CABRAL CULPA GAROTINHO
PELAS ENCHENTES NO RIO
Eleito em 2006 com o apoio do casal Anthony e Rosinha Garotinho, o governador Sérgio
Cabral (PMDB), aposta na falta de memória da população ou ainda na incapacidade
das pessoas de lembrarem que ele é já está no cargo há sete anos. Pelo menos, é
o que se deduz da declaração dada por ele quinta-feira (12), à imprensa, ao
culpar seus antecessores pelas tragédias que se repetem ano após ano no Estado
em decorrência das chuvas sempre nos finais de ano.
Segundo o governador, reeleito
em 2010 e que pretende eleger como sucessor o vice, Luiz Fernando Pezão, as
"décadas de abandono" foram as causas das enchentes e mortes causadas
pelas chuvas na Baixada Fluminense. Ele também criticou as prefeituras pela
ocupação irregular das áreas de risco.
Cabral não chegou percorreu a
pé as áreas atingidas, como fez em nova Friburgo (2011), quando acompanhou a
presidente Dilma Rousseff, mas, após receber um telefonema da presidente
durante a entrevista, anunciou para o dia seguinte (13) uma reunião com o
ministro da Integração Nacional, no Centro Integrado de Comando e Controle.
Dois radares de alta precisão para previsão meteorológica anunciados pelo
governo do Estado há mais de dois anos ainda não estão em operação.
A reunião de emergência do
governador com os prefeitos dos municípios da Baixada resultou na criação de um
comitê de gestão de crise que será coordenado pelo vice-governador do Estado,
Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo o governador, será feito o pagamento de
aluguel social para mais 3 mil famílias no Estado. "Hoje são 15 mil
famílias que recebem aluguel social na Serra e na Baixada Fluminense. São R$
100 milhões por ano com recursos apenas do Governo do Rio. Vamos sair para 18
mil agora, com essa situação recente das chuvas", disse Cabral. Sobre as
obras de reconstrução de Angra dos Reis, Morro do Bumba e Região Serrana,
apesar dos milhões liberados pelo Governo Federal desde 2009.
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