domingo, 3 de agosto de 2014

RELATÓRIO MILITAR OMITE ATÉ
A PRISÃO DA PRESIDENTE DILMA 
Numa extensa reportagem publica nesta sexta-feira (1º) pelo diário eletrônico “Brasil/247”, o jornalista Luiz Cláudio Cunha, para o Brasil 247 contesta o relatório das Formas Armadas em que é negado a existência de tortura em dependências militares durante o regime instaurado em 1964. 
O jornalista destaca que, “para atender a um minucioso requerimento de 115 páginas enviado em 18 de fevereiro passado pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), as Forças Armadas (FFAA) reuniram suas tropas para produzir um monumento à insensatez e ao deboche: um palavroso, maçante, insolente, imprestável conjunto de 455 páginas de relatórios militares que não relatam, de sindicâncias que não investigam, de perguntas não respondidas, de respostas não perguntadas e de conclusões nada conclusivas, camufladas em um cipoal de decretos, leis, portarias, ofícios e velhos recortes de jornais falecidos”
Na reportagem, Luiz Claudio Cunha considera que ocorre um histórico fiasco “que passou em branco pela indolente imprensa brasileira, confinada a um registro burocrático, preguiçoso, sobre o sonso documento de resposta das FFAA.
Entre os pontos que o relatório omite, Cunha lembra que a Presidente Dilma Rousseff, então com 22 anos, esteve encarcerada no DOI-COD do então II Exército, na rua Tutóia. Sob o codinome de “Estela?” ou “Vanessa”, Dilma Rousseff integrava o grupo guerrilheiro Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR-Palmares), onde era conhecida pelos codinomes de 'Estela' ou 'Vanda'. Na ficha da polícia, ela era identificada como Dilma Vana Rousseff, ou Linhares, seu nome de casada.
Cunha cobra, ao final da reportagem, uma posição firme de Dilma Rousseff, lembrando que, como Presidente da República, ela é a Comandante em Chefe das Forças Armada, como previsto na Constituição Federal:
A Nação merece, agora, um esclarecimento da principal ocupante do Palácio do Planalto, que um dia circulou como presa pela sucursal do inferno, levou soco na cara, perdeu dente, sofreu hemorragia, passou frio, teve fome e sentiu medo, muito medo.

A presidente da República, que viveu na carne e na alma todo o terror da ditadura, precisa esclarecer ao país, enfim, onde está a verdade, que a CNV busca com o empenho que as FFAA não demonstram. Afinal, presidente Dilma, quem está mentindo? – conclui o jornalista.

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