sexta-feira, 23 de novembro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

CEDAE GARANTE OS CRIADOUROS
PARA OS MOSQUITOS DA DENGUE

Enquanto a Baixada sofre com a falta d’água, um cano furado joga água no ralo em frente à Universidade do Grande Rio, na Rua José de Souza Herdy, no 25 de Agosto. Há 15 dias, um morador ligou para a emergência da Cedae, denunciando um outro vazamento na antiga distribuidora da Brahma, na mesma Rua, mas a atendente garantiu que não existia nos arquivos da empresa tal rua. Ele forneceu o nome antigo, Marquês do Herval, e a resposta continuou sendo: não temos essa rua em nosso sistema.
Aliás, a Cedae deveria ser multada pelo Ministério da Saúde por manter viveiros do mosquito “aedes aegipti” em diversos pontos da cidade. Um dos mais antigos fica ao lado da ponte sobre o rio Sarapuí, a poucos metros da estação ferroviária do Gramacho. Há anos, um cano da antiga Adutora do Vale do Ipê, que levava água da estação de tratamento da Sanerj, junto ao rio Botas, para os reservatórios do Morro das Cabras, no Centenário. Com a entrada em ação da nova adutora da Baixada, que traz água do Guandu, a antiga adutora do Vale do Ipê passou a transportar água no sentido inverso, para atender aos moradores da Via São José, S. Bento e Parque Fluminense, o que não é feito pois boa parte da água se perde pelo caminho por desleixo da estatal. (Foto: Beto Dias)

FUNERÁRIA FECHA OS CEMITÉRIOS
À NOITE POR FALTA DE SEGURANÇA


Embora abrigue o Instituto Médico Legal – o ML, o Cemitério Nossa Senhora da Graças, no Tanque do Anil, não funciona durante a noite por medida de segurança, como advertem os funcionários da Funerária, a empresa privada que administra os cemitérios de Duque de Caxias. A cena se repete no Cemitério de Nossa Senhora de Belém, no Corte Oito: a partir das 18 horas, ficam suspensos os velórios e os corpos passam a noite trancafiados nas capelas. Os velórios só são retomados depois das 7:00 horas da manhã seguinte. Até agora, apesar dos mais de 10 meses de governo, a atual Secretaria de Segurança Pública não anunciou nenhum plano de restabelecer a segurança dos campos santos, para que os mortos possam ser velados em paz pelos que sobrevivem num estado policial, cuja política de enfrentamento vem sendo posta em duvida por vastos setores da sociedade, apesar do governador Sergio Cabral reivindicar para o Maracanã a primazia de sediar os jogos da Copa de 2 14. Pelo menos foi esse o pretexto que o governador ofereceu para a sua ‘holidei” à Suíça, com umas rápidas “comprinhas” em Paris, pois ninguém é de ferro. (Foto: Arquivo/Blog)
• O delegado de Polícia Civil André Luís Drumond Flores, ex-titular da 59ª DP/Caxias e responsável pelas primeiras investigações do grupo de mais de 70 PMs do 15º Batalhão, presos sob suspeita de “vender” proteção para traficantes das favelas de Santa Lúcia e Parada Angélica, em Duque de Caxias, recebeu nesta quinta-feira (22/11), a Medalha Tiradentes, a mais importante honraria concedida pela Assembléia Legislativa do Rio.
• “Fui presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa por muito tempo e posso dizer que a Polícia do Rio é uma das que mais desrespeitam os direitos humanos no Brasil. Acompanhando o trabalho de um profissional que usa sua autoridade sem transgredir a lei, eu me surpreendi positivamente. Não devemos apenas fiscalizar policiais corruptos, mas também exaltar os honestos. A entrega desta medalha já havia sido aprovada desde o início de 2007, mas, quando o delegado foi o pivô na investigação sobre os policiais do 15º Batalhão de Polícia Militar (BPM) presos em Caxias, a razão desta homenagem apenas foi comprovada”, declarou o deputado Geraldo Moreira (PMN), autor da proposta de homenagem ao delegado.
• Nesta sexta-feira (23/11) um programa imperdível será assistir “De Pai p’ra Filho”, com Chico Anísio, no Clube Recreativo Caxiense. O espetáculo, que estreou no Teatro Raul Cortez, começa às 20 horas e, para encerrar a grande noite, tem música para quem adora dança. O “Jóia da Colina” fica nos altos da Rua Manoel Vieira, 397 e maiores informações podem ser obtidas na Secretaria do clube, pelo telefone 2671-3450.
• Donos de carros flex ou movidos a GNV que se cuidem! Além do aumento de preço, em até 25%, a Petrobrás continua ameaçando suspender o fornecimento do produto à CEG e à CEG Rio, que atendem aos taxistas, comércio, indústria (Bayer e CSN) e residências. Como a Petrobrás é dona das termelétricas, ela prefere gastar o gás nas suas próprias empresas. E viva Evo Morales e Hugo Chaves! A Petrobrás agora é deles!

• Acontece neste domingo (25), na praça José Ribeiro Alves, antiga Humaitá, no bairro 25 de Agosto, mais um “Encontro de Fuscas e Carros Antigos”, evento que, até recentemente, era realizado no estacionamento de um supermercado. O trânsito no local será interditado pela prefeitura durante a realização do evento, que vai durar todo o dia. .(Foto: Divulgação)
• A intenção dos seus organizadores é resgatar e valorizar a paixão por automóveis antigos, reunir proprietários e colecionadores - informa Nery Baiano, organizador do evento e também um apaixonado por veículos antigos. Ele pede a quem comparecer levar um quilo de alimento não perecível, que será enviado a entidades filantrópicas da cidade. Segundo Baiano, o encontro deverá contar com a participação demais de 100 veículos e reunir um público de mais de 3.000 pessoas
• Está aberta no campus da Unigranrio, ex-AFE (Rua Professor José de Souza Hedy, 1.160, 25 de Agosto) a exposição “ÊXODOS”, do consagrado fotógrafo Sebastião Salgado. A Mostra, que reúne 60 fotos P&B premiadas internacionalmente, faz parte do calendário de eventos da “Semana de Direitos Humanos” da Universidade caxiense, instituição de ensino com marcada atuação no campo da Cultura e dos serviços à comunidade.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PASSAGENS DE ÕNIBUS MAIS
CARAS QUE ARROZ E FEIJÃO

Mais uma vez, o Governo Sérgio Cabral seguiu o velho “script”: as passagens de ônibus da Baixada continuam sendo uma das mais caras do País. Mesmo que os passageiros sobrevivam em torno da linha de pobreza. Na madrugadas desta terça-feira, as linhas intermunicipais foram reajustadas em cerca de 5%, índice superior à inflação deste ano, que deve fechar abaixo dos 4%. Com isso, uma passagem de uma linha de menos de 4 Km, como a “Centro-Gramacho” passou a custar R$ 2,00, o equivalente a dois quilos de arroz ou de um quilo de feijão de boa qualidade. Embora tenha anunciado com estardalhaço uma revisão, para baixo, das tarifas da Baixada, o Dentro se dobrou ao poder dos empresários de ônibus, aqueles que não têm nem R$ 200 mil na conta corrente para pagar modesta indenização, mesmo que seja por ordem da Justiça. Como em 2008 teremos eleições e os empresários do ramo sempre foram fiéis contribuintes, inclusive cedendo ônibus para excursões de igrejas, de clubes de futebol ou até enterro (em Caxias, pobre só pode ser enterrado em Xerém ou Taquara, aos pés da Serra de Petrópolis), nossos políticos se dobram gostosamente aos pedidos de reajuste das passagens, principalmente porque eles andam sempre em carros de chapa branca, com combustível pago pelo abestalhado eleitor (através do ICMS, do INSS, da CPMF e de outros impostos e taxas). A situação chegou a tal ponto que a nova Diretora de Gás da Petrobrás acha natural que o GNV tenha um “modesto” reajuste entre 15% e 25% no próximo ano, pois quem vota nos candidatos do Governo não anda de táxis, não tem carro blindado fabricado na Austrália, nem anda de avião. Apesar das vans piratas, pagar R$ 2,00 reais por um percurso de dois ou três quilômetros não tem justificativa, salvo o poder econômico dos empresários de ônibus (Foto: Alberto Ellobo)

CPI DA AMPLA NA ALERJ TERÁ
AUDIÊNCIA PÚBLICA EM CAXIAS

O deputado Marcos Figueiredo (PSC) já acertou com o vereador Junior Reis, presidente da Câmara de Duque de Caxias, a realização, no legislativo municipal, de uma audiência pública da CPI da Ampla, que investiga a empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica para boa parte do município, principalmente na área de Saracuruna, a mais afetada pelo uso dos chips condenados pelo Inmetro. A audiência está marcada para o dia 3 de dezembro e será fundamental a presença dos consumidores, pois até a Light está experimentando o tal chip, colocado no poste acima dos transformadores, numa “caixa preta”, onde o consumidor não tem acesso. É bom lembrar que, por lei federal, todo estabelecimento que trabalhe com venda a retalho, deverá medir e pesar o produto na frente do consumidor. Essa lei tanto vale para quitandinhas de bairro, como para supermercados. Por omissão da ANEEL, que deveria (tal e qual a ANAC, no caso das companhias aéreas) fiscalizar as empresas concessionárias de energia elétrica, tal parâmetro não é atendido. A lei começou a ser burlada quando o governo permitiu que a extinta Telebrás instalasse “contadores” nas centrais telefônicas, longe dos olhos do consumidor, que paga impulsos sem saber qual o motivo. Agora, a irregularidade se estende à energia elétrica. Brevemente, o consumidor voltará a comprar um quilo com apenas 800 gramas, como na velha piada de português experto. Não podemos esquecer que as empresas fabricantes de papel higiênico reduziram os rolos de 40 metros para apenas 30, sem reduzir o preço e sem informar ao consumidor, o que é uma fraude, mas o consumidor pagou sem ser devidamente ressarcido., enquanto as empresas desonestas comemoraram mais um “golpe de mestre” sobre o incauto e desprotegido consumidor! (Foto: Arquivo/Blog)

• O deputado Vital do Rego (PMDB-PB) apresenta nesta quinta-feira (22/11) o seu parecer sobre o projeto que modifica as normas sobre o voto eletrônico. O parlamentar paraibano deverá propor a adoção do voto impresso, como comprovante de que o computador registrou o desejo do eleitor, além da inclusão de foto no título e o uso da impressão digital na hora assinar a folha de votação. O relator do projeto na subcomissão do Voto Eletrônico da Câmara dos Deputados deverá propor, ainda, que os Boletins de Urnas sejam divulgados pela internet, melhorando a transparência do nosso processo eleitoral e afastando, de vez, a possibilidade da volta do esquema “Proconsult”, aquele do “Fator Delta”, denunciado por Leonel Brizola nas eleições de 1982
• Embora o prefeito tenha negado que o corte de telefones, inclusive da Secretaria de Comunicação, não tenha nada a ver com a falta de pagamento, na verdade a dívida da Prefeitura de Duque de Caxias com a OI/Telemar supera R$ 1 milhão, segundo fontes do próprio governo. O curioso é que ninguém fala do passivo da poderosa empresa de telecomunicação, que virou sócia do filho do Presidente Lula numa “micro-empresa” com apenas R$ 2 mil de capital, mas onde a maior empresa de telefonia fixa do País injetou (?) R$ 15 milhões.
• E a solução para a dívida da Prefeitura está na Secretaria de Fazenda, onde mofam dezenas de processos, instaurados pelo Procon no final dos anos 90, inclusive multas milionárias, que a ex-Telerj simplesmente se negou a pagar, embora tenha perdido todos os prazos para recorrer.
• Ocorre que, por decisão do setor jurídico da antiga Telemar, as intimações enviadas pelo Procon não eram atendias, a empresa deixava de comparecer às audiências ou, então, deixava de cumprir os acordos ali feitos. Em função disso, o Procon aplicava as multas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
• No final do Governo Zito, foi suspenso o lançamento, no quadro da Dívida Ativa do Município (onde são inscritos os contribuintes em débito com a Fazenda Municipal), das multas aplicadas pelo Procon. Naquela altura, a dívida da Telemar já superava a casa dos R$ 15 milhões.
• Para resolver esse pequeno “imbróglio”, basta a Secretaria de Fazenda reunir os processos instaurados pelo Procon, atualizar o valor das multas e incluí-las na Divida Ativa, chamando a Oi/Telemar para um encontro de contas. Certamente, sobraria dinheiro para o prefeito mandar dragar o canal dos Caboclos e evitar novo vexame na próxima visita do Ministro das Cidades, Márcio Fortes.• Uma pergunta que não quer calar: o Prefeito sabe da existência dessa divida da Oi/Telemar?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

SERLA VAI DRAGAR
VALÕES EM CAXIAS

A SERLA deixou de fora o canal dos Caboclos, que provoca enchentes no Parque Lafaiete, Engenho do Porto e até na área do Shopping Center (Foto: Beto Dias)

Finalmente, a SERLA acordou de longa hibernação (desde o Governo Marcello Alencar) e decidiu retomar os projetos de dragagem dos rios e canais da Baixada. Em Duque de Caxias, técnicos do órgão programaram obras de desassoreamento em trechos do Canal Jacatirão, um dos afluentes do Sarapuí e que inferniza a vida de moradores dos bairros Itatiaia, Vila Leopoldina e Doutor Laureano, e do Valão Guanabara, responsável pelas enchentes na Vila São Luis, Guanabara e na Chacrinha.
Os rios e canais estão assoreados, principalmente devido ao lançamento de lixo, garrafas PET, pneus, carcaças de carros - constatou a superintendente da Serla, Marilene Ramos, que anunciou ainda que o órgão está intensificando uma de campanha de Educação Ambiental para conscientizar a população de que lançar lixo nos rios é extremamente prejudicial. “Infelizmente, isso ainda acontece com freqüência. Nossa luta é promover cada vez mais as campanhas educacionais e temos muitos projetos neste sentido”, concluiu.


CAXIAS EXPORTA DEFUNTOS
Duque de Caxias é, realmente, uma cidade curiosa. Fornece água para o Rio de Janeiro, mas sua população ainda toma banho de cumbuca, tem um vistoso parque industrial, mas os melhores empregos vão para os moradores da Barra, principalmente espanhóis, italianos, chineses, ingleses e norte-americanos. Agora, um novo produto entra na pauta de exportação: defuntos! Essa situação é decorrente da falta de pulso do prefeito, que fez campanha prometendo estatizar, novamente, os cemitérios e acabar com o monopólio de uma empresa privada, que surgiu em 1972, durante a intervenção federal no Município. Ao invés de uma solução para os serviços funerários, explorados (no sentido mais amplo da expressão) por uma empresa privada, o prefeito preferiu enveredar pelo caminho fácil do assistencialismo, criando uma funerária municipal (foto) para atender às famílias de baixa renda. Quanto à ampliação dos cemitérios existentes ou criar novos, função exclusiva da Prefeitura, Washington Reis prefere deixar para depois da reeleição. Afinal, ninguém quer ser vizinho de um “Campo Santo!”
E a reação à concorrência da funerária municipal não se fez esperar: por decisão da concessionária, os cemitérios do Core Oito e do Tanque do Anil, que pertencem ao Patrimônio Municipal, mas são administrados, irregularmente, por uma empresa privada, não recebem mais corpos, que só podem ser sepultados em Xerém ou Taquara, distantes muitos quilômetros do Centro. A versão da Funerária é a de que não há mais espaço nos dois cemitérios do 1º Distrito, onde, agora só são sepultados os corpos de famílias que tenham jazigos perpétuos. Com isso, as pessoas de baixa renda, que deveriam ser beneficiadas pela funerária municipal, acabam sendo prejudicadas. Já os ricos, que ajudaram a financiar as campanhas eleitorais, têm um “Plano B”: os cemitérios do Rio de Janeiro, principalmente os do grupo “Jardim da Saudade”, no melhor estilo norte-americano, sem sepulturas visíveis. Por isso, soa como falsa a informação, divulgada por um jornal carioca, de que, finalmente, o prefeito vai assumir os cemitérios, embora a concessão tenha expirado em 1997! (Foto: PMDC/Divulgaça)

• Terça-feira da semana passada, houve um intenso entra-e-sai numa mansão da Rua Tarce Freitas Lima, antiga Piauí, na divisa dos bairros 25 de Agosto e Paulicéia, em Duque de Caxias. Havia carros de todo o estado, mas a maioria tinha placas de Campos. Era mais uma reunião de trabalho da direção do PMDB/RJ, sob a batuta do ex-governador Anthony Garotinho. Pelo visto, Garotinho está afiando as garras para conquistar as prefeituras, mesmo que tenha que apoiar candidatos de outros partidos (leia-se: Zito). O fundamental para o ex-governador é mostrar a Sérgio Cabral quem realmente manda no Estado. Já o Povo... Bem, o povo, como dizia a saudosa “ministra Nádia Maria”, é um mero detalhe.
• Por intermédio do Departamento de Promoção Comercial do Itamaraty, representantes do governo e empresários do Haiti visitaram o INMETRO para conhecer o programa brasileiro de certificação de etanol e biocombustíveis e as atividades dos laboratórios de Metrologia Química nessa área. A delegação do Haiti teve o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que atua no desenvolvimento da infra-estrutura e do uso de biocombustíveis (e outras fontes de energia limpa), em beneficio dos países latino-americanos
• No caso especifico Haiti, o BID respalda o interesse do Brasil em promover investimentos em áreas impulsionadoras de desenvolvimento econômico, de forma a criar condições favoráveis para a estabilidade política daquele país. Também é levado em conta o interesse do governo brasileiro e do empresariado haitiano no estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada brasileira, com foco na produção de etanol e outros biocombustíveis no Haiti, destinados, sobretudo, ao mercado norte-americano.
• O pesquisador e escrito Nelson Bohrer, radicado em Nova Friburgo, acaba de concluir o romance histórico “Conde de Avillez – O Cavaleiro e o Rei”, que será lançado simultaneamente no Brasil e em Portugal, dentro da programação do bicentenário da vinda da Família Real portuguesa e a transformação do Rio de Janeiro em capital do Reino de Portugal e Algarves. Trata-se de um romance ambientado no Rio de Janeiro, cujo contexto se dá nos fatos que antecederam a Independência do Brasil
• Agora Nelson Bohrer está finalizando o próximo livro, uma cronologia de contos, que tem início em 1567 a vai até 1822, também, ambientado na cidade do Rio de Janeiro e arredores, cujo contexto refere-se aos fatos históricos que marcaram o desenvolvimento da cidade durante este período. Num dos contos, “Santa Misericórdia!”, situado em 1792, a narrativa nos leva ao Vale do Piabanha, no povoado de Santo Antônio do Piabanha (atual Juiz de Fora), no caminho que levava para as Minas Gerais. O ponto de partida é o antigo Porto Estrela, localizado às margens do Rio Estrela, atual Inhomirim, o primeiro rio do Brasil a ser percorrido por navios a vapor.
• Chico Anísio voltará a Duque de Caxias, nesta sexta-feira. A apresentação do espetáculo “De Pai p’ra filho”, que estreou no “Raul Cortez” há poucas semanas, será no Clube Recreativo Caxiense, nos altos da Rua Manoel Vieira. É uma tentativa do novo presidente do “Jóia da Colina”, o multimídia Paulo Apocalipse, de recuperar o prestígio do tricolor caxiense, que andava meio por baixo e longe da mídia. Chico Anísio é mais um cearense que se derrama em gestos de paixão por esta cidade, onde boa parte de sua grande família viveu nos anos 50/60, num sítio em Jardim Primavera, usado como parte da locação do filme "Terra em Transe", de Glauber Rocha.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

ENCHENTES AINDA ATORMENTAM
OS MORADORES VILA LEOPOLDINA
Quando a Prefeitura, no Governo Zito, anunciou a canalização do Canal do Jacatirão, que incluiu os valões do Centenário I e II, a promessa é de que, com essa obra financiada pelo Governo Federal, os bairros Itatiaia, Vila Leopoldina e Vila Guaíra, todos cortados pelo valão que nasce aos pés do Morro da Telefônica, no bairro do Centenário, ficariam livres das enchentes a cada temporal que caisse sobre a cidade. Um exemplo da situação aflitiva é esta foto, feita dia 12/11, na Av. General Rondon, próximo ao Clube Vitória Régia, na Vila Leopldina.Os moradores se consideram enganados pelo Governo, pois as águas continuam invadindo casas e lojas, arrastando tudo e deixando os moradores desesperados. No momento em que até o Ministro das Cidades reclama da falta de cuidados da Prefeitura com a dragagem dos valões, como no caso do Canal dos Caboclos,que o Ministro visitou, há que se temer que a prometida avenida, que ligará o Parque Lafaiete à Linha Vermelha, será mais um “rio que vai passar em nossas vidas”, até que nossos governantes percebam que, governar, não é só inaugurar palas de bronze, mas, principalmente, conservar as obras já realizadas, como as galerias das Avenidas Presidente Kennedy e Nilo Peçanha, e Rua José de Alvarenga, todas no Centro, e Bernardino de Campos, na Prainha, e General Dionísio, no 25 de Agosto. Se não for pedir demais! (Foto: Rafael Barreto)

PM DIVIDE A CIDADE PARA
MELHORAR O POLICIAMENTO


O Comando do 15º Batalhão resolveu criar “Distritos” de policiamento para melhorar o índice de segurança em Duque de Caxias. Cada “distrito” ficará sob o comando de um Tenente, a quem serão subordinados os grupos de praças, cabos e sargentos responsáveis pelo policiamento ostensivo. Com isso, o comando do Batalhão espera melhorar a produtividade. O Centro e o bairro 25 de Agosto, que registram maior índice de roubo e furto de veículos, bem como a pedestres, deverá ficar sob o comando do Tenente Melquisedec Nascimento que, ao contrário dos nossos políticos e de alguns secretários do prefeito, mora na cidade e conhece cada pedaço de chão. De saída, o bravo tenente, que comanda uma ativa Associação de PMs e Bombeiros, deverá enfrentar dois problemas de segurança e violação da lei: os inferninhos que oferecem mulheres a R$ 9,99 (só no Mercado Municipal, já são seis “estabelecimentos”) e as moto-táxis, serviço criado pela Prefeitura sem respaldo legal e onde a bandalha começa pelas motos sem placas e o transporte de passageiros na garupa sem o indispensável capacete. Como nas duas “paradas” têm gente de ombros largos e costas quentes, será um desafio para o tenente Melquisedec, ou qualquer outro oficial que venha a ocupar esse posto no “Distrito”.

• Nesta segunda-feira (19/11), por volta das 15 horas, uma Patamo do Batalhão de Polícia Rodoviária circulava pela Av. Presidente Kennedy, na altura do Hospital Infantil. Até aí, nada de mais, não fosse o fato do referido veículo, Nº 500106. não exibir uma peça importante: a placa alfa-numérica, traseira de identificação, como determina o Código Nacional de Trânsito. Que moral tem a PM de exigir qualquer coisa de um motorista se a equipe de policiamento não cumpre a Lei?
• PMs e Bombeiros inativos terão os mesmos benefícios já concedidos ao pessoal da ativa nos casos de contágio ou desenvolvimento de doenças como tuberculose, alienação mental, esclerose múltipla, câncer, cegueira, hanseníase, Aids, entre outras. É o que garante a Lei 5.124, de autoria do deputado Flavio Bolsonaro (PP), promulgada pelo presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), e publicada no Diário Oficial do Legislativo nesta terça-feira (13/11).
• O projeto havia sido totalmente vetado pelo governador, mas o veto foi derrubado pela Alerj. "Esta lei é uma conquista e vem para corrigir uma injustiça. Como não há nenhuma relação de causa e efeito com o serviço, e o inativo contribui da mesma forma que o ativo para o Fundo de Saúde, nada mais justo do que fazer o que já fazem as Forças Armadas e a Polícia Militar do Distrito Federal, por exemplo, e conceder os benefícios, também, aos inativos", afirmou Bolsonaro.