LULA RADICALIZA E CONVOCA
O MST PARA A BATALHA FINAL
A medida em que se aproxima o final do prazo para
justificar as pedaladas no TCU (17) e o depoimento do empresário Renato Pessoa
(14), por simples coincidência é a data em que, em 1789, caiu a famosa Bastilha,
para onde os reis da França mandavam seus opositores ou adversários, como hoje
ocorre em alguns países da América Latina.
No primeiro caso, a tendência do TCU é rejeitar as contas,
o que deixaria o futuro do Governo Dilma nas mãos da dupla Renan
Calheiros-Eduardo Cunha, o que abriria as portas para a ascenção, sem
restrições, do vice-presidente Michel Temer, o mais novo desafeto dos petistas.
Se, porém, Ricardo Pessoa apresentar provas consistentes de
repasse de recursos do petrolão para a campanha de Dilma em 2014 (ela confessou
que recebeu R$ 7.5 milhões), a decisão poderá ser draconiana pois o pedido do
PSDB é para condenar a chama Dilma-Temer por abuso do poder político e
econômico.
Uma terdeira saída, a menos dolorosa para o País, seria
Dilma seguir o exemplo de Jânio Quadros e renunciar, o que deixaria o Poder nas
mãos do PMDB, através da posse automática e sem contestação do vice Michel
Temer. Ocorre que a renúncia corresponde, em muitos casos, a um suicídio
político e a decisão é solitária, sem um confessor ao lado para dar a ”extrema
unção” a que tem direito os moribundos. Veja o debate no Giro Veja sobre as andanças
de Lula e as declarações de Michel Temer sobre o momento político.
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