UM FRIO ASSASSINATO?
A cerimônia de inauguração de uma sala de informática numa escola municipal em S. Bento trouxe à tona um fato tão brutal quanto o assassinato da menina Isabela Nardoni, em S. Paulo, que rendeu horas de reportagens e milhares de exemplares de jornais e revistas que requintaram na revelação
ALERJ MUDA SISTEMA DE COTAS
E POBRES FICAM COM AS SOBRAS
O nov Sistema de Cotas para ingresso nas universidades estaduais do Rio, aprovado pela Assembléia Legislativa nesta quarta-feira (03), determinou o preenchimento das vagas destinadas ao sistema por alunos aprovados no sistema regular de vestibular, caso haja sobra dentro dos percentuais destinados aos estudantes negros (20%), vindos do ensino público (20%) e portadores de deficiência ou filhos de policiais mortos em serviço (5%). A emenda é do deputado Alessandro Molon (PT), que afirmou que a prerrogativa poderá evitar a existência de vagas desocupadas. “Soube por professores que algumas vagas destinadas aos cotistas acabaram ficando ociosas, o que é inaceitável no sistema público de ensino. Esta emenda prevê que o problema seja solucionado com a redistribuição das vagas entre os aprovados fora do sistema de cotas”, explicou.
Outra importante novidade é que o projeto determina que o Governo instituirá, no ano anterior ao fim do prazo de revisão, uma comissão encarregada de avaliar os resultados do programa de cotas. O grupo será presidido pelo procurador-geral do Estado e terá como membros representantes dos órgãos e entidades participantes do programa e da sociedade civil.
RÁPIDAS
• Foi um sucesso a instalação, em plena Praça do Pacificador, da “Feira de Impostos”, inclusive o Impostômetro, que mostrou, em tempo real, quanto o Governo federal, estadual e municipal cobra de imposto em todos os produtos e serviços que o consumidor utiliza.
• No caso da energia elétrica, um bem essencial, de cada R$ 100 reais na conta do mês, o governo embolsa mais de R$ 46,00. No caso da gasolina, o arrocho é maior. De cada R$ 100 reais pagos na bomba, nada amenos que R$ 53 reais vão para o Tesouro.
• A iniciativa da “Feira de Impostos” foi da Unigranrio e contou com a participação de diversas empresas e instituições, que lutam por uma reforma tributária e a redução da carga de imposto, que consome mais de quatro meses de trabalho de cada brasileiro.
• Mais uma vez, a bancada do Governo negou número para a apreciação do projeto de venda do hospital Moacyr do Carmo. E a reportagem publicada nesta quinta-feira deixou ainda piro a imagem da Câmara diante da opinião pública. Se vale o dito popular de que, quando o povo fala, ou foi, ou é ou será, esse final de Legislatura será o mais negros da história do legislativo caxiense.
• Nem a presença de dezenas de servidores na galeria da Câmara ou os discursos de da ex-candidata Leninha convenceram os vereadores governistas a entrarem no plenário e votarem o esdrúxulo projeto.
• Se resta um pouco de dignidade aos 21 vereadores que estão em fim de mandato, eles devem se reunir e decidir, no voto, se o prefeito pode, ou não, vender o hospital que não pertence à Prefeitura. Não dá para ficar brincando com o destino não só do hospital, mas também e principalmente com os R$ 55 milhões do IPMDC, que devem garantir o pagamento de aposentadorias e pensões dos servidores municipais, inclusive os que trabalham na própria Câmara!
• Embora Washington Reis tenha adiado para o dia 15 o acesso do grupo de transição, os futuros secretários já estão trabalhando. Nesta quinta-feira, a futura Secretária de Cultura, Ana Jansen, esteve no 4º andar da antiga prefeitura, na Praça Roberto Silveira, onde funciona a Secretaria. E ela não escondeu o seu desapontamento.
• Para começo de conversa, ela não entendeu como uma Secretaria de Cultura de uma prefeitura milionária possa funcionar em tal ambiente, que mais parece um abrigo improvisado para as vítimas de enchentes.
• Outro que já começou a trabalhar é o futuro Secretário de Serviços Públicos, Ronald Amiche, o popular “Filé”. Ele foi visto nesta quinta-feira percorrendo as principais ruas do Centro e anotando o que via. Acompanhado por um fotógrafo da equipe de campanha de Zito, ele registrava a desordem urbana nos principais pontos da cidade.
• Ele revelou especial interesse no estacionamento irregular, principalmente de motos sem placas, da presença de camelôs, apesar da existência do Camelódromo da Av. Dr. Manoel Teles, bem como a exposição de mercadorias nas calçadas. Quem conversou com o futuro genro de Zito ouviu que está sendo preparado um “Choque de Ordem”, tal e qual Zito aplicou em janeiro de 1997, logo no início do seu primeiro mandato.
• Entre os nomes do antigo governo que deverão voltar ao poder em janeiro está o do vereador Ito, que não se reelegeu. Ele foi Subsecretário de Ação Social e, pelo excelente trabalho que realizou, ao lado do vereador Adrião Nogueira, Ito deverá ser o principal auxiliar da futura Secretária de Ação Social e primeira dama, Claise Maria Zito.
• Na Secretaria de Educação, a professora Roberta Barreto é dada ontem como certa para ocupar a Subsecretaria, como principal colaboradora da Secretária Maria de Lurdes Henrique.
• Licenciado do PT por divergir da direção do partido no apoio a Washington Reis, Samuel Maia voltará a ocupar a Secretaria do Meio Ambiente. Curiosamente, aquela pasta é hoje ocupada pela direção do PT/Caxias, que andou defendendo a construção de um lixão em Xerém.
FEIRA DE IMPOSTOS REVELA
QUANTO O GOVERNO GASTA

Além de mostrar, instantaneamente, o quanto já foi arrecado, o Impostômetro ainda permite que o internauta compare o que o Governo poderia fazer com o dinheiro dos seus impostos. Com R$ 1,95 bilhão arrecadado até às 9:00 horas da manhã desta sexta-feira, a Prefeitura de Duque de Caxias poderia, por exemplo, construir mais de 81.043 casas populares de 40 m2, ou mais 91.173 salas de aula equipadas, ou mais 13.676 Km de redes de esgoto, ou 1.489 Km de ruas asfaltadas, ou ainda construir 4.359 Postos de Saúde equipados. Isso com a arrecadação de pouco mais de 11 meses de 2008. Agora, faça um teste você mesmo. Clique no link http://www.impostometro.com.br/ e veja quanto a Prefeitura, o Estado e a União tiram do seu bolso, impedindo você de administrar o produto do seu trabalho.