DE IMPOTÊMCIA OU INCOMPETÊNCIA?
O jornal “O Dia publicou, recentemente, uma extensa reportagem, denunciando a existência de diversos caça-níqueis em Duque de Caxias, inclusive no Centro, a poucos metros da 59ª DP-Centro, do 15ª Batalhão da PM e da Receita Federal, órgãos que, teoricamente, deveriam combater o contrabando (das máquinas) e a exploração de jogos de azar. Procurado pela reportagem, o delegado Fábio Pacífico, depois de confessar que não tinha noção da existência desses cassinos, afirmou que, para reprimir esse tipo de crime, precisaria da colaboração da PM e da Receita Federal, órgão que atestaria, através de laudo, a existência de chips contrabandeados. Ainda que a existência dos caça-níqueis fosse o único crime praticado na cidade, é dever da autoridade reprimi-lo, pois o Código Penal prevê que qualquer cidadão pode e a autoridade policial tem o dever de prender quem estiver em flagrante delito. E o número de crimes, praticados diariamente na cidade, daria para formar uma enciclopédia. Temos, como exemplos, a destruição da Mata Atlântica e o desvio de rios em Xerém, a venda de animais silvestres nas feiras-livres, bancas de jogo do bicho nos pontos de ônibus, venda de bebidas a menores em diversas casas noturnas, além da exploração do lenocínio, como no Mercado Municipal, onde seis casas anunciam, entre outras atrações, “as melhores gatas da cidade por apenas R$ 9.99”Como bacharel em Direito, o Delegado Fábio Pacífico também conhece o artigo do Código Penal que aborda o crime de prevaricação – que é o servidor publico, por interesse próprio ou de terceiro, deixar de praticar ato de sua competência, como é o caso de combater os atos criminosos denunciados por qualquer cidadão. E as casas que funcionam no Mercado Municipal, “vendendo mulheres”, não tem Alvará da Prefeitura, nem do Corpo de Bombeiros em matéria de segurança para o público freqüentador desses inferninhos.
LENTIDÃO NAS OBRAS
IRRITA MOTORISTAS
Muita gente, principalmente motoristas, anda reclamando da lentidão com que são tocadas as obras, a cargo do DER, de duplicação da Av. Leonel Brizola, antiga Estrada Rio-Petrópolis. Afinal, apesar das precárias condições em matéria de engenharia de tráfego nos idos de 1920, o então presidente Washington Luis precisou de menos de dois anos para rasgar a estrada que ligaria a então Capital da República a Petrópolis, a “estrada de ouro”, como foi chamada pelos opositores do Governo da época. Para recuperar e duplicar o trecho de 15 quilômetros entre Vigário Geral, na divisa com o Rio de Janeiro, e Campos Elíseos, o DER já gastou mais tempo do que o Governo Federal na construção de toda a estrada. E ainda faltam demolir uma clínica em frente ao Cemitério do Corte Oito, um prédio residencial ao lado do viaduto Brigadeiro Faria Lima, (foto Arquivo/Blog) no bairro do Centenário, e reconstruir uma ponte sobre o rio Sarapuí, no Gramacho, demolida pelo próprio DER por exigência do extinto DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento – pois a velha ponte provocava o estrangulamento do rio e a retenção de lixo naquele trecho. Talvez o atraso nas obras de duplicação da velha estrada seja uma estratégia política para que o eleitor, na hora de votar, em outubro próximo, para eleger o novo prefeito e uma nova Câmara de Vereadores, não se esqueça de que o Governo está trabalhando. . .
IRRITA MOTORISTAS
Muita gente, principalmente motoristas, anda reclamando da lentidão com que são tocadas as obras, a cargo do DER, de duplicação da Av. Leonel Brizola, antiga Estrada Rio-Petrópolis. Afinal, apesar das precárias condições em matéria de engenharia de tráfego nos idos de 1920, o então presidente Washington Luis precisou de menos de dois anos para rasgar a estrada que ligaria a então Capital da República a Petrópolis, a “estrada de ouro”, como foi chamada pelos opositores do Governo da época. Para recuperar e duplicar o trecho de 15 quilômetros entre Vigário Geral, na divisa com o Rio de Janeiro, e Campos Elíseos, o DER já gastou mais tempo do que o Governo Federal na construção de toda a estrada. E ainda faltam demolir uma clínica em frente ao Cemitério do Corte Oito, um prédio residencial ao lado do viaduto Brigadeiro Faria Lima, (foto Arquivo/Blog) no bairro do Centenário, e reconstruir uma ponte sobre o rio Sarapuí, no Gramacho, demolida pelo próprio DER por exigência do extinto DNOS – Departamento Nacional de Obras e Saneamento – pois a velha ponte provocava o estrangulamento do rio e a retenção de lixo naquele trecho. Talvez o atraso nas obras de duplicação da velha estrada seja uma estratégia política para que o eleitor, na hora de votar, em outubro próximo, para eleger o novo prefeito e uma nova Câmara de Vereadores, não se esqueça de que o Governo está trabalhando. . .
· Os deputados são contra o voto distrital, que reduziria o custo e o tempo da campanha eleitoral. Com isso, buscam se perpetuar no Congresso através das chamadas emendas do Orçamento. Numa reportagem deste domingo, o jornal “O Globo” deixou a bancada fluminense politicamente nua.
· O deputado peemedebista Bernardo Ariston, por exemplo, que é amigo do prefeito e patrocinador das obras do túnel na estação ferroviária, que estão tumultuando o tráfego no centro de Caxias, propôs emenda no valor de R$ 1,5 milhão para a construção de dois pórticos na entrada de Duque de Caxias. Ele justifica a emenda dizendo que as obras irão embelezar a cidade. Se o projeto for executado pela mesma empresa que cuidou do Natal, a cidade ficará um horror!
· Além do mais, Duque de Caxias, apesar da Prefeitura arrecadar R$ 1 bilhão por ano, tem milhares de famílias morando em encostas, sob as redes de Furnas ou em palafitas fincadas nas margens dos rios. Só no Gramacho, a Vila Fraternidade (que ocupa um terreno que foi dos Correios) tem 1.500 famílias que, hás 10 anos, esperam pelas casas prometidas pelo Governo do Estado.
· Já o tucano Alexandre Santos propôs uma emenda de R$ 500 mil para a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, com sede na Paraíba. Nos anos 60, essa ONG era responsável pelo Ginásio Ana Maria Gomes, que funcionava no prédio do Grupo Escolar Duque de Caxias e cobrava uma pequena taxa de centenas de alunos carentes. Hoje, ninguém conhece alguma obra social na Baixada que tenha o patrocínio da “Campanha”.
· Ao reproduzir a reportagem do jornal “Extra” desta segunda-feira, sobre a contratação de Duda Mendonça, para “melhorar a imagem do prefeito Washington Reis”, o blog dos amigos do prefeito acabou reforçando as críticas à desastrada atuação da Secretaria de Comunicação Social do município no atual Governo.
· A turma do “Transparência” não só reforça as críticas ao ex-Secretário, Francisco Assis Neto, o Kiko, que não é jornalista, mas também ao atual Secretário, o Sr. Michel Soares, “locutor oficial, que entende bem de locução, porém de simpatia e política, parece não entender nada”.
· Resta saber se as críticas reproduzidas pelo “Transparência” significam um alerta ao Prefeito para que reformule a sua política de comunicação, onde trocou um corretor de seguros por um locutor de campanha, agora com o reforço de um publicitário especializado em pesquisa eleitoral. Será que, finalmente, Washington Reis dará à Secretaria de Comunicação não só o status, mas também a eficiência de um órgão importante na relação entre governantes e governados?
· Atualmente, a Secretaria se limita a enviar algumas notas aos jornais sobre atos do prefeito ou os jogos do campeonato Carioca, onde o Duque de Caxias, time bancado pelo prefeito, lidera a chave “A” depois da goleada aplicada ao modesto time do América, que resultou na demissão do técnico do clube da Tijuca. Nesta quarta, os “meninos” do Duque de Caxias enfrentam, no Maracanã, o Fluminense de Renato Gaúcho e Cia.
· O amigo e internauta Paulo Feijoli, atento morador de Xerém, tem uma definição mais precisa sobre o topônimo Mantiquira (ou Mantiqueira), bairro do 4º Distrito: a montanha que chora. Devido ao encontro do ar úmido e quente da Baixada com o ar frio e seco da Serra de Petrópolis, a condensação faz com que a região de Xerém tenha sempre uma garoa, principalmente no verão..
· O deputado peemedebista Bernardo Ariston, por exemplo, que é amigo do prefeito e patrocinador das obras do túnel na estação ferroviária, que estão tumultuando o tráfego no centro de Caxias, propôs emenda no valor de R$ 1,5 milhão para a construção de dois pórticos na entrada de Duque de Caxias. Ele justifica a emenda dizendo que as obras irão embelezar a cidade. Se o projeto for executado pela mesma empresa que cuidou do Natal, a cidade ficará um horror!
· Além do mais, Duque de Caxias, apesar da Prefeitura arrecadar R$ 1 bilhão por ano, tem milhares de famílias morando em encostas, sob as redes de Furnas ou em palafitas fincadas nas margens dos rios. Só no Gramacho, a Vila Fraternidade (que ocupa um terreno que foi dos Correios) tem 1.500 famílias que, hás 10 anos, esperam pelas casas prometidas pelo Governo do Estado.
· Já o tucano Alexandre Santos propôs uma emenda de R$ 500 mil para a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade, com sede na Paraíba. Nos anos 60, essa ONG era responsável pelo Ginásio Ana Maria Gomes, que funcionava no prédio do Grupo Escolar Duque de Caxias e cobrava uma pequena taxa de centenas de alunos carentes. Hoje, ninguém conhece alguma obra social na Baixada que tenha o patrocínio da “Campanha”.
· Ao reproduzir a reportagem do jornal “Extra” desta segunda-feira, sobre a contratação de Duda Mendonça, para “melhorar a imagem do prefeito Washington Reis”, o blog dos amigos do prefeito acabou reforçando as críticas à desastrada atuação da Secretaria de Comunicação Social do município no atual Governo.
· A turma do “Transparência” não só reforça as críticas ao ex-Secretário, Francisco Assis Neto, o Kiko, que não é jornalista, mas também ao atual Secretário, o Sr. Michel Soares, “locutor oficial, que entende bem de locução, porém de simpatia e política, parece não entender nada”.
· Resta saber se as críticas reproduzidas pelo “Transparência” significam um alerta ao Prefeito para que reformule a sua política de comunicação, onde trocou um corretor de seguros por um locutor de campanha, agora com o reforço de um publicitário especializado em pesquisa eleitoral. Será que, finalmente, Washington Reis dará à Secretaria de Comunicação não só o status, mas também a eficiência de um órgão importante na relação entre governantes e governados?
· Atualmente, a Secretaria se limita a enviar algumas notas aos jornais sobre atos do prefeito ou os jogos do campeonato Carioca, onde o Duque de Caxias, time bancado pelo prefeito, lidera a chave “A” depois da goleada aplicada ao modesto time do América, que resultou na demissão do técnico do clube da Tijuca. Nesta quarta, os “meninos” do Duque de Caxias enfrentam, no Maracanã, o Fluminense de Renato Gaúcho e Cia.
· O amigo e internauta Paulo Feijoli, atento morador de Xerém, tem uma definição mais precisa sobre o topônimo Mantiquira (ou Mantiqueira), bairro do 4º Distrito: a montanha que chora. Devido ao encontro do ar úmido e quente da Baixada com o ar frio e seco da Serra de Petrópolis, a condensação faz com que a região de Xerém tenha sempre uma garoa, principalmente no verão..
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