PETROBRÁS: TCU ADIA
DECISÃO
SOBRE O BLOQUEIO DE
BENS
O processo que poderia bloquear os bens da presidenta da
Petrobras, Graça Foster, foi retirado hoje (6) da pauta de votação do plenário
do Tribunal de Contas da União (TCU). A medida veio a pedido do relator do
processo, ministro José Jorge, que quis mais tempo para avaliar a situação
depois que o advogado-geral da União, Luís Adams, defendeu que Graça Foster não
tivesse o patrimônio bloqueado.
José Jorge chegou a ler o relatório do processo que julga
responsabilidades por supostas irregularidades na aquisição da Refinaria de
Pasadena pela Petrobras. Graça Foster e Jorge Luiz Zelada foram incluídos no
processo em substituição a Ildo Luís Sauer e Nestor Cerveró, que não faziam
mais parte da diretoria executiva da Petrobras. A ação sugeria a
indisponibilização dos bens dos responsáveis pelos prejuízos atribuídos à
Petrobras na compra da refinaria norte-americana.
Foi a primeira vez que Adams fez pessoalmente defesa no
TCU. Para ele, não há necessidade de indisponibilização patrimonial dos
diretores Guilherme Estrela e Almir Barbassa e de Graça Foster, que foi
incluída no processo do TCU porque na época da negociação fazia parte da
diretoria. “Os bens devem ser bloqueados na medida que os diretores tenham tido
algum tipo de prática ou ação fora da lei, como inviabilizar a fiscalização,
causar mais danos ou inviabilizar o ressarcimento”, argumentou o advogado da
União.
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