quinta-feira, 18 de setembro de 2014
LAMA NA PETROBRAS, Dirceu estaria em negócios suspeitos na Petrobras
LAMA NA PETROBRÁS LIGA JOSÉ
DIRCEU A PAULO ROBERTO COSTA
O ex-ministro José Dirceu, preso em Brasília pelo mensalão, seria o homem por trás de negócios bilionários suspeitos na Petrobras. A acusação é de um empresário do setor petroquímico que se diz vítima do esquema. O empresário garante que tem provas das irregularidades nas compras das petroquímicas Suzano e Triunfo. A procuradoria da República deve ouvi-lo nos próximos dias.
O ex-ministro José Dirceu, preso em Brasília pelo mensalão, seria o homem por trás de negócios bilionários suspeitos na Petrobras. A acusação é de um empresário do setor petroquímico que se diz vítima do esquema.
Caio Gorentzvaig já foi um dos grandes empresários do setor petroquímico no Brasil. Ele e a família eram sócios da Petroquímica Triunfo, no Rio Grande do Sul, junto com a Petrobras. Por causa dos negócios, ele ia semanalmente a Brasília e teve uma visão privilegiada de como se desenrolou um dos mais polêmicos negócios da Petrobras no país: a compra da petroquímica Suzano.
A empresa, da família Feffer, era avaliada em bolsa em R$ 1,2 bilhão e ainda tinha uma dívida de R$ 1,4 bilhão. Mesmo assim, a Petrobras resolveu comprar a empresa por R$ 2,7 bilhões e assumiu a dívida. O total da transação foi de mais de R$ 4 bilhões.
Para convencer a Petrobras a comprar a petroquímica Suzano, um de seus donos, o empresário David Feffer, contou com o apoio de pessoas de peso.
José Dirceu está preso, condenado como um dos líderes do mensalão. Mesmo longe do governo, o ex-ministro tinha trânsito livre no Planalto. Já Paulo Roberto Costa era diretor de abastecimento da Petrobras e homem de confiança do ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Paulo Roberto ficou dois meses preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, acusado de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro.
Com o apoio de Dirceu e Paulo Roberto, David Feffer conseguiu fazer o negócio de pai para filho. Já a sócia da Petrobras na petroquímica Triunfo, a família de Caio Gorentzvaig passou a ter problemas com a estatal, que teria impedido investimentos e o crescimento da companhia. Diante do impasse, Caio e o pai tentaram comprar a parte do governo. Mas os diretores da Petrobras foram agressivos e ameaçaram os sócios.
Caio e a família foram à Justiça para comprar a parte da Petrobras na Triunfo e o juiz chegou a propor um acordo. Uma contraproposta de R$ 355 milhões. Mesmo assim, a Petrobras não fechou negócio. Até hoje, Caio briga na Justiça para ter o controle da petroquímica Triunfo.
O empresário garante que tem provas das irregularidades nas compras das petroquímicas Suzano e Triunfo. A procuradoria da República deve ouvi-lo nos próximos dias. (Fonte: Jornal da Band)
PAC 2: DE CADA TRÊS OBRAS
UMA AINDA NÃO SAIU DO PAPEL
Das 7.120 obras de saneamento previstas para a segunda
etapa do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2), somente 1.223 foram
concluídas, o equivalente a 17,2%. Além disso, o número de iniciativas em fases
iniciais é alto: 2.325 empreendimentos estão em contratação, ação preparatória
ou licitação, o que corresponde a 32,6% do total.
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Obras sobre esgotos não rendem votos |
Esses dados foram colhidos pelo site Contas Abertas no
último Balanço do PAC 2 e englobam o que foi realizado entre janeiro de 2011 e
abril de 2014. A segunda etapa vai ser finalizada em dezembro deste ano.
O Comitê Gestor do PAC informa que pretende-se investir
R$ 24,8 bilhões em ações de saneamento e, com isso, beneficiar 7,6 milhões de
famílias em todos os estados do país. Entretanto, a quatro meses da entrega do
Programa, grande parte das obras planejadas não consegue ultrapassar as
barreiras burocráticas.
Dentre as que estão em etapas iniciais, a maioria está no
primeiro estágio, isto é, 1.806 iniciativas ainda estão “em contratação”. No
mesmo plano de dificuldades para entrar em ação, estão 391 iniciativas em “ação
preparatória” e 129 “em licitação”.
Especialista no assunto, o professor do Núcleo de Estudos
Ambientais da Universidade de Brasília, Gustavo Souto Maior, explicou que a
questão de saneamento no Brasil é muito atrasada e, segundo ele, não é por
falta de competência ou verba. “O que falta é vontade de fazer direito. Isso
tem muito a ver com a questão política eleitoral, porque fazer uma obra de
tratamento de esgoto não traz tantos votos como fazer uma rodovia”, conta ele.
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Estação de Tratamento de esgoto abandonada pela Cedae no Olavo Bilac em Caxias |
Os problemas apontados para avanço das obras foram a
necessidade de se realizar novas licitações para obras remanescentes e
pendências de titularidades de áreas utilizadas para as iniciativas. A previsão
para conclusão é agosto de 2015 e, sendo assim, já ultrapassa a data de entrega
do PAC 2.
Outro empreendimento classificado como preocupante é o de
esgotamento sanitário em Aracaju e Barra dos Coqueiros (SE). Possui apenas uma
iniciativa prevista, que está em obras, mas necessita de uma nova licitação
para conclusão da obra e dos serviços de redes coletoras e ramais.
MPF PEDE 35 ANOS DE CADEIA
PARA FILHO DE PAULO MALUF
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou
ao Supremo Tribunal Federal (STF) as alegações finais na Ação Penal 477, que
apura irregularidades e desvios nas obras de canalização do córrego Água
Espraiada, em São Paulo, durante as gestões de Paulo Maluf como prefeito e
governador.
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MALUF REPETE LULA E NEGA DESVIOS |
Janot pede ainda que Paulo e Flávio Maluf sejam condenados a devolver aos cofres públicos cerca de R$ 32,5 milhões.
O pedido do PGR é para que Flávio Maluf cumpra 35 anos e
15 dias de reclusão em regime fechado, além de 1659 dias multa. Simeão
Damasceno teve a pena prevista em 7 anos e 6 meses de reclusão, em regime
semiaberto, e Vivaldo Alves a 8 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, em regime
fechado.
Em relação a Paulo Maluf, as penas poderiam chegar a 23 anos, 6 meses e 15 dias de reclusão, além de 920 dias multa. No entanto, por demora na instrução e em razão da idade do deputado, superior a 70 anos, o PGR se manifestou no sentido de que seja declarada a extinção da punibilidade pela prescrição em relação a todos os delitos cometidos por ele.
O caso - Durante o primeiro mandato de prefeito, em 1994, Paulo Maluf contratou as empresas Mendes Junior Engenharia S/A e Construtora OAS Ltda para a execução das obras de canalização do córrego Água Espraiada. Em investigações, o Ministério Público de São Paulo constatou diversas irregularidades na obra, como a emissão de notas fiscais e recibos que não correspondiam à prestação de serviços ou fornecimento de materiais relacionados nos documentos. Além disso, parte dos recursos destinados ao projeto Água Espraiada eram transferidos a doleiros e encaminhados a contas no exterior.
Em relação a Paulo Maluf, as penas poderiam chegar a 23 anos, 6 meses e 15 dias de reclusão, além de 920 dias multa. No entanto, por demora na instrução e em razão da idade do deputado, superior a 70 anos, o PGR se manifestou no sentido de que seja declarada a extinção da punibilidade pela prescrição em relação a todos os delitos cometidos por ele.
O caso - Durante o primeiro mandato de prefeito, em 1994, Paulo Maluf contratou as empresas Mendes Junior Engenharia S/A e Construtora OAS Ltda para a execução das obras de canalização do córrego Água Espraiada. Em investigações, o Ministério Público de São Paulo constatou diversas irregularidades na obra, como a emissão de notas fiscais e recibos que não correspondiam à prestação de serviços ou fornecimento de materiais relacionados nos documentos. Além disso, parte dos recursos destinados ao projeto Água Espraiada eram transferidos a doleiros e encaminhados a contas no exterior.
Cerca de R$ 800 milhões foram investidos pela prefeitura
de São Paulo em Água Espraiada. Destes, a estimativa é de que R$ 250 milhões
foram destinados à obra e R$ 550 milhões desviados para pagamento de propinas.
"O valor do qual o réu se apropriou poderia significar, pelo menos, novas
obras ou investimentos públicos", afirma Janot.
Simeão Damasceno era o principal operador do caixa 2 da
empresa Mendes Junior. Conforme as investigações, Simeão dava ordens para
efetivar contatos com doleiros, que realizavam os depósitos em bancos do
exterior, praticando o crime de evasão de divisas. Os beneficiários pelo
montante enviado a outros países eram Paulo e Flávio Maluf.
O filho do ex-prefeito, Flávio Maluf, é acusado de encomendar a contratação e serviços para fins da lavagem do dinheiro no exterior e Vivaldo Alves, outro participante do esquema, de ser o responsável pela efetivação das operações "dólar cabo", que foram essenciais para possibilitar a remessa dos recursos para fora do país. (Com Ass. Comunicação PGR)
O filho do ex-prefeito, Flávio Maluf, é acusado de encomendar a contratação e serviços para fins da lavagem do dinheiro no exterior e Vivaldo Alves, outro participante do esquema, de ser o responsável pela efetivação das operações "dólar cabo", que foram essenciais para possibilitar a remessa dos recursos para fora do país. (Com Ass. Comunicação PGR)
13 MILHÕES DE BRASILEIROS
CONTINUAM ANALFABETOS
A taxa de analfabetismo das pessoas acima de 15 anos no
Brasil voltou a cair em 2013. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad), o país tinha cerca de 13 milhões de analfabetos nesta faixa
etária no ano passado, o que corresponde a 8,3% da população. O resultado é 0,4
ponto percentual abaixo do registrado em 2012 (8,7%). A taxa de analfabetismo
funcional também caiu, de 18,3% para 17,8%. A Pnad foi divulgada hoje (18) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O resultado de 2012 manteve-se praticamente estável, com
alta de 0,1 ponto percentual em relação a 2011, quando foi registrado 8,6% de
analfabetos. Desde 2004, ano em que a abrangência da Pnad incluiu pela primeira
vez as populações rurais de toda a Região Norte, houve queda de 3,2 pontos
percentuais, de 11,5% para 8,3%. Em números absolutos, de 2012 para 2013 houve
redução de 297,7 mil analfabetos no país.
De acordo com o IBGE, a maioria de analfabetos eram
mulheres, com 50,6%, realidade que se repete nas regiões Sudeste (56,2%), Sul
(55,6%) e Centro-Oeste (50,5%). No Norte e no Nordeste, os homens representam a
maioria dos analfabetos, com 53,2% e 52,1%. Apesar disso, a taxa de
analfabetismo é superior entre os homens, com 8,6% contra 8,1% da mulheres. Na
divisão por região e sexo, os homens nordestinos têm a taxa mais alta, de
18,2%, enquanto as mulheres da Região Sul têm a menor, de 3,9%.
Ao considerar a idade, a pesquisa mostra que pessoas com
mais de 60 anos são mais frequentemente analfabetas que as mais jovens. Entre
quem possui menos de 30 anos, a taxa de analfabetismo em 2013 chegou a 3%,
enquanto na população com mais de 60, ela foi de 23,9% da população. Entre quem
tinha de 40 a 59 anos, o analfabetismo atingia 9,2%.
Todos os grupos etários tiveram redução da taxa entre
2012 e 2013, e, com uma queda de 0,2 ponto percentual, a menor porcentagem
registrada foi a dos jovens entre 15 e 19 anos, com 1%. Para Maria Lucia
Vieira, gerente da pesquisa, a diferença na taxa de analfabetismo entre as
idades se deve a uma dificuldade maior de atingir pessoas mais velhas com
programas de alfabetização.
O analfabetismo funcional também caiu em todas as regiões
brasileiras, e acompanha o analfabetismo quando enumeradas as regiões em que
ele é mais incidente. No Nordeste, a taxa caiu de 28,4% para 27,2% e ainda é a
maior do país. O Norte vem em seguida, com 21,6%, 0,3 ponto percentual a menos
que no ano passado. No Centro-Oeste, a situação ficou praticamente estável, com
queda de 0,1%, de 16,5% para 16,4%.
Na região Sul, o analfabetismo funcional foi maior do que
no Sudeste em 2013, com uma diferença de 13,6% para 12,9%. As duas regiões
tiveram queda na taxa, já que, em 2012, apresentavam percentuais de 13,7% e
13,2% respectivamente.
MPE PEDE A CASSAÇÃO DO
REGISTRO DE CESAR MAIA
Decisão monocrática de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não pode suspender inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010). Este é o entendimento da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) em parecer pelo indeferimento do registro da candidatura de César Maia ao cargo de senador pelo Rio de Janeiro. Na manifestação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (17),a a PGE explica que a causa de inelegibilidade só pode ser afastada por órgão colegiado do tribunal competente para julgar o recurso.
César Maia teve o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Regional
Eleitoral do Rio de Janeiro a pedido do Ministério Público. Segundo a decisão,
ele incide na hipótese do art. 1º, I, “l”, da Lei Complementar 64/90, alterada
pela LC 135/2010, uma vez que foi condenado pelo Tribunal de Justiça (TJ) do
Rio pela prática de atos dolosos de improbidade administrativa, que geraram
enriquecimento ilícito e prejuízo ao erário. No recurso ordinário ao TSE, César
Maia sustentou que a causa de inelegibilidade deixou de ocorrer quando o
ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do STJ, deferiu liminar para suspender a
decisão do TJ até o julgamento definitivo de recurso especial.Decisão monocrática de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) não pode suspender inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010). Este é o entendimento da Procuradoria Geral Eleitoral (PGE) em parecer pelo indeferimento do registro da candidatura de César Maia ao cargo de senador pelo Rio de Janeiro. Na manifestação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (17),a a PGE explica que a causa de inelegibilidade só pode ser afastada por órgão colegiado do tribunal competente para julgar o recurso.
Para a PGE, a decisão monocrática do ministro do STJ não pode suspender a inelegibilidade decorrente de decisão colegiada que constatou a prática do ato de improbidade administrativa. Isso porque, segundo o artigo 26-C da LC 64/90, somente decisão de órgão colegiado do tribunal ao qual couber a apreciação do recurso poderá suspender a inelegibilidade sempre que existir plausibilidade da pretensão recursal e desde que a providência tenha sido expressamente requerida. Segundo o parecer, ao impor essa condição, o legislador "claramente quis emprestar maior segurança jurídica às questões envolvendo inelegibilidades".
A manifestação da PGE nega também ofensa ao art. 11, parágrafo 10, da Lei das Eleições, segundo o qual as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura, ressalvadas as alterações supervenientes ao registro que afastem a inelegibilidade. Isso porque o acórdão condenatório do TJ/RJ foi publicado em 14 de julho, portanto, antes mesmo da contestação feita pelo impugnado, em 24 de julho, tendo sido julgado o registro de candidatura somente em 18 de agosto. Com isso, o fato gerador da inelegibilidade ocorreu antes da análise do registro pelo TRE/RJ.
Sobre as razões da inelegibilidade previstas no art. 1º, I, "l", da LC 64/90, a PGE explica que todos os pressupostos estão presentes já que a decisão condenatória do TJ/RJ, ao suspender os direitos políticos de César Maia, afirmou a existência de dano ao erário e enriquecimento ilícito. Segundo o parecer, depreende-se do acórdão que César Maia, de forma dolosa, determinou a realização de obra no valor aproximado de R$ 150 mil para construção de igreja católica. "A jurisprudência dessa Corte Superior firmou-se no sentido de que também o enriquecimento ilícito de terceiros, como no caso concreto, é apto a atrair a incidência da hipótese de inelegibilidade em apreço", diz.
GRUPO CHINÊS VAI INVESTIR
R$ 500 MILHÕES EM CAXIAS
Um dos gigantes do setor de logística do mundo, a Global
Logistic Properties (GLP), irá se instalar em Duque de Caxias. O anúncio da
chegada da empresa chinesa ao município, foi feito pelo presidente do grupo no
Brasil, Mauro Dias, em solenidade nesta quinta-feira (18), na sede da
prefeitura de Caxias, no bairro Jardim Primavera. A Global Logistic
Properies (GLP), é uma empresa chinesa com sede em Cingapura, gerencia um
portfólio de US 19.6 bilhões e conta com um total de área de logística de 26,9
milhões de metros quadrados.
Atuando no Japão e Brasil, atende a 750
clientes.
O prefeito Alexandre Cardos destacou a importância da
chegada do grupo ao município, afirmando que a prefeitura tem investido em
atrair cada vez mais novas empresas, possibilitando a geração de empregos.
“O parque logístico receberá investimento de mais de R$
500 milhões e poderá gerar cerca de quatro mil empregos. Por isso, precisamos
mais qualificação profissional para o morador da cidade, o que permitirá que o
caxiense ocupe os melhores lugares e não ver pessoas de fora ocupar estas
vagas”, disse o prefeito.
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Mauro Dias cumprimenta Alexandre Cardoso |
“A escolha de Caxias por parte da GLP mostra a
importância do município que tem a proximidade de um aeroporto internacional,
ligações viárias em direção ao Norte e Sul do país. A prefeitura terá que
investir em mobilidade, como a ligação entre o bairro do Gramacho - Ilha do
Governador, BRT, ciclovias. A implantação de mais empresas também exigirá
recursos para setores como a saúde, abastecimento de água. Com a arrecadação
que teremos com as empresas, a prefeitura contará com recursos para investir
nestas áreas”, explicou o prefeito Alexandre Cardoso.
Para o presidente da GLP, Mauro Dias, a escolha de Duque
de Caxias para sediar o parque logístico, que será o segundo maior do grupo no
país, levou em consideração vários fatores como o profissionalismo da
administração municipal ao longo de todo o processo, a facilidade de acesso a
portos, aeroportos e rodovias, a proximidade com o Rio de Janeiro, principal
mercado do grupo.
“Encontramos as condições favoráveis para o investimento,
que terá duas etapas de obras. A nossa meta é começar a obra em 2015 e no meio
de 2016 deverá estar pronta a primeira etapa. O parque logístico tem capacidade
para abrigar, depois de pronto, entre 10 a 15 empresas”, revelou o executivo.
O secretário de Planejamento, Luiz Edmundo
Costa, explicou que a implantação do empreendimento em Caxias, contou com a
participação de várias secretarias para dar suporte técnico abrangendo desde a
documentação necessária, licenças entre outras ações.
Já o secretário de Governo, Luiz Fernando Couto,
ressaltou a transparência da prefeitura na relação com os empresários. “Estamos
abertos a todas as parcerias, mas tudo dentro da transparência e ética e com o
compromisso de desenvolvimento”, concluiu.
O parque logístico da GLP será instalado em Xerém, quarto
distrito de Duque de Caxias, e tem potencial de área construída de 350 mil
metros quadrados. Distante cerca de 20 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro,
receberá investimento de aproximadamente R$ 500 milhões, e poderá gerar em
torno de quatro mil empregos, quando estiver em funcionamento. Este será o
segundo maior parque logístico da empresa no país. (Fotos: Ralff Santos)
►PGE NEGA A DILMLA DIREITO DE RESPOSTA
Para o procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot,
propaganda eleitoral com crítica política a outros candidatos não deve gerar
direito de resposta. Ele enviou ao Tribunal Superior Eleitoral, nesta terça-feira
(16) parecer para que seja negado o direito de resposta à candidata à
Presidência da República Dilma Rousseff por causa de propaganda em que o também
candidato Aécio Neves cita o Mensalão enquanto maior escândalo de corrupção da
história e aborda denúncias envolvendo a Petrobras.
A representação trata da propaganda eleitoral veiculada pela televisão em 12 de
setembro, que afirmou: "Primeiro foi o mensalão, dirigentes importantes do
PT foram condenados e presos. A Dilma e a Marina sabem bem do que estou
falando, pois eram colegas de ministério desse governo e lá permaneceram
durante o maior escândalo de corrupção da história. Agora temos a denúncia de
um novo mensalão, desta vez, com dinheiro da Petrobras. Chegou a hora de dar um
basta em tanta corrupção, em tanto desgoverno, em tanto desrespeito."Segundo o parecer, o direito de resposta é devido por afirmação caluniosa, difamatória ou injuriosa e também por afirmação sabidamente inverídica, desde que prejudicial ao candidato, partido ou coligação. Para o procurador-geral, a propaganda em questão se refere a fato público e notório amplamente noticiado e divulgado na imprensa e não se verifica que tenha aptidão de ofender a candidato, partido político ou coligação.
Janot explica que a situação consiste em crítica política, podendo, quando muito, ser alvo de debate político, no palco adequado que é a propaganda eleitoral, no qual os candidatos aos cargos eletivos comparam suas propostas de governo, a fim de convencer o eleitor de que aquele concorrente é o mais apto para a função. "Não há campo para direito de resposta quando se trata de crítica, comentário ou afirmação genérica, a qual sequer há algo a responder", diz. (Representação 126713)
►MP INVESTIGA GESTÃO DAS URNAS NO MARANHÃO
O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA)
instaurou procedimento para investigar o processo licitatório realizado pelo
Tribunal Regional Eleitoral no Maranhão (TRE/MA) para gestão das urnas
eletrônicas nas eleições de 2014, que teve como vencedor a empresa Atlântica
Serviços Gerais Ltda.
No intuito de esclarecer os fatos e apurar as denúncias
noticiadas na imprensa, o procurador da República José Raimundo Leite Filho
informou ao TRE/MA que instaurou o procedimento e pediu cópia integral do
processo licitatório e do contrato administrativo que atribuiu à empresa
Atlântica a gestão das urnas eletrônicas no Maranhão. E, ainda, notificou a
empresa para que, no prazo de dez dias, se manifeste sobre a denúncia. (Assessoria
de Comunicação/MPE/MA)
►MPE INVESTIGA
CARAVANA DE LINDBERGH
A
realização da Caravana da Cidadania em 92 municípios fluminenses levou a
Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) a propor ação de
investigação judicial eleitoral contra o candidato a governador Lindbergh
Farias (PT). Também respondem à ação o candidato a vice-governador Roberto
Rocco (PV), os candidatos a deputado federal Jorge Bittar (PT), Edson Santos
(PT) e André Taffarel (PT) e os candidatos a deputado estadual Gilberto
Palmares (PT) e Carlinhos Presidente (SDD). Eles são acusados de abuso do poder
político e econômico, podendo ficar inelegíveis por até oito anos e ter o
registro de candidatura ou eventual diploma cassado.
Desde 2012, Lindbergh e os outros réus visitavam municípios sob o pretexto de constatar as necessidades da população e incorporá-las num plano de governo. Os eventos ocorreram em espaços públicos, como as Câmaras Municipais, em período vedado para a campanha eleitoral.
A ação cita uma série de postagens na página da Caravana da Cidadania no Facebook, além de vídeos e trechos de discursos dos candidatos para demonstrar o caráter eleitoreiro do movimento, com promessas condicionadas à eleição de Lindbergh como governador. “As promessas feitas especificamente aos eleitores mais carentes visam cooptar votos, ainda que indiretos, daqueles que anseiam por melhores condições de vida”, avalia o procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger.
O procurador regional eleitoral sustenta que eventos como a Caravana da Cidadania têm alto custo e caracterizam abuso de poder econômico por seu potencial de desequilibrar a disputa eleitoral. “A atividade nitidamente eleitoreira, travestida de caráter social, se presta a subtrair da Justiça Eleitoral a análise dos verdadeiros custos que uma campanha eleitoral tem. Os custos financeiros dessas intermináveis viagens e reuniões jamais integram as prestações de contas dos candidatos. Não se podendo negar, no entanto, tratar-se de atividade altamente lucrativa do ponto de vista eleitoreiro”, argumenta o procurador.
Já o abuso de poder político estaria caracterizado, no entendimento da PRE, pela realização dos eventos em órgãos estatais, como as Câmaras Municipais de Mesquita e Duque de Caxias. Isso porque o espaço não seria cedido se não fossem os cargos ocupados pelos candidatos. “O abuso do poder político se configurou, portanto, com o uso indevido da função pública com a finalidade de obter votos para determinado candidato, prejudicando a normalidade e legitimidade das eleições”, afirma a ação.
A Caravana da Cidadania realizada em Mesquita (RJ) já foi objeto de representação (RP Nº 416216) contra Lindbergh Farias, Carlinhos Presidente e Rui Aguiar por propaganda antecipada e está sendo analisada pelo Tribunal Regional Eleitoral no Rio de Janeiro. (Assessoria de Comunicação/PGR)
Desde 2012, Lindbergh e os outros réus visitavam municípios sob o pretexto de constatar as necessidades da população e incorporá-las num plano de governo. Os eventos ocorreram em espaços públicos, como as Câmaras Municipais, em período vedado para a campanha eleitoral.
A ação cita uma série de postagens na página da Caravana da Cidadania no Facebook, além de vídeos e trechos de discursos dos candidatos para demonstrar o caráter eleitoreiro do movimento, com promessas condicionadas à eleição de Lindbergh como governador. “As promessas feitas especificamente aos eleitores mais carentes visam cooptar votos, ainda que indiretos, daqueles que anseiam por melhores condições de vida”, avalia o procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger.
O procurador regional eleitoral sustenta que eventos como a Caravana da Cidadania têm alto custo e caracterizam abuso de poder econômico por seu potencial de desequilibrar a disputa eleitoral. “A atividade nitidamente eleitoreira, travestida de caráter social, se presta a subtrair da Justiça Eleitoral a análise dos verdadeiros custos que uma campanha eleitoral tem. Os custos financeiros dessas intermináveis viagens e reuniões jamais integram as prestações de contas dos candidatos. Não se podendo negar, no entanto, tratar-se de atividade altamente lucrativa do ponto de vista eleitoreiro”, argumenta o procurador.
Já o abuso de poder político estaria caracterizado, no entendimento da PRE, pela realização dos eventos em órgãos estatais, como as Câmaras Municipais de Mesquita e Duque de Caxias. Isso porque o espaço não seria cedido se não fossem os cargos ocupados pelos candidatos. “O abuso do poder político se configurou, portanto, com o uso indevido da função pública com a finalidade de obter votos para determinado candidato, prejudicando a normalidade e legitimidade das eleições”, afirma a ação.
A Caravana da Cidadania realizada em Mesquita (RJ) já foi objeto de representação (RP Nº 416216) contra Lindbergh Farias, Carlinhos Presidente e Rui Aguiar por propaganda antecipada e está sendo analisada pelo Tribunal Regional Eleitoral no Rio de Janeiro. (Assessoria de Comunicação/PGR)
►A EXPERIÊNCIA DE MARINA EM QUESTÃO
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina
Silva, rebateu as críticas que vem recebendo das campanhas de seus concorrentes
diretos, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), de que ela não tem
experiência em gestão para governar o Brasil. Marina conversou com os
jornalistas durante coletiva nesta quarta (17), em um hotel na zona sul do Rio.
Marina elencou as diversas conquistas que teve à frente
do Ministério do Meio Ambiente durante o governo do ex-presidente Lula, quando
ficou cinco anos e meio à frente da pasta. Ela citou a redução de 2 bilhões de
toneladas de gás carbônico, a execução de um plano que reduziu em 80% o
desmatamento, a criação de 24 milhões de hectares (um hectare corresponde
aproximadamente à área de um campo de futebol oficial) em unidades de
conservação e a criação do Serviço Florestal Brasileiro. Além disso, ela também
destacou sua experiência no Senado.
“É uma experiência em gestão que vem calçada por 16 anos
como senadora, com capacidade de diálogo com o Congresso e foi isso que me fez
aprovar vários projetos de lei, conversando com todos os partidos. Eu acredito
que a boa gestão é aquela que é capaz de ser feita de forma compartilhada, com
os melhores, aqueles que são escolhidos porque têm ideias, têm projetos e são
capazes de auxiliar qualquer governo”, disse Marina.
►BC TRABALHA COM
AUTONOMIA OPERACIONAL
O Banco Central (BC) funciona com autonomia operacional,
afirmou hoje (18) o diretor de Fiscalização da autarquia, Anthero Meirelles. Em
entrevista sobre o Relatório de
Estabilidade Financeira, Meirelles foi questionado sobre o debate
eleitoral em torno da autonomia da instituição.
Meirelles lembrou que está na diretoria do Banco Central há sete anos e que já
participou de mais de 50 reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom,
responsável pela definição da taxa Selic).
"O Banco Central funciona com autonomia operacional.
Todas as decisões que tomei foi com a minha consciência”, disse ele,
ressaltando que nunca recebeu nenhuma sugestão para tomar suas decisões. “O
trabalho do Banco Central precisa de autonomia operacional, mas não vou entrar
na discussão sobre a necessidade de [isso] estar na lei”, enfatizou.
A discussão sobre a autonomia do Banco Central é um dos
temas do debate entre os candidatos à Presidência da República. No último dia
10, a presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, disse que não
“acha necessária” a autonomia e criticou propostas que defendem autonomia
técnica da instituição, sem o controle do governo e do Congresso Nacional.
Já a
candidata do PSB, Marina Silva, defende a autonomia do Banco Central, para
garantir que o país recupere a credibilidade e volte a crescer. De acordo com
Marina, a autonomia da instituição servirá também para preservar os empregos
►FUTURO MINISTRO DEFENDE AUTONOMIA DO BC
O
ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga afirma que a autonomia do Banco
Central, uma das principais propostas de Marina Silva (PSB), pode proteger o
povo da inflação e chama de “sórdida” campanha petista contra a iniciativa.
"Em
algum momento vai chegar a hora de formalizar a independência operacional do
Banco Central, mas isso não é para o BC fazer o que quiser, mas para fazer o
que o governo legitimamente eleito define", disse em entrevista ao Valor.
No entanto, o economista descarta qualquer possibilidade integrar um possível governo da ex-senadora: "Estou 100% com Aécio. Não consideraria outro candidato, pois acho que Aécio é a melhor alternativa".
No entanto, o economista descarta qualquer possibilidade integrar um possível governo da ex-senadora: "Estou 100% com Aécio. Não consideraria outro candidato, pois acho que Aécio é a melhor alternativa".
Nomeado
futuro ministro por Aécio, ele defende um programa de governo que combine
reformas (política e tributária), prioridade para infraestrutura, correções
microeconômicas e um forte rearranjo macroeconômico ancorado em uma meta de
superávit primário de 3% do PIB
►PM EXPULSA 9 ASSASSINOS
DE JUIZA
O Comando da Polícia Militar (PM) determinou a exclusão
de nove policiais militares condenados pela Justiça na morte da juíza Patrícia
Acioli, crime ocorrido em agosto de 2011. Ela foi vítima de emboscada e morreu
com 21 tiros quando chegava em casa, em Piratininga, região oceânica de
Niterói, na região metropolitana do Rio. A exclusão foi publicada no boletim
interno da corporação.
Na lista de expulsos estão o terceiro-sargento Charles de Azevedo Tavares;
os cabos Alex Ribeiro Pereira, Jeferson de Araújo Miranda, Sammy dos Santos
Quintanilha, Sergio Costa Junior, Carlos Adílio Maciel Santos e Jovanis Falcão
Junior e os soldados Júnior Cezar de Medeiros e Handerson Lents Henriques da
Silva. Na decisão do comando da PM ficaram de fora o tenente-coronel Cláudio de
Oliveira e o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes.O 7° Batalhão da PM (São Gonçalo), onde os militares eram lotados, foi comandado, à época do crime, pelo tenente-coronel Cláudio Luiz Silva Oliveira, condenado em março deste ano a 36 anos de prisão pela morte da juíza. Patrícia Acioli trabalhava no Fórum Regional do município e já tinha condenado vários PMs por crimes na região.
Pelo mesmo crime, o Conselho de Sentença do 3º Tribunal do Júri de Niterói condenou, em dezembro de 2013, o tenente da Polícia Militar Daniel Benitez a 36 anos de reclusão. O réu foi condenado em regime inicialmente fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, assegurar a impunidade de outros crimes e emboscada) e por formação de quadrilha. Ele era considerado o braço direito do tenente-coronel Cláudio de Oliveira no batalhão.
A Secretaria de Segurança Pública informou que, no caso do tenente-coronel Cláudio de Oliveira e do tenente Daniel Benitez, em função de o processo de expulsão dos policiais ter sido anteriormente sobrestado (suspenso) pela Justiça, os oficiais permanecem como integrantes da corporação. No entanto, assim que o Tribunal de Justiça enviar a conclusão do processo com o pedido de perda do cargo público, a exclusão será confirmada.
►DOLEIRO CONDENADO NO
CASO BANESTADO

A denúncia foi proposta pelo Ministério Público Federal
(MPF) em 2003, mas foi suspensa em função de um acordo de delação premiada.
Como Youssef voltou a cometer os crimes investigados na Operação Lava Jato, o
acordo foi quebrado e a ação voltou a tramitar neste ano.
Em 2003, Youssef foi preso pela Polícia Federal em
consequência das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do
Banestado. O doleiro foi acusado de ser responsável por dezenas de
contas-fantasmas para enviar dinheiro de origem ilícita para fora do país. A
investigação é conduzida pelo juiz Sergio Fernando Moro, que também é responsável
pelos processos da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
►PT ABRIGA
ESTUPRADOR CONDENADO
Condenado
a 18 anos de prisão por estupro de menores, Eduardo Gaievsk, ex assessor especial da então ministra Gleisi
Hoffmann, que concorre ao governo do Paraná, continua filiado ao PT. Ele chegou
a ser preso mas, mesmo condenado, aguarda julgamento de recurso impetrado por
sua defesa junto ao Tribunal de Justiça do Paraná.
Apesar
do escândalo em torno da sua prisão e condenação, ele não foi expulso do PT,
como seu conterrâneo André Vargas, que saiu do partido antes de ser expulso
depois de ser flagrado pedindo favores ao doleiro Alberto Yousseff, mas manteve
o mandato de deputado federal.
►A SEMANA NACIONAL DO TRÂNSITO E O CIDADÃO
O
cidadão é o foco da Semana Nacional do Trânsito deste ano, que terá como tema
Cidade para as Pessoas: Proteção e Prioridade ao Pedestre. Os números
divulgados pelo Mapa da Violência de
2014 mostram que, em 2012, último ano com dados consolidados, 11.406
pedestres morreram em acidentes de trânsito, além de 1.930 ciclistas.

As
ações de 2014 buscam conscientizar a população sobre a imprudência no trânsito
e os riscos de acidentes. A campanha será encerrada no dia 25 de setembro.
Focado nos públicos infantil e jovens, o Detran preparou atividades lúdicas
como oficinas de arte para crianças, jogos educativos, apresentação teatral e
distribuição de material educativo. A expectativa do órgão é que, durante a
semana, participem das atividades mais de 5 mil alunos de escolas públicas e
particulares.
O
diretor destacou o fato de a campanha de 2014 ser voltada para o
pedestre. “É importante que as ações sejam voltadas também para o
pedestre porque ele é a parte mais frágil do trânsito e nosso código [de
trânsito] preconiza que o maior cuida do menor em todos os aspectos. Então, o
pedestre é parte prioritária”, disse. Segundo ele, importância das atividades
com as crianças deve-se ao fato de elas serem “os motoristas de amanhã e,
também, ajudam fiscalizando os próprios pais”.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Paulo Roberto Costa se cala na CPI mista da Petrobras
EX DIRETOR DA
PETROBRÁS INVOCA
O DIREITO DE
FICAR CALADO NA CPMI
O ex-diretor da
Petrobras Paulo Roberto Costa evocou o direito de ficar calado e não responder
as perguntas dos parlamentares na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista
que investiga denúncias de irregularidades na estatal. O acusado entrou na sala
da comissão às 14h58, acompanhado de uma advogada e disse logo que não falaria.
- Boa tarde a
todos. Vou me reservar ao direito de ficar calado - afirmou.
Diante da
posição do ex-diretor, o presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo
(PMDB-PB) ainda perguntou se ele aceitaria uma sessão secreta, o que foi
negado.
Mesmo assim, o
relator Marco Maia (PT-RS) apresenta suas indagações, mesmo sabendo que não
deve haver respostas. O ex diretor da Petrobrás, que é réu, manteve o seu
direito de permanecer calado e não respondeu á pergunta do relator.
Senadores e
deputados ficaram por quase 30 minutos discutindo os procedimentos a serem
adotados para a oitiva. A maioria dos parlamentares quis uma sessão aberta, a
fim de que todos tivessem o direito de perguntar, mesmo sabendo que o acusado
pode ficar em silêncio.
O senador
Humberto Costa (PT-PE) chegou a lembrar que "não existe sessão secreta no
Congresso Nacional", e lembrou de vazamentos que ocorreram anteriormente
na CPI do Cachoeira. (Com Agência Senado).
SINDICALISTAS
QUEREM MAIS
RIGOR PARA O BOLSA FAMÍLIA
A Associação
Nacional dos Auditores de Controle Externo dos Tribunais de Contas do Brasil
(ANTC) e a Confederação Nacional dos Servidores Públicos (CNSP) defendem
auditoria do Tribunal de Contas da União que indicou distorções nos dados
oficiais do Bolsa Família. De acordo com as associações é lamentável que o
Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) declare publicamente que os
Ministros do TCU foram induzidos a equívoco em decorrência da ‘ignorância dos
técnicos’ (Auditores).
A auditoria do
Tribunal criticou a falta de atualização dos parâmetros usados para definir
pobres e miseráveis. Para o governo, é considerado miserável quem tem renda
individual inferior a R$ 77 por mês. E pobre, quem ganha de R$ 77 a R$ 154 por
mês. Para chegar a esses números, o governo usa uma recomendação da ONU.
Considera o gasto de US$ 1,25 por pessoa por dia com base no poder de compra.
Mas o TCU aplicou esses mesmos indicadores e concluiu que os valores que
definem a linha da pobreza estão desatualizados.
Segundo simulação
do tribunal, as rendas para apontar quem teria direito ao Bolsa Família seriam
de R$ 100 e R$ 200. De acordo com o relatório aprovado pelo plenário do TCU,
essa diferença pode alterar o número de pessoas que saíram da linha de pobreza,
graças ao Bolsa Família. O governo diz que são 36 milhões. Na nota divulgada
pelo governo federal, o Ministério do Desenvolvimento Social afirma que o
relatório do TCU partiu de premissas erradas e chegou a conclusões equivocadas.
Segundo o ministério, o texto revela ignorância dos técnicos sobre os critérios
internacionais de mensuração de pobreza, desconhecimento da legislação e erros
de cronologia.
“Sobre essa
acusação destemperada, a ANTC e a CNSP repudiam a forma grosseira e deselegante
com que o Ministério se refere, oficialmente, aos Auditores e ao próprio TCU,
seja pela falta de urbanidade, seja pelo pouco apreço pela divergência, que
materializam a noção de Estado de Direito”, ressaltou nota.
As instituições
também atacaram o ponto em que o MDS afirma que documento produzido pelo TCU
desconsiderou as respostas e esclarecimentos técnicos prestados pelo
Ministério, já que o Relatório foi submetido à apreciação do MDS durante 30
dias, sendo que todos os comentários formulados pelo gestor foram detidamente
analisados e incorporados ao Relatório Final, como é de praxe em quaisquer
fiscalizações realizadas pelo TCU. “Portanto, se há desconhecimento sobre os
critérios internacionais de mensuração de pobreza, sobre a legislação e erros
de cronologia como afirma a Nota do MDS, tais deficiências não são dos
Auditores do TCU, cuja qualidade de trabalhos dessa natureza é reconhecida
internacionalmente”, conclui nota das entidades.
MAIS DE 400 BILHÕES DE DÓLARES
SAÍRAM PELA PORTA DOS FUNDOS
Mais de 400 bilhões de dólares saíram ilegalmente do
Brasil em pouco mais de 40 anos, de acordo com a Global Financial Integrity
(GFI). Segundo a entidade, em 1960, saíam ilegalmente do país cerca de 310
milhões de dólares por ano. No início dos anos 2000, o valor subiu para 14,7
bilhões de dólares e, atualmente, de 2010 a 2012, foram cerca de 33,7 bilhões
de dólares anuais. A média equivale a 1% do PIB nacional.

“A menos que ações corretivas sejam tomadas, o custo
econômico destes fluxos ilícitos só vai continuar a crescer,” analisou Kar. De
acordo com o relatório, o chamado “Trade Misinvoicing” é responsável pela maior
parcela dos recursos que saíram ilegalmente do Brasil. O que quer dizer que 92,7%,
o equivalente a 372,3 bilhões de dólares escoaram por meio de superfaturamento
de notas fiscais.
Segundo Kar, o Brasil é um caso especialmente crítico e
preocupante, já que o percentual médio nesse tipo de lavagem de dinheiro supera
a média global de 80%. O estudo ainda revela que de todas as transações
econômicas internacionais realizadas entre o Brasil e outros países, o que
significa cerca de 590 bilhões de dólares no período de 1960 a 2012, 68% são de
fluxos ilícitos. Quanto ao mercado negro, estimou-se que ele é responsável por
38,9% do PIB no período em questão.
Contudo, o relatório, pelo menos, indicou queda desse
percentual, já que na década de 1960, o mercado negro formava 45,8% do PIB, em
1970, 55,1% e de 2010 a 2012, o peso do mercado negro no comércio exterior caiu
para 21,8%. Segundo a instituição, o decréscimo ocorreu por conta do rápido
crescimento econômico do país nos últimos anos. Os dados fazem parte do
relatório intitulado “Brasil: a fuga de capitais, os fluxos ilícitos, e as crises
macroeconômicas, 1960-2012″, divulgado pela entidade segunda-feira (8), no Rio
de Janeiro.
Para o presidente da GFI, Raymond Baker, há muitos anos o
Brasil tem sido reticente ao tratar de transações internacionais e da saída
ilícita de recursos. “É, no entanto, um problema real e crescente, como nossa
pesquisa mostra, e merece uma séria atenção dos formuladores de políticas”,
afirma.
Além dos marcos legais, a instituição apontou a
necessidade de desenvolvimento da capacidade técnica e humana necessária para
utilizar eficazmente os dados sobre informações fiscais que são compartilhados.
“No geral, o Brasil tem uma estrutura financeira definida, um forte compromisso
com a governança democrática e muitas das leis e procedimentos necessários para
conter os fluxos financeiros ilícitos e frear o mercado negro já em vigor”,
observou o conselheiro fiscal da GFI, Joshua Simmons.
Para ele, no entanto, essas vantagens devem ser
conjugadas com a capacidade e vontade política para implementar e aplicar tais
medidas. “Diminuir os fluxos financeiros ilícitos deve tornar-se uma prioridade
em todo o governo brasileiro”, conclui Simmons.
241 CANDIDATOS BARRADOS
PELA LEI DA FICHA LIMPA
Das 502 ações de
impugnação propostas à Justiça com base na Lei da Ficha Limpa, as Procuradorias
Regionais Eleitorais obtiveram 241 decisões favoráveis para indeferir o
registro de candidatos em todo o Brasil. Segundo o balanço nacional, os
Tribunais Regionais Eleitorais decidiram manter a candidatura em 211 casos e 50
candidatos renunciaram durante o processo. O coordenador do Grupo Executivo
Nacional da Função Eleitoral (Genafe) do Ministério Público Federal, André de
Carvalho Ramos, faz uma boa avaliação dos números. "Esse balanço mostra
que conseguimos vencer o primeiro grande desafio para a aplicação da Lei da
Ficha Limpa nestas eleições", diz.Este é o primeiro ano em que a Lei Complementar nº 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, é aplicada em eleições gerais. São Paulo foi o estado que conseguiu impedir mais candidaturas: foram 68 decisões favoráveis em 83 ações de impugnação propostas com base na lei. No outro extremo, o TRE de Pernambuco deferiu todos os registros de candidatura que foram impugnados com base na Lei da Ficha Limpa. Os dados são parciais e foram extraídos do DivulgaCand da Justiça Eleitoral.
Das ações com base na Lei da Ficha Limpa, a maior incidência foi de rejeição das contas do candidato no exercício de algum cargo público. Trata-se da alínea “g” do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº 135/2010. Dentre outros critérios de inelegibilidade previstos na lei, também houve a incidência na alínea “e”, que se refere aos condenados com decisão transitada em julgado ou por órgão judicial colegiado, e na alínea “l”, que trata dos condenados por ato doloso de improbidade administrativa que importe lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.
As decisões dos TREs podem ser contestadas tanto pelos candidatos quanto pelas Procuradorias Regionais Eleitorais junto ao Tribunal Superior Eleitoral e os recursos já começaram a ser julgados.
Segundo o coordenador nacional do Genafe, foi um esforço de todo o MPF, de todas as Procuradorias Regionais Eleitorais para fazer valer a Lei da Ficha Limpa em seu momento decisivo. "Tivemos um prazo exíguo para analisar as fichas dos candidatos, mas havíamos nos preparado com antecedência, com a criação de um banco de dados nacional, o Sisconta Eleitoral, para o cruzamento de dados de quase seis mil órgãos." Ele explica que, nas próximas eleições, a esperança é que estes números sejam menores, como resultado de uma tomada de consciência por parte dos partidos de que a Lei da Ficha Limpa é para valer.
GEAP NEGA ALIMENTAÇÃO
PARENTERAL A SEGURADO
A 3ª Câmara de Coordenação e Revisão (Consumidor e Ordem
Econômica) do Ministério Púbico Federal (MPF) quer investigar a negativa de
cobertura de alimentação enteral domiciliar, procedimento realizado por meio de
sonda quando a ingestão de alimentos pela boca é insuficiente ou impossível,
pela operadora Geap Autogestão em Saúde para paciente no estado do Pará.
A GEAP, contratada pelo Governo Federal para atender aos
servidores da União, afirmou que encaminhou médica auditora ao Hospital
Beneficente Portuguesa, onde estava internado o beneficiário, e constatou que o
caso não atenderia aos requisitos para internação domiciliar. Segundo a
operadora de saúde, o médico que recomendou o serviço, além de não ser o
profissional responsável pelo paciente, também indicou a alimentação enteral
industrializada de marca específica.
O Ministério Público Federal no Pará arquivou o
procedimento instaurado para apurar o caso alegando que não haveria
legitimidade da instituição para agir pois, “independente do mérito acerca do
procedimento adotado pela operadora, trata-se de questão eminentemente
individual”.
Para a Câmara, no entanto, a questão ultrapassa os limites da relação privada entre paciente e a operadora de planos de saúde em razão da competência regulatória e fiscalizadora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que não foi ouvida em relação ao caso, tendo determinado o retorno do procedimento à PR/PA para continuidade da investigação.
Para a Câmara, no entanto, a questão ultrapassa os limites da relação privada entre paciente e a operadora de planos de saúde em razão da competência regulatória e fiscalizadora da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que não foi ouvida em relação ao caso, tendo determinado o retorno do procedimento à PR/PA para continuidade da investigação.
MP ACUSA PEZÃO E DORNELLES
DE ABUSO DO PODER ECONÔMICO
A Procuradoria Regional Eleitoral no
Rio de Janeiro (PRE/RJ) ABRIU processo contra o governador e candidato à
reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o senador e candidato a vice-governador
Francisco Dornelles (PP) por abuso de autoridade e conduta vedada. Para o
Ministério Público Eleitoral, eles devem ser punidos com multa, cassação do
registro de candidato (ou de eventual diploma, caso sejam eleitos) e retirada
da propaganda institucional desvirtuada que deu origem ao processo (prot. nº
141.014/2014).
Na ação de investigação judicial
eleitoral, a procuradora regional eleitoral substituta Adriana Farias aponta
que a chapa formada por Pezão e Dornelles foi favorecida por propagandas
institucionais no perfil do governo estadual no Twitter. Após monitorar
conteúdos em canais oficiais de divulgação e em redes sociais, a PRE viu que o
perfil @GovRJ, com mais de 142 mil seguidores, mantém no ar inúmeras notícias
institucionais contrárias à legislação (Lei nº 9.504/97, art. 74). O vínculo
direto a Pezão é feito com fotos, compartilhamentos e notificações da página
pessoal do político (@LFPezao).
“É possível
vislumbrar manifesto desvirtuamento do uso da página do Governo para beneficiar
a candidatura dos réus em detrimento de seus opositores”, diz a procuradora
regional eleitoral substituta Adriana Farias. “A publicidade exorbitou da sua
função de informar os atos da administração e do legítimo interesse
comunitário, veiculando dizeres do governador com teor substancialmente
eleitoreiro.”
Para a Procuradoria Regional Eleitoral, a conduta vedada fica clara com a manutenção no ar dessa publicidade institucional nos três meses anteriores às eleições – prazo em que essa prática é proibida. Entre as informações veiculadas à revelia da legislação, a ação destaca tuítes como “#LFPezao:Nós vamos fazer td que estiver ao nosso alcance. Continuem com o @GovRJ”. (Assessoria de Comunicação da Procuradoria Regional Eleitoral/RJ
Para a Procuradoria Regional Eleitoral, a conduta vedada fica clara com a manutenção no ar dessa publicidade institucional nos três meses anteriores às eleições – prazo em que essa prática é proibida. Entre as informações veiculadas à revelia da legislação, a ação destaca tuítes como “#LFPezao:Nós vamos fazer td que estiver ao nosso alcance. Continuem com o @GovRJ”. (Assessoria de Comunicação da Procuradoria Regional Eleitoral/RJ
►PROPAGANDA EM IGREJAS DE CAXIAS
Fiscais da 78ª ZE de Duque de Caxias apreenderam, na
manhã desta quarta-feira (17), grande quantidade de propaganda em cinco templos
evangélicos da cidade. Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em
unidades da Igreja Internacional da Graça de Deus, motivados por denúncias de
membros da própria denominação, que se diziam coagidos a fazer campanha para
candidatos do PR. Na Igreja Mundial do Poder de Deus do apóstolo Valdemiro
Santiago, havia propaganda de candidatos do PMDB, PR e PSD, enquanto na
Assembleia de Deus, ministério pastor Ednaldo, foi encontrado material da
campanha de candidatos do PMDB e SD.
O relatório da fiscalização será encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, para as ações cabíveis. Determinada pela juíza da 78ª ZE Vera Maria Andrade Lage, a operação teve o apoio do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM), da 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal e do Grupo de Apoio da Promotoria (GAP), ligado ao Ministério Público Estadual.
O relatório da fiscalização será encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, para as ações cabíveis. Determinada pela juíza da 78ª ZE Vera Maria Andrade Lage, a operação teve o apoio do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM), da 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal e do Grupo de Apoio da Promotoria (GAP), ligado ao Ministério Público Estadual.
►MPE PROCESSA A MULHER DO PREFEITO
A candidata a deputada estadual Daniele
Guerreiro (PMDB) pode ter o registro de candidatura cassado e ficar inelegível
por oito anos por uso indevido dos meios de comunicação. Uma ação de
investigação judicial eleitoral da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de
Janeiro (PRE/RJ) aponta que o jornal Panorama, de Mesquita (RJ), veiculou
diversas notícias com o objetivo de beneficiá-la nas eleições de 2014. Também
respondem à ação o fundador do jornal, Rogério Santana da Silva, e a presidente
do periódico, Jania Bizarelli.
A ação demonstra que o crime vem ocorrendo desde setembro de 2013 e se intensificou em 2014 por meio de notícias que procuravam incutir a ideia de que a candidatura de Daniele, esposa do prefeito do município, Gelsinho Guerreiro, seria consenso em Mesquita e de que ela estaria sendo perseguida por poderosos. A imagem da candidata foi estampada em fotos de diversas edições do jornal, inclusive na capa, com frases em tom publicitário e referências à cor rosa, utilizada em sua campanha. “As matérias veiculadas no jornal ultrapassam o caráter meramente informativo, porquanto sugerem ao eleitor em quem votar, com base nas notícias ali consignadas, as quais destacam o movimento em favor da candidatura de Daniele Guerreiro”, sustenta o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger.
A ação cita ainda entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, segundo o qual “o uso indevido do meios de comunicações se dá no momento em que há um desequilíbrio de forças decorrentes da exposição massiva de um candidato nos meios de comunicação em detrimento de outros”.
A legislação eleitoral não impede que jornais tomem posição a favor de um candidato, mas o apoio não pode ter o potencial de interferir no resultado das eleições. A lei também estabelece que a propaganda eleitoral pode ocupar, no máximo, 1/8 de página de jornal e 1/4 de página de revista ou tablóide. No caso, a PRE/RJ demonstra que os representados utilizaram a capa do jornal e páginas inteiras para promoção pessoal da candidata. (Assessoria de Comunicação da Procuradoria Regional Eleitoral/RJ)
A ação demonstra que o crime vem ocorrendo desde setembro de 2013 e se intensificou em 2014 por meio de notícias que procuravam incutir a ideia de que a candidatura de Daniele, esposa do prefeito do município, Gelsinho Guerreiro, seria consenso em Mesquita e de que ela estaria sendo perseguida por poderosos. A imagem da candidata foi estampada em fotos de diversas edições do jornal, inclusive na capa, com frases em tom publicitário e referências à cor rosa, utilizada em sua campanha. “As matérias veiculadas no jornal ultrapassam o caráter meramente informativo, porquanto sugerem ao eleitor em quem votar, com base nas notícias ali consignadas, as quais destacam o movimento em favor da candidatura de Daniele Guerreiro”, sustenta o procurador regional eleitoral Paulo Roberto Bérenger.
A ação cita ainda entendimento do Tribunal Superior Eleitoral, segundo o qual “o uso indevido do meios de comunicações se dá no momento em que há um desequilíbrio de forças decorrentes da exposição massiva de um candidato nos meios de comunicação em detrimento de outros”.
A legislação eleitoral não impede que jornais tomem posição a favor de um candidato, mas o apoio não pode ter o potencial de interferir no resultado das eleições. A lei também estabelece que a propaganda eleitoral pode ocupar, no máximo, 1/8 de página de jornal e 1/4 de página de revista ou tablóide. No caso, a PRE/RJ demonstra que os representados utilizaram a capa do jornal e páginas inteiras para promoção pessoal da candidata. (Assessoria de Comunicação da Procuradoria Regional Eleitoral/RJ)
►TSE PROÍBE PROPAGANDA DO MAIS MÉDICOS
O ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga determinou que a campanha de Dilma Rousseff não
exiba mais trecho de propaganda em que a presidente e candidata do PT à
reeleição conversa com profissionais do programa Mais Médicos.
O entendimento do ministro é de que
houve privilégio no uso da estrutura do poder público na propaganda, pois a
candidata gravou o programa em uma Unidade Básica de Saúde, em Guarulhos (SP).
Na decisão, o ministro impede que o trecho veiculado seja reexibido.
A Coligação Muda Brasil, do candidato
Aécio Neves (PSDB), questionou o programa no TSE, argumentando que a equipe de
Dilma paralisou os serviços de um posto de saúde para gravar o programa e
utilizou o conjunto do serviço público e dos servidores em unidade gerida por
governo municipal cujo prefeito é do PT. A coligação do tucano também alega que
a propaganda tinha fim eleitoral em detrimento do interesse público.
O ministro apontou que a representação
deve ser direcionada aos agentes públicos: Dilma Rousseff, Michel Temer e o
ministro da Saúde, Arthur Chioro. A coligação de Aécio pretendia incluir ainda
os funcionários da UBS, entre eles dois médicos cubanos. O trecho da propaganda
tem aproximadamente dois minutos.
►TSE MULTA PRESIDENTE DA PETROBRÁS
A sena só trouxe problemas para a Presidente Dilma
Rousseff e o alto comando de sua campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE),
por exemplo, além de retirar da propaganda da candidata a gravação feita numa
unidade de saúde de São Pulo, ainda aplicou nova multa à presidente da
Petrobras, Graça Foster, por veiculação de propaganda da estatal durante
período vedado por conta do calendário eleitoral. No último dia 3, o tribunal
multara a executiva em R$ 212 mil reais. Na noite desta quinta-feira (11) aplicou
uma nova multa, desta vez no valor de R$ 53 mil.
O caso foi levado ao TSE através de representação da
coligação Muda Brasil, do tucano Aécio Neves, sob alegação de que a lei
eleitoral veda a publicidade institucional nos três meses que antecedem as
eleições e que a propaganda reiterada "comprova intenção de uso
sistemático dessa espécie de publicidade" para desequilibrar as eleições.
A propaganda questionada diz: "A Petrobras conhece o
brasileiro como ninguém. Por isso, só a gente poderia fazer uma gasolina sob
medida para o seu carro e para você. Vem aí a gasolina com nome e
sobrenome".
Em decisão liminar, antes de levar o caso ao plenário, o
ministro relator Tarcísio Vieira de Carvalho apontou que a propaganda da
Petrobras não versa sobre produtos e serviços com concorrência no mercado e nem
é situação que "denote grave e urgente necessidade pública", fatores
que poderiam permitir a publicidade da estatal durante o período em questão.
"A peça publicitária em discussão faz referência demasiadamente genérica a
uma futura gasolina, sem indicação precisa de um produto com efetiva
concorrência no mercado", escreveu o ministro.
Em sustentação na Corte, a defesa de Graça apontou que a
propaganda "muito pouco ou quase nada" tem a ver com a publicidade
anteriormente veiculada e sustentou que a peça não poderia ser entendida como
uma continuidade. O Ministério Público se manifestou em sentido favorável à
executiva, afirmando que a propaganda "é mera peça mercadológica".
Os ministros do TSE, no entanto, seguiram o relator e
mantiveram entendimento da decisão tomada anteriormente. O pedido para multar a
presidente e candidata Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e o
ministro de Comunicação Social, Thomas Traumann, foi negado, e a multa foi
aplicada apenas à presidente da Petrobras.
►AÉCIO E O “PETROLÃO” PETISTA
O candidato à Presidência da República pela
Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, enfatizou, nesta terça-feira (16), a
necessidade de o governo combater a corrupção e lamentou as denúncias de
desvios de recursos e pagamento de propinas envolvendo ex dirigentes da
Petrobras e aliados da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT). Ao participar
do debate entre presidenciáveis promovido à noite pela CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil), Aécio lembrou que a Polícia Federal indica a
atuação de uma organização criminosa na estatal.
Ao ser perguntado sobre os escândalos na empresa
petrolífera, Aécio fez referência à compra superfaturada da refinaria de
Pasadena, nos EUA, durante o governo Lula (2003 a 2010) - quando Dilma era
presidente do Conselho de Administração da estatal e ministra de Minas e
Energia e, posteriormente, chefe da Casa Civil. Aécio também citou as denúncias
recentes reveladas pelo ex diretor da estatal Paulo Roberto Costa sobre o
esquema de propinas. Costa é acusado de participar de um esquema de lavagem de
dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef.
"Os brasileiros estão envergonhados, indignados com
aquilo que vem acontecendo com a nossa mais importante empresa pública,
submetida à sanha de um grupo político que, para se manter no poder, permitiu
que um vale-tudo fosse feito [na Petrobras]. Eu, no nosso primeiro debate,
disse à candidata oficial, atual presidente da República, que ela tinha ali uma
oportunidade de se desculpar com os brasileiros pelo que havia acontecido com a
nossa maior empresa, já que ela, como ministra de Minas e Energia, depois como
chefe da Casa Civil, era presidente do conselho de administração da empresa. E,
como presidente da República, sempre fez questão de mostrar, de forma muito
clara, quem é que mandava naquela empresa", disse Aécio.
Aécio acrescentou que, depois daquele debate, outras
denúncias surgiram. "De lá para cá, uma outra gravíssima denúncia surgiu,
que fez com que o Mensalão parecesse coisa pequena. E [há] uma denúncia feita
pela Polícia Federal, que disse que existe uma organização criminosa atuando no
seio da nossa maior empresa. A partir daí, um diretor, nomeado pelo governo do
PT e confirmado pela atual presidente da República, disse, de forma muito
clara, que durante todos esses últimos anos financiavam com propina, com
participação, com parcela dos recursos das obras sobre sua alçada, a base de
sustentação desse governo", afirmou. E Aécio concluiu: "Não é
possível que o Brasil continue a ser administrado com tanto descompromisso com
a ética, com a decência, com os valores cristãos. A vida pública não é para ser
exercida dessa forma".
►EX
BILIONÁRIO ESTÁ SEM DINHEIRO
A Justiça Federal do Rio determinou o
bloqueio dos valores em conta corrente nos bancos brasileiros de Eike Batista,
informou o advogado do empresário Sérgio Bermudes. De acordo com Bermudes, os
bancos foram "oficiados" a informar à Justiça sobre os saldos em
contas correntes no CPF do empresário.
Seria o desdobramento do recebimento,
pela Justiça, da denúncia feita pelo Ministério Público Federal na semana
passada, por crimes de manipulação de mercado e negociação de ações com
informação não pública ("insider trading"), supostamente praticados
pelo empresário com papéis da OGX. Junto com a denúncia, os procuradores
federais Rodrigo Poerson e Orlando Cunha haviam pedido ao juiz o bloqueio de
bens no valor de R$ 1,5 bilhão.
Mas, segundo Bermudes, não há valores
suficientes nas contas. "O que existe nas contas é para subsistência, e
não chega perto desse total", disse o advogado, sem informar quais seriam
os valores disponíveis. Informou, ainda, que os advogados vão comprovar à
Justiça quais são os valores que o empresário movimenta mensalmente para suas
despesas básicas e que, portanto, estariam livre dos bloqueios.
A denúncia foi apresentada pelos
procuradores federais no Rio de Janeiro Rodrigo Poerson e Orlando Cunha.
Segundo a investigação, Eike valeu-se de informações não divulgadas em duas
ocasiões para negociar ações da OGX que tinha em mãos.
As negociações, observa o juiz com base
na denúncia, ocorreram depois de dois fatos relevantes, em 24 de fevereiro de
2012 e 13 de março de 2013, que forneciam informações sobre potenciais de
reservas, dando conta de que as acumulações Pipeline, Fuji e Ilimani teriam
entre 521 milhões e 1,33 bilhão de barris de petróleo, "tendo sido
omitidas as informações referentes às conclusões técnicas e financeiras da
Schlumberger e as análises de grupo de Trabalho" da empresa, que
concluíram pela inviabilidade financeira da exploração das áreas.
A caracterização de crime contra o
mercado, na opinião dos procuradores, também se dá pelo fato de o empresário
ter divulgado fato relevante em que se comprometia a aportar US$ 1 bilhão na
empresa, "sem que nunca teria havido intenção de adimplir o
contrato", afirma o juiz na decisão.
A existência de documentos que já
indicavam a inviabilidade das reservas em 2012 foi alvo de reportagem da Folha
de S.Paulo publicada em novembro de 2013.
►CRIVELLA GANHA DIREITO DE RESPOSTA
O Tribunal Regional Eleitoral concedeu,
nesta terça-feira (16), direito de resposta ao senador e candidato ao governo,
Marcelo Crivella (PRB), a uma nota publicada em 7 de agosto na coluna Ancelmo
Góis, do jornal O Globo. Por maioria, o plenário concordou, entre outros pontos
de vista, que houve "juízo de valor" na nota "Estado é
laico", convidando o candidato a uma passeata contra a discriminação
sexual e encerrando com a frase "Crivella, como se sabe, tem feitos
discursos homofóbicos" - o que prejudica a candidatura em período
eleitoral. De acordo com a Lei das Eleições, "é assegurado o direito de
resposta a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma
indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa
ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação
social". Cabe recurso da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral. Processo
relacionado: RE 378897
►MULTADO EX-GESTOR DA FUNDAÇÃO DE NITERÓI
O Tribunal de Contas do Estado do Rio
de Janeiro (TCE-RJ) rejeitou, na sessão plenária desta terça-feira (16), a
prestação de contas dos recursos concedidos pela Fundação Municipal de Educação
de Niterói à Associação de Moradores do Morro Vital Brazil para a manutenção do
Programa Criança na Creche, entre agosto de 2005 a agosto de 2007, no valor de
R$ 499.232,41. A decisão dos conselheiros seguiu do voto do conselheiro-relator
José Maurício de Lima Nolasco.
O TCE-RJ identificou várias
irregularidades, como ausência de comprovação de despesas e do relatório de
atividades desenvolvidas pela entidade subvencionada. O Tribunal, além de
rejeitar a prestação de contas, decidiu também condenar Cláudio Roberto
Mendonça, ex-presidente da FME, a devolver aos cofres públicos, com recursos
próprios, a quantia de R$ 16.308,54 e multá-lo em R$ 7.641,90.
►INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM DEBATE
“Juntos de Mãos
dadas contra Intolerância Religiosa” será o tema do 1º Fórum Contra
Intolerância Religiosa de Duque de Caxias, organizado pela Coordenadoria
Municipal de Políticas de Promoção de Igualdade Racial e Direitos Humanos,
Individuais, Coletivos e Difusos – LGBT (COMPPIRD), da secretaria municipal de
Assistência Social e Direitos Humanos, que será realizado neste sábado (20), no
auditório Wilson Chagas de Araújo, na Unigranrio.
Com o objetivo de promover no município os pilares
democráticos do direito, a conferência tem como propostas apresentar e
legitimar a Comissão Contra Intolerância Religiosa, sensibilizar os servidores
e gestores púbicos sobre o tema, propor um Plano Municipal de Ações e Metas
para o Enfrentamento da Intolerância e a inclusão da Caminhada contra a
Intolerância Religiosa – no dia 23 de novembro – no calendário da cidade.
A Constituição Federal assegura “a inviolabilidade, a
liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e suas liturgias”, conforme também previsto na Declaração Universal dos
Direitos Humanos que “toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento,
consciência e religião”.
Tendo isso em vista, a secretaria municipal de
Assistência Social e Direitos Humanos, através do COMPPIRD, desenvolve um
trabalho voltado para a promoção de políticas públicas de enfrentamento e
combate à violência e à discriminação por cor/raça, credo para diversos grupos
etnicoraciais, afrodescendentes, indígenas, quilombolas, ciganos, população
LGBT e para os diversos grupos religiosos, em especial os de matriz africana.
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