Os novos carros da Polícia Militar não passam de armadilhas para a corporação. A denúncia, feita pelo blog Militar Legal (http://blogmilitarlegal.blogspot.com/) revela que a má colocação do porta-fuzíl, entre os bancos dianteiros e as portas, representam um risco a mais para a guarnição, na medida em que permite aos presos, que agora viajam no banco de trás, acesso a tal armamento. Isso, além de representar um risco desnecessário para os policiais, ainda coloca em risco os pedestres, pois, de posse das armas de grande alcance, os presos não pensarão duas vezes antes de acionar o gatilho. Um outro problema provocado pela má localização do porta-fuzil é que ela impede o recuo dos bancos do veículo quando motorista e carona tiverem estatura superior a 1,65 m. Um policial, com 1,70m, ou mais, não resiste a uma viagem de meia hora num veículos desses. E os PMs lançam um desafio ao governador: embarque numa “joaninha” no Palácio Guanabara, vá e volte à Barra da Tijuca. Só assim Sérgio Cabral entenderá como é difícil a missão da PM em seu governo!
Fonte: Militar Legal
GOVERNO VAI ERGUER UM
MONUMENTO À DENGUE
Muita expectativa em Duque de Caxias para o cumprimento, pelo Secretário de Saúde, de colocar um monturo de lixo bem ao lado do Centro Cultural Oscar Niemeyer, na Praça do Pacificador. Seria um “monumento” ao mosquito transmissor da Dengue que, na visão do biólogo Oscar Berro, é responsabilidade da Supervia, da Comlurb e dos rios que cortam o município. Em sua já badalada prestação de contas, na Câmara de Vereadores, o Secretário Oscar Berro prometeu que, nessa segunda-feira (07/04), faria um mutirão ao longo dos 70 quilômetros da malha ferroviária que corta o Município, recolhendo o lixo lançado pelos moradores no leito da ferrovia. É com esse monturo de lixo que o Sr. Oscar Berro pretende erguer, em plena Praça do Pacificador, um “Monumento à Dengue”;
FERROVIA VAI USAR
CARROS-TANQUES
Numa decisão inédita em matéria de transporte modal, a Ferrovia Centro Atlântica, subsidiária da Vale e que explora o transporte de cargas, através dos antigos ramais da Estrada de Ferro Leopoldina, anunciou a substituição dos vagões-tanques por carros-tanques no transporte de combustíveis entre a Refinaria Duque de Caxias e a base de suprimento da Petrobrás em Macaé, isto é, uma empresa de transporte ferroviário optou pelo transporte rodoviário, tecnicamente mais caro, para poder cumprir o contrato com a estatal do petróleo. E o motivo alegado pela poderosa empresa ferroviário seria inimaginável num País sério: a falta de segurança na área de Campos Elíseos, onde é feito o transbordo dos combustíveis dos tanques da Reduc para os comboios. Como não há segurança, a Vale optou pelo mais custoso, embora mais seguro, o transporte rodoviário. Com isso, centenas de pesados caminhões-tanques ajudarão a engarrafar ainda mais a BR-101, entre Duque de Caxias e Macaé. O mais curioso de tudo isso é que a notícia não teve nenhuma repercussão na grande imprensa, sendo publicada apenas num canto de pagina de um grande jornal, enquanto nem a Prefeitura, nem o Governo do Estado, responsável pela nossa segurança, anunciaram qualquer medida para reverter essa gravosa decisão da Vale. Até parece que nossas rodovias foram feitas para expulsar o transporte de cargas das ferrovias.
· Numa desastrada intervenção durante a prestação de contas do Secretário Oscar Berro sobre a Dengue, na Câmara Municipal, o vereador Samuquinha, que controla a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer, fez mais estragos que toda a bancada da oposição.
· Para agradar ao Secretário de Saúde, Samuquinha fez questão de mencionar cada um dos ocupantes de cargos de confiança na Secretaria, reunidos nas galerias da Câmara para formarem a claque do governo. Com isso, Samuquinha acabou provando que o Governo havia orquestrado a ida de Oscar Berro à Câmara.
· Não satisfeito com isso, Samuquinha acusou os jornais, rádios e TVs, que noticiavam o agravamento da epidemia em Caxias, de fazerem oposição ao Governo por não estarem na folha de pagamento da Secretaria de Comunicação, que não funciona como tal, mas paga pelas matérias publicadas. A denúncia de Samuquinha não foi contestada nem pelo Secretário de Saúde, nem pela bancada governista. Como diz a lei, o silencia pode ser tomado como aprovação!
· Por equívoco, o blog creditou ao secretário Oscar Berro a inconfidência (ou denúncia) de Samuquinha sobre a existência de uma folha de pagamento para remunerar os jornalistas-amestrados, que só dão notícias a favor do prefeito. Por essa bombástica revelação (?), nem Washington Reis esperava.
· Aproveitando a intervenção do vereador Samuquinha, o Secretário de Saúde fez questão de agradecer à sua equipe, presente nas galerias, inclusive os que foram indicados pelos vereadores da base governista. Aliás, a bancada ficou constrangida quando um vereador da oposição lembrou que, na incorporação de abonos feitos no ano passado, o pessoal da Saúde ficou de fora, o mesmo ocorrendo com a Fiscalização, mas ninguém do Governo, nem o Secretário, explicou a exclusão dessas categorias.
· O desastrado vereador é filho do famoso Samuel Correa, locutor da Rádio Tupi, que se elegeu deputado estadual e tornou famoso um bordão do programa “Patrulha da Cidade”: Duque de Caxias é a cidade onde galinha cisca pra frente!
· Por falar em desastrados, o secretário Oscar Berro anunciou que todas as reclamações sobre Dengue devem ser enviadas para um cidadão conhecido como “Zé do Amendoim”, um suplente de vereador que coordenada o trabalho do “fumacê”. É o tal “Zé do Amendoim” quem também comanda o carro de som que abre o desfile do “fumacê”
· Outra bomba (?) do Secretário de Saúde: a Ditadura de 64 é responsável pelo fato das Faculdades particulares de Medicina não serem obrigadas a manter hospitais-escolas para treinamento dos futuros médicos. Segundo Oscar Berro, se essas unidades existissem, hoje poderiam ajudar no combate à Dengue.
· O policial e ex-vereador Marquinhos Pessanha (PRB) deverá substituir a escritora Dalva Lazzaroni (PSB) na Secretaria de Cultura. Ela deixou o cargo semana passada para disputar, mais uma vez, uma cadeira de vereadora no Rio. No início do ano, Marquinhos Pessanha chegou a ser citado como um possível candidato a vice na chapa de Zito, por indicação do senador Crivella.