BELFORD ROXO PERDE DIREITO A
REPASSES DE VERBAS FEDERAIS
A falta de transparência na gestão Belford Roxo, na Baixada
Fluminense, ocasionou a suspensão dos repasses de verbas federais à cidade. A
decisão da União atende a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) em
São João do Meriti (RJ), que criou um ranking da transparência para os
municípios da Baixada Fluminense, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei
12.527/11), na Lei da Transparência (Lei Complementar nº 131/2009) e no
Decreto 7.185/10. Belford Roxo foi o pior avaliado, tirando nota zero em todos
os quesitos considerados.
Em sua resposta à recomendação, a União informou que a
suspensão do repasse de verbas cessará assim que o município cumprir os
dispositivos legais de transparência, podendo voltar a receber recursos de
transferências voluntárias por meio de convênios ou contratos de repasse. Com
base ainda na recomendação do MPF, o Departamento de Transferências Voluntárias
publicou um comunicado (n° 006/2015) alertando aos órgãos concedentes acerca do
impedimento de repasse de recursos provenientes de transferências voluntárias
ao município de Belford Roxo.
Dos oito municípios da Baixada avaliados pelo MPF, a
situação de Belford Roxo foi a pior, com o descumprimento de todos os quesitos
de transparência, uma vez que não tem sequer uma página na internet. Após
esse diagnóstico inicial, o MPF expediu recomendação a todas as prefeituras
para que cumprissem a lei.
Para os municípios que cumpriram parcialmente à lei, foram
movidas ações civis públicas pedindo a correção dos itens em desconformidade.
Já no caso de descumprimento total da lei, como em Belford Roxo, o gestor
municipal também responde pessoalmente pela omissão por ato de improbidade
administrativa.
Além da ação civil pública contra o Município
e da ação de improbidade em face do Prefeito, foi enviado
representação à 2ª instância do MPF (Procuradoria Regional da República
PRR-2), em razão do prefeito Adenildo Braulino dos Santos, mais conhecido como
Dennis Dauttmam, ter foro por prerrogativa de função. Na representação é noticiado a
prática do crime previsto no artigo 1º, XIV, do Decreto-Lei 201/67
("negar execução a lei federal, estadual ou municipal"), uma vez que
as leis que impõem o dever de transparência ao gestor estariam sendo
descumpridas.
►CAXIAS DÁ ANISTIA FISCAL
A exemplo do Governo do Estado, a prefeitura de Duque de
Caxias também decidiu conceder anistia de multas para os contribuintes que
recolherem tributos devidos. O benefício serve tanto para pessoas físicas, como
é o caso do IPTU, como para pessoas jurídicas, no caso do ISS. O benefício
abrange juros e multas nos tributos (impostos, taxas e contribuições) -
vencidos e não pagos até 31 de dezembro de 2014. A medida contempla também os
tributos que estejam sendo cobrados judicialmente por Execução Fiscal, e
parcelamentos anteriores que foram interrompidos e que tenham gerado multas e
juros.
Os interessados devem procurar a secretaria de Fazenda
(Praça Governador Roberto Silveira, 31, 2º andar – Bairro 25 de Agosto), de
segunda à sexta-feira, das 9h às 17h. No andar térreo foi montado um setor de
atendimento preferencial para gestantes, idosos e portadores de necessidades
especiais. A anistia contempla ainda os tributos de taxa de lixo e de
utilização do espaço público (feirantes, camelôs, bancas de jornal e
quiosques). A adesão ao programa implica em confissão de dívida, impedindo sua
discussão no futuro.
“Atualmente moro em Guapimirim, mas tenho um terreno antigo
no bairro Vila Leopoldina. Como caxiense fiquei muito feliz com esta campanha,
já que desde 2010 não pago os tributos. Só em anistiar os juros, já facilitará
muito o acerto. Tenho que pensar também nos meus filhos e netos que no futuro
ficarão com o terreno”, disse o aposentado Edson Lopes Carvalho, de 71 anos.
O contribuinte que estiver sendo cobrado judicialmente
também pode ser atendido na sede da Procuradoria Geral do Município (PGM), na
Praça Roberto Silveira, 31, 3º Andar – Bairro 25 de Agosto, das 9h às 17h; e na
sede do Poder Judiciário, no Posto Avançado de atendimento da PGM, localizado
na sala nº 110, andar térreo do Fórum de Duque de Caxias, na Rua General
Dionísio, 792, bairro 25 de Agosto, das 11h às 18h.
“Além de evitar futuras ações judiciais e o crescimento do
débito, é importante o caxiense morador, prestador de serviço ou dono de
empresa, entender que o programa de anistia, também será revertido em causa
própria, já que com o crescimento da arrecadação do município, automaticamente
são mais recursos para investimentos em todas as áreas de Duque de Caxias”,
destaca o secretário municipal de Fazenda, Arthur Carvalho Monteiro. É
importante ressaltar ainda que o débito principal sofrerá apenas correção
monetária.
Os contribuintes que interromperem o parcelamento feito com
base na Lei de Anistia, deixando de pagar até 3 (três) parcelas consecutivas ou
não, ou mesmo uma única parcela por mais de 90 (noventa) dias, perderão
automaticamente os benefícios, não podendo requerer novo parcelamento.
Além disso, seus débitos serão encaminhados para apontamento junto ao Cartório
de Protesto de Títulos e para o ajuizamento da respectiva Execução Fiscal,
sobre os quais voltarão a incidir correção monetária, multa, juros e os
honorários da PGM pelo inadimplemento, desde a data do vencimento do
tributo devido.
Mais informações na Secretaria Municipal de Fazenda, ou
pelo telefone: (21) 2672-8830 ou ainda pelo site: www.duquedecaxias.rj.gov.br/anistiafiscal.
►PETROBRAS ENFRENTA EMPREITEIRAS
A
Petrobras entrou, como coautora do Ministério Público Federal (MPF), com duas
ações de improbidade administrativa na Justiça contra as empreiteiras Engevix e
Mendes Júnior e os executivos apontados como responsáveis por irregularidades
no âmbito da Operação Lava Jato.
De acordo
com a estatal, as ações somam-se a um conjunto de medidas que estão sendo
adotadas para garantir o ressarcimento integral dos prejuízos sofridos pela
companhia, inclusive aqueles relacionados à sua reputação.
Nesta
primeira etapa, são duas ações. A primeira foi protocolada no dia 30 de abril e
a outra, nesta sexta-feira (8). Ambas se referem a pagamentos indevidos,
relacionados a contratos das empresas Engevix e Mendes Júnior com a Diretoria
de Abastecimento da estatal. O valor do ressarcimento totaliza cerca de R$ 452
milhões, considerando reparos por danos materiais e multa, além de pedido de
indenização por danos morais, cujos valores serão quantificados no decorrer do
processo.
A
Petrobras ingressará também, nos próximos dias, como coautora, com mais três
ações, envolvendo contratos com as empresas Camargo Corrêa, OAS e Galvão
Engenharia, totalizando pedido de reembolso de aproximadamente R$ 826 milhões.
Assim como no primeiro bloco, o montante é composto por danos materiais,
acrescidos de multa – equivalente ao triplo do prejuízo material – e danos
morais.
►ATRASO NO COMPERJ AUMENTA
OS CUSTOS
As obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro
(Comperj), em Itaboraí, região metropolitana da capital fluminense, estão muito
atrasadas, segundo deputados federais da comissão parlamentar de inquérito
(CPI) que investiga irregularidades na Petrobras. Dos nove integrantes da CPI,
seis participaram da visita técnica ao local, na manhã desta sexta-feira (8),
que incluiu passeio pela área do Trem 1 – primeira etapa do projeto – e uma
explanação dos técnicos responsáveis pela obra.
Para o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), as obras,
inicialmente previstas para serem concluídas em 2012, só ficarão prontas em
2017. “Cerca de 83% das obras estão concluídas, mas não vimos muito movimento
de obra. Eles estão com sérios problemas de contratação, em função das empresas
do Lava Jato”, declarou. E o que falta, segundo ele, está em uma fase
extremamente sofisticada, tecnicamente, que demora mais tempo. “Tem aí pela
frente uns dois anos de obras complexas para refinar o primeiro barril de
petróleo”, opinou ele.
Leite criticou o alto valor estimado da obra, que é fruto
da falta de planejamento. “Há dez anos, essa obra custaria US$ 6 bilhões, agora
estima-se gastos de cerca US$ 30 bilhões, e apenas 165 mil barris de petróleo
serão refinados aqui, [quando] a ideia original era muito mais. Não dá lucro;
daria se estivesse tudo pronto, e não há chance de as outras unidades estarem
prontas como a petroquímica e o outro trem”, completou.
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ) informou que
conversar in loco com as
pessoas envolvidas diretamente na construção foi importante para se ter uma
real noção do andamento das obras. “Percebemos que, de fato, a obra no interior
da refinaria está bastante avançada, mas está claro que ainda não existe
previsão para conclusão das obras. E ainda é preciso fazer novas licitações,
pois empresas se retiraram da obra, porque não tinham condições de continuar ou
por estarem envolvidas na questão da Lava Jato”, comentou.
A CPI agora vai analisar o relatório recebido da diretoria
da Petrobras com o que viram no Comperj, enquanto aguarda o Plano de Negócios
da companhia, que vai apresentar, na segunda semana de junho, a previsão de
investimentos da companhia para o período entre 2015 e 2019.
Também participaram da visita os deputados Antônio
Imbassahy (PSDB-BA), Luiz Sérgio (PT-RJ) e Altineu Côrtes (PR-RJ). A
Petrobras não comentou as declarações dos deputados.
►R$ 500 BI CLANDESTINOS NO BNDES
Representação
inédita do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) aponta
que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) recebeu, de
forma supostamente irregular, cerca de R$ 500 bilhões do Tesouro Nacional nos
últimos seis anos. O documento contém uma análise preliminar do MP, que pede ao
TCU a investigação dos repasses, com sinalização de que o dinheiro público pode
ter sido destinado às contas de empresas que receberam empréstimos no Brasil e
no exterior. A revelação consta da edição deste fim de semana da revista Época, que teve acesso à
representação.
Os
repasses considerados irregulares pelo MP tiveram início em 2008, no segundo
mandato do governo Lula, e foram feitos até 2014. “A operação foi desenhada
como um subterfúgio para lançar mão de recursos que, por lei, não poderiam ser
destinados a empréstimos ao BNDES […]. Configura verdadeira fraude à
administração financeira e orçamentária da União”, diz a representação do MP,
apontando os fatos investigados como “graves”.
Época lembra que, em 2008, o governo Lula passou a
utilizar recursos da conta única do Tesouro, um fundo emergencial, para
financiar operações do BNDES. Essa conta tem como fonte movimentações
financeiras executadas pelo Banco Central, como a comercialização de moedas. O
governo só pode recorrer a essa reserva para pagar suas dívidas, mas fez uma
“malandragem”, segundo a revista, para “quebrar o cofrinho”: “passou a emitir
títulos de dívida ao banco estatal. Com eles, o BNDES conseguia pegar o
dinheiro e emprestá-lo às empresas”, registra a semanal, em texto assinado por
Thiago Bronzatto e Filipe Coutinho.
Com a
manobra, continua o MP, o BNDES virou credor e o Tesouro, devedor, o que é
proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O correto seria o Tesouro fazer
captação de recursos no mercado ou aumentar
orçamento.
Assinada pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira em 6 de maio, a
representação aponta a inadequação das operações feitas desde 2008. “O governo
federal criou, desse modo, uma operação insólita”, registra o documento, em que
Júlio pede ao ministro do TCU Raimundo Carreiro autorização para que auditores
do tribunal sigam a trilha do dinheiro que abasteceu o BNDES, bem como o fluxo
financeiro entre o bando e o Tesouro.
A revista
lembra ainda que, em 14 de abril, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi
ao Senado dar explicações sobre os empréstimos do “maior guichê do capitalismo
de Estado brasileiro”. “A próxima visita de Coutinho ao Senado será
provavelmente diferente. Duas semanas após a tranquila exposição do economista,
a oposição conseguiu as assinaturas suficientes para criar uma CPI destinada a
investigar os bilionários empréstimos secretos do BNDES. Suspeita-se que
algumas das operações tenham sido excessivamente camaradas – e algumas empresas
especialmente privilegiadas”, diz trecho da reportagem.
►GOVERNO COMANDA A
INFLAÇÃO
A menor pressão dos preços administrados sobre o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou abril em 0,71% -
resultado 0,61 ponto percentual inferior aos 1,32% de março –, não deverá se
repetir na taxa de maio.
A avaliação é da coordenadora de Índices de Preços do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eulina Nunes dos
Santos, que comentou hoje (9) o comportamento dos preços que compõem o
indicador.
Segundo ela, embora tenha subido em abril, a inflação
medida pelo IPCA, se comparada aos três primeiros meses do ano, apresentou
redução de preços, principalmente por causa da menor pressão dos preços
controlados, sobretudo da energia elétrica, que, após fechar março com variação
de 22,08%, despencou para apenas 1,31% em abril.
Ainda assim, os preços da tarifa de energia elétrica já
acumulam alta de 38,12% nos primeiros quatro meses do ano e de 59,93% no
acumulado dos últimos 12 meses.
“A história dos
índices mostra que os preços administrados tiveram elevação forte nos primeiros
três meses do ano, consumindo parcela significativa do orçamento das famílias.
Entretanto, em abril a pressão não foi tão forte. Isso não deve ocorrer em
maio, quando estão previstos novos aumentos dos [preços] administrados, como
água, esgoto e novamente energia. Os pedidos extraordinários foram realizados,
embora em menor escala”, disse Eulina.
Para a coordenadora do IBGE, haverá também a pressão dos
preços dos serviços, "que teimam em se manter em patamar elevado, e dos
alimentos, principalmente o tomate, que voltou a pressionar a inflação".
De acordo com Eulina Nunes, apesar da queda, 0,71% ainda é
um patamar elevado, com vários itens que compõem o consumo das famílias
apresentando resultados significativos e contaminados pela alta dos preços
controlados, como é o caso da energia elétrica que influencia toda a cadeia de
produtos.
"O reajuste dos administrados, inclusive e
especialmente energia, combustível e taxa de água de esgoto, está presente em
diversos outros itens da economia, penalizando o bolso do consumidor."
A coordenadora do IBGE lembrou que a variação de preços dos
produtos monitorados acumula inflação de 9,31% nos quatro primeiros meses do
ano, enquanto o IPCA acumula alta de 4,56%. Nos últimos 12 meses, a alta
acumulada de preços administrados alcança 13,39%, enquanto a inflação do
período é 8,17%.
►CONCURSO
DO MAGISTÉRIO SÓ ATÉ QUINTA
Os
interessados em se inscrever para o concurso público da secretaria de Educação
de Duque de Caxias devem ficar atentos ao prazo das inscrições, que se encerra
na próxima quinta-feira (14). O candidato deve acessar os sites da Prefeitura (www.duquedecaxias.rj.gov.br ) ou da
Consulplan (www.consulplan.net) e seguir os
procedimentos indicados. As inscrições custam R$ 59,90 para o nível médio e R$
79,90, superior.
Serão
oferecidas 801 vagas, de nível médio e superior, para os quatro distritos do
município. As provas objetivas estão previstas para os dias 5 e 12 de julho.
Os
aprovados irão ocupar 801 vagas, distribuídas pelos quatro distritos do
município. Os cargos oferecidos são de Professor I (Artes, Ciências, Educação
Física, Geografia, História, Inglês, Matemática e Português), Professor I –
Educação Especial, Professor Especialista em Orientação Educacional e
Orientação Pedagógica, Professor II, Professor de Informática Educativa,
Estimulador materno-infantil e Auxiliar Administrativo.
Para o
secretário municipal de Educação, Marcos Villaça, a realização do concurso é
uma importante conquista para Duque de Caxias. “Há uma grande necessidade de
repor a demanda de servidores da rede municipal de ensino acumulada nos últimos
tempos, principalmente porque o último concurso para Educação em Caxias
aconteceu há dez anos. Estamos oferecendo 801 vagas e chamaremos os
classificados em breve”, destaca.
Um dos
diferenciais deste concurso é a oferta de vagas específicas para estimulador
materno-infantil e auxiliar administrativo, que não eram contemplados há pelo
menos vinte anos. Além disso, o concurso conta, ainda, com novos cargos, que
nunca haviam sido oferecidos, como professor de Educação Especial e professor
de Informática Educativa.
As
informações referentes à data, local e horário de realização das provas estarão
disponíveis a partir do dia 29 de junho, no site da Consulplan e da Prefeitura
de Duque de Caxias. As provas objetivas estão previstas para os dias 5 e 12 de
julho.
Os
interessados poderão se candidatar ao concurso público para cargos e turnos
distintos. Cientes de todas as informações sobre o concurso, os candidatos
devem acessar o link de inscrições, optar pelo cargo e distrito a que deseja
concorrer e pela cidade onde deseja realizar a prova, imprimir e pagar o boleto
bancário em qualquer banco até a data de vencimento constante no documento.
►NOVO
TOMÓGRAFO NO MOACYR DO CARMO
O
Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, em Duque de Caxias, ganhou
quinta-feira (7) um novo tomógrafo. O equipamento oferece imagens mais nítidas
e maior precisão nos diagnósticos. No Estado do Rio, somente o hospital federal
de Ipanema possui um semelhante.
A
cerimônia de inauguração teve a presença do prefeito Alexandre Cardoso, do
vice-prefeito Laury Villar e do secretário municipal de Saúde, Camilo
Junqueira. Durante a solenidade, o prefeito disse que acabou o tempo em
que Caxias recebia equipamentos de segunda mão, que deixaram de ser utilizados
em outras unidades de saúde do Rio.
“Caxias
está mudando a forma de governar. Não aceitamos mais sucatas que não são mais
utilizados em hospitais do Rio. Trouxemos para o Hospital Moacyr do Carmo
um tomógrafo de qualidade e que ajudará os médicos nos exames. Tudo isto está
acontecendo em Caxias, porque existe planejamento. Nada é feito sem
planejamento. A saúde do município deu um salto em qualidade, tanto que estamos
ampliando o número de atendimentos a moradores de outros municípios”, destaca o
prefeito Alexandre Cardoso.
O
secretário de Saúde Camillo Junqueira ressaltou que outras unidades de saúde do
município serão beneficiadas. “ O Hospital Policlínica Duque de Caxias terá
também um tomógrafo, de 16 canais, além de um aparelho de ressonância,
fundamental para atendimentos ambulatoriais. O tomógrafo que vinha sendo
utilizado no Hospital Moacyr do Carmo, será levado para o Hospital Infantil
Ismélia Silveira. Em dois meses a Upa Beira-Mar passará a contar com um setor
de hemodinâmica para atender os pacientes com problemas cardíacos. É importante
frisar que o novo tomógrafo de 64 canais oferece aos médicos exames com maior
definição de imagem, o que acaba facilitando o diagnóstico do médico”, revelou
o secretário, lembrando que o equipamento entra em funcionamento no dia 20, por
necessitar de ajustes técnicos.
Segundo o
representante da empresa fornecedora do tomógrafo, Rafael Moreira, o novo
equipamento é um dos mais modernos do país, e tem entre suas vantagens menor
carga de raios X e contraste no paciente, além de oferecer exames com melhor
definição. “Somente o Hospital Federal de Ipanema conta com um tomógrafo deste
porte”, concluiu. (Fotos: Ralff Santos)
►BENÉ MULTADA PELO TCE
A deputada federal Benedita da Silva (PT/RJ) foi condenada
pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) a pagar multa de
R$ 6.779,75 (correspondente a 2,5 mil Ufir-RJ), por ter contratado, em 2009,
quando ocupava o cargo de secretária estadual de Assistência Social e Direitos
Humanos, a empresa MC155 – Comércio e Serviços Ltda, por meio de pregão.
A
contratação, no valor de R$ 1.285.000,00, se destinou à realização de obras de
manutenção, reparo e adaptação predial nos Pavilhões Santa Izabel e São José,
além de serviços na rede elétrica do Abrigo Cristo Redentor. Em seu voto,
acompanhado pelos demais conselheiros, o relator Aloysio Neves ressaltou que o
pregão é modalidade inadequada para licitação voltada para a contratação de
obras.
O processo correu à revelia, já que Benedita da Silva não
apresentou defesa no prazo estabelecido. Devido às diversas ilegalidades
encontradas – além da realização indevida do pregão, não constavam do
contrato o projeto básico, plantas e desenhos das obras – o Tribunal de Contas,
além da multa, determinou que o atual secretário de Assistência Social e
Direitos Humanos instaure uma Tomada de Contas Especial, procedimento interno
que irá identificar os todos os responsáveis pelas ilegalidades e quantificar
os danos causados ao erário.
►MULTADO PREFEITO DE
QUISSAMÃ
O prefeito de Quissamã, Otávio Carneiro da Silva, terá que
pagar multa de R$ 6.779,75 (2,5 mil Ufir-RJ) por sonegar informações a respeito
do contrato celebrado, em 2008, com Manoel Pinto da Silva, no valor de R$
30.000,60, para locação de veículo de passageiros, incluído o serviço de
motorista. A decisão do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), tomada
nesta terça-feira (5/5), em sessão plenária, seguiu o voto do
conselheiro-relator Aloysio Neves.
O prazo para o recolhimento da multa ao erário é de 30
dias, contados a partir do recebimento da comunicação da decisão do TCE-RJ. Em
igual período, o prefeito terá que encaminhar ao Tribunal as suas explicações
para o não envio do contrato, sob o risco de vir a sofrer novas sanções.
►TCE MULTA APARECIDA
PANISSET
A ex-prefeita de São Gonçalo Aparecida Panisset foi
condenada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) em dois processos
levados a plenário, na sessão desta terça-feira (5/5). Ela terá que a pagar
multas no valor total de R$ 10.847,60 (equivalente a 4 mil Ufir-RJ) e ressarcir
os cofres públicos em R$ 13.389,76 (4.937,41 Ufir-RJ).
Os dois processos foram
relatados pelo conselheiro Aloysio Neves.
No primeiro processo, os conselheiros do TCE-RJ julgaram
irregulares as contas da subvenção concedida pela Prefeitura de São Gonçalo, na
gestão de Aparecida Panisset, em 2010, ao Instituto Social Sônia Gouvêa Faria.
O convênio, no valor de R$ 99.113,28, tinha como objetivo financiar, durante um
ano, parte do atendimento educacional e nutricional a 56 crianças de até cinco anos,
em horário integral.
O Tribunal apurou que parte do valor – R$ 6.766,21 – foi
utilizada para o pagamento de aluguel, gasto não previsto no convênio. Por
causa das irregularidades, o representante do instituto, Albert Gouvêa Faria, e
a ex-prefeita terão que devolver, solidariamente, ao município R$ 9.091,45
(3.352,43 Ufir-RJ). Aparecida Panisset terá, ainda, que pagar uma multa no
valor de R$ 6.779,75 (o que corresponde a 2.500 Ufir-RJ).
O outro processo envolvendo a ex-prefeita trata de uma
despesa da prefeitura realizada, em 2006, em favor da empresa Mari Rio Center
Informática e Papelaria Ltda., no valor de R$ 34.394,70, para compra de
material de papelaria. O ato foi considerado antieconômico porque foram
adquiridos produtos com preços superiores aos praticados no mercado. Caixas com
10 resmas de papel ofício foram compradas ao custo unitário de R$ 129,00,
enquanto no mercado era vendida por R$ 114,20.
Apesar de citada, Aparecida Panisset não apresentou defesa.
Ela terá que ressarcir o erário em R$ 4.298,30 e pagar multa de R$ 4.067,85
(1.500 Ufir-RJ), no prazo de 30 dias, contados a partir do recebimento da
comunicação.
►APOIO A CASAIS HOMOAFETIVOS NO RJ
O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF/RJ)
recomendou à Receita Federal que o cadastro para confecção de CPF (Cadastro de
Pessoa Física) seja reformulado, como medida de adaptação à nova realidade
jurídica e social e no sentido de garantir os direitos de casais homoafetivos
que adotam crianças.
A recomendação pede que a Receita Federal tome providências
para que as agências de Correios de todo o Brasil possibilitem o cadastro de
genitores do mesmo sexo, que tenham adotado um menor, sem necessidade de
comparecimento excepcional à Receita Federal.
Os procuradores da Procuradoria Regional dos Direitos do
Cidadão (PRDC) no Rio de Janeiro, Ana Padilha Luciano de Oliveira e Renato de
Freitas Souza Machado, expediram a recomendação após cidadãos protocolarem
representações no MPF noticiando a impossibilidade de cadastro de criança por
casal homoafetivo.
O MPF determinou ainda que a Receita Federal cumpra a
recomendação dentro do prazo de 180 dias, sob pena da adoção das medidas
judiciais cabíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário