sexta-feira, 19 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

Governo não liga para a
Passarela da Imprensa

Com a eletrificação do trehco entre Penha e Gramacho, nos anos 70, a Rede Ferroviária Federal fechou as duas passagens de níveis no Centro de Caxias, uma delas ligando as Avenidas Duque de Caxias e Plínio Casado, hoje interditada, o que está provocando engarrafamenos diários no centro do município. Os mais prejudicados pelo fechamento das travessias, os comerciantes da Av. Duque de Caxias, lideados pelo empresário Alóisio Campos Garcia, do ramo de papelaria, resolveram construir e doar ao goveno a Passarela da Imprensa, ligando a Av. Duque de Caxias à Plínio Casado, do outro lado da via férrea, local hoje dominada por camelôs. Agora, enquanto investe cerca de R$ 70 milhões na construção de um tunel sob os trilhos da extinta Leopoldina, o governo não tem tempo, nem dinheiro, para manter a passarela, com buracos em toda a sua extensão, o que representa uma ameaça à segurança dos pedestres, principalmente os idosos. (Foto: A. Ellobo)

Suspenso o empréstimo consignado

Depois da farra dos bancos com o empréstimo consignado, envolvendo mais de R$ 5 bilhões até agora, o Governo resolveu suspender, a partir de hoje e por 90 dias, a autorização para novos empréstimos. O negocio alavancou bancos pequenos, obrigando os grandes a se mexerem e pagarem “luvas” pelas carteiras de empréstimos dos “tamboretes”. Pior para o comércio e a indústria, que esperavam aumentar as vendas com esse tipo de financiamento, com juros superiores a 3% ao mês, mesmo com a taxa de risco de nível Zero, pois o servidor não tem como adiar o pagamento das prestações, que podem ir até 36 vezes. Sobre as fraudes e a punição para as emrpesas envolvidas, nenhuma palavra de Lula.

Senador Crivella saiu de mãos vazias

Na fugaz visita que fez a Duque de Caxias, semana passada, o bispo da Igreja Universal e senador da República Marcelo Crivella, chegou cheio de ambições e mesuras, mas voltou para sua casa, na Zona Sul, de mãos vazias. A reunião era para definir a opção nas eleições de 2008 do PR, ex-Partido Liberal do católico e diplomata de carreira Álvaro Vale, entregue de mão beijado por seu fundador ao Bispo Edir Macedo, adversário implacável da Igreja Católica. O PL participou da eleição de Washington Reis, em 2004, conquistando, por isso, a Secretaria de Habitação, que era ocupada por um tio do senador, o ex-deputado Eraldo Macedo, além de contar com o voto da vereadora Leide no apoio ao prefeito. Com isso, o senador Crivella esperava fazer uma reunião tão rápida quanto decisiva, ao final da qual anunciaria que o PR apoiaria a reeleição do prefeito. O afoito senador não contava com a persistência do ex-vereador Marquinhos Pessanha (que teve mais de 28 mil votos para deputado federal em 2002), rompido com o prefeito e que sonha ser o vice do Zito. Para tanto, Marquinhos levou a tiracolo a ex-prefeita de Magé, Narriman Zito. Curiosamente, Crivella repetiu na Câmara a mesma e desastrada estratégia que Zito utilizara na escolha do candidato à sua sucessão, numa reunião no SESI. Ao invés de seguir os conselhos de seu tio e fundador da Universal, Crivella deveria reservar algum tempo para ler as biografias dos principais políticos de Minas Gerais, onde veria que sua estratégia – discutir apoio político diante de torcidas organizadas – não daria certo. Além de conduzir o PR para o redil do prefeito, Crivella pretendia levar, como prêmio antecipado de consolação, mais uma Secretaria, de preferência a de Educação ou de Saúde, já que a de Habitação não tem dinheiro nem para trocar luminárias nas favelas! O manual não escrito dos políticos mineiros recomenda que se negocie antes e se faça a convenção partidária, para homologar o acordo, depois. Em 2004, Zito não negociou o apoio que daria a um dos pretendentes, o então vereador Laury Villar Filho, antes de atropelar as ambições políticas (legítimas e que Zito insuflara) do deputado federal Doutor Heleno e da Secretária de Educação, Roberta Barreto. O resultado foi a dispersão dos seguidores dos candidatos derrotados e na vitória de Washington Reis, ex-vice de Zito em 96. Agora, é reunir Marquinhos Pessanha e a vereadora Leide, mostrar, francamente, o que o partido terá a ganhar ou a perder e, só então, anunciar quem o PR vai apoiar em 2008: Zito ou Washington Reis.

• A organização do Processo Apell de 2007 promove, na manhã deste sábado, a partir das 9 horas, um exercício simulado de um acidente numa esfera de gás da Refinaria Duque de Caxias, da Petrobras, onde estarão envolvidos cerca de 800 voluntários e 200 profissionais que irão ajudar na evacuação de aproximadamente cinco mil moradores dos bairros de Campos Elíseos e Vila Serafim.
Dez ambulâncias e dois helicópteros serão utilizados no simulado que envolverá 26 órgãos e entidades federais, estaduais e municipais de segurança, meio ambiente, socorro médico e trânsito e empresas do Pólo Petroquímico de Campos Elíseos. A simulação começará às 9h pontualmente.
• Devido ao mau tempo, a Secretaria de Educação de Duque de Caxias cancelou a solenidade de inauguração de sua nova sede, na Rua Sebastião de Oliveira, ao lado do Mercado Municipal, que ocorreria nesta sexta-feira (19/10).
• O governador vetou o projeto de Zito, que trocava o nome do Presidente Kennedy pelo do governador Leonel Brizola na antiga Estrada Rio Petrópolis, no trecho entre Vigário Geral e Campos Elíseos, que passa também por Belford Roxo..
• Como Sergio Cabral não dá nenhum motivo de ordem técnica ou jurídica para o veto, conclui-se que, na verdade, ele estava vetando a candidatura de Zito a prefeito de Duque de Caxias contra Washington Reis. Por quê?
• A Ampla agora pagará multa de R$ 1 mil por hora se não cumprir ordem da Justiça para restabelecer o fornecimento de energia, mesmo dos consumidores com contas atrasadas. Eletricidade é bem de consumo essencial, no entender da Justiça. Ainda bem!
• O movimento Espírita e a Imprensa da Baixada acabam de perder um dos seus mais combativos defensores. A morte do jornalista Carlos Mendonça, no dia 2 de setembro, em conseqüência de um AVC, encerrou a carreira do fundador e presidente da Associação Caxiense de Imprensa, assessor de imprensa a Prefeitura e presidente da Associação Espírita de Duque de Caxias.
• O vereador Chiquinho Grandão foi no papo dos dirigentes do PT, que apóiam o prefeito, e deixou o PV. Ocorre que a Direção nacional do partido de Lula não aceitou a sua inscrição. Nos últimos minutos do prazo, ele conseguiu se inscrever no PTB de Roberto Jéferson. Faz sentido. Se destino político, agora, depende do PV, que ele abandonou.
• A professora Dalva Lazaroni, Secretária de Cultura, trocou o PV, onde seu filho é deputado (André do PV) e se filiou ao PSB. Como a resistência entre os concorrentes em Caxias era muito grande, Alexandre Cardoso decidiu incluir a autora de “Chiquinha Gonzaga” (o livro que inspirou a mini-série da TV-Globo) na chapa de candidatos à Câmara do Rio.
• Se não for efetivado como vice de Washington Reis (numa negociação com outros partidos), o ex-deputado Gilberto Silva será candidato a vereador. Com isso, Orlando Silva, seu irmão e Secretário de Administração, terá de deixar o cargo e reassumir o mandato de vereador (ele foi eleito em 2004), para não tornar o Giba inelegível. E a professora Selma da Silva terá de deixar a Secretaria de Educação, pelo mesmo motivo. Talvez aí esteja a explicação para o senador Crivella pedir o cargo para o PR.
• Washington Reis está numa enrascada. Ele prometeu à direção da Polícia Rodoviária Federal doar um terreno ao lado da Rodovia Washington Luis, próximo à Prefeitura, para servir como depósito dos veículos apreendidos pela PRF, que tem uma delegacia no marco Zero da Rio-Magé, mas não tem espaço para colocar os veículos apreendidos nas duas rodovias.
• O terreno pretendido pela PRF é o extinto “Espaço Canaã”, objeto de desejo de 10 entre 10 dos principais auxiliares do prefeito, todos com projetos mirabolantes para tentar instalar ali um negócio milionário, daqueles de provocar a inveja até de banqueiros!
• Em troca do terreno, a PRF cederia nada menos que 1.000 veículos apreendidos, que seriam vendidos em leilão pela Prefeitura e cujo re$ultado seria investido na preparação do terreno do novo depósito. Um bom negócio para ambos, não fosse as ambições pessoais que poluem os corredores da Prefeitura, em Jardim Primavera.
• Em declarações recentes, o prefeito disse que não há impedimento legal para as obras da Kennedy entre o Gramacho e a Rua Otávio Áscoli, no Centenário. Já no quarteirão da antiga fábrica de tecidos resta uma clínica, cujo prédio invadiu a faixa de domínio da antiga Estrada Rio-Petrópolis, onde funcionava uma creche mantida pela CAPEMI. O que fazer?

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA


SECA TOTAL EM CAXIAS

Há uma semana persiste a lei seca em Duque de Caxias, sem que a Cedae dê qualquer explicação para tal situação. Os donos de carros-pipas não estão danço conta de tantos pedidos ao mesmo tempo. Enquanto isso, uma antiga adutora, que agora leva água para o São Bento e o Parque Fluminense, continua jogando água tratada dentro do rio Sarapuí, ao lado da estação do Gramacho. A empresa acusa moradores das favelas vizinhas pelos furos nos canos, mas nada faz para evitar o desperdício.(Foto: Arquivo/Blog)

PROCURA-SE UM GOVERNO
COMPETENTE PARA CAXIAS

Os moradores e comerciantes de Duque de Caxias ainda estão atordoados com os transtornos causados pelo fechamento, desde segunda-feira, em pleno feriadão, da Av. Plínio Casado, que margeia a estação ferroviária e opera como uma via paralela à Av. Presidente Kennedy, criminosamente estreitada entre a Praça da Emancipação e a Igreja Metodista. Ao longo dos anos, as autoridades permitiram que a faixa de domínio da antiga Estrada Rio-Petrópolis, vinculada ao Ministério de Viação e Obras Públicas, sucedido depois pelo DNER, fossem invadidas para a construção de “fortalezas”, hotéis de alta rotatividade, prédios comerciais e até um shopping. Agora, para construir uma modesta passagem subterrânea sob os trilhos da antiga Leopoldina, fecha-se a Av. Plínio Casado e abre-se, ou melhor, escancara-se as portas do Inferno para motoristas, passageiros, lojistas e consumidores. Na terça-feira, primeiro dia do festival de incompetência, o engarrafamento na Av. Presidente Kennedy, no sentido Gramacho-Centro, chegou a aproximadamente 6 Km. Nem durante a “Feira da Comunidade” ou no Carnaval, quando a Kennedy fica fechada por dias, o trânsito ficava tão caótico. Os transtornos atingiram, inclusive, as avenidas do outro lado da estrada de ferro, como Duque de Caxias e Tancredo Neves, que liga o centro ao bairro Itatiaia, e Brigadeiro Lima de Silva, entrada para a cidade pela Rodovia Washington Luis. Tudo isso para a realização de uma obra que não era prioridade da cidade: reformar uma estação totalmente reconstruída em 1974, quando da inauguração dos trens elétricos. Apenas para o Governo inaugurar uma simples escada rolante, enquanto os passageiros dos trens continuam viajando em composições desconfortáveis e velhas, sem conservação e manutenção adequadas, como o acidente em Austin demonstrou. O mais grave é que os governos do Estado e a Prefeitura, associados nessa obra, de discutível utilidade e com um custo assustador – a previsão é de superar os R$ 70 milhões – cooptaram (ou silenciaram) a Associação Comercial e o Sindicato dos Lojistas, cujos associados estão sofrendo com a queda nas vendas, a invasão de suas lojas pelo pó e a lama, gerados durante a obra, que já foram interrompidas até por falta de pagamento dos modestos salários dos peões. Por tudo isso, procura-se, desesperadamente, por governantes honestos e eficientes, que queiram administrar uma cidade que tem um orçamento de R$ 1 bilhão. O concurso público para a contratação de um Prefeito será realizado no dia 5 de outubro de 2008. Quem se habilita? (Foto: Elllobo)

• Agora, os lojistas da Av. Plínio Casado temem perder, novamente, as vendas de fim de ano, pois, quando as obras foram interrompidas, faltava cerca de 80% do túnel entre a Av. Presidente Vargas e a Praça da Emancipação. E não haverá tempo útil para concluir as escavações, impermeabilizar o túnel e instalar o sistema de ventilação e pavimentar o piso nos próximos 60 dias.
• Isso significa mais prejuízos para o comércio, que sustenta boa parte da receita de cerca de R$ 1 bilhão que entrará nos cofies da Prefeitura até o final do ano, com ou sem túnel sob a via férrea.
• O curioso é que Duque de Caxias se formou em torno da velha estação de Vila Meriti (primeiro bairro, onde está situada a Catedral de Santo Antônio). Agora, em função de um governo divorciado da opinião publica, a cidade vê uma obra, que seria apenas o enfeito do bolo, provocando tantos transtornos para todos. Menos para quem mora em Xerém, Petrópolis ou na Barra da Tijuca e só vem à cidade por força do emprego na Prefeitura!
• Quanto ao engarrafamento que atormenta a cidade, a Secretaria de Transportes, como sempre, nada tem a declarar.
• Washington Reis prometeu à Secretária de Cultura, Dalva Lazaroni, candidata a vereadora no Rio pelo PSB, que vai trabalhar pela sua eleição. Como a maioria dos auxiliares do Prefeito (inclusive os fantasmas) mora no Rio, a autora de “Chiquinha Gonzaga”, o livro, sai com uma boa vantagem.
• A candidata-escritora, que deixou o PV na ‘Hora H" do prazo de filiação, foi recusada no PSB de Caxias por ameaçar lideranças paroquiais. Ponto para ela!
• Apesar do furdunço na cidade depois do feriadão, a assessoria de imprensa da Prefeitura não divulgou uma só nota, nem antes, prevenindo sobre o fechamento da avenida, nem depois da tragédia.
• Em compensação, o jornal de campanha de Washington Reis deu matéria de capa, garantindo que a cidade está tomada pelo lixo. O novo hebdomadário da cidade só pisou na bola ao colocar na primeira página, recentemente, a foto colorida de um corpo decapitado, que seria de um estuprador.
• A Justiça decretou a prisão preventiva de mais 17 PMs do 15º Batalhão da PM, cujo efetivo tem pouco mais de 600 policiais, suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas nas favelas de Santa Lúcia e Imbariê, no 3º Distrito. Com isso, já supera 10% do seu efetivo a parcela de policiais afastados pela Justiça, sem contar as baixas provocadas por confrontos com bandidos ou simplesmente assassinados.
• O delegado que chefiava e i comandante do 15º, que ajudou nas investigações, firam afastados de seus cargos. A Secretaria de Segurança disse que foi para preservar os dois servidores. De quê?
• O Ministério da Defesa está envolvido numa nebulosa compra de tecidos para confecção de uniformes camuflados para o Exército. As duas maiores empresas têxteis que produzem esse tipo de produto no país, ambas situadas em Santa Catarina, ficaram de fora. Quem vai fornecer o tecido será a Coteminas, empresa do vice-presidente José Alencar e dirigida por um dos seus filhos.
• Tudo seria normal se a empresa mineira não usasse de um subterfúgio: como não fabrica esse tipo de tecido, a Coteminas vai importa-lo... da China.
• Esse procedimento – importar produtos acabados da China para vendê-lo no Brasil – já vem sendo adotado por diversas empresas, como Estrela (brinquedos), GE (telefones), como forma de enfrentar a concorrência dos produtos piratas, também feitos na China. O que chama a atenção é que, num governo comandado pelo PT de Lula e o PRB do Bispo Edir Macedo, o governo incentive, com suas compras, a geração de empregos na China, enquanto fábricas tradicionais, que geram milhares de empregos, como a indústria têxtil, estão fechando as portas no Brasil.
• O Ministro Jobim, do PMDB, terá de explicar ao governador de Santa Catarina, o bravo Luiz Henrique, também do PMDB, a razão do Exército comprar tecidos na China.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

TRANSITO INFERNAL COM
FECHAMENTO DE AVENIDA


Segunda-feira, apesar do feriado relativo ao “Dia da Construção Civil”, as empresas que tocam as obras de reforma da estação de Duque de Caxias “botaram o bloco na rua” e fecharem a Avenida Plínio Casado, que margeia a antiga Leopoldina. O resultado foi sentido pela população na manhã desta terça-feira, com engarrafamentos quilométricos dos dois lados da estrada de ferro. Na Avenida Presidente Kennedy, o engarrafamento, que começava na Praça do Pacificador, chegou até próximo à estação de Gramacho (6 Km), enquanto, do outro lado da cidade, o engarrafamento se repetia, indo da saída do viaduto do Centenário até a Praça Humaitá. (Foto: A. ELLOBO


JUSTIÇA MANDA A AMPLA
PAGAR MULTA POR HORA
Como a Justiça já firmou jurisprudência de que, ao contrário dos serviços telefônicos, a água e a energia elétrica são bens de consumo essenciais, cujo fornecimento não pode ser suspenso pelas concessionárias (Ceai, Light e Ampla, no Rio de Janeiro), mesmo a pretexto de falta de pagamento, as concessionárias desses serviços deveriam ingressar na Justiça com as necessárias ações de cobrança. Como os cortes continuaram a ser feitos a bel prazer das empresas, os consumidores têm apelado para a via judicial para obrigarem as empresas a se absterem de efetuar o corte ou ao imediato restabelecimento do fornecimento, De início, os juízes aplicavam uma pena por danos morais, nunca superior a R$ 5 mil reais, mas as empresas retardavam o cumprimento da sentença de religamento. Para por um ponto final nesse comportamento, os juízes decidiram aplicar multas diárias, de acordo com o novo Código Civil. Nem isso resolveu o problema e alguns juízes decidiram estabelecer uma multa horária, já havendo sentença determinando o pagamento, por parte das concessionárias de energia elétrica, da multa de até mil reais por hora, a partir do prazo fixado na sentença, geralmente de 48 horas, para o pleno restabelecimento do fornecimento. A Ampla, que se nega a retirar os chips condenados pelo INMENTRO, já está sentindo no cofre o peso das multas. Em casos mais recentes, a indenização devida ao consumidor, que fora humilhado pela empresa, foi superior a R$ 25 mil reais. Talvez, agora, a empresa, de capital franco-português, resolva tomar o caminho de casa e vender a antiga CELF para a Cemig, como fez com a Light. (Foto: Beto Dias)

• Neste feriadão, os donos de carros-pipas fizeram a festa em Caxias! Nas ruas da Paulicéia e 25 de Agosto, área nobre da cidade, havia filas de caminhões, muito embora, no final do seu governo, Rosinha Garotinha tenha inaugurado dois reservatórios no 25 de Agosto, com capacidade para 15 milhões de litros, uma obra que fora prometida pelo ex-governador Marcelo Alencar.
• O despropositado veto de Sérgio Cabral ao projeto do deputado Zito, dando o nome do ex-governador Leonel Brizola à Avenida Presidente Kennedy, antiga Estrada Rio-Petrópolis, é uma prova da pequenez política do governador, que prefere flanar por Paris a discutir com a sociedade uma solução para problemas triviais (no Brasil) como Saúde, Educação, Segurança Pública e Ética.
• A ex-primeira dama de Duque de Caxias e ex-prefeita de Magé, Narriman Zito, garante que vai tentar voltar à Prefeitura mageense em 2008, mesmo sem contar com ajuda do ex-marido, muito ocupado, tentando voltar à prefeitura de Duque de Caxias.
• Com a entrada no circuito do lazer erótico do “Club das Mulheres”, do vereador Mazinho, a fuzarca na cidade ficou maior. Já havíamos perdido o título de “cidade dos motéis”, conquistados bravamente nos anos 60 e 70, pela quantidade de hotéis de alta rotatividade, tanto na Rodovia Washington Luis, como no centro de Caxias.
• Nos anos 50, havia até um lupanar em frente à Prefeitura, em plena Estrada Rio-Petrópolis, onde alguns funcionários costumavam “matar o tempo” durante o expediente. Até o sinal luminoso, na eqüina da velha estrada com a Praça da Emancipação, controlado à época pela Polícia Rodoviária Federal, sabia o que ocorria na tal “pensão”!
• Nas últimas semanas, Washington Reis só tem recebido notícias ruins para o seu projeto de reeleição já no primeiro turno. Não bastassem os atravancamentos no caminho do dinheiro do PAC (o grupo do PT que está no seu governo não controla o partido – vide o caso Chiquinho Grandão – nem tem influência em Brasília), só agora ele descobriu que um prédio de apartamentos ao lado do viaduto do Centenário pertence a um dos maiores bancos do País, que organizava os leilões dos imóveis financiados pelo extinto BNH e acabava arrematando todos por quantias ínfimas.
• Empresário da área de construção civil, o prefeito sabe como é duro negociar com bancos, principalmente quando o banco não tem nenhum tipo de relação com a Prefeitura, como, por exemplo, o pagamento da folha de pessoal ou a cobrança de tributos. O que fazer para amolecer o coração dos donos de um dos 4 maiores bancos do País?
• Sem a derrubada imediata daquele prédio, a duplicação da Av. Presidente Kennedy, iniciada nos anos 60, no Governo Geremias de Mattos Fontes, e retomada no Governo de Rosinha Garotinho a pedido do prefeito, corre o risco da inauguração ficar para o próximo prefeito, que não seria necessariamente o atual.
• Até hoje, ninguém sabe quando a Prefeitura irá regularizar a situação dos Agentes de Endemias, que prestam serviços ao Município no combate aos focos dos mosquitos transmissores da Dengue. Eles foram recontratados pela Prefeitura em 2002 pelo regime celetista, ganhando atualmente R$ 383,60, sem direito a vale-transporte ou adicional de periculosidade, como os demais funcionários da área de Saúde.
• Ocorre que a Câmara aprovou em agosto um projeto do vereador Nivan de Almeida, líder do governo, elevando para R$ 470,00 a remuneração dos “mata-mosquitos”, além do auxílio-transporte de R$ 80 por mês, como determina a CLT. No texto da lei, o vereador Nivan de Almeida ressalva que as despesas com os "mata-mosquitos” devem ser suportadas pelo repasse de verbas feitos pelo Ministério da Saúde nesse sentido, isto é, não sairão dos cofres do Município.
• Aprovado por unanimidade, o projeto foi enviado pelo presidente da Câmara para sanção, ou não, do prefeito em 13 de agosto (Of.GP/Nº 0604/2007). Até ontem o prefeito não havia se pronunciado sobre o assunto, nem vetando, nem sancionando ou devolvendo os autógrafos da lei para que ela seja promulgada pelo seu irmão-presidente da Câmara.
• O que a consultoria jurídica do Legislativo aconselha a fazer o vereador Divair Alves de Oliveira Júnior, presidente da Câmara, diante do silêncio do seu irmão-prefeito?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

DESMATAMENO CRIMINOSO EM MAGÉ
Um cidadão acostumado a visitar Piabetá, o mais populoso Distrito de Magé, ficou surpreso ao ver a invasão dos terrenos da extinta fábrica de tecidos Nova América, que está se transformando numa nova “Rocinha”. A preferência dos invasores é pela área ribeirinha ao rio D’Ouro, que era usado para abastecer a fábrica e despejar os resíduos do tingimento dos tecidos. O local preferido pelos moradores e visitantes de Magé no verão era a cachoeira “Véu de Noiva”, que está ameaçada pelas construções irregulares e a derrubada da mata ciliar ao seu redor, sob os olhares complacentes da prefeita Núbia Cozzolino e da enervante imobilidade da Secretaria de Ambiente, comandada pelo deputado Carlos Minc, atual defensor da Aracruz no Estado do Rio. As fotos feitas por um internauta, João Batista, mostram as construções que estão destruindo a vegetação original do lugar e ameaçando a existência do próprio rio D’Ouro. Será que a Ministra Marina Silva, além de garantir uma vaga de senador para o Sr. Sibá Machado encobrir as trapalhadas do seu amigo Renan Calheiros, tem tempo para ver o que está acontecendo em Magé, cuja água abastece Paquetá

ESSA DUPLA MERECIA MAIS RESPEITO
A Prefeitura de Duque de Caxias resolveu, em tempos passados, homenagear a dupla Jararaca e Ratinho, descoberta por Pixinguinha nos anos 20 e que foi, por décadas, uma das estrelas da Rádio Nacional nos anos 40/60. Para isso, construiu uma pracinha no bairro da Covanca, que serve de divisa com o Município de São João de Meriti. Imortalizado e ganhando o mundo com a marchinha ‘Mamãe eu quero”, ainda hoje sucesso nos bailes de carnaval, Jararaca veio morar em Duque de Caxias a convite do seu parceiro e compadre Ratinho, aqui vivendo até a morte. A pracinha, muito aquém do prestígio e do merecimento da dupla, acabou como um simples mictório a céu aberto, muito usado por motoristas, cobradores e despachantes de uma empresa de ônibus, que tem ponto final no local. Agora, crianças e jovens do bairro estão proibidos de freqüentarem o local por falta de manutenção e fiscalização por parte da Prefeitura. (Nota publicada por este blog na seção “Flagrantes do Cotidiano” no dia 17 de março de 2006).
Agora, o deputado Dica pretende dar o nome da dupla a uma avenida que o governo está abrindo para ligar o Bar dos Cavaleiros à Linha Vermelha, passando por dentro do Quartel do Corpo de Bombeiros. Pela (péssima) qualidade do projeto, isso é coisa do DER/RJ, que agora é especialista em campos de futebol, pois não faz sentido o governo abrir uma estrada por dentro de um quartel, muito menos do Corpo de Bombeiros, que a todo instante está movimentando viaturas de combate a incêndios ou para resgate de vítimas de acidentes de trânsito ou desmoronamentos, situações onde a presteza do socorro pode representar a distância entre a vida e a morte! Não há de faltar na nossa história nomes que caberiam como patronímicos da nova avenida, como Roquete Pinto, Humberto de Campos e Lúcio Costa, que ajudaram a professora Armanda Álvaro Alberto a criar, em 1923, a Escol Regional de Meriti, um marco na Educação neste País.

• Recebemos diversas denúncias sobre a existência "pontos de encontros furtivos” na cidade. Um deles funcionaria em plena Av. Brigadeiro Lima e Silva, num edifício próximo à Secretaria de Ação Social, órgão que está liderando um programa de combate à prostituição infanto-juvenil. O local também é vizinho à Matriz de Nossa Senhora de Fátima e à residência de uma das Juizas de Duque de Caxias.
• O “programa” começaria num discreto barzinho, mas um prédio de salas comerciais ao lado teria sido adaptado para abrigar os “casais de pombinhos” formados a partir da segunda dose de caipirinha ou algo mais forte!
• Um conhecido advogado, irritado com a situação, preparou um dossiê, relacionando todos os “inferninhos” existentes na cidade, encaminhando o documento para a Ouvidoria da Prefeitura. Ele ficou surpreso quando procurou o órgão, em busca de resposta à sua denuncia: “Infelizmente, o assunto é da alçada da Policia e a Prefeitura nada pode fazer” foi a resposta da Ouvidoria..
• Ocorre que, na legislação municipal, não constam normas que permitam a instalação de bordéis, por ser uma atividade ilegal. Se eles funcionam é porque não têm alvarás e podem ser fechados pela Fiscalização da Secretaria de Fazenda.
• Tudo muito simples, se não vivêssemos num País em que a lei existe para ser violada, como o demonstram os repetidos escândalos do valerioduto, das ambulâncias superfaturadas, das fraudes nas licitações, da Gautama (que levou R$ 41 milhões do Governo Garotinho para fazer uma lagoa de dejetos na entrada de Duque de Caxias) e dos computadores encaixotados da biblioteca Leonel Brizola..
• É visível a insatisfação do pessoal da Saúde, onde o Secretário Oscar Berro vive afirmando que, em janeiro, abre o Hospital em construção no bairro da Chacrinha, no terreno que o TCU mandou o Vasco da Gama devolver ao Governo. A menos de 90 dias de terminar o ano, a Secretaria de Saúde não fala sobre a realização de um novo concurso, para admissão do pessoal necessário à operação do novo hospital.
• Segundo a rádio corredor da Secretaria, o biólogo Oscar Berro pretende remanejar o pessoal do Hospital Duque de Caxias, que já é insuficiente, para atender ao novo hospital. Se o pessoal do “Duque” não está atendendo à demanda, se for dividido em dois hospitais, a situação ficará pior.
• Para alguns médicos, com acesso ao gabinete do Secretário, a intenção do Governo seria firmar um segundo contrato de trabalho, dobrando a carga horária dos profissionais da Saúde, que é de 24 horas semanais.