domingo, 20 de outubro de 2013

SINDICATO REAGE À DEVOLUÇÃO
DE SUPERSALÁRIOS NO SENADO 
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) entrou com mandado de segurança coletivo no Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar que 464 servidores que recebiam salários acima do teto constitucional de R$ 28 mil tenham de devolver, a partir deste mês, os valores a mais que receberam nos últimos cinco anos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, na semana passada, que vai descontar os valores a partir da folha de pagamento deste mês, para cumprir totalmente a determinação que tinha sido encaminhada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a situação desses funcionários.
Dirigentes do sindicato lembram que existe um entendimento comum em instâncias superiores, como o STF, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e tribunais regionais federais, de que a restituição de valores desse tipo é “incabível”, já que não houve má-fé do servidor público.
De acordo com a nota divulgada pela entidade, a Advocacia-Geral da União (AGU), na Súmula 72, de 26 de setembro de 2013, adota o mesmo entendimento: “Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da administração pública.”
No texto, representantes do Sindilegis destacam ainda que o mandado de segurança "independe do pedido de reexame, protocolado pelo subprocurador geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Furtado, sobre a decisão de devolver as quantias extras".
“Em virtude do princípio da legítima confiança e da segurança jurídica, o servidor público, em regra, tem a justa expectativa de que são legais os valores pagos pela administração pública, porque jungida à legalidade estrita”, destacou em nota.
Os sindicalistas informam que vão entrar com mais mandados de segurança para discutir outras questões pendentes, “notadamente a aplicação do abate-teto.” (ABr)

►AUMENTAM JUROS DO CHEQUE ESPECIAL
Pesquisa feita pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) mostra que os bancos elevaram a taxa do cheque especial em outubro. A taxa média registrada alcançou 8,18% ao mês, superior à de setembro, que foi 8,03%, um acréscimo de 0,15 ponto percentual. Das sete instituições pesquisadas – Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Safra e Santander –, quatro elevaram suas taxas dessa modalidade de crédito. Os dados, divulgados hoje (17), são referentes ao último dia 9.
De acordo com a pesquisa, o Santander, em outubro, tem a maior taxa do cheque especial (10,59%) seguido pelo HSBC (9,9%), Itaú (9,13%), Bradesco (8,9%), Safra (8,25%), Banco do Brasil (6,07%) e Caixa Econômica Federal (4,41%). Em setembro, a taxa do cheque especial no Banco do Brasil foi 6,02%; no HSBC, 9,82%; no Santander, 10,09%; e no Itaú, 8,75%. Os demais tinham a mesma taxa de outubro.
Já a taxa média oferecido pelos bancos para o empréstimo pessoal manteve-se em 5,27% ao mês em outubro. Não houve qualquer alteração em relação às taxas praticadas em setembro. A maior taxa permanece sendo a do Bradesco (6,27%), seguido do Itaú (6,02%), Santander (5,99%), HSBC (5,77%), Safra (4,9%), Banco do Brasil (4,46%) e Caixa Econômica Federal (3,51%). O prazo do contrato estipulado é de 12 meses. Os dados coletados referem-se às taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, independentemente do canal de contratação.
“O Procon-SP recomenda que o consumidor só faça a opção por contratar uma linha de crédito se tiver real necessidade e, nesse caso, a contratação deve ser feita após comparação entre as diferentes taxas oferecidas no mercado, a fim de verificar qual a menos onerosa”. (ABr)

►SUPERSALÁRIOS: MINISTRO PEDE INFORMAÇÕES 
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, deu prazo de 72 horas para que o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Senado manifestem-se na ação em que o sindicato dos funcionários (Sindilegis) tenta evitar a devolução de supersalários de servidores do Legislativo.
Na ação, o sindicato quer evitar que 464 servidores que recebiam salários acima do teto constitucional de R$ 28 mil tenham de devolver, a partir deste mês, os valores recebidos a mais nos últimos cinco anos.
Em outro processo sobre devolução de salários pagos irregularmente, em setembro, o ministro do Supremo Luiz Fux decidiu que servidores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) não terão que devolver salários pagos indevidamente pelo tribunal. Fux entendeu que os valores foram recebidos “de boa-fé”

►REVALIDA PODE DIFICULTAR FALSIFICAÇÃO
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, disse sexta-feira (18) que a diversidade de formas para revalidação de diplomas estrangeiros no Brasil facilita falsificações como as descobertas na Operação Esculápio, da Polícia Federal. Ele defendeu a adoção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) por todas as instituições.
“Temos hoje, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, uma autonomia universitária que permite a escolas que não estão no Revalida fazer revalidações. Isso pode possibilitar que quadrilhas se utilizem desse processo diversificado para fazer fraudes que põem em risco a saúde do povo brasileiro”, disse. Para ele, “o Revalida será ideal se for adotado por todas as universidades”.
A operação “Esculápio” deflagrada pela Polícia Federal apura um esquema de fraude na emissão de diplomas falsos de medicina que eram revalidados na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A Polícia Federal informou que as investigações tiveram início depois que a UFMT entrou em contato com universidades bolivianas e descobriu que, entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições. (ABr)

► MEC FORA DA OPERAÇÃO ESCULÁPIO
O Ministério da Educação (MEC) divulgou sexta-feira (18) nota esclarecendo que a Operação Esculápio, deflagrada nesta manhã pela Polícia Federal, não tem relação com o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras, o Revalida, que é aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
A operação apura um esquema de fraude na emissão de diplomas de medicina para o exercício ilegal da profissão no Brasil. Segundo a Polícia Federal, as investigações tiveram início após a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) entrar em contato com universidades bolivianas, que confirmaram que, entre os inscritos no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a graduação nessas instituições.
De acordo com o Ministério da Educação, a UFMT não faz parte das instituições federais que adotam o Revalida e tem um processo próprio de revalidação de diplomas. Conforme previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as universidades federais têm autonomia para revalidar diplomas.
  
►CAXIAS DEBATE VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS 
Os dados não são otimistas: de 1980 a 2010 o índice de homicídios infantis aumentou 346% no Brasil. Para combater resultados como este, a organização não governamental (ONG), Terra dos Homens, a Bernard van Leer Foundation e a Prefeitura de Duque de Caxias promoveram quinta-feira (17) o 1º Ciclo de Debates: Prevenção à Violência na Primeira Infância. O encontro reuniu representantes do poder público, de instituições privadas e da sociedade civil no Teatro Municipal Raul Cortez e trouxe para o município profissionais com experiência na solução dos problemas que envolvem agressões contra crianças.
O objetivo foi a implementação dos direitos e cuidados necessários à primeira infância (de 1 a 8 anos) em Duque de Caxias. Segundo a subsecretária de Ações Institucionais, Marlene D’Almeida, ex presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, o encontro também foi uma oportunidade para esclarecer dúvidas em, relação ao tema.
“É comum considerar violência contra criança somente a agressão física, mas a violência já começa quando não se concede certidão de nascimento, quando se nega a esta criança o direito à cidadania. No próximo encontro, desejo que nossas discussões sejam sobre as metas alcançadas de forma contínua e sistemática para as crianças deste município”, disse.
“É nos primeiros anos da infância onde tudo é determinado. Hoje se investe milhões para tirar os jovens das drogas, ou para recuperar pessoas nos presídios, mas se fossem feitos investimentos na primeira infância isso não seria preciso”, declarou o coordenador de projetos da Ong Terra dos Homens, Luciano Ruas.
Depois de apresentar exemplos em que a cultura da paz venceu anos de violência, o diretor de programas para a América Latina da Fundação Bernard van Leer, Leonardo Yanez , lembrou que construir uma sociedade saudável para crianças de qualquer idade é responsabilidade de todos. “Gostaria de convidar a todos a se converterem em ativistas contra a violência. Só assim podemos garantir para o Brasil um futuro muito melhor”, finalizou.
Também participaram do debate  a consultora da Unicef, Isabel Abelson, o representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Miguel Marotti, Claudia Cabral, diretora executiva da Ong Terra dos Homens, Hermílio Santos,  doutor em sociologia, Cristina Laclett Porto, do CIESPI- PUC, Rose Magalhães, pedagoga da Terra dos Homens e  Meire Rezende Dutra da Silva, coordenadora da Educação infantil da secretaria Municipal de Educação.(Foto: Rafael Barreto)

►ICMS: ESTADOS NÃO SE ENTENDEM
Terminou sem acordo a reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para convalidar os incentivos fiscais existentes e abrir caminho para a reforma do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual. O Confaz reúne os secretários de Fazenda dos 26 estados e do Distrito Federal.
Divergências em torno de uma alíquota diferenciada para os produtos agropecuários do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste travaram as negociações. Também houve impasse em relação à composição do fundo federal que financiará projetos de desenvolvimento e substituirá os incentivos fiscais.
O secretário de Fazenda de Santa Catarina, Antonio Marcos Gavazzoni, questionou a alíquota diferenciada de 7% que será aplicada para os produtos agropecuários do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste transportados para o Sul e o Sudeste. Segundo ele, a medida prejudicará as empresas de agronegócio do estado, que pagarão alíquota de 4%.
“Além do problema em definir o que é produto agropecuário, hoje temos duas alíquotas; se assinarmos o convênio, teremos oito alíquotas interestaduais. Nosso estado tem atividade agroindustrial muito forte, mas não é autossuficiente em insumos, os quais precisa importar. Isso cria uma conta impossível de estimar no futuro”, declarou.
Os estados também reiteraram o pedido de que o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) tenha 50% de recursos do Orçamento Geral da União. Pela proposta original, o fundo, que financiará projetos de infraestrutura nos estados e gastará R$ 296 bilhões em 20 anos, seria formado por 25% de recursos do Orçamento e 75% de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Não temos espaço fiscal para desembolsar mais R$ 74 bilhões do Orçamento. Isso não cabe nos recursos da União. Entendemos que a proposta original tem recursos suficientes para fazer a transição dos incentivos fiscais para o Fundo de Desenvolvimento Regional”, explicou o secretário executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, que coordena as reuniões do Confaz.
Na próxima terça-feira (22), o Confaz fará uma reunião virtual para destravar as negociações. Os estados e o Distrito Federal precisarão firmar um convênio para manter os incentivos fiscais existentes pelos próximos 15 anos e dar prosseguimento com a reforma do ICMS interestadual. No entanto, as unidades da Federação exigem consenso em relação a outros pontos da reforma tributária para assinar o acordo.
O secretário de Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, classificou a reunião de fracasso. “Deixamos de ter uma mobilização unânime dos estados em relação a processos que estão adiantados, como a convalidação dos incentivos fiscais. Houve progresso em algumas áreas, mas o fato é que não conseguimos avançar no acordo geral, o que foi um fracasso”, declarou. (ABr)

►ESCUTAS ILEGAIS NÃO ANULAM PROCESSO
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que processos criminais podem continuar em tramitação, mesmo com anulação de escutas telefônicas ilegais que compõem o processo. De acordo com os ministros da Sexta Turma do STJ, o conjunto de provas colhidas de forma legal fica preservado.
O entendimento foi firmado no julgamento de um réu investigado pela Operação Paranhana da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Ele foi acusado de estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, por meio de escutas telefônicas colhidas após prazo de 15 dias, período definido por lei para duração da investigação.
Seguindo voto do relator do processo, ministro Sebastião Reis Júnior, a Sexta Turma entendeu que as acusações foram baseadas em escutas telefônicas colhidas após o prazo de 15 dias, portanto, fora do período de investigação permitido. Para o ministro, não houve justificativa para a prorrogação das escutas. “A prorrogação por prazo maior que aquele fixado em lei depende de situações próprias do processo em exame, que devem constar expressamente da decisão judicial que a autorizou.”, argumentou.
Com a decisão, as provas colhidas de forma legal foram encaminhadas para a primeira instância da Justiça do Rio Grande do Sul.(ABr)

►IPMDC RETOMA O RECADASTRAMENTO
O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Duque de Caxias (IPMDC) prorrogou até o dia primeiro de novembro o prazo para o recadastramento dos servidores aposentados e pensionistas da Prefeitura que terminaria na sexta-feira (18). O atendimento recomeça nesta segunda-feira (21) e prosseguirá, sempre de segunda a sexta-feira, pela ordem de chegada e irá até o dia 01 de novembro, sempre no horário normal de expediente.
Aposentados e pensionistas deverão apresentar original e cópia dos documentos de identidade (CPF, C. Identidade e título de eleitor), além de certidão de nascimento ou casamento, mesmo os divorciados, Ato do benefício (aposentadoria ou pensão) em caso de pensionistas certidão de óbito do servidor falecido e certidão de casamento atualizada do beneficiário.
Quem deixar de fazer o recadastramento será excluído da folha de pagamento a partir de dezembro próximo.

►UNIDADE MÓVEL DE SAÚDE NA VILA S. LUÍS 
A partir desta segunda-feira (21), a Unidade Móvel de Saúde estará na Praça da Bandeira, no bairro Vila São Luís, realizando com avaliação da pressão arterial, glicemia e obesidade  dos moradores daquela região e também com a campanha de conscientização para as mulheres da prevenção do câncer de mama.
Junto com o atendimento, vem sendo traçado um perfil dos pacientes hipertensos, diabéticos e obesos com o objetivo de desenvolver campanhas em todo o município com o objetivo de reforçar a importância destas pessoas seguirem o tratamento médico.
A unidade móvel de saúde ficará na Praça da Bandeira até sexta-feira (25), sempre das 9 horas às 17 horas.(Foto: Letícia Passowski).

PÉROLAS DO ENEM

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