HOSPITAL TEM 60 DIAS PARA
NORMALIZAR ATENDIMENTO
A 6ª Vara Cível de Duque de Caxias concedeu
medida liminar pleiteada pelo Ministério Público do Estado para regularizar o
atendimento no Hospital Municipal Moacyr do Carmo. A Secretaria de Saúde do município e a Ong Instituto
de Gestão em Políticas Públicas (IGEPP), contratada pelo município para
administrar o hospital, terão 60 dias para restabelecer o pleno atendimento em
todos os leitos de CTI e clínica médica disponíveis no Hospital Municipal
Moacyr Rodrigues do Carmo (HMMRC). De acordo com a denúncia do PM do Estado,
foi constatada irregularidade na destinação das verbas que a Prefeitura recebeu
do Ministério da Saúde e do Estado do Rio de Janeiro para custear o referido
hospital.
“Em razão do quadro fático calamitoso
retratado pelo Ministério Público, entendo que o pleito de tutela antecipada
deve ser deferido para que não falte à população o serviço médico que se
espera”, informa trecho da sentença.
De acordo com a liminar, a Prefeitura deverá
garantir toda a estrutura necessária, especialmente de recursos humanos, para
ativação e operacionalização de todos os leitos cadastrados no HMMRC; garantir
o referenciamento e transporte sanitário dos pacientes que, eventualmente, não
possam ser atendidos no HMMRC, dentre outras providências.
Em caso de descumprimento da decisão
judicial, no prazo fixado, o município estará sujeito a multa no valor de R$ 10
mil por dia de descumprimento. A ACP foi ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça
de Tutela Coletiva da Saúde da Região Metropolitana I, que sustentou que a
Prefeitura não destinou ao custeio do hospital as verbas que recebeu do
Ministério da Saúde e do Estado do Rio de Janeiro para esta finalidade.
INPE DÁ ARMAS PARA EVITAR
TRAGÉDIAS AMBIENTAIS
A partir de agora, prefeitura e governos
estaduais não tem mais desculpas para permanecerem de braços cruzados diante de
tragédias iminentes, como desmoronamentos e deslizamentos de encostas por conta
de temporais, como ocorreu em Angra dos Reis, Morro do Bumba e região serrana
do Rio.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
disponibilizou gratuitamente a partir desta quarta (18) uma nova plataforma de
computador que poderá ser utilizada por prefeituras, instituições, entidades e
empresas para monitorar, analisar e emitir alertas sobre risco de desastres
naturais ou ambientais.
A plataforma, feita em código aberto, é capaz
de integrar, em tempo real, dados meteorológicos, climáticos, atmosféricos,
hidrológicos, geotécnicos, disponíveis em qualquer servidor conectado à
internet.
“É uma plataforma que foi projetada para
trabalhar com dados ambientais de qualquer natureza. Dados de satélite, dados
de previsão do tempo, dados de bacias de mineração, dados de qualidade da água,
do ar”, diz o coordenador do projeto Eymar Lopes, pesquisador do Inpe.
Chamado de TerraMA2, a plataforma permite,
por exemplo, que uma prefeitura aprimore seu serviço de monitoração de
desastres ambientais ou naturais. A plataforma busca dados atualizados da
previsão do tempo, de pluviômetros, e outros, na internet ou em outras fontes
pré-definidas.
De acordo com os critérios da programação
feita pela prefeitura, a plataforma emite um alerta caso detecte uma conjunção
de dados que evidenciem risco de desastres. “Ela pode emitir alerta para áreas
com baixa qualidade do ar, incêndios florestais, movimentos de massa do tipo
escorregamentos e corridas de lama, enchentes e estiagens”, explica o
coordenador.
Além da coleta de dados em pontos fixos, como
estação meteorológica, a plataforma é capaz de coletar dados relacionados a
ocorrência de fenômenos pontuais em diferentes localizações, tais como
incêndios e epidemias. “Uma plataforma assim, com código aberto e integradora
de dados, não existia”, destaca o pesquisador.
Para operar a plataforma, os interessados
precisarão de um corpo técnico especializado para programá-la de acordo com o
tipo de monitoramento que deseja fazer.
SÓ 38,9% DAS EMPREGUETES
TEM CARTEIRA DE TRABALHO
O número de empregados domésticas com carteira assinada
não chega a 40% em nenhum dos estados brasileiros. Apesar dos dados do
relatório Perfil do Trabalho Decente no Brasil: um Olhar sobre as Unidades da
Federação, divulgado nesta quinta (19) pela Organização Internacional do
Trabalho (OIT), indicar que houve avanços na formalização dos trabalhadores do país
– que chegou a 53,6% entre 2003 e 2010 –, o acesso à proteção social, a
benefícios e à Previdência não atingiu os trabalhadores domésticos – ocupação
que inclui empregadas, diaristas, jardineiros, motoristas, entre outras
funções.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), usados pela OIT no estudo, há 6,9 milhões de trabalhadores
domésticos entre 16 e 64 anos no Brasil, dos quais cerca de 93 % são mulheres –
o que corresponde a 6,4 milhões de pessoas. Desse total, 61,9% são negras.
De acordo com a diretora da OIT no Brasil,
Laís Abramo, os trabalhadores domésticos não têm os mesmos direitos que o
conjunto dos outros trabalhadores assalariados do país.
“Houve aumento de formalização entre esses
empregados, mas em ritmo inferior ao restante do mercado de trabalho”, informou
Laís.
Desde 2010, tramita no Congresso a Proposta
de Emenda à Constituição 478/10, a PEC
das Domésticas, que tem o objetivo de reduzir a informalidade no setor e
ampliar o direito dessas trabalhadoras.
De acordo com a proposta, os empregados
deverão ter direito ao FGTS, limitação de jornada de trabalho, recebimento de
hora extra e adicional noturno, férias, décimo terceiro salário, entre outros
benefícios. A PEC ainda não foi aprovada porque não houve definição quanto ao
número de dias de trabalho que caracterizarão o vínculo empregatício, o que
atinge especialmente os empregados diaristas.
TELEFÔNICAS LIDERAM O
RANKING DOS PROCONS
As operadoras de telefonia celular foram as
campeãs de reclamações no primeiro semestre deste ano, conforme levantamento do
Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério
da Justiça, que consolida dados de 24 Procons estaduais e mais 146 Procons
municipais,
Entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012,
foram registradas pelo sistema 861.218 demandas. Dessas, 78.604 (9,13%) foram
relativas às operadoras. O número supera o volume de reclamações contra
operadoras de cartão de crédito, bancos e telefonia fixa, entre outros setores
também demandados pelo consumidor.
Segundo o Ministério da Justiça, as três
principais reclamações são cobrança indevida/abusiva e dúvidas sobre
cobrança/valor/reajuste (54,98% dos registros); rescisão e alteração unilateral
dos contratos (11,28%); além de “serviço não fornecido e vícios de qualidade”
(6,94%).
Entre as empresas, a Claro é a campeã de
reclamações: 26.376 demandas nos Procons (37,56%) do total. Em segundo lugar
fica a Vivo (15,19%); seguida pela TIM (14,55%) e pela OI (14,44%).
Neste momento, o superintendente de Serviços
Privados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Bruno Ramos, está
reunido com representantes da operadora Claro. Está é a primeira reunião após a
suspensão da venda de serviços da empresa em três estados – São Paulo, Sergipe
e Santa Catarina.
Ontem (18), a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) determinou que fossem suspensas as vendas das
operadoras TIM, Oi e Claro. Para voltar a vender os serviços suspensos, as
operadoras terão que elaborar um plano de ação de investimento e de qualidade
de serviços
RÁPIDAS
٠ A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio desativou
todas as 20 carceragens de suas delegacias no período de maio de 2011 a junho
de 2012. A medida atende a recomendações
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feitas, inicialmente, em 2010, e
reforçadas durante o mutirão carcerário realizado no estado no ano passado.
Quando começou a desativação, as delegacias fluminenses estavam superlotadas
com 3.800 presos, gerando problemas como insegurança, violência, além de
péssimas condições de higiene e saúde.

٠ O delegado Sérgio Simões Caldas, subchefe administrativo
da Polícia Civil do Rio de Janeiro, afirmou que o envolvimento do CNJ foi
decisivo para a solução do problema. “A participação do CNJ foi fundamental,
pois com ela a Polícia Civil estreitou a relação com todas as instituições
diretamente ligadas ao assunto, como o Tribunal de Justiça (TJRJ), a Defensoria
Pública e Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP)”, disse o policial.
٠ O juiz auxiliar da Presidência do CNJ Luciano Losekann,
coordenador nacional dos mutirões carcerários, comemorou os resultados obtidos
no Rio de Janeiro. “É absolutamente positiva a medida tomada pelo Rio de
Janeiro. A desativação das carceragens das delegacias de todo o País é desejada
não só pelo CNJ, mas também pela ENASP (Estratégia Nacional de Justiça e
Segurança Pública), que estabeleceu a Meta Zero, relativa ao compromisso de
desativação dessas carceragens. Trata-se de uma solução que não é de fácil
alcance, mas o Rio de Janeiro conseguiu este resultado, no período de um ano,
de forma muito eficaz”, declarou o magistrado do CNJ.
٠ Outro problema é a lentidão da administração pública em
implementar os projetos. Em Duque de Caxias, por exemplo, é preciso a remoção
das 59ª DP/Centro e 60ª DP/Campos Elíseos. A prefeitura já doou os terrenos
para sediar as novas DPs, mas a Secretaria de Segurança não consegue colocar os
prédios de pé.
٠ Há também pendente a instalação de uma Companhia Avançada do 15º Batalhão, que deveria ocupar
o antigo posto de saúde do município nos pés do Morro da Telefônica, no bairro
Centenário, que seria uma espécie de UPP do Complexo da Mangueirinha, hoje
controlada por traficantes que fugiram de favelas da Capital que receberam
UPPs.
٠ Construído no Governo
anterior (W. Reis) numa área onde funcionara uma fábrica de tintas, o Posto de
Saúde foi desativado pelo atual governo pela dificuldade de lotar pessoal para
o atendimento dos moradores do Centenário naquela unidade, diante do terror
imposto pelos bandidos.
٠ A Defensoria Pública da União ingressou com ação na
Justiça Federal pedindo que o governo do estado do Rio de Janeiro reative o
Hospital Central do (Iaserj. Pacientes, sindicalistas, servidores da unidade
fizeram uma manifestação quarta-feira (18) em frente ao prédio da Justiça
Federal, no centro da capital fluminense, com objetivo de acompanhar o
julgamento da ação movida pela defensoria.
٠ Segundo o defensor público da União André Ordacgy, autor
da ação, a iniciativa, com pedido de liminar, é para que o estado reative o
Iaserj e lhe devolva o seu pleno funcionamento até que os réus – União, estado
e município do Rio - integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) se articulem
para providenciar a recomposição de toda a oferta de prestação à saúde.
٠ “A manifestação de hoje (quarta) foi uma espécie de
abraço de solidariedade à Justiça Federal, como uma forma de dizer que o povo
está a apoiando nessa questão, para que bem decida a favor da população”, disse
o defensor.
٠ O Iaserj fazia 10 mil atendimentos ambulatoriais por mês
e tinha 400 leitos, divididos em enfermaria, cirurgias especializadas, entre
outras, além de 16 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).
“Você só pode desativar um hospital que
oferece esse quantitativo à população se providenciar novas ofertas na rede pública
em igual quantitativo, se não você vai desfalcar o SUS, que era responsável por
cerca de 80% dos atendimentos”, ressaltou Ordacgy.
٠ Segundo o defensor, por ser um pedido de liminar, a DPU
está aguardando a apreciação do juiz a qualquer momento. O Código de Processo
Civil e a legislação não impõem nenhum prazo ao magistrado.
“Esperamos que seja feita a justiça de fato,
que a ingerência política dos entes federativos não ocorra no Poder Judiciário
federal. A decisão deve contemplar realmente os interesses da sociedade
fluminense, que não pode ficar refém do desmanche dos hospitais públicos”,
disse.
٠ Segundo o coordenador do comando de mobilização e
resistência do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência
Social do Estado do Rio de Janeiro (Sindisprev-RJ), Mariano Maia, o ato de hoje
foi uma forma de mostrar a insatisfação dos servidores e da população em geral
em relação à questão.
A Secretaria Estadual de Saúde informou, por
meio de sua assessoria, que só irá se pronunciar quando for comunicada
oficialmente pela Justiça Federal.
٠ O Iaserj, desativado domingo (15), é alvo de uma disputa
judicial desde 2008, quando o governo do estado anunciou a cessão do terreno
para implantar um campus de atendimento, ensino e pesquisa do Instituto
Nacional do Câncer (Inca.
٠ A partir desta quinta-feira (19), a emissão da primeira
via da carteira de identidade será gratuita em todo o território nacional. A
determinação está na lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada
nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.
٠ A emissão da segunda via do documento, porém, pode ser
cobrada e a taxa, determinada pela legislação de cada estado. Atualmente,
alguns estados já isentam o cidadão do pagamento da primeira identidade como o
Rio de Janeiro e o Acre, além do Distrito Federal.
٠ Para requerer a carteira de identidade é preciso
apresentar certidão de nascimento ou de casamento. Brasileiros natos ou
naturalizados e o português beneficiado pelo Estatuto da Igualdade podem obter
o documento.
٠ A lei sancionada pela presidenta Dilma e pela ministra da
Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, modifica a Lei no 7.116, de
29 de agosto de 1983, que não traz expresso o direito à gratuidade
CASOS DE POLÍCIA
٠ O zagueiro do Fluminense, Rodrigo Junior Paula
Silva, Digão, foi preso na madrugada
desta terça-feira (17).por suspeita de usar carteira de habilitação falsa. O
jogador foi flagrado durante uma blitz da Lei Seca,
٠ A abordagem ocorreu na avenida Brigadeiro Lima , principal
via de acesso ao centro de Duque de
Caxias, na Baixada Fluminense. Digão fez o teste do bafômetro, mas não foi
identificada qualquer concentração de álcool.
٠ Os agentes, então, consultaram o sistema do Detran e constataram que o jogador não era habilitado
para dirigir. O zagueiro foi encaminhado à Delegacia de Imbariê (62ª DP), onde
foi autuado por uso de documento falso. Depois, ele foi encaminhado para a
Delegacia de Duque de Caxias (59ª DP), onde pagou fiança de R$ 6.500,00.
٠ De acordo com a polícia, como se trata de um crime de
menor potencial ofensivo e como o jogador pagou fiança, ele vai responder em
liberdade.
٠Operação da Polícia
Militar na comunidade da Vila Operária, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense,
na tarde desta terça-feira (17) terminou com dois suspeitos presos. De acordo
com os agentes do 15º Batalhão da PM, a ação foi para coibir o tráfico de
drogas. Com os suspeitos foram apreendidos 380 pedras de crack e 177 papelotes
de cocaína.
٠ Um fuzil AR 15 foi apreendido nesta quarta-feira (18) na
comunidade do Complexo da Mangueirinha, em Duque de Caxias, na Baixada
Fluminense.
٠ Segundo a Polícia Milita), a apreensão foi feita durante
operação na comunidade. Além da arma, foram recolhidos cem papelotes de
maconha. O material apreendido foi
levado para a Delegacia de Duque de Caxias (59ª DP), onde a ocorrência foi
registrada.