quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

NA COPA DO ANALFABETISMO
BRASIL CHEGOU EM OITAVO 
Entre 2000 e 2011, a taxa de analfabetismo mundial entre adultos caiu 1%. O número de adultos analfabetos em 2011 era 774 milhões e a projeção é que até 2015 esse número caia para 743 milhões. Os dados são do 11° Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, divulgado quarta-feira (29) pela UNESCO = Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Segundo o documento, dez países respondem por 72% da população mundial de analfabetos, entre eles o Brasil, a Índia, China e Etiópia. Dados de 2011 mostram que no ranking dos dez países com o maior número de adultos analfabetos fosse comparado a uma Copa do Mundo, o Brasil ocupa a oitava posição.
A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais no Brasil é 8,6%, totalizando 12,9 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011. Para cumprir o compromisso assumido no Acordo de Dacar (Senegal), o Brasil deve chegar a 2015 com taxa de analfabetismo de 6,7%.
O compromisso Educação para Todos traz seis metas que integram o Acordo de Dacar, assinado em 2000. Até 2015, os países devem expandir cuidados na primeira infância e educação, universalizar o ensino primário, promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos, reduzir o analfabetismo em 50%, alcançar a paridade e igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação. Em suma, o Brasil precisa reinventar uma nova Política de Educação, que privilegie a Educação Básica de qualidade padrão Fifa, fechando as torneiras de desvios, do tipo quadra de esporte enquadrada como gastos da Educação, bem como retomar a meritocracia em favor dos profissionais da Educação comprometidos com a melhoria do ensino, eliminando a influência política-partidária-sindical no preenchimento dos principais cargos de direção, a começar pelas Secretarias de Educação de estados e municípios, bem como das escolas e universidades, utilizando o QI – Quociente Intelectual – no lugar do famoso e inaceitável Quem Indica.

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