quinta-feira, 24 de abril de 2008

BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

OS FORA DA LEI (XIX) Seja no Centro ou nos bairros, se a rua é pavimentada e tem calçada, o pedestre terá de disputar espaço no asfalto com os automóveis, pois as autoridades da área de Trânsito, tanto a Guarda Municipal, quanto a PM, não tomam conhecimento das disposições legais que consideram a calçada como área pública e privativa de pedestres. Na Av. Winston Churchill, antiga Estrada da Várzea, no bairro Centenário, os pedestres, além de enfrentarem calçadas estreitas, com menos de l metro de largura, ainda têm que desviar dos motoristas abusados, que abandonam seus veículos em qualquer local, sem se preocuparem com o direito dos outros. (Foto: Beto Dias)

MAÇONARIA ENTRA NA GUERRA
CONTRA RESERVA INDÍGENA


Um manifesto assinado pelos presidentes de algumas lojas demonstram que a Maçonaria resolveu reforçar a guerra em torno da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. No documento, a milenar instituição, que teve participação importante na Independência do Brasil e na proclamação da República, coloca-se ao lado dos chefes militares, que condenam a demarcação em área contínua, o que colocaria em risco a soberania nacional em vasta extensão da Amazônia.
O manifesto da Maçonaria diz que “a malsinada Reserva Indígena Raposa Serra do Sol feita, ao arrepio do parecer das Forças Armadas, em área continua, atenta contra a Soberania Nacional. A Pátria estava em profunda letargia, inobstante o trabalho de alguns maçons contra esse bárbaro estado de coisas. A imprensa noticiava constantemente a existência de focos de guerrilha na Amazônia, informava a existência de rota de tráfico de drogas, chamada gaiatamente de trans-cocaleira, e, segundo consta, 10% dos índios da região viciados em drogas ou a serviço delas”
O manifesto também avalia a participação das Forças Armadas e da Polícia Federal no processo de expulsão dos não índios da reserva. Diz o documento que “as Forças Armadas, cientes da sua missão constitucional, em ato digno e viril, recusaram-se a agir contra brasileiros, que desejavam apenas trabalhar dentro de sua pátria. O mesmo não se pode dizer da Policia Federal, que aceitou a infame missão de tentar expulsar brasileiros do Brasil para entregar parte do território nacional a índios e ONGs internacionais, dando início a processo de internacionalização da Amazônia, com perda de imensa parte do território nacional.” O documento é assinado por Vinicius F. Paulino, Paulo Von Bruck de Lacerda, Márcio Marrone e Marco Antônio Laçava, todos membros da Loja Maçônica Minerva Paulista.

PLANO DE SAÚDE HUMILHA
SERVIDORES DE CAXIAS
Enquanto o IPMDC agoniza e os servidores públicos municipais sofrem na fila dos hospitais e postos de saúde, uma empresa de seguro-saúde espalha out doors pela cidade, prometendo um plano de saúde sem carência. Ocorre que aposentados e pensionistas, os que mais dependem do SUS, ficaram de fora dessa promoção oportunista, mais uma forma de humilhação dos servidores que, a partir do próximo dia 1º de Maio, mesmo com o aumento de 4,6%, continuarão a receber um piso inferior ao mínimo de R$ 415 reais, pois os “bagrinhos”, classificados entre os níveis 1 (R$ 288,33) e 7 (409,00) estarão recebendo vencimentos inferiores ao salário-mínimo nacional. O abono e o complemento que a Prefeitura concedeu não serão considerados para efeito de pagamento de diversas vantagens, a começar pelos triênios. (Foto: Beto Dias)

· Embora não tenha dinheiro para contratar o pessoal concursado para a Saúde e equipar o novo hospital de Duque de Caxias, o prefeito Washington Reis se comprometeu com o Inmetro e a Universidade Federal Fluminense a construir o “campus” da Faculdade de Biotecnologia, que irá funcionar em Xerém, conforme este blog informou, em primeira mão em 9 de novembro do ano passado. O convênio entre o Inmetro, a UFF e a Prefeitura foi assinado na última semana.
· Campos agora tem dois prefeitos. Muitas cidades do Estado do Rio, no entanto, não tem nenhum, como é o caso do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, onde o “Aedes Aegypti” é mais temido que o “Caveirão” do BOPE!
· A Companhia de Trânsito de Belo Horizonte (Bhtrans) teve uma multa cancelada porque não conseguiu provar a infração cometida pelo motorista. Para o juiz Renato Luís Dresch, da 4ª Vara da Fazenda Pública de BH, a declaração unilateral do agente de trânsito não é suficiente para validar a aplicação da multa.
· Em sua sentença, o juiz afirma que é um equívoco comum a afirmação de que o ato praticado por agente público produz prova por si só. Esse tipo de idéia acredita que a razão de fé pública transfere ao penalizado o ônus da prova. “Interpretação nesse sentido é um resquício do autoritarismo que historicamente tem gerido os atos da Administração Pública brasileira, muitas vezes impossibilitando o exercício da defesa, já que não é possível a produção de prova em contrário”, argumento Dresch
· Segundo o juiz mineiro, o ônus da prova é da Bhtrans. “Não há como impor ao administrado a produção de prova negativa, devendo a Administração Pública provar o fato, não bastando a mera afirmação do agente de trânsito”.
· Dresch esclareceu que se o ato for fotografado ou se o multado admitir, o ônus da prova é transferido para ele. O juiz ainda citou passagem de Rui Barbosa sobre a garantia dos direitos individuais: “não negueis jamais ao Erário, à Administração, à União, os seus direitos. São tão invioláveis, como quaisquer outros. Mas o direito dos mais miseráveis dos homens, o direito do mendigo, do escravo, do criminoso, não é menos sagrado, perante a Justiça, que o do mais alto dos poderes”.

Um comentário:

Anônimo disse...

O MURO DA VERGONHA EM XERÉM
Continuam em ritmo acelerado as obras do muro do Centro de Treinamento do Fluminense, conforme noticiado no Blog.
Aquela foto já esta na histÓria, pois mais da metade da obra de um lado já esta concluída.
Paulo Feijolli