JANOT SE DIZ ESTUPEFACTO:
“NUNCA VI TANTO DINHEIRO”
O procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, disse hoje (18) que as investigações da Operação Lava
Jato, da Polícia Federal, revelaram um grande esquema de lavagem de dinheiro.
"Nunca viu tanto dinheiro", afirmou Janot, ao comentar dados da operação
aos quais teve acesso. O procurador participou nesta sexta-feira de um café da
manhã com jornalistas.
Ele nomeou uma
força-tarefa do Ministério Público para dar celeridade aos trabalhos, mas
ressaltou que a conclusão dos inquéritos não será rápida, devido à complexidade
das investigações.
De acordo com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões. Janot disse que era "um esquema enorme de lavagem de dinheiro" e que o dinheiro era usado para mais de uma finalidade. "Tem campanha [política], tem corrupção, são vários os destinatários e destinos dessas importâncias. O volume de dinheiro é enorme e as investigações prosseguem. Nunca vi tanto dinheiro na minha vida”, enfatizou.
De acordo com informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os acusados movimentaram mais de R$ 10 bilhões. Janot disse que era "um esquema enorme de lavagem de dinheiro" e que o dinheiro era usado para mais de uma finalidade. "Tem campanha [política], tem corrupção, são vários os destinatários e destinos dessas importâncias. O volume de dinheiro é enorme e as investigações prosseguem. Nunca vi tanto dinheiro na minha vida”, enfatizou.
Deflagrada no dia 17
de março deste ano, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal, desarticulou uma
organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no
Distrito Federal.
Segundo a Polícia
Federal, o grupo investigado, “além de envolver alguns dos principais
personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil”, é responsável pela
movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e
jurídicas envolvidas em crimes como tráfico internacional de drogas, corrupção
de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração e
contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos.
A operação foi
intitulada Lava Jato porque o grupo usava uma rede de lavanderias e postos de
combustíveis para movimentar o dinheiro.
Em um dos inquéritos, são investigados supostos desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. No processo, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e outros acusados são investigados por lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões e os gastos já chegaram a R$ 20 bilhões. (Agencia Brasil)
Em um dos inquéritos, são investigados supostos desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. No processo, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e outros acusados são investigados por lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público, a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões e os gastos já chegaram a R$ 20 bilhões. (Agencia Brasil)
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