quinta-feira, 10 de maio de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

OS ASSALTOS CONTINUAM NA
RODOVIA WASHINGTON LUIS

Um morador de Xerém denuncia que um amigo , morador de Petrópolis, subia a Rodovia Washington .Luiz no início da semana, por volta das 19 horas, quando, logo depois do retorno para Xerém, trecho em mão única, deu de cara com um Vectra, ocupado por três homens, descendo a serra a toda velocidade na contra mão. Segundo o denunciante, só houve tempo para uma desviada rápida e o Vectra continuou célere, colocando em risco a vida de todos que subiam a serra naquele momento Assustado e transtornado, o denunciante e os outros motoristas que vinham logo atrás pararam no posto de gasolina Rancho Alegre, quando encontram o proprietário do Vectra, que fora vitima de roubo a mão armada. Segundo alguns motoristas, esses roubos se tornaram muito comuns nessa rodovia desde a instalação de uma patrulha da Polícia Rodoviária Federal no Belvedere e a PM passou a realizar blitz na entrada de Petrópolis. Com isso, o trecho entre o pedágio e a patrulha ficou abandonado e os ladrões passaram a fugir na contra-mão até a localidade de Barreiro, dai retornando tranqüilamente para o Rio. Como a Concer, que explora e administra a rodovia, foi liberada pelo DENIT, a pedido do prefeito Washington Reis, de instalar telefones de emergência na subida da serra em troca da iluminação no trecho entre a Linha Vermelha e o pedágio, as vítimas de roubo não têm como acionar a Polícia Rodoviária a tempo de perseguir os bandidos.

● A redução da jornada de trabalho para quatro horas diárias, três vezes por semana, foi a principal polêmica levantada pelo professor Marcio Pochmann, do Centro de Estudos de Economia Sindical e do Trabalho (Cesit/ Unicamp), durante uma palestra sobre o mundo do trabalho, nesta quarta-feira (09/05), na Assembléia Legislativa do Rio. De acordo com o professor da Unicamp, essa mudança é possível, bastando que se reconheçam os setores que precisam de mão-de-obra e haja uma limitação das horas-extras.
● O deputado Gilberto Palmares (PT), segundo vice-presidente da Alerj, concorda com a posição adotada por Pochmann. "A aparente falta de emprego está ligada à super-exploração da mão-de-obra. É preciso trabalhar menos para que mais pessoas trabalhem", observou o parlamentar. O debate foi promovido pela Escola do Legislativo Fluminense, da Alerj, em comemoração ao Dia do Trabalho.
● A redução da jornada de trabalho é viável, segundo Pochmann, pois já vem sendo discutida desde o século XVIII. "Estamos trabalhando muito mais do que há 20 anos, quando não havia celular, computador ou Internet. A humanidade faz mais coisas ao mesmo tempo, há mais produtividade. Além disso, também não há argumento que justifique a entrada no mercado de trabalho antes dos 25 anos de idade, porque a expectativa de vida do brasileiro aumentou, ou seja, ele trabalha mais do que há alguns anos", observou. Considerado como uma das maiores autoridades no assunto, o professor apresentou dados que mostram que, de 2000 a 2006, de dez postos de trabalho criados no Brasil, nove eram para receber até dois salários-mínimos.
● A Comissão de Educação da ALERJ vai exigir que o Governo do Estado resolva em, 60 dias, os problemas da Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo), ou suspenda o vestibular por dois semestres. A Comissão decidiu também a realização de uma audiência para apurar as responsabilidades do Conselho Estadual de Educação em relação ao credenciamento da Uezo, sem que ela apresentasse condições de funcionar. Essas resoluções foram tomadax durante reunião da comissão nesta quarta-feira (09/05). A UEZO é vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, cujo titular é o deputado federal Alexandre Cardoso, do PSB, que pretende criar uma Universidade de Tecnologia na Baixada..
● “Se continuar do jeito que está, o Centro Universitário vai se transformar em mais um caso de irresponsabilidade do Governo com a educação pública do estado”, afirmou o presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS), que solicitou a audiência com o reitor após receber denúncias sobre a situação em que se encontra a Uezo, que entrou em funcionamento há um ano.
● Segundo o reitor, Marco Antônio Lucidi, o Centro Universitário apresenta problemas de pessoal, de estrutura física e energia. “Nossos professores foram contratados temporariamente e os funcionários de apoio são cooperativados. Além disso, o Centro Universitário funciona em um prédio da Secretaria Estadual de Educação, junto com outras quatro instituições e os laboratórios estão montados, mas não funcionam porque falta um gerador para levar energia até eles”, enumera o reitor.
● A representante da Associação de Profissionais de Educação da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Apefaetec), Edna Mara, manifestou preocupação com a falta de concurso público para funcionários de apoio, que não estão recebendo salários, e professores. “Houve um erro de estruturação do centro universitário. Não foram realizados concursos públicos para professores e funcionários. Além disso, não temos um campus, nossa biblioteca é insuficiente e os laboratórios, importantíssimos para o curso técnico, não estão em funcionamento.”, declarou Edna Mara.
● O presidente da Fundação de Apoio as Escolas Técnicas (Faetec), Nelson Massini, afirmou que os concursos públicos devem ser realizados no final de 2007. “Estou querendo também fazer uma concorrência para regularizar a situação dos funcionários de apoio”, afirmou o presidente da Faetec.
● A representante do Diretório Acadêmico da Uezo, Claudia Ferreira da Costa, pediu consolidação e autonomia para o centro universitário. “O que o diretório acadêmico quer é que o centro universitário se consolide e tenha autonomia ou, pelo menos, que sejamos um campus avançado tecnológico de universidades como a Uerj ou a Uenf. Os alunos querem soluções práticas imediatas, como a energia para os laboratórios e a contratação dos professores, mas precisam também soluções a médio e longo prazo”, reivindicou Claudia.
● O empresário Carlos Brito, que atua na região de Campo Grande, Zona Oeste do Rio, será ouvido, nesta quinta-feira (10/05), às 13h30, pela CPI que investiga denúncias de ocupação de terras e lavagem de dinheiro através de ações diversas, inclusive compra fictícia de imóveis, com manipulações relativas ao registro de imóveis e sonegação de impostos e emolumentos.
● Presidente da comissão, o deputado Paulo Ramos (PDT) quer dar continuidade às investigações realizadas na legislatura anterior. "Vou concluir tudo o que realizamos no ano passado. Quero ouvir muita gente envolvida nas irregularidades", afirmou Ramos. O parlamentar recebeu diversas denúncias de transações imobiliárias realizadas com documentos falsos e caberá à CPI apurar com que freqüência isso ocorre. "Já tomei conhecimento de diversas regiões onde existem grilagem de terras e compras fictícias de imóveis", salientou o presidente da comissão, acrescentando que o resultado da CPI será encaminhado ao Ministério Público.

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