sábado, 4 de outubro de 2008

BAIXADA URGENTE - ESPECIAL



“Não concordo com uma só palavra do
que dizes, mas defenderei até o último
instante o teu direito de dizê-las”.

Voltaire

Chegou a hora da decisão! Durante semanas, mantivemos uma saudável discussão sobre projetos e programas de governo para elevar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de Duque de Caxias, a segunda cidade mais rica do Estado e uma das 15 melhor colocadas nesse ranking, com PIB de R$ 18 Bilhões. Seguimos à risca o preceito do filósofo Voltaire, mesmo quando internautas, movidos pela paixão, que cega e oblitera os sentidos, preferiam responder às críticas aos seus candidatos com insultos, o que demonstra que já não tinham a certeza absoluta quanto à seriedade das propostas discutidas, pois a agressão verbal é a confissão antecipada de derrota em qualquer tipo de discussão.
Apesar de tudo, não arredamos um só passo da linha que traçamos para o b
log: levantar os problemas da cidade e discutir as soluções possíveis. Sempre procuramos manter a polêmica estritamente sobre problemas do dia-a-dia da cidade, que freqüentaram todas as pesquisas de opinião até hoje realizadas, como Saúde, Segurança, Educação, Meio Ambiente, emprego e renda, Lazer e Cultura.
Nunca pretendemos ter a chave do segredo para agradar a todos.
Alguém, muito mais preparado que nós, tentou fazer isso há mais de 2 mil anos e acabou pregado numa cruz. Um soldado do Governo Colonial se rebelou contra a extorsão através dos impostos cobrados pela Coroa e acabou no cadafalso. E seu corpo foi esquartejado e espalhado pelas principais cidades do País para que, como afirmou Sua Alteza Real, nunca mais alguém ousasse falar a palavra Independência nesta colônia.
Por feliz coincidência, hoje também comemoramos o 20º aniversário da nossa Constituição Cidadã, como a chamou o saudoso deputado e constituinte Ulisses Guimarães, cujo aniversário de nascimento deveria ser comemorado nesta segunda-feira, para logo depois se comemorar o seu trágico desaparecimento no dia 12 de outubro de 1992, nas cercanias de Angra dos Reis.
Cabe a cada um de nós, neste 5 de outubro, reverenciar não só Ulisses Guimarães, mas também e principalmente, fazer valer o nosso título de cidadania, sem submissão, sem conformismo, sem medo!
O voto é a nossa arma contra a bandidagem que invadiu a cena política, seja através de “representantes”, seja pelo puro e simples ato de comprar votos e consciências. Como bem lembrou a campanha da Justiça Eleitoral, o voto não tem preço, mas tem conseqüências.
Vote bem! Vote tranqüilo! Caxias precisa de um voto de confiança e de esperança: do seu voto!


OS 20 ANOS DA NOSSA
CONSTITUIÇÃO CIDADÃ

Nesse domingo, 5 de outubro, completam-se 20 anos que o Brasil ganhou a sua nova Constituição, a Constituição Cidadã como a denominou o inesquecível deputado Ulisses Guimarães. Foram quase 19 meses de trabalho de 559 parlamentares (deputados e senadores), milhares de funcionários e a participação popular, quer na apresentação de sugestões para a elaboração da nova Carta Magna, quer nas lutas diárias por novas conquistas. O sonho da nova Constituição, de romper as regras estabelecidas no regime militar, teve inicio na campanha de Tancredo Neves para a Presidência da República. Tancredo sonhou com uma nova Constituição e prometeu fazê-la, mas morreu sem ver o sonho realizado. Coube ao seu sucessor, o vice José Sarney, convocar a Constituinte e ao seu melhor amigo, Ulysses Guimarães, promulgar a nova Constituição brasileira, na tarde de 5 de outubro de 1988, exatamente às 15h54.
Sob o comando do “Senhor Diretas”, ou "o Grande Timoneiro" e presidente da Assembléia Nacional Constituinte, deputado Ulysses Guimarães (PMDB/SP), a "Constituição Cidadã", como ele a chamou, foi promulgada, quando ele pronunciou as palavras históricas: “Declaro promulgado o documento da liberdade, da democracia e da justiça social do Brasil”.
Para assinar a Carta Magna, que é a lei maior do país, Ulysses fez questão de usar, entre muitas canetas que lhe foram oferecidas, aquela que recebeu dos funcionários da Câmara dos Deputados, num reconhecimento ao apoio que recebeu deles e ao trabalho que realizaram sob a sua liderança. A nova Constituição nasceu como resposta às reivindicações da sociedade por mudanças estruturais no país, após o encerramento do ciclo de 20 anos de governos militares e a eleição, pelo Colégio Eleitoral e em pleito indireto, do ex-governador de Minas Gerais, Tancredo Neves, para a presidência da República. Com a sua morte antes da posse, ele foi substituído pelo vice, José Sarney, por sugestão de Ulisses Guimarães, que temia uma reviravolta se a Presidência ficasse vaga ao final do mandato do General João Batista de Figueiredo, Num discurso histórico, Ulysses consolidou o processo de retomada do Estado Democrático de Direito iniciado dez anos antes, no governo do general Ernesto Geisel, com a chamada abertura "lenta, gradual e segura" do regime militar.
Na cerimônia de promulgação da nova Carta Magna, Ulisses Guimarães foi humilde o bastante para reconhecer:
"Não é a Constituição perfeita. Se fosse perfeita, seria irreformável. Ela própria, com humildade e realismo, admite ser emendada até por maioria mais acessível, dentro de cinco anos. Não é a Constituição perfeita, mas será útil e pioneira e desbravadora. Será luz, ainda que de lamparina, na noite dos desgraçados. É caminhando que se abrem os caminhos. Ela vai caminhar e abri-los. Será redentor o que penetrar nos bolsões sujos, escuros e ignorados da miséria", afirmou Ulysses Guimarães ao apresentar a Constituição ao povo brasileiro.
Instalada no dia 1º de fevereiro de 1987, a Constituinte começou com uma disputa pela presidência, entre os deputados Ulysses Guimarães e Lysâneas Maciel (PDT/RJ), refletindo a divisão que iria marcar toda a sua trajetória, até a promulgação, entre as correntes de direita, centro-direita e esquerda polarizadas na Assembléia. Os centro-direitistas venceram e elegeram Ulysses, por 425 votos contra 69 e 28 em branco. Durante os 19 meses de trabalho da Constituinte, foram realizadas 341 seções e 1029 votações. A média de freqüência dos deputados e senadores nas votações foi de 70,68%. Nas seções, a média de freqüência atingiu 77,88%.
Antes de serem iniciados os trabalhos da Assembléia nas nove comissões temáticas, os constituintes e populares tiveram um prazo para apresentarem sugestões para a elaboração da nova Constituição do Brasil. O texto promulgado teve um caráter peculiar: os constituintes partiram do zero para formular um modelo próprio de resgate dos direitos do cidadão. O próprio Ulysses Guimarães traduziu esses anseios em seu discurso, ao afirmar que o texto constitucional era resultado do esforço dos parlamentares na consolidação de 61.020 emendas , além de 122 emendas de caráter popular, algumas com mais de 1 milhão de assinaturas.
Na abertura dos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte no dia 27 de julho de 1988, Ulisses Guimarães pronunciou um dos mais importantes discursos do Congresso Nacional de todos os tempos.
"...Política não se faz com ódio, pois não é função hepática. É filha da consciência, irmã do caráter, hóspede do coração. Eventualmente, pode até ser açoitada pela mesma cólera com que Jesus Cristo, o político da Paz e da Justiça, expulsou os vendilhões do Templo. Nunca com a raiva dos invejosos, maledicentes, frustrados ou ressentidos. Sejamos fiéis ao evangelho de Santo Agostinho: ódio ao pecado, amor ao pecador. Quem não se interessa pela política, não se interessa pela vida..."
Mais adiante, Ulisses Guimarães garantiu que “a Constituição, com as correções que faremos, será a guardiã da governabilidade. A governabilidade está no social. A fome, a miséria, a ignorância, a doença inassistida são ingovernáveis. Governabilidade é abjurar o quanto antes uma carta constitucional amaldiçoada pela democracia e jurar uma constituição fruto da democracia e da parceria social. A injustiça social é a negação e a condenação do governo. A boca dos constituintes de 1987-1988 soprou o hálito oxigenado da governabilidade pela transferência e distribuição de recursos viáveis para os municípios, os securitários, o ensino, os aposentados, os trabalhadores, as domésticas e as donas-de-casa.
Repito: essa será a Constituição cidadã, porque recuperará como cidadãos milhões de brasileiros, vítimas da pior das discriminações: a miséria. Cidadão é o usuário de bens e serviços do desenvolvimento. Isso hoje não acontece com milhões de brasileiros, segregados nos guetos da perseguição social. Esta Constituição, o povo brasileiro me autoriza a proclamá-la, não ficará como bela estátua inacabada, mutilada ou profanada. O povo nos mandou aqui para fazê-la, não para ter medo.
Viva a Constituição de 1988! Viva a vida que ela vai defender e semear!
Ulisses Guimarães, que nasceu em Rio Claro-SP, no dia 06 de Outubro de 1916, foi casado com dona Ida de Almeida Guimarães e teve dois filhos, Tito Enrique e Celina Ida. Ele faleceu num acidente com um helicóptero nas proximidades de Angra dos Reis em 12 de Outubro de 1992.

9 comentários:

Anônimo disse...

Postado por:QUANDO O POVO QUER NÃO TEM JEITO= WASHINGTON REIS | 05/10/2008 00:24:08

04/10/2008 22:07:00 IBPS: Washington teria ultrapassado Zito Há empate técnico com leve vantagem para peemedebista em Duque de Caxias Helvio Lessa Rio - A última sondagem do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS) feita com eleitores de Duque de Caxias mostra que o candidato do PMDB à reeleição, Washington Reis, ultrapassou o ex-prefeito José Camilo Zito (PSDB), favorito até os últimos dias. Pela nova pesquisa, Reis passou de 38% para 44% da preferência do eleitorado. Zito, que chegou a abrir ampla vantagem no início da campanha, caiu de 43% para 40%. O IBPS ouviu, por telefone, 850 eleitores de Duque de Caxias, no dia 3 de outubro, e registrou a pesquisa com o número 735/2008, na 67ª Zona Eleitoral. A margem de erro é de 3,4%. Apesar de o peemedebista ter 50,8% dos votos válidos, segundo o IBPS, ainda não está descartado o segundo turno na disputa caxiense, que teve disputa por eleitores até os últimos momentos de ontem. Washington recebeu, mais uma vez, o apoio do governador Sérgio Cabral. O sol escaldante e outros compromissos de campanha fizeram Cabral ficar apenas 30 minutos na caçamba de uma picape ao lado do candidato.Cerca de 10 mil pessoas participaram do evento, em carros e motocicletas. Cabral chegou por volta das 12h30 na concentração, no bairro Pilar, subiu no veículo e percorreu cerca de cinco quilômetros até o bairro Gramacho, onde desceu e embarcou numa van. A maior parte do percurso passou pela obra de duplicação da Av. Presidente Kennedy, que é feita pelo governo do estado. Zito preferiu fazer campanha a pé e percorreu vários bairros durante a manhã de ontem, reunindo cerca de 10 mil pessoas. A caminhada partiu da Avenida Expedicionário José Amaro, na Vila São Luís, passando pelos bairros Itatiaia, 25 de Agosto, Parque Felicidade, Vila Guanabara e Chacrinha. Pastores, que se revezaram ao microfone, cantaram música religiosa.

Anônimo disse...

Alberto Marques disse:

Chegou a hora da decisão! Durante semanas, mantivemos uma saudável discussão sobre projetos e programas de governo...

Wagner respondeu:

Desculpe, mas o Sr. faz uso de eufemismo ao dizer que manteve uma saudável discussão, pois o que fizestes com frequencia durante esta campanha foi atacar de forma implacável o candiato a reeleição, Washignton, procurando com uma lupa problemas, onde por vezes não existia, para tentar desmoralizar, a gestão do atual prefeito.

Alimentou de forma subserviente muitas das mentiras que o Zito tentou plantar para por a população contra o atual prefeito.

Mas, como diz o ditado popular, a mentira tem pernas curtas e o povo sabiamente, na última hora, soube escolher o melhhor para Caxias no momento.

A grande lição que esta eleição deixará para todos nós é que o povo aumentou o seu grau de consciência de forma significativa e enterra de forma definitiva um mito criado sob a égide da truculência, da arrogância, da prepotência e da ameaça.

O Zito permanecerá no cenário político por mais algum tempo, mas a derrota a qual ele será submetido daqui a algumas horas o colocará no seu devido lugar de homem comum, que pode estar sujeito a sucessos e a fracassos.

Referir-se a si mesmo na terceira pessoa representa o nível mais alto de prepotência, e eu lamento não ter tido uma pessoa próxima ao Zito, sincera o bastante, para alertá-lo deste grande equívico.

Eu ouvi, em um jantar entre empresários e pastores, o Zito dizer que Deus poderia tirar tudo que tinha dado a ele se ele, o Zito, fizesse alguma coisa de mal a algum servo Dele. Eu soube naquele momento o grande erro que ele estava comentendo e quão grande seriam as consequências daquelas palavras.

A derrota de 2004 com o Laury foi com certeza um aviso de como o Zito deveria rever a sua forma de fazer política e o trato com as pessoas, mas como ele parece ter um limitado poder de abstração, o "cidadão" caiu em recorrência nos mesmos erros, e as consequências estão aí.

Menos jornalista e mais cabo eleitoral, o Sr. cumpriu o seu papel, de forma que o Zito só pode ter de agradecer-lhe pelos serviços prestados a ele e a sua campanha eleitoral.

A eleição termina, mas a vida continua e eu sugiro ao Sr. que tenha mais cuidado com a veracidade das notícias que são postadas e assinadas por ti. Sabemos que como ser humano todos nós podemos em algum momento sermos tomados pela emoção, o que pode nos induzir ao erro, mas não se esqueça de que carregas contigo um diploma de jornalista e que em algum momento da sua carreira deves ter feito algum pacto ou juramento em prol da verdade.

Eu, por algumas vezes fui tomado pela ira e pela comoção, o que me levou a cometer alguns excessos, chegando a utlizar adjetivos de baixo escalão para com o Sr. pelos quais peço-lhe desculpas.

Eu só não entendi porque o Sr. defendeu de forma veemente a candidatura o Zito, ao mesmo tempo em que deu amostras, em alguns posts, que és contra candidatos de ficha suja fazer política como se fossem cidadãos de bem?

Bom Dia!

Anônimo disse...

Seu discurso agora é de perdedor, porém este espaço nunca foi imparcial como queres nos passar. Quem acompanhou toda essa campanha como eu só viu neste espaço ataques contra o atual prefeito e elogios ao Zito. Portanto caro senhor. O povo é muito mais inteligente que vc e agora não adianta vim com esse discurso de democracia.Esta é a minha opinião e tenho quase certeza que é da maioria que por um acoso tenha visitado seu blog. Durma com sua consciência. Pois a nossa estar tranquila.

Anônimo disse...

"PEÇA PERDÃO A DEUS, NUNCA A MIM"
Esta frase foi título de um filme de faroeste que vi quando menino. Hpje essa mesma frase lhe cade caro "jornalista" eu só mudaria a palavra Deus para colocar "SUA CONSCIÊNCIA". Torcedor de causas perdidas ou melhor torcedor de canditado que nós povo de caxias tiramos da lama. Agora que tal corre atrás de um emprego descente, pois o que vc achava que iria ganhar do Zito já era. Há outra coisa: Como jornalista vc envergonha a classe. Pense nisto e até a proxima. Espero que aprenda alguma coisa e não faça como seu patrão que continua o mesmo.

Anônimo disse...

E o 45 subiu, e o outro desceu! Uh! YUh! Uh! Tio Zito!!!!!!!!!!!!!!!!!Quem vai pra jaqueira agora??????

Anônimo disse...

Zito subiu!!! E o outro????? PERDEU!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

E O ZITO?
SOBE, SOBE E VENCE

E O OUTRO?
DESDE, DESCE E PERDE.

Anônimo disse...

QUE VITÓRIA HISTÓRICA.

Além do Batoré Reis, o Zito derrotou também: Lula, Sérgio Cabral, Alexandre Cardoso, a família Gilberto Silva, Roberto Dinamite, Dica, Geraldo Moreira,
Picciani, Bispos Macedo, Crivela e RR Soares, e mais um caminhão de "pastores" maçons e 171.

Vai ficar para sempre.
Os produtores do 4° distrito estão vendendo muitos caminhões de jaca.

Anônimo disse...

E ninguém cala esse chororôôô,
chora o presidente,
chora o prefeito e o governador"

É ZITO, PREFEITO DE NOVO!