DEIXA CAXIAS SEM TRENS
Quem mora em Duque de Caxias e depende dos trens da Supervia, não pode chegar ao trabalho na manhã de hoje, em virtude da paralisação do sistema ferroviário da antiga Leopoldina devido à guerra de quadrilhas pelo controle do tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. A ousadia da bandidagem chegou a ponto de “unificar” as duas favelas, que foram “rebatizadas” de Parada Geral. Contingentes do 16º Batalhão (Olaria) e 15º (Caxias) isolaram as duas favelas e trânsito está confuso na Av. Bulhões Marcial, que liga Vigário a Cordovil.No início da noite de ontem, quando começou o confronto armado entre quadrilhas rivais, os trens também interromperam as viagens entre a Central e Duque de Caxias, retornando da estação de Cordovil, enquanto as composições que fazem o trajeto até Saracuruna (elétricos) e Raiz da Serra (diesel) retornavam de Gramacho. Até os funcionários do Fórum de Duque de Caxias, situado a poucos metros do rio Meriti, que separa o Município da Baixada da ex-Capital da República, ficaram apavorados com a intensidade da artilharia dos bandidos.
JUSTIÇA PROIBE FOTOS NO
JULGAMENTO DE BEIRA MAR
Numa questionável decisão, que demonstra a volta
da censura aos veículos de comunicação, a Justiça proibiu fotos e filmagens durante o julgamento do traficante Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sendo realizado hoje (15), no 4º Tribunal do Júri da Capital. Neste processo, Beira Mar é acusado, mais uma vez, de associação para o tráfico de drogas e foi denunciado pelo Ministério Público em 2000, juntamente com outros oito réus. O julgamento é presidido pela juíza Maria Angélica Guerra Guedes. A proibição das fotos e filmagens constam do noticiário distribuído pelo próprio Tribunal de Justiça, em letras vermelhas, mas sem justificar a razão da proibição.LAURY DENUNCIA QUE AÇÃO
DO TCE FOI ELEITOREIRA
Em nota oficial, divulgada na noite desta quinta-feira, o ex-vereador e
Presidente da Câmara, Laury Villar, acusa de ação eleitoreira a rapidez com que o Tribunal de Contas do Estado julgou as suas contas de 2004, que ex-candidato a vice-prefeito na chapa tucana considera eleitoreira. Na nota, Laury afirma que a sua defesa foi desconsiderada por aquele órgão, negando que tenha recebido a verba de representação que o Legislativo paga aos vereadores que ocupem a presidência da Casa. Ele também cita o candidato a vice na chapa governista, que foi presidente da Câmara em 2001 e 2002, que também responde a processo no TCE, mas que ainda não foi julgado, seis anos depois de deixar o cargo.NOTA OFICIAL DA RENÚNCIA DE LAURY VILLAR
O motivo da renúncia de Laury Villar se deu em razão de uma ação que o candidato sofreu no Tribunal de Contas do Estado (TCE), por conflito de interpretação sobre o recebimento da importância de 43.554,0 UFIR-RJ, que teria sido destinada ao então Presidente da Câmara Municipal de Duque de Caxias, no exercício de 2004, referente à verba de representação de gabinete e ajuda de custo.
Laury Villar apresentou recursos, pois afirma que não recebeu tal importância em razão do teto salarial estabelecido para o funcionalismo público com a Emenda Constitucional 41/2003, embora tal recebimento estivesse amparado pela Resolução Municipal 1585.
Consciente de sua inocência, pois está sendo condenado injustamente pelo que não recebeu, Laury não deseja criar qualquer tipo de dificuldade ou prejuízo para a campanha de Zito, de quem é um fiel seguidor e leal escudeiro.
A razão de seu comportamento deve-se ao compromisso que tem com os destinos políticos de sua cidade e, sobretudo pela amizade que tem com o seu colega de chapa. Afirma que por apoiar o candidato do PSDB, sofre perseguições políticas e paga um preço alto por isso.
Acha estranho que seu processo, com claras provas de inocência, tenha sido julgado com tamanha rapidez, às vésperas das eleições, enquanto que o processo de Gilberto Silva, vice de Washington Reis, exatamente igual ao seu e referente ao período de 2001-2002, esteja engavetado no TCE sem qualquer andamento.
Laury contratou o advogado Siqueira Castro para defendê-lo, confiante de um resultado positivo e continuará do lado de ZITO nessas eleições como seu aliado político e homem de confiança.





• Na ânsia de ser o vice de Dilma Roussef, Sérgio Cabral se afastou do casal Garotinho, que bancou a sua eleição, colocando a máquina do Estado à serviço da candidatura do atual governador, como o fizeram com relação ao ex-deputado Álvaro Lins.







