PESCADORES DE MAGÉ AINDA VIVEM
SOB PROTEÇAO DE PMS ARMADOS
Líderes dos pescadores da praia de Mauá, em Magé,
continuam sem receber a indenização pelo derramamento de cerca de 1,3 milhão de
barris de óleo que vazaram a estação de bombeamento da Refinaria Duque de
Caxias, em 201º. Depois de uma luta que já dura 14 anos, a Justiça ficou a
indenização no valor irrisório de R$ 750 reais por família de pescadores.
Segundo Alexandre Anderson, dos 20 mil pescadores que
atuavam na área de Mauá, no fundo da Baía da Guanabara, menos de 6 mil ainda
resistem na pescaria, mas uma maior área foi bloqueada pela Petrobrás, por onde
passam os dutos que levam óleo e gás de Campos para a Reduc. Anderson é um dos
pescadores que andam 24 horas por dia sob proteção de dois PMs fortemente armados,
pois a liderança da categoria já foi vítima de diversas tocaias praticadas por
pistoleiros a serviço das empreiteiras ou de grupos que atuam no contrabando na
Baía. No vídeo ora apresentado, Alexandre Anderson revela o que está por trás da
perseguição que a categoria de pescadores de Magé estão sofrendo.
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