terça-feira, 19 de maio de 2015

DILMA NÃO CONFESSA ERROS
E PROMETE MAIS ARROCHO 
A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (19), que o governo fará o contingenciamento "necessário" do Orçamento para garantir o equilíbrio das contas públicas. O anúncio dos cortes no orçamento será nesta  quinta-feira (21) e a expectativa é de que variem entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões.
"Nós faremos o contingenciamento necessário. É um contingenciamento que tem de expressar a situação fiscal que o país vive. Então, será um contingenciamento necessário", adiantou em entrevista após assinatura de acordos com o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que está em visita oficial ao Brasil.
"Podem ter certeza que nem excessivo, porque não tem porquê; e nem flexível demais, nem frágil demais, que não seja aquele necessário para garantir que as contas públicas entrem nos eixos", disse.
O governo ainda negocia a votação de medidas do ajuste fiscal na Câmara dos Deputados para definir a dimensão dos cortes no orçamento, entre elas o projeto de lei que trata da desoneração da folha de pagamento das empresas e a Medida Provisória 668, que aumenta as alíquotas de PIS e Cofins sobre importação.
Depois de prometer, durante a campanha eleitoral em 2014, baixar as tarifas de energia elétrica, além de não aumentar os juros e impostos, a presidente Dilma Rousseff se viu às voltas com as desastrosas consequências da sua política econômico, que afrouxou as rédeas da economia e incentivou o consumo com redução de impostos. A retração das atividades produtivas, com a consequente queda na arrecadação de impostos e taxas, levou o novo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a propor um rigoroso ajuste fiscal, que vem encontrando resistência em diversos setores do próprio governo, bem como dos partidos aliados, como PT e o PDT.
Até aqui, o Governo vem tentando culpar a crise da área do Euro pelo desastre no Brasil, onde uma fábrica de carrocerias de ônibus, a Ciferal/Marcopolo, suspendeu o turno da noite e demitiu l.500 empregados da sua unidade em Xerém, que funciona nas antigas instalações da FNM, absorvida pela Fiat.
Os desempregados da Ciferal/Marcopolo serão os primeiros trabalhadores da Baixada a sentirem na pele as mudanças no auxílio desemprego, já aprovada pela Câmara e em vias de provação pelo Senado, mas em vigor desde que as respectivas MPs foram publicadas no Diário Oficial.

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