quarta-feira, 9 de maio de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA


CAXIAS ESBANJA DINHEIRO
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Foto: A. Dias

Ao observar uma mulher que dormia aos pés do “microondas” – como foi batizado o Palácio da Cultura da Praça do Pacificador – um cidadão, com seus bem vividos 70 anos, lembrava a reportagem publicada pelo jornalista Ruyter Poubel nos anos 50, em seu jornal “FOLHA DA CIDADE”, denunciado que jovens dormiam nas calçadas da Av. Presidente Kennedy por falta de uma política social por parte do Governo. E o combativo e respeitado jornalista não ficou só na denúncia: arregaçou as mangas, procurou amigos e empresários e logo conseguiu fundar a ABM - Associação Beneficentes de Menores. Nessa campanha, ele foi até Petrópolis, seda da Cúria à época, conseguindo a cessão de uma parte do antigo Mosteiro de São Bento, no extinto Núcleo Colonial de mesmo nome, transformada em abrigo e que chegou a atender a mais de uma centena de crianças e adolescentes, que tinham um teto, alimentação, educação e cursos profissionalizante. Depois de décadas, a ABM foi absorvida pela ASPAS – Ação Social Paulo VI, subordinada à Diocese de Caxias.
No final dos anos 80, Ruyter Poubel voltou à carga, agora como Secretário de Ação Social do Município, quando conseguiu ajuda do Governo Federal para a construção do Centro Social Renascer, para abrigar meninos e meninas de rua, além do Centro Social Reviver, para crianças e adolescentes sem família. Hoje, a prefeitura se limita a fazer convênios com ONGs do Rio de Janeiro, como a EMBRAPA, sem maiores compromissos com a realidade social do município. O resultado é o que mostramos nesta foto, feita na manhã desta terça-feira (08/05). E isso não acontece por falta de dinheiro, mas de vontade política para resolver o problema daqueles que foram destituídos de tudo, inclusive de dignidade e respeito.

● Os moradores da Estrada do Cantão, em Xerém, estão desesperados. A Secretaria de Obas instalou mais de uma dezena de lombadas, de forma irregular, ao longo daquela importante artéria. Com isso, quando reduzem a velocidade para ultrapassar o ‘paredão’, os motoristas são rendidos pelos ladrões.
● Vem crescendo o número de automóveis com um plástico “Nunca vi tanta mentira”, em resposta à campanha promocional de Washington Ries, de que Duque de Caxias “nunca viu tanta obra”
● Os motoristas, vítimas de assaltos diários nas ruas da cidade, tem agora mais um motivo de preocupação. Com as trapalhadas de Evo Morales, na Bolívia, a Petrobrás aproveitou a onda para reajustar o preço do GNV, utilizado em veículos automotivos, indústrias, comércio e residências. Como é pequeno o número de postos autorizados a vender o GNV em Duque de Caxias, os preços foram “tabelados” por cima. Onde anda o PROCON/Caxias, criado pelo jornalista Ruyter Poubel no Governo José Carlos Lacerda e que sempre funcionou como uma trincheira do consumidor contra os maus comerciantes?
● Como se não bastasse a venda de combustíveis adulterados, o desavisado motorista de Caxias tem agora que conviver com um mercado monopolizado, com preços combinados entre dois ou três donos de postos. A situação fica mais escandalosa quando se descobre que um tradicional posto do bairro Itatiaia, com bandeira de uma multinacional, aguarda, há mais de 5 anos, autorização para vender GNV.
● O reitor do Centro Universitário da Zona Oeste (Uezo), Marco Antônio Lucidi, e o presidente da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro (Faetec), Nelson Massine, participam nesta quarta-feira (09/05), da reunião da Comissão de Educação da Assembléia, que irá discutir questões que envolvem a falta de estrutura e a política de ensino nas duas instituições, vinculadas à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado. O presidente da comissão, deputado estadual Comte Bittencourt (PPS), ressalta que as queixas devem ser ouvidas e que soluções precisam ser tomadas: "Ainda há tempo de não se cometer na Uezo o mesmo erro cometido com as instituições superiores de educação", afirmou Comte.
● A Comissão de Trabalho da Assembléia vai encaminhar as informações sobre a Ampla para que o Ministério Público Federal inicie uma ação judicial contra a empresa. Para o presidente da comissão, deputado Paulo Ramos (PDT), ficou claro que os serviços da Ampla não estão satisfatórios. "Também pretendo ir à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para verificar como está sendo feita a fiscalização sobre as distribuidoras de energia", completou Ramos. A Ampla, que distribui energia para 66 municípios do Estado do Rio, é a segunda empresa entre as que mais recebem reclamações junto ao Poder Judiciário.
● Durante a audiência pública, os moradores de São Gonçalo e Duque de Caxias reclamaram da instalação dos medidores eletrônicos de consumo, pois as contas aumentaram bruscamente depois da implantação do projeto chamado Ampla Chip, que prevê a leitura digital do consumo de energia dos clientes sem a autorização do Inmetro e da Aneel. O representante do Inmetro, Samuel Castanon, afirmou que o órgão ainda não dispunha de conhecimento necessário para opinar sobre o novo sistema de medição quando foi expedida a autorização. Já a Aneel concedeu uma autorização, em junho de 2005, de caráter provisório, por 24 meses. No entanto, a Ampla é obrigada a apresentar relatórios detalhados sobre a repercussão do projeto entre os consumidores, o desempenho do equipamento e as vantagens e desvantagens do sistema.
● De acordo com o vereador de São Gonçalo, Miguel Moraes (PT), algumas pessoas estão sem dinheiro para pagar a conta de luz. "Essa situação já está afetando diretamente a economia de alguns municípios. A população não entende um aumento tão grande do valor da conta de luz", declarou. O deputado Zito (PSDB) entregou à comissão uma lista com comprovantes de aumento das contas de moradores de Duque de Caxias.
● De acordo com o diretor de Iluminação da Prefeitura de Niterói, José Carlos Alvarenga, o preço pago pela energia é muito alto. "Nossa energia é 92% mais cara que na França e estamos entre os cinco maiores produtores de energia hidrelétrica no mundo", comentou Alvarenga. De acordo com o vereador Ricardo Pelicar (DEM), de São Gonçalo, a Ampla arrecada oito vezes mais do que o município, incluindo os repasses do estado.

Um comentário:

Anônimo disse...

Temos acompanhado o momento vivido pelo querido Ruyter.atraves do blog.
Esteja certo que o Eterno está cuidando dele.
Pastor P. Feijolli