quinta-feira, 24 de julho de 2014

 HOSPITAL NÃO EXPLICA PARTO
 OCORRIDO NA RECEPÇÃO 
Uma mulher, no 8º mês de gestação, entrou em trabalho de parto e foi  levada pelo marido até o Hospital Daniel Lipp, no centro de Duque de Caxias.  Mesmo reclamando de muitas dores, nenhum medico veio atende-la na recepção do hospital, onde ficou por mais de uma hora. Em dado momento, a criança começou  a nascer o pessoal da faxina correu para amparar a criança, pois a mulher estava sentada numa caeira de rodas desde que chegara ao hospital. 
Os funcionários ajudaram no parto e, alguns minutos depois, apareceu um médico para verificar a razão do tumulto na recepção. Só então foi autorizada a entrada do bebê, ainda preso ao cordão umbilical no colo do pai, e da mãe, para fazer os procedimentos  de praxe.
Todo o drama da dona de casa Márcia Goulart, do bebê Lohan Mateus e de seu pai, Everton Ribeiro, foi registrada em vídeo por uma pessoa que estava na recepção durante todo o drama da família.
Márcia contou que cerca de quatro minutos depois do nascimento um médico foi atendê-la.
“Cortaram o umbigo dele na recepção mesmo. Depois levaram ele para o berçário, pra onde tem que levar, lá pra dentro. Pediram ao meu esposo para ir acompanhando o bebê. E eu, me botaram na cadeira de rodas e me levaram pro centro cirúrgico pra poder tirar o restante da placenta que ficou na minha barriga”, contou.
Em nota, a direção da Daniel Lipp negou que o parto tenha sido improvisado na recepção do hospital e que a paciente e seu filho receberam todo o cuidado devido nessas circunstâncias.
Procurado pela reportagem da TVF-Globo, o prefeito Alexandre Cardoso, que é médico, informou que abriria um inquérito para investigar todos os fatos. A verba do SUS passa pela Secretaria de Saúde do município, a quem cabe fiscalizar os serviços prestados pelos hospitais particulares vinculados ao SUS.

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