sábado, 24 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PREFEITO VAI GASTAR R$ 250 MIHÕES
PARA IMPLODIR O SHOPPING CENTER

Os teóricos da comunicação costumam repetir que a vida sempre imita a arte. E um fato, que está prestes a ocorrer em Duque de Caxias, reforça essa meia-verdade. A atriz Aracy Balabanian incorporou tão bem o personagem “Dona Armênia”, uma justa homenagem à sua ascendência armênia, que sobreviveu em outra novela da Globo. Embora seja uma personagem ficcional, parece que “Dona Armênia” inspirou o prefeito Washington Reis. Dono de uma construtora, o prefeito itaperuno-caxiense comemorou seu segundo ano de mandato com o slogan “Nunca vi tanta obra", que logo moradores de diversos bairros, que não estão no mapa (de obras) do prefeito, aproveitaram em protestos, na base do “Nunca vi tanta lama”, “Nunca vi tanto lixo”, "Nunca vi tanta mentira", "Nunca vi tanta obra inacabada" e outros, bem mais agressivos. Por isso, o prefeito resolveu lançar uma nova logomarca: “Construindo uma nova Duque de Caxias". Embora pareça inspirado no professor Nelson Cintra, que nos anos 60 pregava a necessidade de se construir uma “Nova Caxias”, o atual prefeito optou por usar a marreta, ao invés de betoneiras e andaimes. Depois do sucesso (de críticas) pela demolição dos galpões da antiga fábrica de sacos de juta União - que provocou a vinda a Duque de Caxias de técnicos do Ministério da Fazenda, em busca da licença de demolição de um prédio dado em garantia a pendências tributárias – o prefeito está pronto para empunhar a marreta e derrubar o Shopping Center, um centro comercial com mais de 300 lojas e que abriga, há quase 40 anos, o principal terminal rodoviário da cidade. Ele só espera Lula liberar os R$ 250 milhões pedidos para começar, no melhor estilo de Da. Armênia, a operação “Bota na chõ”.

Foto Shopping Center: Beto Dias (especial para o Blog)
Foto Fábrica de Tecidos: Rogério Torres


• Apesar do PT/RJ apoiar Sérgio Cabral, o SEPE promete esquentar a chapa do prefeito Washington Reis, protegido do governador, diante da ameaça de corte nas vantagens de mais de 15 mil servidores do Município (Câmara, IPMDC e Prefeitura).
• No fechamento da folha de fevereiro, que estará no banco a partir da próxima quinta-feira, o ainda Secretário de Administração, Orlando Silva, conseguiu, mais uma vez, adiar a “mordida” proposta pela Secretária de Fazenda, Cláudia Uchoa. O “corte” das vantagens está no pacote de “maldades” elaborado pelo ex-Secretário de Fazenda, Sérgio Rui, padrinho político de Cláudia Uchoa.
• O SEPE já marcou reunião para a próxima quarta-feira, dia 5, para discutir o indicativo de greve geral, já que os cortes, além do difícil acesso para a Educação, atingem também a Saúde (periculosidade, inclusive para operadores de Raios-X), e o pessoal das outras Secretarias que recebem a gratificação de Tempo Integral, correspondente às horas extras trabalhadas.
• Numa roda em que se discutia o crescendo das críticas da imprensa ao Governo – que não são respondidas, de forma eficiente, pela Secretaria de Comunicação Social, agora rebaixada a uma simples Coordenadoria – o prefeito Washington Reis revelou que está mais preocupado em contratar um bom advogado. O prefeito pretende processar quem resolver falar mal do seu governo. De quebra, ainda espera ganhar alguns trocados por dano moral.
• Pelo jeito, o fato de haver entregue o comando da Comunicação a um corretor de seguros não é considerado um grave erro de avaliação pelo prefeito, que optou por recorrer à Justiça. Para Washington Reis, o fato do seu ex-Secretário de Comunicação não atender à imprensa, exigindo ser entrevistado via e-mail, não chega a ser um pecado. Ocorre que o Secretário utilizava o telefone para fazer ameaças aos jornais que ousassem fazer críticas ao prefeito.
• Embora seja dono de uma construtora, nem obras o prefeito consegue apresentar. A Primeira Dama levou quase dois anos para transferir a sede da Secretaria de Desenvolvimento Social, enquanto a Secretaria de Saúde aguarda, há mais de um ano, a conclusão da reforma de um prédio nos fundos do HSBC, no centro, comprado em ruínas pelo prefeito, para retornar ao primeiro distrito.
• Mais grave, porém, é um documento elaborado por uma comissão de camelôs, a ser enviado ao Ministério Público, pedindo investigação para uma suposta extorsão que os camelôs estariam sofrendo por parte de funcionários contratados da Subsecretaria de Segurança, o chamado “Rapa”.
• Segundo os camelôs, o “pedágio” varia de R$ 25 por semana para as barracas de frutas e 30 para lanches, até 40 reais para a venda de CDs e DVDs piratas. Há poucos dias, inclusive, a Delegacia contra a Pirataria apreendeu milhares de produtos falsificados e contrabandeados no “Shopping Popular”, construído pela Prefeitura em frente ao Cetro Cultural, na Praça do Pacificador, a um custo de R$ 2,5 milhões e “arrendado” a uma ONG dirigida por um amigo do prefeito.
• A rádio corredor de Jardim Primavera informa: um pastor, envolvido num mal explicado escândalo amoroso ano passado, deverá ocupar a presidência do IPMDC, em substituição ao advogado Antonio Batista. Como o IPMDC está em processo acelerado de extinção, o Pastor, no papel de liquidante, apenas assinaria os cheques para o pagamento dos prestadores de serviço (dezenas) e a folha de pagamento de pensionistas e aposentados, repassada pela Secretaria de Administração, pois a assistência médico-hospitalar está restrita ao ambulatório instalado na antiga Casa de Saúde Santo Antonio, na Rua José de Alvarenga. O dinheiro repassado pela Secretaria de Fazenda teria destino certo: pagar os compromissos (políticos) do prefeito.
• O empresário Getúlio Gonçalves infirmou ao Blog que a venda da sua mansão na Rua Ana Nery, nos altos do 25 de Agosto, foi motivada por problemas pessoais. O cardiologista recomendara que sua esposa evitasse subir ou descer escadas, em conseqüência de uma deficiência no coração. Como a casa tem três pavimentos, a alternativa foi vendê-la e mudar-se para um apartamento sem escadas.
• O presidente da Associação Comercial e Industrial de Duque de Caxias revelou ainda que a proposta da GAFISA não foi a única irrecusável que recebeu nos últimos meses de grandes construtoras do Rio, interessadas em investir na segunda cidade mais rica do Estado do Rio, mas essa proposta chegou exatamente quando se agravaram os problemas de saúde de sua esposa.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

USO DO FGTS NO PAC
PODE IMPLODIR A CAIXA

É preciso que alguém diga a Lula que isto aqui não é a Venezuela, nem o Congresso Nacional, apesar do seu evidente abastardamento moral, ainda não deu plenos poderes ao “Nosso Guia”. Garantir aos trabalhadores que eles terão lucro se investirem no Fundo do PAC é contratar a falência da Caixa Econômica Federal, que mais uma vez está sendo usada pelo Governo de forma inaceitável, tal e qual ocorreu no episódio da quebra do sigilo bancário do caseiro que ousou dizer que o impoluto Ministro Antonio Palocci mentira a propósito das suas repetidas idas a uma certa casa de Brasília, onde mulheres, bebidas e dinheiro se misturavam, não necessariamente nesta ordem.
Não se pode admitir que a CEF, que é um banco com o capital controlado pelo Governo, portanto, um banco público, seja usada para garantir “Bolsas Capital”, brincando com o patrimônio de milhões de brasileiros. Na ditadura, o governo elaborou um plano que, além de incentivar a Construção Civil – atividade com grande efeito multiplicador na economia – iria acabar com o déficit habitação em poucos anos. Era o Plano Nacional de Habitação, que tinha um banco público na sua retaguarda – o BNH de triste memória. No papel, o plano era perfeito: os empresários apresentavam os projetos, o BNH financiava em até 15 anos e o trabalhador iria trocar o aluguel pela prestação. Ocorre que, juntamente com a famigerada Correção Monetária, foi usada a Tabela Price, que só funciona em economias estáveis, pois os juros são amortizados primeiro, ficando o capital para o final.
Como tudo era feito com dinheiro do Governo, que é reconhecidamente um pródigo, foram construídos conjuntos com milhares de unidades, sem infraestrutura como ruas pavimentadas, escolas, postos de saúde, comércio e, principalmente, emprego. Como não havia parâmetro, o adquirente só se preocupava com o tamanho do imóvel e da prestação inicial. Ocorre que a Correção Monetária da dívida era feita mensalmente, com data previamente marcada enquanto o reajuste da prestação só era feito a cada 12 meses. Com inflação baixa, a diferença entre o valor inicial do imóvel e o saldo da dívida seria pequena, mas, com inflação de 85% em apenas 15 dias, como ocorreu no final do Governo Sarney, nenhum trabalhador, nem os chamados ‘marajás’, teriam condições de pagar um reajuste de tal monta.
Naquela época, o Brasil parava às 19 horas para ouvir o anúncio do índice de inflação dos últimos 30 dias. Num país sério, inflação de mais de um divido em apenas 30 dias seria motivo para o povo sair às ruas e derrubar o governante perdulário. Aqui, um País do Carnaval, os elevados índices eram mais comemorados do que gols da seleção brasileira na Copa do Mundo, porque, usando um truque de linguagem, o anúncio era feito em torno do índice de correção monetária, aplicável aos depósitos em cadernetas de popança, ao invés de se referir à correção das dívidas, que também usava esses mesmos índices. Era comum, também, os trabalhadores e as donas de casa lotarem os armazéns, quitandas e supermercados na sexta e no sábado, quando recebiam o pagamento, pois os preços seriam reajustados na madrugada domingo e até de segunda-feira.
Como nossos políticos são criativos quando se trata de enganar a opinião publica, em março de 1985, final do desastrado Governo Sarney, para uma inflação de 240% (em apenas 12 meses), foi aprovada às carreiras uma lei determinando que o BNH e, por extensão, todo o sistema financeiro nacional, inclusive o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, cobrassem uma correção de “apenas” 120% nas prestações da casa própria, isto é, por um passe de mágica legal, reduziu-se a correção nas prestações pela metade. Isto significa que, uma prestação de R$1 mil, ao invés de subir para R$ 3,4 mil, ela ficasse em apenas R$ 2,1 mil. E muitos sindicalistas foram para a praça publica, comemorar o gesto heróico do deputados e senadores, que enfrentaram os banqueiros em defesa dos trabalhadores que sonhavam com a sua casa própria.
Como se diz que alguma coisa que só tem no Brasil e não é jabuticaba, não presta, pois continuamos vivendo num País de trouxas, ninguém teve a curiosidade de examinar as planilhas das dívidas, que continuaram sendo reajustadas mensalmente, sem “o desconto de 50%“ prometido pelos políticos Digamos em linhas gerais que, para uma dívida de R$ 40 mil, a prestação fosse de R$ 500 por mês. Durante os doze meses seguintes (12 x 500), a amortização seria de R$ 6 mil, reduzindo o chamado estoque da dívida para R$ 36 mil. Para uma inflação de 240%, essa dívida iria, depois de corrigida, para 86,4 mil,. muitas vezes maior do que o valor das prestações pagas. Isso ocorria porque a correção mensal seguia a uma velocidade de 240 quilômetros por hora, enquanto a prestação seguia a 120 Km. Não havia, portanto, a menor chance do incauto trabalhador, que acreditou na seriedade com que o Plano Nacional de Habitação era administrado pelo Governo, em quitar a sua dívida nos 15 anos contratuais, nem nos outros 7,5 anos na prorrogação. E o Plano explodiu, levando junto o BNH, dezenas de associações de poupança, cadernetas e até bancos tradicionais. Para liquidar o “saldo devedor”, teve banco que, utilizando incentivos fiscais, dispensou o pagamento das prestações restantes, preferindo dar a escritura definitiva, pois, em muitos casos, o valor pago pelo mutuário, nos termos da lei, não cobria os custos da simples emissão do boleto bancário.
Não podemos esquecer, por outro lado, o que ocorreu com os recursos da SUDAM e da SUDENE, investidos em projetos que não saíram do papel, como, por exemplo, uma grandiosa criação de rãs, cujos criadouros foram parar no fundo do oceano em conseqüência das cheias na região amazônica. Ou do assessor de um deputado do nordeste, pego com dólares na cueca, ou os milhões gastos pelo Ministério da Saúde na compra de medicamentos superfaturados, o que abriu caminho para os escândalos dos vampiros e das sanguessugas já no Século XXI. Se os negócios com o Fundo do PAC são tão seguros, com remuneração igual a TR mais 3% de juros, que o Bradesco, o Itaú, o HSBC, o Unibanco e até o Banco do Brasil invistam nele, pois, só assim, irão pagar de Imposto de Renda uma pequena parcela do lucro que terão negociando com o Governo. O trabalhador precisa apenas da garantia do emprego e de uma Previdência que pague aposentadorias compatíveis com os salários sobre os quais o trabalhador pagou até 11% de contribuição, muitas vezes desviada por empregadores desonestos, sob a vista grossa do Ministério do Trabalho.
Afinal, vivemos no Brasil, onde um ex-juiz da Justiça do Trabalho, flagrado desviando milhões do Tesouro Nacional para suas contas particulares no exterior, ganha, de presente do STF, o direito de cumprir parte dos 26 anos de cadeia em sua própria casa, que há muito já deveria ter sido seqüestrada pela Justiça, como forma não só de punição par um corrupto transitado em julgado, mas também para reduzir os prejuízos por ele causados ao País!

EXTRA!!! EXTRA!!! EXTRA!!! EXTRA!!!

GOVERNO NEGA: LULA NÃO
FOI COOPTADO PELA AMBEV

O Palácio do Planalto desmentiu, categoricamente, que o Presidente Lula tenha sido cooptado pela AMBEV, dona da Antártica, quanto tomava banho. . A notícia da cooptação de Lula pela concorrente da Kaiser foi distribuída por uma agência internacional de notícias e, segundo o noticiário, Lula teria sido capturado por pescadores neozelandês, a serviço da multinacional belgo-brasileira que comprou a Brahma do Zeca Pagocinho, e levado para um Museu de História Natural, pois seria a primeira lula barbada capturada viva. Segundo o Governo Federal, depois de comemorar a vitória da Beija Flor, a preferida por Roberto Carlos (não é aquele da Seleção da CBF), Lula passou a quinta-feira envolvido em encontros secretos com dirigentes dos partidos da base aliada. O motivo desses encontros tão secretos era buscar um emprego para a ex-sexóloga Marta Suplicy, que poderia ser as Embaixadas em Buenos Aires ou Paris, já que o atual marido da mãe do Supla é cidadão franco-argentino. Até terminar o desfile da Grande Rio, Lula havia conseguido a promessa de Rede Globo de substituir a Ana Maria Braga por Marta Suplicy, mas o panorama mudou depois do sucesso da dona do Louro José no sambódromo, onde substituiu uma outra loura encrenqueira, a Suzana Vieira, no desfile da Grande Rio, sem trocar farpas ou puxões de cabelo com a também loura Grazzi, Rainha da Bateria da tricolor de Duque de Caxias. Ana Maria Braga, de terninho de diretora, fez um desfile dentro do PGQ - Padrão Globo de Qualidade. Com relação à reforma do Ministério, assunto que só interessa ao PMDB e ao PT, que disputam quem vai vetar quem, ficou tudo para depois da Semana Santa. Para Lula, discutir Ministério com Michel Temer, José Sarney, Renan Calheiros, Paulo Maluf, Roberto Jefferson, Carlos Lupi e José Dirceu é um verdadeiro porre!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE

CHAPA ZITO-DICA SACUDIU
AS CINZAS DA QUARESMA
.

A revelação do Blog de que está em andamento um movimento, inspirado pelo Palácio Guanabara, para o lançamento da dobradinha formada pelos deputados estaduais Zito e Dica para a sucessão do prefeito Washington Reis, caiu como uma bomba de muitos megatons nos meios políticos da Baixada, onde já começaram as articulações com vistas às eleições de 2008, mesmo sob o risco de uma prorrogação dos mandatos de prefeitos e vereadores, numa tentativa do Palácio do Planalto de adiar a discussão sobre a sucessão de Lula, que poderia resultar, inclusive, na possibilidade de um terceiro mandato para o ex-líder metalúrgico do ABC.
A possibilidade real da dobradinha Zito-Dica contaria, segundo fonte com trânsito nos bastidores do poder, com o apoio integral do governador Sérgio Cabral, disposto a quebrar lanças para impedir a volta do Casal Garotinho ao comando da política no RJ. Esse arranjo vai desarrumar, por tabela, acordos já firmados e mexer no Secretariado do prefeito Washington Reis. As últimas informações da rádio corredor de Jardim Primavera revelam que o prefeito, ex-vice de Zito, tenta arranjar uma vaga no primeiro escalão para o ex-prefeito Hidekel Freitas, estando disposto, inclusive, a mudar a direção do IPMDC. O órgão de previdência dos servidores, com as últimas alterações na legislação previdenciária, ficou sem função, pois deixou de prestar assistência médico-hospitalar aos cerca de 15 mil servidores ativos, inativos e pensionistas, passando à condição de mera agência pagadora de aposentadorias e pensões, com recursos repassados diretamente pela Secretaria Municipal de Fazenda. A dobradinha Zito-Dica sepultaria, também, uma nova candidatura a prefeito do Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso. Se o projeto do Palácio Guanabara vingar, Zito e Dica já poderiam encomendar novos ternos para a posse no comando da mais rica Prefeitura do Estado, com orçamento anual superior a R$ 1 bilhão.

Foto: ALERJ/Divulgação



● A folha de pagamento dos servidores de Duque de Caxias, relativa ao mês de fevereiro e que começa a ser paga dia 1º, pode ter sido a última sob o comando do atual Secretário de Administração, o vereador Orlando Silva. Na hora de rodar a folha semana passada, a Secretária de Fazenda, Claudia Uchoa, exigiu que fosse excluído o auxílio-transporte, benefício pago há mais de 10 anos aos servidores quem recebem menos de dois salários mínimos por mês, o que corresponde a mais de 40% do pessoal efetivo.
● O auxílio-transporte é um dos itens que, desde setembro do ano passado, a Secretaria de Fazenda pretende excluir da folha para reduzir os gastos com pessoal. A idéia era do ex-Secretário Municipal e atual Secretário de Fazenda do Estado, Sergio Rui, e, na ocasião, provocou uma séria crise no Governo, com o Secretário de Administração ameaçando deixar o cargo às vésperas da eleição.
● Na época, um irmão do Secretário, o deputado Gilberto Silva, conseguiu contornar o problema, com a promessa do Secretário de Fazenda de estudar outras alternativas para reduzir a folha de pessoal. Com a ida de Sérgio Rui para o grupo de transição e, posteriormente, a sua nomeação para o secretariado de Sergio Cabral, Claudia Uchoa, uma das assessoras de Sérgio Rui, assumiu o posto e os projetos.
● A redução dos gastos com pessoal era uma obsessão do ex-Secretário Sergio Rui, que contratou uma ONG para fazer os estudos e apresentar sugestões. Pelo trabalho, a ONG ficaria com 11% do que a Prefeitura economizasse. Por conta disso, a Prefeitura já pagou mais de R$ 550 mil.
● Entre as sugestões para enxugar a folha, não há nenhuma propondo a redução dos milhares de cargos em comissão (são mais de mil no Gabinete do Prefeito), preenchidos por indicação política.
● Dentre as “vantagens” a serem excluídas dos contra-cheques dos “bagrinhos”, estão as gratificações de tempo integral, que corresponde a horas extras no regime da CLT, de insalubridade (para o pessoal da saúde, inclusive operadores de Raios-X, benefício garantido por lei federal) e difícil acesso para a Educação (tem professor, merendeira e serventes percorrendo mais de 20 Km para chegar à escola no 4º Distrito).
● Para o SEPE, a redução das vantagens pagas rotineiramente é ilegal e o Sindicato já convocou uma reunião para o dia 7, quarta-feira, quando espera aprovar um indicativo de greve geral, já que a política de pessoal que a Secretária de Fazenda quer adotar vai prejudicar todas as categorias, além do pessoal da Educação.
● Para o SEPE, é inaceitável o Município pretender economizar R$ 5 milhões por ano em cima da folha de pagamento do pessoal de menor poder aquisitivo, quando o prefeito se dispõe a investir R$ 250 milhões na demolição do Shopping Center, que há mais de 30 anos funciona como terminal na ligação de Duque de Caxias com Rio, Niterói, São Paulo e Campos.

BAIXADA URGENTE

CANDOMBLÉ DÁ ADEUS A
WALDOMIRO DE XANGÔ

O corpo do Babalorixá Valdomiro de Xangô, de 78 anos, o mais idoso líder do Candomblé do País, será sepultado às 16 horas desta quinta-feira (22/02), no Cemitério do Corte Oito, em Duque de Caxias. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Vila São Luiz, onde passou para o mundo espiritual ontem (21), em conseqüência de complicações pulmonares. Seu corpo foi velado no Terreiro Santo Antônio dos Pobres - Ilé Ogum Megê Asé Baru Lepé, no Parque Fluminense, também em Duque de Caxias. Valdomiro de Xangô tinha 65 anos de dedicação ao Candomblé, onde era um nome muito respeitado.

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

QUEDA DE PONTE EM CAMPOS
DERRUBA HOSPITAL DE CAXIAS

A novela do novo hospital de Duque de Caxias é um excelente enredo, que só espera a chegada de um escritor da estirpe de um Manoel Carlos. Tema candente da campanha eleitoral de 2004, as obras do novo hospital foram prometidas para os primeiros dias do novo Governo. De início, o local escolhido, a antiga garagem da Prefeitura, no Parque Duque, que ofereceria um excelente out door a quem estivesse deixando a cidade, foi vetado pela Marinha, que tem do outro lado do rio Meriti um quartel, onde faz manutenção de sua artilharia, inclusive com testes de tiro. Aí surgiu a proposta do esperto presidente do Vasco da Gama, que há mais de 20 anos ganhara do Presidente Ernesto Geisel uma área de quase 500 mil metros quadrados ao lado da Rodovia Washington Luis, que nunca fora utilizada. Numa parceria alinhavada às pressas, o prefeito vascaíno concordou em construir o Centro de Treinamentos do clube de São Januário em troca de um pedaço da área doada pelo Governo Federal. A situação ficou complicada no início de 2006, quando o Tribunal de Contas da União considerou nulo o termo de doação, fazendo a área retornar ao domínio da União, determinando que a Superintendência do Patrimônio da União no Rio de Janeiro retomasse a área em 60 dias, sob pena de abertura de um processo por prevaricação contra o seu titular. Agora surge um novo complicador. O matagal que toma conta do terreno já ultrapassou a altura dos tapumes. Agora, a empresa contratada pela prefeitura para edificar o novo Hospital está às voltas com a Polícia e a Justiça, devido ao desmoronamento de parte da ponte que construía sobre o rio Paraíba do Sul, em Campos. No acidente, dias antes do Carnaval, quatro operários morreram e nove foram hospitalizados. A empresa responsável pela obra, Delta Construções, era o xodó da governadora Rosinha Garotinho e atuava em diversas frentes, inclusive na construção do anexo do Forum do Rio, sendo responsável também pela coleta de lixo em Duque de Caxias. Ela ajudou a financiar a campanha eleitoral do prefeito em 2004 e do governador em 2006. Agora, terá que dar explicações à Polícia Civil e à Justiça, já que, além dos danos patrimoniais, houve vítimas fatais. E a situação da Saúde em Duque de Caxias só tende a piorar, pois a Maternidade de Xerém foi interditada pela Vigilância Sanitária do Estado por falta de condições de atender a população, depois que uma adolescente grávida deixou de ser atendida, em parto por cesariana, vindo a falecer, juntamente com o seu bebê, no Hospital do Andaraí, depois de passar também pelo Hospital Duque de Caxias e não conseguir atendimento.
Foto: Beto Dias/Especial para o blog


• A eleição da dobradinha formada pelos deputados Zito (2ª Secretaria) e Dica (3ª Secretaria) para o comando da ALERJ vai muito além da simples composição da Mesa. Sob os eflúvios do Palácio Guanabara, está em marcha um movimento para levar essa dobradinha até as eleições de 2008, uma chapa que Sérgio Cabral considera imbatível. Seria a arma secreta do Palácio Guanabara para impedir que o Casal Garotinho volte a comandar a política fluminense, tendo como base as prefeituras de Duque de Caxias (Rosinha, o alter ego), Nova Iguaçu (Clarissa, a filha) e Rio (Garotinho em pessoa).
• A chapa Zito-Dica não seria, exatamente, contra Washington Reis, que terá o apoio para continuar sua carreira política, podendo, inclusive uma candidatura a prefeito de uma cidade do interior, provavelmente a sua terra natal, Itaperuna, com garantia do governador de ajudá-lo a conquistar, em 2010, uma cadeira de deputado federal, deixando a vaga de estadual para o mano Junior Reis. Resta saber o que os eleitores de Caxias e de Intaperuna dirão a respeito.
• Hoje, seria difícil repetir o feito do saudoso Elias Lazzaroni, que foi vereador em Intaperuna, transferiu-se com armas, bagagens e mobília para Duque de Caxias, onde também se elegeu vereador, terminando como diretor geral da Câmara e influindo na construção da sede própria do Legislativo, que abfriga ainda o Teatro Procópio Ferreira e uma Biblioteca Pública.
● A Viação Regina’s, empresa de Duque de Caxias que explora, literalmente, linhas de ônibus ligando Magé ao Rio de Janeiro trafegando pela BR-112 (Rio-Magé), acaba de perder o benefício de pagar tarifa reduzia de pedágio à CRT. A decisão foi tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, atendendo a recurso impetrado pela CRT – Concessionária Rio Teresópolis, que administra a Rodovia Rio-Teresópolis. A CRT recorrera da decisão da 17ª Câmara Cível do Tribunal, que autorizara, em junho de 2005, a cobrança do pedágio proporcional ao percurso feito pelos ônibus da empresa na BR-112.
● A empresa alegou que, ao passar pelo pedágio no KM 133 da BR 116/RJ, são cobradas as tarifas de ida e volta, num total de R$ 20 mil por semana. A Regina’s pediu a redução para R$ 5.632,00 por semana, sob o argumento de que não utiliza todos os 142 quilômetros da rodovia. Segundo o desembargador Sylvio Capanema, as decisões de primeiro grau e da 17ª Câmara, que permitiram a cobrança com base na quilometragem, contrariaram a lei.
● No seu relatório, o desembargador garantiu que “o acórdão violou disposição de lei”, esclarecendo que não cabe ao Judiciário criar tarifas menores para quem utiliza poucos quilômetros de uma rodovia. “O fato de se usar apenas uma parte da rodovia é irrelevante. O reajuste da tarifa é por disposição legal”. O desembargador também lembrou que a tarifa do pedágio destina-se à conservação das rodovias e é repassada aos usuários, uma vez que integra o valor das passagens. “É o custo de manutenção do piso, obras de conservação da estrada”, afirmou.
● Capanema foi acompanhado em seu voto pelo desembargador Marcus Faver, que disse que não cabe ao Judiciário fixar tarifas. “O acórdão estabelecendo critérios para a cobrança do pedágio, ultrapassou a competência que a Constituição Federal atribuiu ao juiz, que não pode legislar”, assegurou Marcus Faver.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

VIGILÂNCIA SANITÁRIA NÃO REPRIME A
AÇÃO DOS MATADOUROS CLANDESTINOS

Mesmo diante da situação vivida pelo governador Sérgio Cabral – contaminado por comer carne de porto num hotel de Buenos Aires – a Vigilância Sanitária do Estado não reprime os abatedouros clandestinos. No caso das feiras livres (foto), a omissão alcança também a Vigilância Sanitária do município, que permite o comércio de aves, peixes, além de carnes suína e bovina de abatedouros de fundo de quintal, sem as mínimas condições de higiene na manipulação de um produto perecível. No caso do governador, ele teve a sorte de estar em lua de mel num país onde o sistema de saúde ainda funciona, a Argentina, mas, se contaminado no Brasil, dificilmente o governador escaparia com vida. A venda de produtos de origem animal no País é regulamentada por lei federal, que exige que todos os produtos passem por controle da Inspeção Federal, tenham embalagens onde constem nome do abatedouro, datas de fabrico e validade para a venda, bem como a conservação em frigoríficos com baixas temperaturas. No caso das feiras-livres, o crime é mais grave, pois o transporte é feito em veículos sem a menor condição de circulação – sem farol, com pára-choque amarrado com arame e sem lanterna – e balcões sem refrigeração por negligência da Vigilância Sanitária do MunicípioFoto: Beto Dias/Especial para o BLOG.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

É CRÍTICA A SITUAÇÃO
DA SAÚDE NA BAIXADA


Nos anos 60, os moradores de Xerém, no quarto distrito de Duque de Caxias, tinham a quem recorrer nos momentos de desesperos: o vereador José Barreto. Sempre que havia eleição para a Mesa da Câmara, o combativo vereador buscava apoio do prefeito para conseguir um cargo na Executiva que lhe garantisse uma excepcional, já para aquela época, mordomia e tanto: a posse de um fusquinha chapa branca. E o poderoso fusquinha não negava fogo. Tanto levava doentes para o Hospital em Petrópolis, como gestantes para a Maternidade do SASE, que hoje pertence à Prefeitura. E isso de segunda a segunda, sem paradas para recesso ou Carnaval, pois ele era evangélico (numa época em que esse adjetivo era usado no sentido de que a fraternidade prevalecida na relação entre os homens). Foi nessa época que o ex-Ministro, ex-governador de Minas e ex-senador Magalhães Pinto, frasista como todo bom mineiro, cunhou uma definição para a situação crítica da Saúde em Brasília, a nova Capital inaugurada pouco antes pelo também mineiro, mas pessedista e adversário, JK : “O melhor hospital de Brasília é a Ponte Aérea!”.
Ele se referia á preferência dos políticos federais pelos hospitais de São Paulo em caso de emergência, antes do sucesso de Houston (Texas – EUA) para cuidar dos sensíveis corações de nossos políticos.
Hoje, quem enfrenta esse drama são os moradores de Xerém, onde a maternidade foi interditada pela Vigilância Sanitária do estado depois da morte, por falta de atendimento, de uma gestante e seu bebê. Por isso, um internauta descobriu a solução para quem mora na região: uma ambulância, modelo mais simples, sem a sofisticação e a bandalheira das compradas pelos sanguessugas do Planalto.
Fonte: Fotocomédia.com.

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

A GRANDE RIO ESQUECEU
OS CARROS BLINDADOS

Talvez porque o assunto remetesse ao tempo da Ditadura, que muita gente gostaria de esquecer, a Escola de Samba Grande Rio, que resolveu contar a História de Duque de Caxias e acaba de desfilar na Marquês de Sapucaí, deixou passar em branco uma das iniciativas do governo que, se tivesse vingado, seria hoje de grande valia para a população: a fabricação de carros blindados. A tentativa foi feita em 1965, num projeto coordenado pelo Exército, que pretendia seguir o exemplo dos EUA na II Guerra Mundial: integrar a indústria local no esforço de guerra. Assim, a estatal FNM foi escolhia para produzir o primeiro carro blindado de lagartas concebido e projetado no Brasil. Este veículo encontra-se no Museu do Exército no Rio de Janeiro. Hoje, ele seria de grande importância para quem precisa circular pela BR-040 (Rio-Belo Horizonte), ou pelas Linhas Vermelha e Amarela. (Foto: Defesa@Net)

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

AS MARRETAS ATACAM AS
ÁREAS VERDES DE CAXIAS

Uma das ultimas áreas verde do bairro 25 de Agosto, em Duque de Caxias, já está em plena quaresma. Metade de um quarteirão, ao lado da Praça da Maçonaria, foi adquirido por uma das maiores construtoras do Rio de Janeiro e as casas ali existentes, todas de alto padrão de luxo, já começaram a ser demolidas na base da marreta. Tudo está sendo feito às pressas e sem as devias licenças de demolição! Com a mesma sofreguidão com que foram derrubados os galpões e as árvores no terreno da extinta Fábrica de Tecidos “União”, no Corte Oito, ano passado. Na área em que agora se faz demolições, deverá surgir um grande empreendimento imobiliário, com as características dos últimos lançamentos da Barra da Tijuca, com apenas uma sutil mas importante diferença: sem vista para o mar.
O mercado imobiliário da Baixada está superaquecido. Depois dos estragos na paisagem e nas condições de vida dos moradores de Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, todos emparedados e privados do verde, as atenções e os interesses da Construção Civil se voltaram para a Baixada e Duque de Caxias, o segundo PIB do Estado, foi elevado à categoria de uma nova mina de ouro, com a disparada dos preços dos imóveis. Já tem imobiliária oferecendo apartamentos por meio milhão de reais, muito embora o município ainda sofra com a falta de água e esgotos canalizados, poucas opções em matéria de lazer e precário sistema de educação, saúde e transportes.