quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DEPUTADA DO PT  TAMBÉM
EMBOLSAVA GRATIFICAÇÕES 
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O desembargador Custódio de Barros Tostes, da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, condenou a deputada estadual Inês Pandeló (PT) por improbidade administrativa. Com a decisão, a parlamentar fica com os direitos políticos suspensos por cinco anos. De acordo com a ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Estadual, em 2010, a parlamentar ficava com até 68% dos salários de seus assessores parlamentares em Barra Mansa, no sul fluminense, sua base eleitoral. A também deputada estadual Janira Rocha, do PSOL, está sendo investigada pela Corregedoria da Alerj suspeita de praticar o mesmo crime, isto é, embolsar parte da gratificação paga pela Casa a assessores de seu gabinete.
Pandeló foi condenada, em primeira instância, em maio de 2012, pela juíza Neusa Regina de Alvarenga, da 14ª Vara de Fazenda Pública do fórum da capital fluminense. O motivo da ação foi a denúncia de que Inês Pandeló se apropriava de parte do subsídio de seus assessores parlamentares em benefício próprio. Aos servidores de seu gabinete, a parlamentar "justificava os valores arrecadados como sendo exclusivamente para fins filantrópicos".
Com a medida judicial, a parlamentar terá seus direitos políticos suspensos por cinco anos e de devolver a quantia obtida indevidamente.

Em nota, a deputada disse que os assessores parlamentares contribuíam de maneira voluntária e que vai recorrer da decisão. 

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