O PT TINHA RAZÃO
Apesar do placar apertado, com uma vantagem de apenas 5 votos e 6 abstenções num processo ultra-sigiloso (mesmo depois de um campeonato de gincanas jurídicas que não se viu no processo de cassação de Fernando Collor, de cuja base de sustentação fazia parte) a absolvição do senador Renan Calheiros não encerra o seu calvário político, pois outros processos o aguardam no Conselho de Ética. O que ficou claro depois de todas as trapalhadas da sua tropa de choque, inclusive na agressão ao deputado Raul Jüngman, mesmo protegido por uma ordem judicial expedida por um Ministro do STF, que logo depois seria referendada pelo plenário, é que o PT tinha razão ao propor, no seu Congresso no final de agosto, a pura e simples extinção do Senado como uma das casas do Congresso, proposta que antes parecia um absurdo. Agora, com a postura corporativa de 40 senadores, apesar das robustas provas oferecidas pelo próprio acusado – notas frias de venda de gado superfaturado, empréstimos tomados (e não pagos, nem declarados à Receita Federal) em empresas prestadoras de serviços a órgãos públicos, uso de “laranjas” para a compra de uma emissora de rádio – os nobres senadores preferiram afrontar a Opinião Pública e se dobrar à chantagem de Renan Calheiros, que prometeu denunciar que senadores viajaram ao exterior acompanhado de secretárias, com tudo pago pelo contribuinte.
A credibilidade do Senado está no chão, mas Renan Calheiros agora pode continuar fazendo as suas bravatas do alto da cadeira de Presidente do Senado, pois conta com a subalterna solidariedade de 46 colegas de cadafalso.
A credibilidade do Senado está no chão, mas Renan Calheiros agora pode continuar fazendo as suas bravatas do alto da cadeira de Presidente do Senado, pois conta com a subalterna solidariedade de 46 colegas de cadafalso.
MORADORES EM ÁREAS DE RISCO
AINDA ESPERAM PELAS CASAS
AINDA ESPERAM PELAS CASAS
Desde o governo Zito os moradores da Vila Fraternidade, cujas palafitas ocupam as margens do rio Sarapuí, no Gramacho, esperam pelas novas casas. (Foto: Beto Dias)
Uma pendência com a Caixa está deixando o prefeito Washington Reis apavorado. É um projeto de construção de 1.300 casas para a população que mora em áreas de risco, como barrancos nas encostas dos morros ou palafitas na beira dos rios. Os R$ 25 milhões para a construção das casas estão disponíveis na Caixa Econômica desde a assinatura do convênio, em 13 de dezembro de 2006, aniversário do AI-5. A Prefeitura chegou a publicar um boletim, com entrevistas dos futuros moradores elogiando o prefeito pela iniciativa, mas a Procuradoria Geral do Município ainda não disponibilizou os terrenos prometidos pelo prefeito. As casas seriam construídas no Parque Beira Mar (351), Jardim Gramacho (243), Parque Paulista (72), Parque Barão do Pilar (400) e Jardim Anhangá (198). O prazo para utilização do dinheiro está terminando e a Prefeitura acabará pagando multa pela sua inadimplência
Uma pendência com a Caixa está deixando o prefeito Washington Reis apavorado. É um projeto de construção de 1.300 casas para a população que mora em áreas de risco, como barrancos nas encostas dos morros ou palafitas na beira dos rios. Os R$ 25 milhões para a construção das casas estão disponíveis na Caixa Econômica desde a assinatura do convênio, em 13 de dezembro de 2006, aniversário do AI-5. A Prefeitura chegou a publicar um boletim, com entrevistas dos futuros moradores elogiando o prefeito pela iniciativa, mas a Procuradoria Geral do Município ainda não disponibilizou os terrenos prometidos pelo prefeito. As casas seriam construídas no Parque Beira Mar (351), Jardim Gramacho (243), Parque Paulista (72), Parque Barão do Pilar (400) e Jardim Anhangá (198). O prazo para utilização do dinheiro está terminando e a Prefeitura acabará pagando multa pela sua inadimplência
• A posse do delegado Paulo Lacerda na direção da ABIN – Agência Brasileira de Informações – que substituiu o SNI como órgão de informações da Presidência da República, deu grande alegria a pelo menos duas famílias de Duque de Caxias. Uma delas, a de uma das suas tias, que ainda mora numa modesta casa na Rua Bahia, no bairro Paulicéia.
• A outra é de amigo de longa data, que acaba de voltar de Brasília, onde tomou um cafezinho com o Delegado ainda na sede da Polícia Federal. Trata-se de Paulo Leal, o alfaiate de 10 entre 10 elegantes de Duque de Caxias. Segundo o homem com mãos de tesoura, Paulo Lacerda trabalhou como escriturário na Agência do Banco Hipotecário e Agrícola de Minas Gerais, na Av. Presidente Kennedy, ao lado do prédio onde funcionaram a Prefeitura, a Rádio Difusora e o jornal “Lula Democrática” nos anos 50/60.
• Paulo Lacerda fez um excelente trabalho à frente da Polícia Federal e das suas famosas operações, que resultaram em prisões que muita gente duvidava que um dia fosse ocorrer, com figuras de alto coturno sendo algemadas e colocadas nas caçapas dos carros pretos da PF, como simples mortais. Essas cenas cinematográficas lavaram a alma do brasileiro, que sempre acreditou na fábula segundo a qual a cadeia no Brasil tem apenas três tipos de presos: os pretos, os pobres e as prostitutas.
• Paulo Lacerda provou que, com investigações sérias e usando moderna tecnologia, a Polícia Federal tem condições de botar na cadeia os criminosos que usam sabão em pó importado para lavar seus colarinhos. A partir de agora, independente da mudança de Ministro da Justiça ou do comando da Polícia Federal, a instituição ganhou o apoio, o respeito e o aplauso da opinião publica.
• Zito reconheceu que o seu projeto, aprovado pela Alerj, não obrigará o governador a dobrar os salários dos PMs que aceitarem a nova escala de serviço.
• O deputado Marco Figueiredo (PSC), presidente da CPI da Ampla, quer impedir a empresa de continuar usando o chip eletrônico, que o presidente do Inmetro garante ter falhas. Num teste feito numa padaria de Saracuruna, Segundo Distrito de Duque de Caxias, o chip majorou em 58% o consumo de energia do estabelecimento. Já se foi o tempo em que um quilo tinha apenas 800 gramas...
• Teve ampla (e péssima) repercussão a revelação deste Blog de que a Prefeitura abriu mão de cerca de R$ 20 milhões em IPTU, valor que seria pago pela Petrobrás e outras empresas de Campos Elíseos. Principalmente pelo fato da estatal não precisar dessa “bolsa IPTU”, como está sendo chamado o benefício fiscal. E, também, porque o projeto foi elaborado por uma grande empreiteira baiana, contratada da Petrobrás, ao invés da Secretaria de Planejamento do Município, órgão que coordena a política fiscal do Governo.
• Pensando bem, num País em que um economista vira Ministro da Saúde e um Médico assume o comando da Economia, um engenheiro elaborar projeto-de-lei parece ser um mero detalhe.
• Desesperado por perder o bonde da história, o governador Sérgio Cabral ameaça renunciar ao cargo para disputar a Prefeitura do Rio. Ele não se conforma que o PMDB, do qual ainda faz parte, tenha feito um acordo com o Democrata, de César Maia, sem que o governador fosse ouvido e consultado.
• Ao contrário de ACM, que garantia que, reunião política do qual não participasse não tinha importância, Sergio Cabral não pode se mostrar indiferente aos estragos que o acordo Garotinho-César Maia fará nas relações entre os Palácios Guanabara e o do Planalto.
• No tempo em que José Dirceu dava as cartas, o PT do Rio, controlado por Silvio “Land Rover” Pereira, montava e desmontava candidaturas ao sabor da vontade do Planalto. Foi por isso que Benedita da Silva acabou como vice de Garotinho.
• Na sucessão dele, Benedita ganhou a vaga pelo PT, mas foi impedida de fazer oposição à Rosinha, mesmo sabendo de duas ou três coisas que desmontaria a candidatura da então Primeira Dama. Mas o Kamarada Dirceu mandou e a militância petista, com um lenço no nariz, partiu para o sacrifício. Por isso Sérgio Cabal fala mal de Rosinha até quando inaugura uma ponte em Campos com o nome da ex-governadora. Ele tenta a todo o custo se afastar do casal Garotinho!
• Aproveite o fim de semana e vá ao Teatro. O IV Festival Nacional de Teatro de Duque de Caxias está com casa cheia todas às tardes, às 16 horas, e à noite, a partir das 19:30 horas. Cera de 20 grupos de todo o País acreditaram na iniciativa do Centro de Pesquisas Teatrais de Duque de Caxias e estão participando do evento, que acontece no Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador.
• Tem grupos do Ceará, de Pernambuco e de São Paulo, sem falar nos grupos do Grande Rio. E o festival, além da alta qualidade das produções, tem um atrativo a mais: numa época de grana curta, a entrada é franca, tanto na sessão da tarde, para crianças, como á noite, no horário para adultos.
2 comentários:
Entendo sua indignação e reafirmo mais uma vez minha posição: votei pela perda do mandato.
Estou no Congresso Nacional há 21 anos. Como constituinte defendi o fim do voto secreto. Foi meu primeiro pronunciamento quando tomei posse, ainda como Deputado Federal.
Há mais de uma década apresentei projeto para extinção do voto secreto.Aqui no Senado, ainda em 2006 apresentei a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 50 que propõe o voto aberto em todas as situações.
Anunciei há mais de um mês que votaria pela perda do mandato do Presidente do Senado. Essa decisão foi publicada em todo país através da imprensa.
Em inúmeras entrevistas que concedi já havia previsto que o voto secreto apresentaria um resultado diferente da Comissão de Ética, onde o voto foi aberto.
Essa situação já aconteceu por diversas vezes na Câmara dos Deputados e agora no Senado. Por isso aprovei requerimento de audiência pública para discutir o fim do voto secreto no Congresso Nacional.
Espero que esse momento de reflexão nacional sirva para aprovar minha PEC (nº 50/2006).
Encaminho abaixo artigo publicado no Jornal “O Sul” do dia 17 de setembro.
Minha luta não é de última de hora!!
Saudações respeitosas,
PAULO PAIM
Senador-PT/RS
Entendo sua indignação e reafirmo mais uma vez minha posição: votei pela perda do mandato.
Estou no Congresso Nacional há 21 anos. Como constituinte defendi o fim do voto secreto. Foi meu primeiro pronunciamento quando tomei posse, ainda como Deputado Federal.
Há mais de uma década apresentei projeto para extinção do voto secreto.Aqui no Senado, ainda em 2006 apresentei a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 50 que propõe o voto aberto em todas as situações.
Anunciei há mais de um mês que votaria pela perda do mandato do Presidente do Senado. Essa decisão foi publicada em todo país através da imprensa.
Em inúmeras entrevistas que concedi já havia previsto que o voto secreto apresentaria um resultado diferente da Comissão de Ética, onde o voto foi aberto.
Essa situação já aconteceu por diversas vezes na Câmara dos Deputados e agora no Senado. Por isso aprovei requerimento de audiência pública para discutir o fim do voto secreto no Congresso Nacional.
Espero que esse momento de reflexão nacional sirva para aprovar minha PEC (nº 50/2006).
Encaminho abaixo artigo publicado no Jornal “O Sul” do dia 17 de setembro.
Minha luta não é de última de hora!!
Saudações respeitosas,
PAULO PAIM
Senador-PT/RS
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