quinta-feira, 28 de agosto de 2014

PREFEITURA VAI GASTAR R$ 100
MILHÕES PARA SALVAR O IPMDC 
Desde janeiro de 2013, a prefeitura vem utilizando a arrecadação de impostos para cobrir as folhas de pagamento de servidores, aposentados e pensionistas do IPMDC, em decorrência da desorganização administrativa e financeira da autarquia, mantida pelo desconto de 11% (sem limite máximo) do contracheque dos servidores efetivos, com contribuição no mesmo percentual dos cofres municipais.
Em 2008 o IPMDC tinha Reserva Técnica de cerca de R$ 120 milhões, formada com a Capitalização obtida com as receitas do Comprev e dos Royalties do Petróleo, segundo revelou o ex presidente do IPMDC, o advogado Antônio Batista dos Santos em artigo publicado no blog “Caxias Digital”, a propósito de matéria posta neste blog sobre as finanças do IPMDC.  Às vésperas das eleições municipais, o então prefeito Washington Reis tentou utilizar essas reservas para cobrir o rombo no caixa do município. A manobra seria feita através da compra, pelo IPMDC, do Hospital Moacyr do Carmo, cujo valor estipulado pelo prefeito de então era de R$ 110 milhões. A pressão do prefeito sobre o IPMDC levou o então presidente da autarquia, o advogado Antônio Batista dos Santos a pedir demissão no dia 31 de outubro, a 15 dias da eleição, que ocorreu em 15 de novembro daquele ano, com o retorno do ex prefeito Zito ao comando do município.
Para evitar o fechamento do IPMDC por falta de recursos para cobrir as suas obrigações com aposentados e pensionistas, o prefeito Alexandre Cardoso propôs, e a Câmara aprovou, a utilização de ater$ 100 milhões dos royalties do petróleo para capitalizar o IPMDC e livrá-lo da falência.
A proposta do prefeito foi aprovada por 20 dos 21 vereadores presentes, sendo da vereadora Fátima Pereira o único voto contrário. 

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