BELFORD ROXO E MERITI

O badalado Arco Rodoviário Metropolitano do Rio de Janeiro, projeto do DER/RJ de 1974, ganhou uma nova versão que exclui os municípios de Belford Roxo e São João de Meriti dos seus benefícios. O Arco, também conhecido como a “Trans-Amapá”, pretende reduzir o transporte pesado pela congestionada Av. Brasil em direção ao Porto de Sepetiba, rebatizado como Porto de Itaguaí, que passaria a ser feito por uma nova rodovia, sem cruzamentos ou passagens de níveis, aumentando a segurança e a rapidez na ligação das indústrias da Baixada com o porto de Itaguaí. O problema é que interesses econômicos conseguiram um desvio de cerca de 13 quilômetros, na altura do entroncamento com a BR-040, ao lado do Hospital de Saracuruna, de forma a beneficiar os especuladores de terras na região de Xerém, elevando o custo não só da obra, com com as novas desapropriações. Pelo traçado original da RJ-109, a nova estrada passaria por Belford Roxo, reduzindo o custo do transporte dos produtos das indústrias de Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e Itaboraí, onde a Petrobrás constrói a nova Refinaria. A denúncia sobre a alteração do projeto, não desmentida quer pelo DER, quer pela Prefeitura de Duque de Caxias, foi feita da tribuna da Câmara pelo vereador Ito, da bancada de oposição, e reproduzida neste blog no dia 27 de setembro de 2007. O novo projeto da “Trans-Amapá”, foi postado no “You Tube”, pelo Governo do Estado, (http://www.youtube.com/user/82lfelipe).
ALERJ JÁ PREPARA O FORNO
PARA A DANÇA DAS PIZZAS
Na próxima semana, o plenário da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro deverá colocar uma pá de cal na imagem da instituição, transformada nos últimos tempos em “Gaiola das Loucas”, pela descoberta de quadrilhas que desviavam dinheiro do Tesouro para benefícios pessoais.

• O show programado para o palco do Teatro Raul Cortez, neste dia 1º de maio, foi cancelado na véspera, devido ao mau tempo, conforme comunicado da Assessoria de Imprensa da prefeitura distribuído na tarde de terça-feira. Só faltou combinar com a agência de propaganda contratada a peso de ouro, via Duda Mendonça, para a campanha de reeleição do prefeito.
• É que, mesmo depois do cancelamento, a turma o telemarketing continuou ligando para os moradores da cidade para estar convidando, em nome do prefeito, para o show que fora cancelado.
• Já na segunda-feira, o telemarketing do prefeito fizera o mesmo em relação ao concerto da Orquestra de Metais da Petrobrás, que se apresentou no Teatro Raul Cortez na noite de terça-feira,
• Nunca na História deste País, a avaliação da qualidade do ensino foi tão avacalhada como agora. Em entrevista à “Folha de S, Paulo” o coordenador do Curso de Medicina da Universidade Federal da Bahia, Antônio Natalino Manta Dantas, atribuiu a reprovação da UFBA no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ao “baixo Q.I. (Quociente de Inteligência) dos baianos”.
• Segundo o referido professor, “o baixo QI dos baianos é hereditário e pode ser verificado por quem convive com pessoas nascidas na Bahia”. Como se a preconceituosa declaração não bastasse, o professor Antônio Natalino ainda acrescentou: “O baiano toca berimbau porque só tem uma corda. Se tivesse mais, não conseguiria”.
• O que teria a dizer sobre tal controvérsia o Secretário de Planejamento e Finanças do Estado, Sérgio Rui Barbosa, sobrinho-neto do brasileiro que foi não só Ministro da Fazenda, como conquistou, pela sua inteligência e competência, o epíteto de “Águia de Haia?”.
• Embora tenha ameaçado abandonar o PT se algum petista ousasse propor emenda à Constituição para autorizar nova reeleição, ao melhor estilo Hugo Chaves, Lula acaba de morder a própria língua, ao afirmar em discurso que 8 ou 10 anos (dois mandatos sucessivos) é um prazo insuficiente para dar um jeito no Brasil. Talvez 15 anos, como na Era Vargas, ou 20, como ocorreu com o regime de 64, seja um bom parâmetro para Lula “concertar” o País á sua moda.
• O ex-Ministro do Trabalho no Governo José Sarney, hoje integrante do

• Na entrevista demolidora em relação à política trabalhista do Governo Lula, o ministro do TST acusou os sindicatos e centrais sindicais de comandarem uma campanha suicida para os trabalhadores ao defenderem a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução correspondente dos salários.
• Para Almir Pazzianotto, esse projeto vai levar as empresas a cortarem empregos no Brasil, que serão exportados para países mais flexíveis em matéria trabalhista, como China e Índia.
• O ministro também criticou a falta de participação de sindicatos e centrais sindicais na discussão de assuntos mais importante para o trabalhador, como a redução da carga tributária em relação à folha de salários, o que leva as grandes empresas a ampliarem a automação, como já ocorre no chamado agro-negócio, onde o uso de colheitadeiras vem se intensificando, expulsando famílias inteiras para a periferia das cidades e aumentando a favelização.
• Para Pazzianotto, com a flexibilização da CLT, os acordos salariais deverão ser feitos através de assembléias e as deliberações, registradas em atas pelos Sindicatos, terão que ser aceitas pela maioria. O documento deverá ser levado ao Ministério do Trabalho (MP) apenas para que seja verificado se os direitos dos trabalhadores não foram feridos.
• Na véspera do “Dia do Trabalho”, o ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) já defendera, durante uma palestra em Santa Cruz do Rio Pardo, que a legislação trabalhista atual já não é mais eficiente, como na metade do século passado, quando foi publicada, e, por esse motivo, precisa ser revista e atualizada com o mundo globalizado.
• “A negociação tem como principal finalidade adaptar o comando genérico da lei a uma situação local específica, como colaborar com uma empresa que eventualmente esteja num momento difícil para garantir os empregos ali existentes”, alega. “A principal ameaça que o trabalhador sofre não é a da flexibilização, mas da perda do emprego”, garantiu o ministro do TST
• O ministro do TST também defendeu a aprovação pelo Congresso Nacional de uma lei, elaborada pelo Governo, fixando normas para a greve no serviço público, o que Lula não fez até agora, pois o ex-metalúrgico continua mais sindicalista do que presidente da República.
• O comentário foi feito em resposta a Boris Casoy, que lembrou os mais de 40 dias da greve dos auditores fiscais, que vem afetando as exportações e até o funcionamento de empresas nacionais, que dependem da internação de componentes estrangeiros nos seus produtos, como é o caso da indústria eletroeletrônica da Zona Franca de Manaus, que ameaça começar as demissões por conta da prolongada greve.
• Polidamente, nem o ancora da Band, nem o ministro tocaram num assunto “quente”: o envolvimento do deputado Paulinho, da Força Sindical, com um lobista preso pela Polícia Federal, acusado de intermediar empréstimos do BNDES. O lobista fora indicado pela central presidida por Paulinho para um cargo na direção do banco, que acaba de liberar um bilionário financiamento para a Oi comprar a Brasil-Telecon.