irrita até o Ministro das Cidades
O prefeito Washington Reis passou por momentos de constrangimento durante a visita, sexta-feira, do Ministro das Cidades, Mario Fortes, para assinatura do convênio do PAC, que liberou R$ 300 milhões para o programa de revitalização do Centro de Duque de Caxias, inclusive a conclusão das obras de urbanização da Favela do Lixão, iniciadas no Governo Garotinho, além da canalização do canal dos Caboclos, responsável pelas enchentes que afetam os moradores dos bairros Periquitos, Parque Lafaiete, Engenho do Porto e da própria favela do Lixão. O prefeito resolveu levar o Ministro para um “tour” pela área em torno do Shopping Center, que será demolido. Na chegada da comitiva a um trecho do canal dos Caboclos, que separa a Favela do Lixão da vinha Vila Ideal, Márcio Fortes não escondeu o seu desapontamento com o assoreamento do canal, que deveria desaguar no rio Meriti, logo adiante. E o ministro não teve dúvidas: recomendou ao prefeito que providencie, imediatamente, a dragam do canal, até que fiquem prontas as obras de retificação do seu curso, desde a divisa do Município com São João de Meriti, e a construção de uma galeria, que será aproveitada como uma avenida ligando o Engenho do Porto à Linha Vermelha.
Na rápida visita que fez às obras da estaçao ferroviária, o Ministro Márcio Fortes não viu a quantidade de lixo que os camelôs, que dominam a Passarela da Imprensa, jogam no leito da ferrovia (Foto: Beto Dias)
Caxias sem telefones
Semana passada, foi um sufoco só na Prefeitura de Duque de Caxias! Na quarta-feira, a Oi, antiga Telemar, cortou diversos telefones que servem ao Governo. Por falta de pagamento! O desespero maior foi justamente na Secretaria de Comunicação, que não tinha como enviar o noticiário sobre a festa de aniversário da Câmara, comemorado na terça-feira. A turma teve que apelar para o velho método do “moleque lá”, enviando fotos e “releases’ através de CDs. Procurado por um jornal carioca, Washington Reis minimizou o fato, afirmando que fora apenas “um probleminha burocrático”, pois a Prefeitura não enfrenta qualquer problema de “Caixa”. O prefeito caxiense apenas repetiu Lula, que, ao comentar o apagão do gás enfrentado pelos consumidores do Rio e São Paulo, também garantiu que fora apenas um probleminha, embora tenha afetado os motoristas de táxi do Rio, o funcionamento da Bayer, da CSN e de outras grandes empresas do Estado, obrigadas a paralisarem a produção por falta de gás natural, do qual a Petrobrás tem o monopólio.
• A cerimônia de assinatura do convênio do PAC, na manhã de sexta-feira, no Teatro Raúl Cortez, estava chegado ao fim quando o prefeito, microfone em punho, mandou que abrissem mão de seus lugares todos os ocupantes da primeira fileira de cadeiras da platéia, para que as autoridades, que compunham a mesa, pudessem assistir à apresentação de um grupo de passistas e da bateria da Escola de Samba Grande Rio.
• Se a assessorai do Prefeito fosse ocupada por profissionais, a invés de áulicos e parentes ela teriam reservado, previamente, os lugares necessários para acomodar o Ministro e a sua comitiva.
• Na primeira fila de cadeiras da platéia estavam secretários e assessores do prefeito, que mereciam, pelo menos, um tratamento respeitoso.
• Entre os “despejados” estava o publicitário Antonio Carapiá, que chegou à cidade no Governo Hydekel Freitas e foi ficando, ficando, acabando por comandar as campanhas que elegeram e reelegeram Zito, bem como a do vereador Laury Villar. Agora, Carapiá volta ao Poder como assessor especial do prefeito e se prepara para comandar a campanha de reeleição de Washington Reis.
• Principal fiador e patrocinador das obras da passagem subterrânea da estão ferroviária, que tantos transtornos vem causando ao trânsito e ao comércio da Av. Plínio Casado, o deputado Bernardo Ariston acompanhava a comitiva do Ministro Marcio Fortes e abriu um largo sorriso quando foi anunciado que, nos próximos dias, será liberada pelo Ministério da Fazenda a segunda parcela do financiamento das obras, cerca de R$ 28 milhões.
• Em seu discurso, o Ministro Marcio Fortes garantiu, ainda, que Brasília vai liberar recursos para a conclusão da duplicação da Av. Presidente Kennedy, entre o Gramacho e a Praça do Pacificador, trecho que enfrenta problemas de desapropriação de alguns imóveis.
• Os problemas mais sérios são um prédio de apartamentos, ao lado do viaduto do Centenário, que pertence a um grande banco, uma clínica médica lado da extinta fábrica de tecidos União, cujo imóvel pertence à Capemi, e a antiga “fortaleza” de Tenório Cavalcante.
• As obras de duplicação da antiga Estrada Rio-Petrópolis, entre a divisa com Vigário Geral e Campos Elíseos, começaram em 1969, no Governo Gemias de Mattos Fontes. Na época, as obras foram interrompidas na Praça do Pacificador.
• Retomadas no Governo Rosinha, a pedido do então deputado Washington Reis, elas recomeçaram pelo entroncamento da velha Rio-Petrópolis com a Rodovia Washington Luis, mas vem seguindo em ritmo muito lento e causando transtornos para moradores e motoristas que precisam passar por aquele trecho da Av. Presidente Kennedy. No momento, as máquinas do DER trabalham no alargamento do trecho entre os bairros de Gramacho e o Pilar.
• Será nesta segunda-feira (12/11), no Clube Recreativo Caxiense, a festa de aniversário do popular “Mussarela”, dono de um dos mais badalado restaurante de comidas nordestinas da Baixada, que atrai muito carioca bem nascido até o Parque Fluminense para se deliciar com acepipes que vão desde a buchada de bode e a galinha à cabidela, até um feijão de corda para “pau-de-arara” nenhum botar defetio. A festa começa ao Meio Dia e não tem hora para acabar
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