BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

CIDADE SEM LEI (III)

A omissão da Prefeitura em fiscalizar as construções no Municípios estão atravancando o crescimento da cidade. Na Rua Bahia, no bairro Paulicéia, por exemplo, as construções foram feitas nos limites dos terrenos, deixando a via pública sem calçada. Para piorar a situação, os proprietários ainda constroem canteiros no que seria o passeio público para impedir o estacionamento de veículos. Com isso, o pedestre, que tem uma faixa de menos de um metro para circular, acaba expulso da calçada e exposto a atropelamentos, pois a Rua Bahia vem ganhando crescente importância como via de escoamento de veículos procedentes da Itatiaia, que fogem dos engarrafamentos nas Avenidas Duque de Caxias e Presidente Vargas, quando demandam os bairros vizinhos de 25 de Agosto e Parque Duque, ou a Rodovia Washington Luis e a Linha Vermelha.

FUNDO PARA A AMAZÔNIA TEM
US $ 100 MILHÕES DE DÓLARES
O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou a intenção de criar um fundo internacional, formado com recursos da iniciativa privada, para estimular o desenvolvimento sustentável da Amazônia. “Vamos trazer recursos para manter a floresta em pé. No dia 5 de junho, vamos apresentar um fundo, que será criado por decreto presidencial, para isso.” Segundo Minc, já estariam garantidos US$ 100 milhões de empresas norueguesas para o fundo. Esses recursos, segundo o ministro, serão depositados em setembro próximo. O fundo será gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“A lógica é a seguinte: todo mundo diz que a Amazônia é importante, todos choram quando se corta uma árvore, mas tem 25 milhões de pessoas que vivem lá, e precisamos de recursos para que essa população sobreviva de maneira sustentável.” Minc informou que dirá a ministros do Meio Ambiente de outros países que o Brasil “é soberano, mas contribuições são bem-vindas para exercermos nossa soberania ambiental.”

MARINA SILVA DEFENDE MEDIDAS MAIS DURAS

A senadora Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, afirmou ontem (27), que há uma tendência de aumento do desmatamento no país. “Isso é motivo de preocupação. As medidas a serem tomadas devem ser fortes e precisam ser implementadas urgentemente”, disse, ao final de cerimônia de posse do novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, no Palácio do Planalto. A ex-seringalista e senadora citou a adoção de critérios ambientais mais rígidos para concessão de crédito agrícola como muito importante, mas que precisa ser implementada imediatamente. Segundo ambientalistas, uma das razões da saída de Marina teria sido justamente as pressões do agro-negócio, especialmente dos produtores de soja do Mato Grosso, governador pelo fazendeiro Blairo Maggi, mais produtor individual de soja do Mundo, para que o governo recuasse nas novas regras de restrição de crédito.
Marina também mencionou recentes decisões do governo federal, como a de embargar os 36 municípios que mais desmatam na região, de criminalizar a cadeia produtiva, incluindo no processo criminal desde quem derruba a floresta, até a empresa que compra a madeira ilegal. Ela citou ainda a atuação do Ibama e da Polícia Federal. “São as medidas mais fortes que se tem conhecimento na história”, destacou.

• Será mera coincidência que os primeiros 100 milhões de dólares para o desenvolvimento da Amazônia venham justamente do país sede da Aracruz, multinacional que está plantando eucaliptos no Estado do Rio a pretexto de combater o desmatamento em áreas da Mata Atlântica?
• A frente de resistência às novas medidas saneadoras, defendida pelo novo ministro do Meio Ambiente, já garantiu o apoio dos nove governadores de Estados da Amazônia Legal, que se reúnem amanhã (29) em Belém, em um fórum de governadores, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
• Um dos principais focos dos governadores, entre aliados e adversários do presidente, será reverter a medida que corta empréstimos de bancos oficiais a proprietários que não cumprem as normas de conservação ambiental e desmatam acima do permitido para a Região Amazônica, conforme resolução já aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e que entra em vigor a partir de 1º de julho.
• “Falta firmeza ao presidente Lula no sentido de demonstrar ao mundo que, de fato, a Amazônia é nossa”, afirmou o senador Pedro Simon (PMDB-RS), em nota distribuída pouco depois da posse do novo ministro do Meio Ambiente.. Simon defendeu investimentos sociais na região e criticou o descontrole do governo em relação à ocupação de terras da Amazônia por estrangeiros. Segundo Simom, cerca de 25 mil fazendas da região são de propriedade de estrangeiros.
• “Essa confusão favorece os interesses estrangeiros e demonstra falta de compromisso efetivo do governo com o assunto”, disse o senador do PMDB. Simon lembrou o último discurso feito pelo senador Jefferson Peres, que morreu na sexta-feira.
• “Ele alertou o Brasil para a destruição da floresta, principalmente para o desmatamento indiscriminado provocado pelas madeireiras”, lembrou Simon. Acrescentou que a “cobiça internacional” em relação à Amazônia, principalmente suas riquezas minerais e a biodiversidade, se apresenta com uma insistência cada vez maior. “Têm aumentado as provocações ao Brasil em relação à Amazônia, e isso merece reação forte do Brasil”, declarou Simon.
• O governo do estado lança hoje (28), às 10h, em Trio de Ouro (São João de Meriti), o projeto de construção de 960 apartamentos que vão abrigar as famílias que vivem em barracos à beira dos Rios Iguaçu, Sarapuí e Botas. Os moradores serão reassentados para que a Serla faça obras nas margens do rio, como prevê o Projeto Iguaçu, financiado pelo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
• O Projeto Iguaçu está orçado em R$ 270 milhões. Dos recursos destinados ao projeto, a Secretaria de Habitação terá R$ 75 milhões para construir cinco conjuntos habitacionais: o do Barro Vermelho, em Belford Roxo, com 252 apartamentos em 21 blocos de três andares cada; o do Trio de Ouro, em São João de Meriti, com 970 apartamentos em 30 blocos; o Cobrex, em Nova Iguaçu, com 250 unidades habitacionais; o Roldão Gonçalves, com 144 apartamentos; e um em Nilópolis, com 120 unidades.
• A Organização Mundial da Saúde indicou “Juventude livre do tabaco” como tema do Dia Mundial sem Tabaco de 2008, que será comemorado neste sábado, 31 de maio. O objetivo é alertar a sociedade sobre as estratégias que a indústria do cigarro vem utilizando para atrair novos consumidores ao desenvolver embalagens atrativas, sabores diferenciados e se envolver com corridas de carro, esportes radicais e shows de rock, por exemplo.
• Hoje, às 10 horas, no campus da Unigranrio, Leyla Nascimento, presidente da ABRH/RJ, inaugura, em parceria com a Universidade de Caxias, a Academia ABRH , além de participar do lançamento do curso de MBA em Formação de Gestores em Recursos Humanos.
• “Nosso objetivo é fortalecer as relações educacionais da ABRH/RJ, na Baixada Fluminense”, disse Leyla. Sobre a importância da 5ª Expo Estágios, Leyla afirma que “já foi época em que a bolsa-estágio era só complemento. Pelo menos 90% do valor dela são para pagar a faculdade. O restante vai para o orçamento familiar”.
• Às 11horas, Carmem Pereira, professora de graduação em RH, da Escola de Ciência, Tecnologia e Arte da Unigranrio, falará sobre “As novas regras de trabalho: tudo o que você precisa saber para crescer”.
• Às 18 horas será a vez de Manoel Marcondes Machado Neto, doutor em Ciências da Comunicação, professor da UERJ e autor do livro “Marketing cultural: das práticas à teoria”, falar sobre “Comunicação comunitária e produção cultural: encontros e desencontros”.