NA REFORMA DE PRAÇAS
Enquanto a Praça “Jararaca e Ratinho”, no bairro da Covanca, continua servindo de mictório para motoristas e cobradores de uma empresa de ônibus, ao mesmo tempo em que conserva uma placa com a sua denominação antiga, Praça da Covanca, a Prefeitura também se enrosca toda ao reformar uma outra praça, desta vez na Vila Guaíra, ao lado da estação ferroviária de Gramacho. Trata-se da Praça Artur LUNDGREN, cujo nome é uma homenagem ao fundador das famosas “Casas Pernambucanas”, que fora dona da área vizinha em que se formou um novo loteamento. A praça foi urbanizada no governo Zito. Na atual reforma, a Prefeitura colocou uma pomposa placa, anunciando a instalação de grama sintética, mas chamando o logradouro de Artur LUBGREN. O mais incrível é que ao lado da nova placa, está a placa de bronze, feita por Zito, mas com a grafia correta.
JUSTIÇA OBRIGA A CLARO A
INDENIZAR CONSUMIDORES
A Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj saiu vitoriosa na Ação Civil Pública movida contra a operadora Claro de telefonia celular, controlada por uma multinacional do México. Em sua decisão, a juíza Fernanda Galliza do Amaral, da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio deu ganho de causa à Alerj e obrigou a Claro a pagar indenização a 21 mil clientes por danos morais e materiais, devido à interrupção dos serviço em razão da troca pela operada, em setembro do ano passado,.das tecnologias TDMA , utilizada desde o início de suas operações no País, pelo sistema GSM.
Para a deputada Cidinha Campos, presidente da Comissão, a real intenção da Claro foi forçar seus clientes a trocarem de tecnologia TDMA por GSM, permitindo que a migração fosse feita sem custo para o clientes apenas nos casos em que houvesse nas lojas da Claro aparelhos similares, o que quase nunca aconteceu. Para a paramentar do PDT, a operadora também agiu arbitrariamente ao vincular a mudança de aparelho a um contrato de 15 meses, o que é totalmente ilegal", afirmou a presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj.
• O governo do Estado poderá interromper a distribuição de GNV para as três usinas termelétricas da Petrobrás, caso a estatal consiga derrubar a liminar (decisão provisória) concedida pela Justiça que obrigou a empresa a normalizar o fornecimento do produto no estado. A afirmação foi feita quinta-feira (01/11) pelo secretário estadual e Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno. Para ele, a hipótese de haver um corte de gás natural pode levar o Estado do Rio a uma situação de caos.
• Segundo o secretário, o Governo tomará providências, determinando prioridades de distribuição, para garantir o total fornecimento de gás natural para o consumidor individual. De acordo com Júlio Bueno, na condição de poder concedente, o governo do estado pode interromper a distribuição de GNV para as térmicas instaLadas no RJ, já que o contrato é de programação diária de fornecimento. As termelétricas, construídas às pressas por empresas privadas em decorrência do “apagão” no Governo FHC, mas compradas pela Petrobrás por ordem do Palácio do Planalto, fazem parte do sistema integrado de energia do país.
• Inspirando-se no conselho de D. João VI para o príncipe Pedro (“Ponha a coroa sobre a sua cabeça antes que algum aventureiro o faça!”), o deputado Zito assumiu no domingo a presidência do PSDB-RJ, num momento em que o partido, fundado por Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso e Ruyter Poubel (ele foi um dos 101 fundadores do PSDB e foi a Brasília só para isso) encontra-se à deriva, sem o “calço” providencial do “Diário Oficial” e sem rumo, assistindo, mas sem interferir, a disputa entre José Serra e Aécio Neves para saber quem irá disputar o segundo lugar nas eleições de 2010.
• O PSDB surgiu de uma fração do antigo MDB, que se unia sob o título de “Grupo dos Autênticos”, que pretendia disputar o Poder no voto, sem qualquer acordo, em aberto ou por traz dos panos, com a ARENA, o partido oficial da Ditadura.
• Depois de empalmar o poder, o PSDB se deixou seduzir pelas facilidades oferecidas por um Orçamento apenas autorizativo, onde o Presidente da República tem completa autonomia para liberar, ou não, verbas aprovadas pelo Congresso, inclusive as chamadas emendas parlamentares, que tantas confusões e comissões produziram nas últimas décadas, inclusive na compra de ambulâncias e fornecimento de medicamentos para o Ministério da Saúde.
• O PSDB começou a perder o rumo e o juízo quando surgiu a crise do mensalão. A “turma da boquinha” do partido sabia que a idéia partira dos tucanos de Minas Gerais, em 98, na campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo, com ajuda do hoje ministro Mares Guia, que era vice de Eduardo Azeredo. Eles calaram até que o PT, que “herdara” o sistema da publicidade enganosa (como a do cartão Visa, que ia direto para o bolso de parlamentares ligados ao Governo), resolveu se vingar e cobrar uma investigação em cima do agora senador mineiro.
• Encurralados, os tucanos baixaram a guarda e, agora vêem Lula convidar, através da imprensa, Aécio Neves para ser o candidato do Governo em 2010, sob uma única condição: transferir-se, com armas (o Diário Oficial de MG é excelente para isso) e bagagens para o PMDB, um partido que tem entre as suas estrelas nomes impolutos e inatacáveis em matéria de Ética, como Jáder Barbalho, José Sarney, Renan Calheiros, Orestes Quércia, Antony Garotinho, Sérgio Cabral e Jorge Picciani.
• Para executar com sucesso a tarefa que assumiu domingo, o deputado Zito vai precisar de mais alguma coisa, além da sua incrível capacidade de reunir a massa em caminhadas quilométricas, como comprovou quando carregou, literalmente, pelas ruas da Baixada, a candidatura nati-morta de Luiz Paulo Correa da Rocha, o vice de Marcello Alencar que comandara o desastrado programa “Nova Baixada”, ocasião em que Zito recusou o convite para ser o vice, mas indicando a então Primeira Dama de Caxias, Narriman Zito, para completar a chapa tucana. E agora Zito?
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