segunda-feira, 30 de julho de 2007

BAIXADA URGENTE

LULA GARANTE QUE O RIO VAI
HERDAR SEGURANÇA DO PAN

A festa de encerramento do PAN, mesmo debaixo de muita chuva, foi tão deslumbrante quanto a da abertura e o presidente da ODEPA garantiu que foi o melhor dos 15 PANs já realizados até hoje. (Foto Wilson Dias/Abr)

O Rio de Janeiro ficará com 75% do aparato de segurança cedido pelo governo federal para ser utilizado durante os Jogos Pan-Americanos, informou hoje (30/07) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente. “A idéia é que de tudo que foi montado no âmbito da segurança pública no Rio de Janeiro, a começar pela inteligência, a começar pelos aviões, a começar pelos carros, ou seja, 75% disso tudo vai ficar no Rio de Janeiro. O que é mais importante é que vai ficar uma experiência acumulada de um trabalho conjunto entre a Polícia Federal, a polícia do Rio de Janeiro, a comunidade que participou ativamente, afinal de contas foram quase 10,5 mil jovens que participaram, sabe, mais de 116 comunidades participaram”.
Lula disse que o Rio merece uma medalha de ouro pelo clima de tranqüilidade em que transcorreu o Pan. “Eu acho que se a gente for olhar o que aconteceu no Pan, a gente poderia dizer que o Rio de Janeiro já ganhou a medalha de ouro pela organização, pela tranqüilidade com que se deu o Pan, e o Rio de Janeiro vai ganhar agora a segunda medalha de ouro que é ficando, sabe, com quase todo o aparato das coisas que foram montadas para que o Pan pudesse ser realizado”. O governo federal investiu mais de R$ 560 milhões em segurança pública durante os jogos. “Eu acho que o pessoal teve mais tranqüilidade, houve menos assaltos, houve menos roubo no Rio de Janeiro e o que é importante é que os atletas todos, que vieram de 42 países da América, mais de 5,6 mil atletas, puderam participar de um Pan-Americano em que as condições que estavam colocadas eram iguais ou melhores a qualquer Olimpíada que os atletas já participaram”, destacou o presidente.

UM CRUEL RETRATO FALADO
DOS NOSSOS GOVERNANTES

“Ponha–se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto e, vinte e quatro horas depois, a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que (ele) é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.
Em pouco tempo, transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.
E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso.”


● Esse é um retrato cruel, mas terrivelmente verdadeiro, de uma parcela ponderável de nossos atuais governantes, que não foi feito por nenhum conceituado sociólogo, ou cientista político, tentando entender e explicar a crise política e ética que abala o País desde a última campanha eleitoral, mas, sim, pelo general Olímpio Mourão Filho.
● Essa observação, hoje tão oportuna, foi pinçada pelo jornalista Geraldo Borges, diretor do semanário caxiense “DC News”, do livro publicado em 1978 pela Editora L& P, de Porto Alegre, RS, com as memórias do general que detonou o golpe de 64
● Ao colocar em marcha batida para o Rio de Janeiro, na madrugada do dia 31 de março de 1964, as tropas sob seu comando, em Juiz de Fora, o General Olímpio Mourão Filho rompia o acordo dos golpistas de somente desfecharem o golpe contra o Presidente João Goulart no dia 1º de Abril.
● O general entendia que um movimento sedicioso, anunciado no Dia da Mentira (1º de Abril), não seria levado a sério pelos demais comandantes, muito menos pelo Povo. O golpe foi todo tramado à sombra do badalado “dispositivo militar”, um sistema paralelo feito para proteger Jango e comandado pelo despreparado, politicamente, Ministro do Exército, General Jair Dantas Ribeiro.
● Se você olhar a lista dos candidatos em quem votou mas duas últimas eleições, verá que lá estarão algumas figuras que vestiriam, como se feitas sob medida, a carapuça idealizada e costurada pelo General Mourão Filho nos idos de 70, quando ditou as suas memórias.
● Para justificar a sua fuga do Palácio do Planalto, em 25 de agosto de 1961, por exemplo, o ex-presidente Jânio Quadros acusou as “forças ocultas”, que o impediriam de governar, mas morreu sem nunca identificar tais grupos.
● Fernando Collor, por sua vez, fez toda a sua carreira política afirmando que o mal que destruía as forças vivas do País era formada por marajás, um grupo privilegiado de servidores que recebiam remuneração sem qualquer parâmetros, como até hoje ocorre no Congresso, nos legislativos estaduais, câmaras e prefeituras. Nos bastidores do poder, Collor elaborava leis que isentavam de impostos os empresários ligados, mesmo que por uma pequena cota ou ação, à indústria do açúcar e do álcool, que a família Collor integrava.
● Por sua vez, desde que assumiu o primeiro mandato, Lula especializou-se em culpar a “herança maldita” que recebera de FHC, aí incluídos o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a privatização de estatais, como as teles, as distribuidoras de energia, medidas combatidas violentamente pelo PT e o próprio Lula.,
● No caso do mensalão, Lula justificou que os demais partidos sempre usaram o sistema de Caixa 2, sem ser contestado por nenhum deles. Como é princípio universal de direito que o silêncio do acusado é uma forma de confissão, o paradigma estaria correto.e todos os partidos agiriam na ilegalidade.
● Na hora de votar o financiamento público para as campanhas políticas, o PT e os demais partidos da base aliada foram contra, preferindo o atual sistema, em que a “ajuda financeira” das empresa públicas e privadas podem vir através das verbas de publicidade
● No desastre com o avião da TAM, um dos principais conselheiros de Lula vibrou de contentamento ao ver, no Jornal Nacional, William Bonner levantar a hipótese de que o avião estava com séria avaria e o reverso, que auxilia na hora do pouso, estaria travado e inoperante.
● Foi preciso que o povo começasse a organizar uma passeata para o próximo dia 4, em S. Paulo, aproveitando a comoção nacional em torno da tragédia de Congonhas, para que o Governo tomasse as primeiras medidas para enfrentar o caos aéreo, decisão que chegou com mais de 10 meses de atraso.
● A demissão, na manhã de quarta-feira (25/07), do Ministro Valdir Pires, da Defesa, não é suficientes para que o Povo volte a acreditar nas nossas autoridades, quando se trata de decidir entre o lucro das empresas e a segurança da população. O ainda presidente da ANAC foi claro ao declarar que as empresas não aceitariam a hipótese de reduzirem pousos e decolagens de Congonhas, como o governo decidiu fazer agora.
● E essa postura olímpica, de virar as costas para a realidade, é repetida “ad nauseam” pelos prefeitos e governadores, ao se omitirem na regulamentação, a sério e p’ra valer, do transporte alternativo, sem paternalismo ou espírito eleitoreiro, mas pensando na segurança e conforto de milhões de brasileiros.
● As pessoas que se arriscam a viajar de vans, kombis e automóveis particulares (que fazem transporte coletivo) não contam com nenhuma proteção legal em caso e acidentes, inclusive o seguro do veículo, da mesma forma que os passageiros de ônibus, pois precisam apelar para a lentidão da Justiça para verem os seus direitos minimamente respeitados.
● O descaso com o consumidor chega ao ápice quando uma grande empresa, como a Telemar, muda a sua logomarca para deixar para traz o campeonato de pior empresa em matéria de atendimento ao consumidor, como demonstram o ranking feio mensalmente pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
● Nesta segunda-feira (30/07), tem cinema de graça e carrocinha de pipoca na Praça do Pacificador, no Centro de Duque de Caxias, com o projeto “Cine Popular”, da Secretaria de Cultura. Será exibido num telão instalado noTeatro Municipal Raúl Cortez, o filme “O sonho não acabou”, (1982), drama com Lucélia Santos, Daniel Dantas (o sofrido “Heitor’, de “Paraíso Tropical”), o precocemente falecido ator Lauro Corona e Louise Cardoso. O filme, retrato da geração dos anos 70, relata a história de um grupo de jovens de Brasília, que se envolve com o teatro e as drogas para escapar do cotidiano da Capital Federal, antes do advento do mensalão, dos sanguessugas e das vacas virtuais do senador Renan Calheiros,. Se tudo correr bem, teremos caminhão de som e telão no Teatro Raul Cortez.
● O Prêmio Baixada, instituído pelo Fórum Cultural da Baixada Fluminense em 2002, promove nesta terça-feira (30/07) a sua versão 2007. Visando distinguir e homenagear grupos e personalidades que, de alguma forma, tenham contribuído para o desenvolvimento da cultura na região, em diferentes áreas de atuação, a festa de entrega do Prêmio Baixada 2007 será, realizada na Câmara de Vereadores de Belford Roxo, a partir das 19 horas
● O secretário nacional de Segurança, Luiz Fernando Corrêa, estará nesta segunda-feira, (30/07), na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro AV. Graça Aranha 1, Centro, às 17 hora, quando fará uma palestra sobre “A Segurança do Estado do Rio de Janeiro após os Jogos Pan-Americanos” para os empresários do Conselho de Representantes da Firjan. A palestra faz parte de uma reunião do Conselho da Firjan e será fechada.

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