BAIXADA URGENTE - ESPECIAL

CHUVAS INFERNIZAM A VIDA
DA POPULAÇÃO DA BAIXADA

Os repetidos temporais que vem ocorrendo desde domingo vem causando transtornos à população da Baixada Fluminense. Devido à falta de dragagem dos rios e canais nos últimos 12 anos, diversos bairros são invadidos pelas águas, como ocorre na Vila Rosário, com o transbordamento do rio Sarapuí. Sem ligar para os perigos da brincadeira, as crianças aproveitam para nadar nas “piscinas” que se formam em diversas ruas. Apesar das autoridades advertirem para o risco de doenças transmitidas pelos ratos, através da urina dissolvida na água da chuva, os pais não tem como impedir a brincadeira, uma vez que o município não dispõe de locais adequados para as crianças e jovens que gostam de nadar.

CARROS PIPAS FAZEM A FESTA
Mais uma vez, os moradores dos bairros 25 de Agosto e Paulicéia, vizinhos a dois reservatórios da CEDAE, estão sem água. A empresa não explica as razões e os donos de carros pipas estão fazendo a faesta. Bairros que concentram boa parte da classe média do Primeiro Distrito, o 25 de Agosto e a Paulicéia não são beneficiados peal vizinhança com os dois reservatórios da Cedae, construídos nos Governos Marcello Alencar e Anthony Garotinho, mas só inaugurados por Rosinha Garotinho. Juntos, eles tem capacidade para armazenarem mais de 14 milhões de litros de água, mas os seus vizinhos continuam enfrentando a falta de água. Na área estão em construção mais 300 apartamentos, em dois condomínios de luxo, com piscinas e outros confortos, o que deve agravaqr o regime de torneiras secas que há anos os moradores desses dois bairros vem enfrentando.

ESCOLA TEM LIXO PEDAGÓGICO A rede escolar reinicia as aulas na próxima segunda-feira (16), mas os pais e professores da Escola Oswaldo Cruz (municipalizada), no bairro da Covanca, divisa de Duque de Caxias com São João de Meriti, estão preocupados. Desde segunda-feira (9), uma montanha de lixo em frente à escola espera pelos caminhões da empresa Delta. Essa sujeira é decorrente do temporal de domino (8), mas o pessoal da empresa responsável pela coleta do lixo não apareceu para recolhe-lo. Os professores terão dificuldades para explicarem aos alunos a função pedagógica do lixo abandonado na porta da escola