domingo, 4 de maio de 2014

DOLEIRA PRESA NA ESPANHA LIGA
YOUSSEF AO TRÁFICO DE DROGAS
Está presa na Espanha a doleira brasileira Maria de Fátima Stocker, gaúcha de 41 anos, nascida no município de Vicente Dutra e morando atualmente em Londres, mas tem parentes morando no município de Parobé, na Região Metropolitana de Porto Alegre. 
Maria de Fátima Stocker está presa na Penitenciária Madrid V - Soto Mayor, na Espanha, há cerca de 15 dias. Ela foi presa pela Interpol, em uma operação na qual participaram representantes das polícias especiais da Espanha, Suíça, Inglaterra e Itália. Ela era monitorada não apenas pela Interpol, mas também pela NSA, agência de segurança dos EE.UU., responsável pela interceptação de telefonemas do Palácio do Planalto, denunciada pelo norte-americano Edward Snowden, ex-agente daquela Agência.
Quem encaminhou à Interpol o pedido para a sua prisão foi a Polícia Federal de Santos, no litoral paulista. A investigação que acabou levando até o pedido de prisão dela, deferido pela Justiça Federal, foi iniciada depois de um alerta da polícia italiana a respeito do tráfico de duas toneladas mensais de cocaína pura, originária do Peru e da Bolívia, com ajuda do doleiro brasileiro Alberto Yousseff, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, que investiga desvio de dinheiro público para pagamento da droga oriundo dos dois países andinos.
A operação de investigação internacional levou mais de dois anos. Nesse ínterim, foram barradas algumas das exportações mensais de duas toneladas de cocaína pelo porto de Santos. Então, a máfia Ndrangheta tentou transferir suas operações de embarque da droga para o Amapá, onde mergulhares enviados da Itaília tratavam de afixar a carga ao casco de navios. Uma dessas cargas foi mal afixada e boiou, alertando a Polícia Federal. Os mergulhadores tiveram tempo para fugir.
Em Santos, o alerta da polícia italiana gerou a Operação Monte Pollino, que se conectou com a Operação Lava-Jato. A Polícia Federal, no Brasil, passou a investigar uma operação de tráfico de cocaína e bateu de frente com um gigantesco esquema de desvio de recursos públicos, em especial nas obras realizadas pela Petrobrás, para financiar o tráfico internacional de drogas.

Nenhum comentário: