terça-feira, 26 de novembro de 2013

NÍVEL DO RIO CAPIVARI SOBE E
DEIXA A BAIXADA EM ALERTA 
Oito municípios estão em estado de atenção por causa da chuva que atinge o estado desde segunda-feira (24). O Rio Capivari, que corta os municípios de Duque de Caxias e Belford Roxo, ambos na Baixada Fluminense, está com o nível de água acima da média e, por isso, encontra-se em estágio de alerta, conforme informou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). No início do ano, a forte chuva que atingiu Xerém, distrito de Duque de Caxias, fez o Rio Capivari transbordar e centenas de pessoas ainda estão desabrigadas. Em julho, a prefeitura do município entregou os imóveis, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, para um grupo de famílias atingidas.
O estágio de alerta é o segundo mais preocupante em uma escala de quatro níveis do Inea, que monitora o nível dos rios. Quando o nível do rio fica acima do normal, ele entra em estágio de alerta de cheia. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, a previsão para hoje (26) é que chova em todas as regiões do Rio de Janeiro.
O Inea informou, em nota, que os projetos Limpa Rio Baixada e Iguaçu são os principais instrumentos para a dragagem, limpeza e recuperação de rios na Baixada Fluminense. Desde 2007, o Projeto Iguaçu já dragou mais de 60 quilômetros de rios e retirou cerca de 6 milhões de metros cúbicos de lixo na Baixada. Além disso, promoveu a urbanização das margens e instalação de parques fluviais, melhorando a condição de controles de inundações.
Na segunda-feira (25), pela manhã, um homem identificado como Antônio Rocha do Nascimento, de 42 anos, foi encontrado morto após ter sido arrastado pela forte correnteza do Rio Botas, em Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense.
A presidenta do Inea, Marilene Ramos, informou que desde 2007 mais de 3.500 famílias já foram transferidas de áreas de risco de enchentes e deslizamentos para outras localidades do Rio de Janeiro. Ainda segundo a presidenta, outras 3 mil famílias já foram cadastradas para sair dessas áreas, mas admitiu que não é um trabalho que “se faça da noite para o dia”.(Agência Brasil)

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