terça-feira, 12 de novembro de 2013

RIO LIDERA O RANKIG DE
FRAUDES CONTRA O INSS  
“O Rio de Janeiro é, proporcionalmente, o local onde há a maior incidência de fraudes previdenciárias”. Essas foram as palavras do procurador da República no Rio de Janeiro, Carlos Alberto Gomes Aguiar, ao expressar seu sentimento com relação ao estudo que tem sido feito sobre fraudes previdenciárias do estado. Ele acredita que, no estado, a atuação conjunta do Ministério Público com a Previdência Social e a Polícia Federal tem sido decisiva para o êxito na apuração das fraudes.
A bombástica revelação foi feita na tarde de segunda-feira (11), durante a realização do o 1º Encontro Temático sobre Fraudes Previdenciárias, realizado na sede da PGR no Rio de Janeiro. Ao dar as boas vindas aos participantes do evento, o subprocurador-geral da República, Oswaldo José Barbosa Silva informou que a iniciativa deste encontro partiu da procuradoria regional da República, Zélia Pierdona (PRR3), que sempre se posicionou de maneira “muito enfática com relação à questão das fraudes previdenciárias”. Para ele, a previdência social é a maior distribuidora de riqueza da população brasileira.
O evento, de acordo com o subprocurador-geral Oswaldo Silva, pretende colher dos participantes suas experiências para formar um entendimento comum sobre questões que envolvam a repressão a crimes contra a previdência social. Conforme foi dito pelo membro da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), “firmar os precedentes uniformes do poder revisional da 2a. CCR/MPF sobre o tema neste encontro é, também, uma grande meta a ser atingida”.
Uma das maiores fraudes contra a Previdência Social no Rio de Janeiro foi praticada pelo grupo da ex procuradora do INSS, Jorgina Mara de Freitas Fernandes, acusada de desviar mais de R$ 310 milhões dos cofre das Previdência. Condenada a 14 anos de prisão em 1992, ela deixou o presídio em 12 de junho de 2010 e foi admitida como assessora do presidente da Cedae, Wagner Victer.

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