MPF INVESTIGA AS RELAÇÕES
DE LULA COM A ODEBRECHT
O Ministério Público Federal
(MPF) abriu investigação para apurar indícios de que o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva tenha praticado o crime de tráfico de influência para
conseguir contratos para a empreiteira Odebrecht na República Dominicana e em
Cuba, entre 2011 e 2014.
Segundo a portaria que abre o
Procedimento Investigatório Criminal, do dia 8 de julho, o ex-presidente “teria
obtido vantagens econômicas da empreiteira Odebrecht, a pretexto de influir em
atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente dos governos da
República Dominicana e de Cuba (neste caso, em relação a obras financiadas pelo
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e por agentes
públicos federais brasileiros”.
O procurador da República no
Distrito Federal Valtan Furtado, responsável pelo processo, solicitou cópia de
documentos da Operação Lava Jato que façam referência a obras executadas fora
do Brasil que tenham sido financiadas com recursos diretos ou indiretos do
BNDES ou que tenham relação com Lula. O procurador pede ainda aos
investigadores da Lava Jato cópia de dados bancários relativos a possíveis
depósitos feitos pelas empreiteiras investigadas na conta do ex-presidente, do
Instituto Lula ou da empresa Lils Palestras e Eventos e Publicidade.
Em nota, o Instituto Lula diz
que recebeu com surpresa a abertura do inquérito e que entregou recentemente
todas as informações que foram solicitadas pela procuradoria. "O Instituto
avalia que houve pouco tempo para que os documentos tenham sido analisados e
afirma que irá comprovar a legalidade e a lisura de suas ações."
Em nota, o BNDES afirma que o
ex-presidente Lula não interferiu, nem poderia, em nenhum processo do BNDES.
"Os financiamentos para exportações de bens e serviços de engenharia em obras no exterior seguem todos os critérios impessoais de análise comuns ao banco, com a participação de dezenas de técnicos concursados e órgãos colegiados, além da exigência de garantias sólidas."
O BNDES afirma que, nas operações citadas nas investigações, atuou de maneira análoga a outras agências de crédito à exportação, oferecendo condições de isonomia competitiva para que as companhias brasileiras possam enfrentar concorrentes no mercado internacional.(Com Agência Brasil)
"Os financiamentos para exportações de bens e serviços de engenharia em obras no exterior seguem todos os critérios impessoais de análise comuns ao banco, com a participação de dezenas de técnicos concursados e órgãos colegiados, além da exigência de garantias sólidas."
O BNDES afirma que, nas operações citadas nas investigações, atuou de maneira análoga a outras agências de crédito à exportação, oferecendo condições de isonomia competitiva para que as companhias brasileiras possam enfrentar concorrentes no mercado internacional.(Com Agência Brasil)
Nenhum comentário:
Postar um comentário