PEZÃO NEGA VENDA DO
CONTROLE DAS BARCAS
O governador do Rio,
Luiz Fernando Pezão, negou nesta sexta-feira (17), qualquer tratativa com a CCR
sobre revisão no contrato da concessionária Barcas S.A., responsável pela
operação do sistema de transporte aquaviário de passageiros na região
metropolitana do Rio, após sucessivos incidentes envolvendo embarcações.
Já o Secretário de
Transportes do Estado, anunciou na semana passada, logo após o choque de uma
barca com o píer na Praça XV de Novembro, que seguem avançados os estudos sobre
uma possível evisão do contrto de concessão, inclusive com a convocação de uma
nova licitação dos serviços na Baía de Guanbara.
“Em junho publicamos em
Diário Oficial um grupo para análise do contrato da CCR que é muito antigo,
criado em 1998. Em 90 dias teremos um resultado e entregaremos ao governador.
Uma das alternativas que temos é substituir a empresa realizando nova
licitação. Mas isso precisa ser feito com cuidado”, explica Osório que também
cogita multar a empresa em um valor aproximado de R$ 400 mil.
Sobre o acidente, o
secretário afirmou se tratar de uma falha mecânica grave e que independente de
o veículo ser novo ou não, a responsabilidade pelo bom funcionamento é da CCR,
já que está em circulação.
Com relação aos
repetidos acidentes com as barcas, Carlos Osório foi objetivo:
“Outro acidente como
esse ocorreu na Ilha do Governador há 60 dias. Já aposentei a barca Boa Viagem
no mesmo dia. Farei o mesmo com as outras três embarcações antigas que ainda
estão operando”, falou ele.
Diante da negligência
da Agetrnasp, que, por lei, deveria fiscalizar os serviços concedidos no
RJ, o Procon instaurou Ato de
investigação pelo acidente ocorrido. Eles informaram que o acidente “parece
configurar violação à segurança que se espera dos serviços prestados ao
consumidor”.
O Ato de Investigação
determina que a concessionária apresente os motivos do acidente e informe se
existe um plano de emergência para a ocorrência de incidentes dessa natureza.
Entre outras determinações do Ato, o Procon quer saber também quais os
procedimentos adotados com os passageiros vitimados pelo acidente, o cronograma
de manutenção das embarcações e se o problema apresentado possui similaridade
com o ocorrido há dois meses na estação de Cocotá, na Ilha do Governador,
quando outra barca se chocou como píer de Cocotá.
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