quinta-feira, 19 de setembro de 2013

PARA AÉCIO, O BRASIL NÃO
PODE TER DUAS JUSTIÇAS 
Em nota oficial distribuída no final da tarde desta quarta-feira (18), assinada pelo seu presidente, o SenadoAécio Neves, o PSDB diz respeitar decisão do STF que acatou os embargos infringentes, mas ressalta que acredita "como brasileiro, que esse processo precisa ter um fim, e esse fim precisa ser rápido", para que os brasileiros não pensem que resultado do julgamento será a impunidade; em nota, o PSDB afirmou que "a decisão tomada pelo STF não altera a essência do julgamento, no qual a Corte Suprema definiu pela condenação de 25 dos 38 réus do chamado mensalão"
No texto, o partido diz que respeita a decisão do STF, ressalta que entende que isto “não altera a essência do julgamento”, que condenou 25 dos 38 réus e afirma que o “PSDB está confiante que os recursos apresentados pela defesa dos réus não terão capacidade para mudar o julgamento”.
Em entrevista, Aécio afirmou que espera que esta nova etapa do julgamento não crie na sociedade o sentimento de impunidade. Ele também afirmou que “a grande maioria dos brasileiros quer ver essa página virada na história da impunidade no Brasil”.
“É uma decisão da mais alta corte da justiça brasileira. E ela não muda a essência daquilo que foi julgado. Mais de 20 cidadãos e cidadãs foram condenados por utilizar indevidamente recursos públicos. Vamos ter mais uma etapa do julgamento, agora com o acatamento pelo Supremo dessa proposta, dessa solicitação dos advogados. O que esperamos é que isso tenha fim”, ressaltou.
“Espero que possamos rapidamente dizer que o Poder Judiciário julgou e absolveu aqueles que julgou que deveria absolver e condenou aqueles sobre os quais as provas eram cabais e definitivas. A única coisa que me preocupa é que esse prolongamento da decisão reacenda na sociedade o sentimento da impunidade. O Brasil não pode continuar tendo duas justiças. Aquela para os pobres, os desassistidos, e outra mais branda e mais flexível para os poderosos. Não faço juízo de valor em relação aos réus. O que acredito, como brasileiro, é que esse processo precisa ter um fim, e esse fim precisa ser rápido”, afirmou.

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