quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DILMA DESMONTA A FARSA
NA COMPRA DO AEROLULA 
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta terça (28) que o avião presidencial não tinha autonomia para fazer um voo direto de Zurique, na Suíça, até Havana, em Cuba. Segundo ela, a parada em Lisboa, em Portugal, no último sábado (25), foi uma das alternativas que a comitiva tinha para concluir a rota e as despesas no restaurante em que jantou foram pagas por cada integrante da equipe.
 “Nesse caso, nós tínhamos uma discussão, eu podia ir ou para Boston, para Pensilvânia ou para Washington [nos Estados Unidos]. Acontece que podia ter, não se sabia se confirmaria ou não, um problema forte lá por causa das nevascas, então a Aeronáutica montou uma outra alternativa”, disse a presidenta.
“O avião, chamado Aerolula, não tem autonomia de voo, ao contrário dos aviões do México e de outros países”, disse. Segundo ela, a alternativa foi desembarcar em Lisboa com a equipe que a acompanhou na Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial.
Dilma disse que pousou em Portugal às 17h30 de sábado, horário local, e saiu do país no domingo às 9h. “Quem anunciou que eu estava passando um fim de semana em Lisboa não sabe fazer a conta. Eu dormi em Lisboa”, declarou a jornalistas, entre uma atividade e outra que participou na 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Em meados do Século XX, a falecida Varig, que ligava o Rio a Paris e Londres com os modelos super “Constellation" , fazia escala técnica em Dakar, na África. Quando decidiu comprar, em abril de 2004, o Airbus A330-300, da Boeing, o então presidente Lula justificou a opção por um equipamento estrangeiro pelo fato de comportar mais passageiros (o modelo concorrente, da Embraer, era limitado a 19, além da tripulação), além de sua maior autonomia, podendo ir de Brasília a Paris, a Nova York, Washington ou Quebec, sem escalas, como está no verbete da Wikipédia, na internet. Pelo visto, as mentiras de Lula, como essa para justificar o caríssimo Airbus, tem pernas curtas.

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