PETROLEIROS PARALISAM 18
PLATAFORMAS EM CAMPOS
A greve nacional
dos petroleiros, que começou à 0h desta quinta-feira (17), atinge 18 das 42
plataformas de produção de petróleo da Bacia de Campos, a maior província
petrolífera do Brasil, localizada no norte fluminense. As informações são do
diretor do Sindicato de Petroleiros do Norte Fluminense (Sind-NF), Marcelo
Abraão.
De acordo com
Abraão, funcionários de refinarias em todo o estado e da parte administrativa
da estatal interromperam o serviço de forma parcial. Os profissionais estão
atrasando a entrada no serviço ou trabalhando meio-expediente, inclusive no
edifício-sede da Petrobras, no centro da cidade. Nas plataformas, equipes de
contingência da estatal estão substituindo os petroleiros que aderiram à greve.
"Os
profissionais dessas equipes de contingência não têm experiência para operar
nas plataformas. Eles representam um risco para todos que estão nas
plataformas. Mas, para manter a produção, a Petrobras os convoca quando há
greve", contou Abraão.
A principal
reivindicação dos petroleiros é a suspensão imediata do leilão do Campo de
Libra no pré-sal, previsto para segunda-feira (21). Além disso, a categoria é
contra a terceirização de mão de obra e exige reajuste de 16,53% no
salário-base o que, segundo os trabalhadores, não ocorre há 17 anos.
Há mais de 20 dias, mais de 100 pessoas, entre funcionários
da Petrobras e representantes de movimentos sociais, estão acampados em frente
ao edifício-sede da estatal. Desde então, a Polícia Militar reforçou o efetivo
em torno do prédio, mas não há registro de confrontos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário