quarta-feira, 5 de março de 2014

FOI O AGRONEGÓCIO QUE
SALVOU O PIB DE 2013 
Em 2013, o crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) conseguido graças a colaboração do agronegócio, que, com crescimento de 7%, superou os índices da indústria, dos serviços e da exportação de bens primários, como minérios de ferro e até automóveis. E o pibinho de 2,3% foi criticado quinta-feira (27)) pelo líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP). Em discurso no plenário, o líder tucano acusou o governo de não fazer os investimentos necessários em infraestrutura, especialmente o setor energético, o que colabora para o baixo crescimento econômico.
“Com esse grau de descaso com um dos setores vitais para o desenvolvimento de qualquer economia, que se repete em relação à infraestrutura de modo geral, não é de se estranhar quando aquilo que deveria ser o prometido pibão, bem grandão, se revela um frustrante e medíocre pibinho”, disse Ferreira.
O líder oposicionista afirmou que o baixo crescimento da indústria petrolífera fez cair o desempenho da indústria em geral e que, mais uma vez, o crescimento da agricultura, que foi 7%, “salvou” a economia brasileira. “Mais uma vez, a agricultura brasileira garantiu que o resultado do PIB não fosse pior. Essa agricultura e o agronegócio, tão duramente castigados por esse aliado ruidoso do governo, que é o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra]”, disse Aloysio Nunes Ferreira.
A ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), saiu em defesa do governo. Ela lembrou que o investimento cresceu e que a economia brasileira teve desempenho melhor que a dos países desenvolvidos. “Nosso investimento cresceu mais do que nosso Produto Interno Bruto, mostrando, sim, que, nos últimos anos, tem sido o investimento brasileiro que puxa o crescimento do país. É importante dizer que o crescimento de 2,3% do PIB brasileiro é maior do que o crescimento americano, de 1,9%; maior do que o do Reino Unido, de 1,9%; maior do que o do Japão, de 1,6%; maior do que o da Alemanha, de 0,4%. Portanto, não há que se falar em pibinho”, disse a senadora.
Gleisi Hoffmann, que discursou logo depois do líder tucano, ressaltou que o mundo todo está em crise e que o Brasil se insere nesse contexto. Entretanto, na opinião dela, o país tem enfrentando a crise com “altivez”, gerando empregos e mantendo a política de inclusão social. A ex-ministra criticou economistas e jornais que avaliavam que o país entraria em recessão técnica apresentando números negativos por dois trimestres consecutivos. Para Gleisi, essas pessoas torceram contra e não estão sintonizadas com os investidores estrangeiros que têm apostado no Brasil.  (Com a Agência Brasil)

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