USO DE ÁGUA E ENERGIA
PODERÃO SER RACIONADOS
Com as chuvas se mostrando bem mais escassas do que o
esperado, uma possível necessidade de racionamento do consumo de eletricidade
volta a rondar o planejamento de consultorias e comercializadoras de energia do
País.
A informação consta de um noticiário distribuído pela agência de notícias
alemã “Reuters” neste fim de semana. Segundo a agência alemã, as previsões para a situação dos
reservatórios das hidrelétricas do Sudeste do país em janeiro pioraram e as
condições do período úmido atual têm se mostrado mais desfavoráveis do que no
ano passado, frustrando expectativas iniciais de meteorologistas e do setor
elétrico.
Diante de tal cenário, em que as chuvas realizadas têm se
mostrado bem mais escassas do que o esperado, uma possível necessidade de
racionamento do consumo de eletricidade volta a rondar o planejamento de
consultorias e comercializadoras de energia do país.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu para
44 por cento da média histórica a estimativa de chuvas esperadas para
reservatórios do Sudeste em janeiro, segundo três fontes que acompanham as
previsões do setor elétrico. Comercializadoras de energia recebem previsões
antes de os números serem publicados pelo ONS em seu site, geralmente no
período da tarde de sexta-feira.
A falta de chuvas pode obrigar o governo a racionar também
a distribuição de água na região Sudeste, com a redução da vazão do Rio
Paraíaba do Sul, responsável pelo abastecimento de mais de 14 milhões de
residentes nos estados de S. Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Algumas
indústrias fluminenses, que dependem da água como matéria prima, já estão
reduzindo a sua produção por conta da baixa do nível dos reservatórios ao longo
do rio Paraíba do Sul.
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