domingo, 18 de janeiro de 2015

USO DE ÁGUA E ENERGIA 
PODERÃO SER RACIONADOS 
Com as chuvas se mostrando bem mais escassas do que o esperado, uma possível necessidade de racionamento do consumo de eletricidade volta a rondar o planejamento de consultorias e comercializadoras de energia do País. 
A informação consta de um noticiário distribuído pela agência de notícias alemã “Reuters” neste fim de semana. Segundo a agência alemã, as previsões para a situação dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste do país em janeiro pioraram e as condições do período úmido atual têm se mostrado mais desfavoráveis do que no ano passado, frustrando expectativas iniciais de meteorologistas e do setor elétrico.
Diante de tal cenário, em que as chuvas realizadas têm se mostrado bem mais escassas do que o esperado, uma possível necessidade de racionamento do consumo de eletricidade volta a rondar o planejamento de consultorias e comercializadoras de energia do país.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu para 44 por cento da média histórica a estimativa de chuvas esperadas para reservatórios do Sudeste em janeiro, segundo três fontes que acompanham as previsões do setor elétrico. Comercializadoras de energia recebem previsões antes de os números serem publicados pelo ONS em seu site, geralmente no período da tarde de sexta-feira.
A falta de chuvas pode obrigar o governo a racionar também a distribuição de água na região Sudeste, com a redução da vazão do Rio Paraíaba do Sul, responsável pelo abastecimento de mais de 14 milhões de residentes nos estados de S. Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Algumas indústrias fluminenses, que dependem da água como matéria prima, já estão reduzindo a sua produção por conta da baixa do nível dos reservatórios ao longo do rio Paraíba do Sul.

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