quarta-feira, 31 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE

XERÉM TERÁ FACULDADE
DE TECNOLOGIA EM 2008


O Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – aprovou, no último dia 18 de outubro, a criação de uma Faculdade de Tecnologia no Campus avançado de Xerém, que terá a parceria do Inmetro, para a formação de técnicos altamente qualificados nas áreas de atuação do Inmetro e de novas tecnologias. O protocolo de intenções entre a UFRJ e o Inmetro será assinado ainda este mês e as obras de implantação do Campus serão iniciadas em dezembro. Independente de outras formalidades, a direção da UFRJ já marcou para março a realização do primeiro vestibular, com as aulas previstas para começarem em agosto de 2008. No primeiro ano de funcionamento, o Campus Xerém/Inmetro vai oferecer graduação em Biotecnologia, Nanotecnologia e Metrologia. Para 2009, estão previstos os cursos de Gestão Tecnológica e Fármacos. O Inmetro está ampliando as suas instalações em Xerém e já foi reservada uma área de 38,5 mil metros quadrados ao lado do antigo Círculo Operário para a implantação do projeto da UFRJ. Essa decisão da UFRJ e do Inmetro vai incluir Duque de Caxias no mapa mundial de formação tecnológica, pois o Inmetro já mantém em Petrópolis, no bairro Quitandinha, o maior centro de informática do País, onde seus técnicos construíram, com mão de obra e material nacionais, um supercomutador que não perde em eficiência quando comparado com os supercomputadores dos paises mais avançados, embora tenho custado cerca de 10% do preço de mercado para esse tipo de equipamento. Depois de sair na frente na fabricação de aviões e automóveis, na década de 40, Duque de Caxias marca mais um tento numa área de alta importância no desenvolvimento do País, a tecnologia. Nem só de máquinas caça-níqueis vive um País que pretende ser uma grande potência mundial.

O CENTENARIO DE SOLANO TRINDADE

Teve grande repercussão a nota do nosso blog ao prever o possível cancelamento do projeto da Secretária de Cultura, Dalva Lazaroni, de lançar um selo comemorativo do centenário de nascimento do pernambucano e cidadão do mundo, Solano Trindade, que, se vivo fosse, completaria 100 anos no dia 24 de julho de 2008. O cancelamento do projeto seria decorrente do afastamento da autora de “Chiquinha Gonzaga” para disputar uma cadeira na Câmara de Duque de Caxias. Para isso, ela se filiou ao PSB, mas só garantiu uma vaga à disputa para a Câmara do Rio de Janeiro. Esta semana, a professora e ex-vereadora (há 20 anos) Dalva Lazaroni reafirmou que o projeto do selo está mantido e que foi assumido pelo seu filho, o deputado André do PV, que já iniciou os entendimentos com a direção da ECT – Empresa Brasileira de Correios – para o lançamento do selo em homenagem ao poeta, preso no Governo Dutra ao publicar um poema em que revelava, no Brasil pós-Vargas, que havia gente com fome. Como agora, mesmo com CPMF e tudo!

• Solano Trindade, tratado como “esse genial poeta” por Carlos Drummond de Andrade, escreveu nos anos 40 um dos mais populares dos seus poemas “Tem Gente com Fome”, inspirado pelos ruídos dos trens da Leopoldina, em que ele sempre viajava nas suas idas e vindas entre Duque de Caxias e o Rio de Janeiro.
• “Trem sujo de Leopoldina/ correndo correndo/ parece dizer/ tem gente com fome/ tem gente com fome/ tem gente com fome”. Musicado, o poema famoso seria uma das faixas de um LP de 75 do grupo “Secos & Molhados”. A censura, desta vez do regime militar, cuidou, todavia, de proibir a canção, gravada posteriormente, anos 80, por Ney Matogrosso, um dos integrantes do conjunto, já em carreira solo.
• Segundos seus biógrafos, Solano Trindade, fundador do Teatro Popular Brasileiro (TPB) e do Teatro Folclórico Fluminense, juntava militância, lirismo e uma oratória que mais parecia um assobio
• Foi Solano Trindade quem primeiro levou ao palco a peça de seu amigo Vinícius de Moraes, “Orfeu Negro”, com um jovem aluno de artes cênicas, Haroldo Costa, primeiro negro na história do teatro brasileiro e viver o papel principal de uma peça. Haroldo Costa, que dirigiu recentemente uma remontagem de “Orfeu Negro” no Teatro Municipal do rio de Janeiro, ficou encantado por Duque de Caxias e, além das aulas no Teatro Folcórico Fluminense, dirigido por Maria Margarida Tindade, ainda freqüentava rodas de samba na sede da hoje extinta Escola de Samba Cartolinhas de Caxias, na divisa entre a Paulicéia e o bairro Itatiaia.
• Washington Reis só viu pela TV as imagens das inundações em Duque de Caxias. Ele viajou, por motivos particulares, para Israel Agora, deverá cobrar mais eficiência de seus secretários e também maior participação da Serla, órgão estadual que, desde o governo Marcello Alencar, há mais de 10 anos, portanto, não realiza serviços de dragagem dos rios que cortam a Baixada.
• Nem o bairro Itatiaia, que tem três vereadores, Vaguinho, Ito e Gaete, escapou das enchentes, mesmo depois da abertura do túnel da Rua Professor José Aurino, em 2.000, desviando o curso das águas do valão Jacatirão e que Zito e Marcello Alencar garantiram que resolveria, em definitivo, o drama das repetidas enchentes enfrentadas pelos moradores dos bairros Itatiaia e Doutor Laureano. E agora, Zito!
• O Cine Club Mate com Angu programou para esta quarta-feira (31/10) uma seção especial de filmes de terror, que inclui “O Fabricante de Bonecas”, de Zé do Caixão, “Amor Só de Mãe”, de Dennilson Ramalho, e “A noite do Vampiro”, de Alê Camargo. Quem resistir até o final, terá como brinde uma edição especial das festas Regret e Noturna, com o som dos DJs Roger, Carlosindie e Luciano S. A entrada é franca e o “Mate com Angu” fica na rua Sebastião Oliveira, 72, no final do calçadão da Nilo Peçanha, no Centro de Duque de Caxias
• Para esta quinta-feira, véspera de um novo feriadão, a atração na série de espetáculos gratuitos “Da Boca P’ra Fora” é o grupo Movimento na Rua, também conhecido como MNR, que se apresenta no palco externo do Teatro Raul Cortez na Praça do Pacificador, no Centro de Duque de Caxias.
• O show será realizado a partir das 18:30 horas, com abertura a cargo de P,10 e sua banda. No repertório da banda, além de composições próprias inspiradas no cotidiano das favelas cariocas, há sucessos dos Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil, Zé Ramalho e Bob Marley, entre outros.
• O grupo Movimento na Rua surgiu em Bangu, em 2.000, quando quatro amigos de Vila Aliança, André Play, Paulo Pc, Andrezinho DJ e Samuca, decidiram se unir para falar de problemas sociais através da música. Com apoio do Instituto Brasileiro de Inovação em Saúde Social, hoje parceiro da banda, os quatro amigos montaram o Projeto Ponto BR, que atende a mais de 200 adolescentes em Vila Aliança.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

ABORTO – Uma questão social ou mais um caso de Polícia?

Deposto do Poder em 1930, por um movimento liderado pelo gaúcho Getúlio Vargas, candidato derrotado à Presidência da República pelo paulista Julio Prestes, o Presidente Washington Luiz foi um governante corajoso ao construir – atravessando os charcos da Baixada e ultrapassando as escarpas da Serra de Estrela – a Estrada Rio Petrópolis, ligando a cidade do Rio de Janeiro a Petrópolis em menos de dois anos. Ele apostava que governar era abrir estradas, mas acabou entrando para a história por afirmar que os problemas sociais do Brasil deveriam e poderiam ser resolvidos pela Polícia. Quando Sérgio Cabral, para demonstrar seu apoio à política de enfrentamento executada pelo Secretário de Segurança, declara-se a favor do aborto, pois as mulheres da Rocinha são fábricas de marginais, ele repete, na prática, a política social de Washington Luiz, com um agravante: o governador misturou um tema sério e grave – a questão da saúde pública – a uma inacreditável bravata! Para recolocar o assunto em discussão, o Ministro da Saúde de Lula afirmou recentemente que o aborto clandestino, no País da pirataria, é uma questão de saúde pública! Ele queria chamar a atenção para o drama de milhares de mulheres, que acabam morrendo nos hospitais públicos em conseqüências das complicações decorrentes de abortos praticados em consultórios improvisados, sem as mínimas condições de higiene e até por pessoas sem qualificação para tal ato médico. O ministro chamou a atenção para a hipocrisia das campanhas contra o aborto ser dirigidas para as mulheres de baixa renda, pois a classe media – aquela que tem plano de saúde e pode pagar os custos de clínicas especializadas – continua interrompendo a gravidez indesejável com toda a tranqüilidade. Quem acaba na fila do SUS sãos as mulheres que vivem na periferia, sem assistência médica e sem acesso aos métodos mais comezinhos de prevenção da gravidez, mais suscetíveis, porém, ao comportamento machista do marido e namorados, ou de líderes religiosos, que ainda estão com a cabeça na era pré-Galileu, quando a Terra era considerado pela Igreja o centro do Mundo. A desastrada afirmação do governador, além de não ajudar o Delegado Beltrame a enfrentar o crime organizado e bem armado, ainda atrapalhou os planos do Ministro da Saúde, que ele, governador, indicou ao presidente Lula! O velho Sergio Cabral deve estar se perguntando, diante da desastrada declaração do seu filho governador: onde foi que eu errei?


DE CASA NOVA A SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO DE CAXIAS

A Secretaria de Educação de Duque de Caxias já começou a ocupar novas instalações. O novo prédio, desapropriado pela Prefeitura no ano passado, tem 24 salas para departamentos, coordenadorias e equipes, além de 3 salas de reunião um auditório com capacidade para 170 pessoas, laboratório de informática com sete computadores de última geração, bem como um amplo refeitório com cozinha. A meta da Secretaria é melhorar e facilitar ainda mais o atendimento a professores e funcionários a ela vinculados, bem como pais e alunos da rede municipal de ensino.
A inauguração do novo prédio, localizado na Rua Prefeito José Carlos Lacerda, ao lado do Mercado Municipal, estava marcada para o último dia 19, mas foi adiada devido ao mau tempo. A Secretaria, que está se transferindo de um prédio alugado no Governo anterior na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, no Parque Duque, muito distante do centro da cidade

• Apesar da chegada da Secretaria de Educação, continua em expansão o mercado de “lazer” no interior do Mercado Municipal, já estando em operação a 6ª loja do tipo “Mulher por R$ 9,99”.
• O Ministério da Educação está ameaçando desativar o portal “Domínio Público”, um projeto do próprio MEC pelo qual ele disponibilizou, para consulta livre pela internet, obras raras da cultua mundial, tanto em literatura (só da Língua Portuguesa são 732 obras digitalizadas), além de pintura, gravura e musica.
• Sem pagar um centavo, o internauta pode apreciar tanto as obras de Machado de Assis, como as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci, ou música de qualidade no padrão MP3 e até ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA.. E tudo de graça!
• Para viajar pelo mundo da literatura, da música e da pintura, basta clicar no endereço do Portal, que é : www.dominiopublico.gov.br.,
• Acesse e divulgue o portal, mas faça isso rapidinho, pois essa sopa pode acabar a qualquer momento, como está prestes a acabar a Casa de Jorge Amado, em Salvador, por falta de apoio do governador petista Jacques Wagner.
• A CPI da Ampla solicitou ao Inmetro um relatório preliminar dos 300 medidores comparativos já instalados pelo órgão para aferir se os chips da concessionária de energia estão funcionando corretamente. Segundo o presidente da comissão, deputado Marco Figueiredo (PSC), o documento será de extrema importância para a averiguação das denúncias sobre erros na aferição dos aparelhos da Ampla.
• “Queremos acompanhar de perto o processo de medição comparativa. Solicitamos o laudo inicial ao Inmetro para observarmos como está a situação até o momento, já que a maioria dos medidores instalados irá completar ainda 15 dias de uso, tempo necessário para a coleta de dados. Pedimos ao Inmetro também uma relação dos locais onde esses aparelhos já foram instalados”, explicou o parlamentar.
• De acordo com o diretor de Metrologia Legal do Inmetro, Luiz Carlos Gomes dos Santos, os primeiros medidores comparativos começaram funcionar no final de setembro e o trabalho deverá estar concluído em dezembro. “Vamos instalar, no total, 1.300 aparelhos eletromecânicos de medição comparativa. Até agora, o único problema que observamos foi com um consumidor que estava recebendo a fatura de outro cliente. Esse problema, no entanto, já foi resolvido pela concessionária”, observou. Ele confirmou que, a cada dois dias, a Ampla também está realizando a leitura dos medidores para conferir se há alguma diferença entre os dois tipos utilizados.
• Para o relator da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT), a concessionária não poderia ter acesso aos medidores comparativos antes de o Inmetro entregar um relatório final sobre a situação dos chips. “Aquele que está sendo verificado não deveria ter a oportunidade de fazer a verificação. Como vamos chegar a qualquer conclusão se a Ampla tem a oportunidade de realizar uma correção?”, questionou o parlamentar. O diretor do Inmetro alegou que não pode impedir a concessionária de fazer a leitura dos displays que ficam junto aos medidores, mas garantiu que, enquanto o órgão não terminar a investigação, a instalação de novos chips permanecerá proibida.
• O presidente da Ampla, Cristián Fierro, confirmou à CPI da Alerj que a empresa não está mais instalando chips de medição eletrônica no estado. “Somente concluímos algumas instalações iniciadas. Onde não existem os medidores eletrônicos, o sistema antigo está sendo utilizado”, disse Fierro, assumindo que, até agora, 22 mil aparelhos de medição já foram substituídos.
• “Ainda estamos investigando, mas não creio que 100 mil consumidores possam ter sido prejudicados por conta de variações que ocorrem em condições extremas de rede que são muito raras”, completou Cristián Fierro.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

BAIXADA URGENTE

ASSASSINOS NO PODER

Pesquisadores, historiadores e professores, que militam e/ou moram na Baixada Fluminense, divulgaram um manifesto protestando contra as afirmações do professor José Cláudio Souza Alves, sob o título acima e publicado na mais recente edição da Revista de História. Pela abrangência do tema e pela sua importância política e histórica, abrimos espaço para a divulgação desse manifesto, esperando contribuir positivamente para a discussão em torno do papel da Baixada, sempre considerada o fundo de quintal do Rio de Janeiro.
Em pleno Século XXI, muitos cariocas ainda consideram a Baixada como uma grande e moderna senzala, servindo apenas como fornecedora de mão de obra desqualificada e barata, água em abundância (tanto de Xerém, como do Guandu), sem atentar para o papel que a região sempre exerceu na cultura do Estado do Rio de Janeiro, tanto antes como depois da fusão com o Estado da Guanabara.

O MANIFESTO
Nós, pesquisadores, historiadores e professores da Baixada Fluminense, vimos apresentar nossas manifestações acerca do artigo intitulado “ASSASSINOS NO PODER”, de autoria do professor José Cláudio Souza Alves [Revista de História – Ano 3 – Nº 25], que traça um panorama da violência na região desde a década de 1950 à atualidade.
Preliminarmente, gostaríamos de rebater as afirmações do autor de que “a Baixada Fluminense é um imenso campo de concentração sem arame farpado. Ali, 2.500 pessoas são assassinadas por ano, à razão de cinco a seis por dia...”
Como chegou o autor a essas conclusões?
Se a violência nesta região chegou a esses números, o que diremos do atual momento em que se encontra a Cidade do Rio de janeiro, cuja população está acuada pelo confronto entre a polícia e traficantes ou entre as próprias facções criminosas? No momento atual, podemos dizer que a Cidade do Rio de Janeiro sofre mais com a violência do que a Baixada Fluminense. Até bem pouco tempo a Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, foi um exemplo do que estamos falando, quando escolas e alguns serviços essenciais aos moradores ficaram comprometidos.
Outra afirmação do artigo diz que a Baixada Fluminense “...se situa a oeste da Cidade do Rio de janeiro e é formada por oito municípios: Duque de Caxias, Belford Roxo, Mesquita, São João de Meriti, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados e Japeri...”
Na verdade, está situada no lado ocidental da Baía da Guanabara, e é composta, além dos oito já citados pelo autor, também por Magé, Guapimirim e Paracambi. Apesar de algumas pessoas ignorarem, política e administrativamente consideramos também como pertencentes à nossa região os municípios de Itaguaí e Seropédica, perfazendo um total de treze municípios.
O autor estabelece uma linha de tempo e aborda as atuações dos executores na Baixada Fluminense – dos esquadrões da morte, passando pelos grupos de extermínio às atuais milícias. Em contrapartida, menciona a resistência a violência do período da ditadura militar, quando do processo de re-democratização. Infelizmente, concordamos com o autor quando trata da ascensão a cargos públicos pelos antigos matadores da região, fruto da falta de investimentos em Educação – a mola propulsora de uma sociedade.
Também concordamos com o autor quando trata da ação violenta da força policial nas comunidades carentes – morros e favelas. É necessário compreender que os traficantes sempre se utilizaram meios para conquistar a confiança e a submissão dos moradores das comunidades onde atuam e, durante conflitos, os colocam contra a polícia.
Por fim, entendemos que chacinas poderão ocorrer tanto na Baixada Fluminense quanto em qualquer local da ‘Cidade Maravilhosa’. Há algum tempo lutamos para mudar a visão distorcida que as pessoas e a mídia têm da nossa região. Ainda há muito o que fazer para dar um pouco de dignidade ao cidadão baixadense. Todos os problemas não se resolverão da noite para o dia.
No entanto, é preciso vontade política para dar uma nova cara à Baixada Fluminense. Nós procuramos mostrar o lado positivo da região: o patrimônio cultural, as belezas naturais, a atuação das entidades ambientalistas, culturais e sociais. Lancei, inclusive, a proposta para escolhermos as dez belezas da Baixada Fluminense [culturais e naturais] entre vários candidatos. Em breve nos reuniremos para discutir o projeto.
Repudiamos, portanto, qualquer tentativa de atribuir novamente à nossa Baixada o infeliz rótulo de lugar violento, sem lei e miserável. O processo de violência no passado já faz parte do seu contexto histórico, mas não deve de forma alguma ser utilizado como meio depreciativo do momento atual. Precisamos resgatar a auto-estima do baixadense, mas nunca desestimulá-lo.

Cordialmente,

Paulo Clarindo
Nova Iguaçu, RJ, outubro de 2007