quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

DEPUTADO ACUSADO PELA
FALTA D’ÁGUA EM IMBARIÊ

O blog da TAWR (Turma dos Amigos Washington Reis), também conhecido pelo codinome “Transparência Duque de Caxias”, resolveu culpar o deputado Marcos Figueiredo pela crônica falta d’água em Imbariê, onde mora toda a família do parlamentar. A campanha contra o presidente da CPI da Ampla é uma represália do prefeito à decisão de Marcos Figueiredo de apoiar a eleição do ex-prefeito Zito, em outubro. Ocorre que, em 1997, o semanário “Folha da Cidade”, o segundo mais antigo jornal em circulação na Baixada, publicou uma série de reportagens sobre a falta do precioso líquido no Município. Na época, o jornal denunciou que o reservatório da Taquara, que deveria fornecer água para o 3º Distrito, continuava sem água, pois o sistema de bombeamento implantado pela Cedae, no bairro Capivari, não tinha pressão suficiente para levar a água a 50 metros de altitude, onde ficava o reservatório. As obras de construção da adutora do Capivari, para levar água do Guandu para Imbariê, foram realizadas no Governo Moreira Franco, do PMDB, e executadas por uma empreiteira (Yamagata) que realizara a maioria das obras da prefeitura de Niterói, quando o ex-genro de Getúlio Vargas era prefeito da “Cidade Sorriso”. Mesmo depois que os técnicos da Cedae comprovaram a incapacidade das bombas instaladas em Capivari, a estatal não adotou a providência mais corriqueira que o caso requeria: instalar novo conjunto de bombas, com potência suficiente para levar a água a uma altitude de 50 metros.
Agora, a TAWR acusa Marcos Figueiredo de se omitir sobre a falta d’água em Imbairê, situação que se repete em outros bairros de Duque de Caxias, como S. Bento, Parque Fluminense, Paulicéia, 25 de Agosto e Beira Mar. E há um detalhe importante: na partilha dos cargos pelo Governo do Estado, Marcos Figueiredo, aliado de Sergio Cabral, não controla sozinho a Cedae, pois há outros deputados da Baixada na “boquinha”.

Até moradores do Centro de Caxias continuam sendo abastecidos por carros-pipas

CAXIAS ESTÁ EM QUARTO NO
NÚMERO DE CASOS DE DENGUE
O depósito de carros apreendidos , ao lado do viaduto do Centenário e a poucos metros do 15º Batallhão da PM, é um grande foco de mosquitos


Uma adolescente de 15 anos está hospitalizada, com suspeita do tipo mais grave da doença. No inicio do mês, Alex Trancoso Fernandes, de 15 anos, morador do bairro Corte Oito, morreu em conseqüência da dengue hemorrágica. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Município já está entre os cinco com maior número de casos da doença desde o começo do ano. Depois da capital, com 411 casos confirmados, vem Nova Iguaçu, com 88, Niterói, ex-capital, com 42, e, empatados em quarto lugar nesse “campeonato da morte anunciada”, Duque de Caxias e São Gonçalo, com 12 cada cidade. Ainda segundo a Secretaria de Saúde, no ano passado, Duque de Caxias registrou 778 casos da doença, sendo oito do tipo hemorrágico. Ao mesmo tempo, o Tribunal de Contas da Capital questiona o programa de combate á doença, executado pela prefeitura, pois o inseticida utilizado no fumacê não ataque os focos caseiros, enquanto a proliferação de focos em residências, praças e terrenos baldios é conseqüência da falta de uma política de comunicação para a conscientização da população para evitar a proliferação do mosquito “aedes aegypti”, que também transmite a febre amarela do tipo urbano. No bairro 25 de Agosto, o setor da construção civil é responsável pela maioria dos criadouros, pois é comum encontrar caixas d’água sem tampa, vasilhames de diversos tipos, além da própria obra, onde a água da chuva costuma ficar por vários dias.

· A AMAE – associação de PMs e Bombeiros – promete ingressar com representação no Ministério Público pedindo uma investigação sobre o pagamento de cerca de R$ 500 mil a uma instituição da Capital, contratada, sem licitação, pela Prefeitura para fazer um “estudo da folha de pagamento”, visando economizar cerca de R$ Cinco milhões por ano.
· O assunto voltou à tona com a decisão do governador Sérgio Cabral de contratar – também sem licitação – a PUC/Rio para fazer uma auditoria na folha de pagamento dos servidores do Estado, visando economizar cerca de R$ 200 milhões.
· O curioso é que a “receita” dessas ONGs para reduzir as despesas de pessoal não passa pela redução do quadro e de cargos em comissão, distribuídos entre protegidos de deputados e vereadores. Em Duque de Caxias, por exemplo, o “receituário” previa o corte de horas extras (tempo integral), de gratificação de difícil acesso (para o pessoal da Educação) e outras vantagens, criadas por lei ou previstas no Estatuto do Servidor.
· Será anunciado nesta quarta-feira (23), o resultado da licitação para a realização das obras do PAC nos complexos do Alemão, Rocinha e Manguinhos, no Rio de Janeiro. Participam da licitação quatro consórcios, além de uma empresa que preferiu arriscar-se sozinha, a Sanerip Engenharia.
· Construção Engenharia e Comércio, Convap Engenharia e Construções e Arvek Técnica e Construção uniram-se em consórcio. O segundo grupo é formado pelas empresas Andrade Gutierrez, EIT Empresa Industrial e Técnica e Camter Construções e Empreendimentos. O terceiro é integrado por Norberto Odebrecht, Construtora OAS e Delta Construções. As construtoras Queiroz Galvão, Carioca Engenharia e Caenge formam o quarto consórcio. Pelo jeito, o PAC vai acabar na Justiça, pois nenhuma das concorrentes vai aceitar a derrota nesse tipo de obra.
· O lote de 30 de janeiro do ano passado do feijão da marca CINDERELA não pode ser vendido no Estado do Rio, de acordo com medida cautelar da Secretaria de Saúde, divulgada segunda-feira (21). A decisão baseou-se no laudo do Laboratório Central Noel Nutels, ao analisar amostra coletada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio.
· O produto, cujo prazo de validade iria até 30 deste mês, apresentou matérias macro e microscópicas prejudiciais à saúde humana e grãos avariados, além de irregularidades na rotulagem. O feijão foi embalado pela empresa Comércio de Cereais Santo Expedito Ltda., de Santa Cecília, no estado de Santa Catarina.
· A resolução determina que os estabelecimentos comerciais e de manutenção de alimentos instalados em território fluminense retirem o referido lote das prateleiras e que os órgãos competentes de vigilância sanitária das secretarias municipais de Saúde fiscalizem o cumprimento da medida, cujo desrespeito acarretará em punições previstas em lei.

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