BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

PREFEITURA FAZ OBRAS NA QUADRA E
GRANDE RIO AGRADECE AO PREFEITO
Em agradecimento à ajuda da Prefeitura na reconstrução da sua quadra, ao lado do Shopping Center, a Grande Rio colocou um grande painel em sua fachada, agradecendo a colaboração de Washington Reis. Durante meses, o pessoal da Secretaria de Obras trabalhou duro para devolver à tricolor caxiense uma quadra à altura de uma vice-campeã do Carnaval do Rio de Janeiro. Agora, com a ampliação da quadra, a Grande Rio poderá receber com mais conforto e segurança as milhares de pessoas que participam dos seus concorridos ensaios. (Foto: Beto Dias)

ROMBO NA FEUDUC
PASSA DOS R$ 3 MI
A crise envolvendo a Fundação Universidade de Duque de Caxias – a FEUDUC – vem se agravando a cada mês, com o rombo superando a casa dos R$ 3 milhões. A crise foi denunciada em abril de 2007, quando o jornalista Ruyter Poubel foi eleito presidente da instituição que ajudou, como vice-prefeito, a construir em 1968, ao lado do prefeito Moacyr do Carmo, do professor Álvaro Lopes e de outras figuras de destaque no município. Naquela época, Ruyter Poubel divulgou uma carta aberta aos corpos docentes e discentes, dando conta de que o rombo nas contas da instituição chegara a R$ 1,5 milhão e pedia a colaboração de todos para que a primeira Universidade da Baixada saísse da crise. Em decorrência da tensão em que vivia em face das dívidas da FEUDUC, Ruyter Poubel acabou sofrendo um AVC, que o deixou hospitalizado por mais de trinta dias, o que levou ao seu afastamento da direção da instituição, sendo substituído pelo vice-presidente, o advogado Antonio Ticon. Ao longo dos últimos 12 meses, o déficit mensal de caixa só fez aumentar, superando a casa dos R$ 3 milhões no mês passado. Com isso, os salários estão atrasados, 18 funcionários já foram demitidos, mas nada mudou na situação financeira. Há poucos dias, o presidente em exercício Antonio Ticon pediu licença do cargo por seis meses, sendo substituído pelo Sr. Marcos Boechat, casado com a viúva do Dr. Moacyr do Carmo, Fátima do Carmo, que substituíra o saudoso prefeito como fundadora. Há suspeitas de que o rombo seja apenas o pretexto para fechar a FEUDUC e, em seu lugar, o prefeito instalar uma nova Universidade, sepultando o ideário que moveu um grupo de caxienses ilustres para dar à cidade de Luis Alves de Lima e Silva uma Universidade á altura do seu povo, trabalhador e pacifico, que clama por uma educação de qualidade (Foto: Beto Dias).

ASFALTO AFUNDA ANTES DA
CHEGADA DO GOVERNADOR Foi uma correria só da Secretaria de Obras para refazer o asfalto da Av. Plínio Casado, liberada a menos de um mês ao tráfego, mas que afundou na sexta-feira. É que no trecho que afundoU ficariam estacionados, para exibição ao público, os ônibus da linha “Duque de Caxias-Barra da Tijuca”, oficialmente inaugurada nesta segunda-feira, mas já funcionava desde o final de maio. A novidade é que o preço da passagem caiu R$ 0,60 centavos, pois, desde o início dos serviços, as duas empresas felizardas cobravam R$ 4,50 a título “promocional” e, ontem, baixaram o preço para R$ 3,90.
Quem viu a pressa com que os servidores do município trabalhavam na recomposição da pista da avenida, que afundou no trecho ao lado do Teatro Raul Cortes, estranharam tanta eficiência quando esse tipo de serviço demora sempre um ou dois dias para ser feito. (Foto: Beto Dias)

• Amigos da professora Fátima Boechat, ex-do Carmo, temem pelo futuro do seu marido. É que a atual legislação sobre falência responsabiliza pessoalmente o gestor pelos problemas da empresa ou instituição. Embora só agora tenha chegado à presidência da FEUDUC, o boa praça Marcos Boechat responderia, com seus próprios bens, pela cobertura do rombo, que já passa dos três milhões. É, Boechat, quem o colocou nesse cargo sabia o que estava fazendo para se livrar do abacaxi!
• Em discurso na Alerj, ano passado, o deputado Zito acusava o Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, e o prefeito Washington Reis de tramarem a destruição da FEUDUC para aproveitar o seu rico patrimônio para instalar uma Faculdade de Tecnologia.
• Para o deputado tucano, ao invés de fechar uma Universidade destinada a formação de professores de Inglês-Português, História e Biologia, o Governo deveria instalar novos centros de ensino para garantir à juventude caxiense condições de ingressar no mercado de trabalho.
• Para Zito, não se pode fechar um Centro de Ensino com 40 anos de bons serviços prestados à Educação e à formação de nossa juventude. No endereço http://www.zitopsdb.com.br/discurso_view.asp?cod=33 o internauta encontra o discurso de Zito na íntegra.
• Embora seja um ícone do cinema brasileiro, o português nascido em Moçambique (Maputo) Ruy Guerra acaba de ser demitido da Universidade Gama Filho.
• Diretor, mestre e figura de reconhecida importância do cinema mundial, referenciada em livros e aclamado por outros grandes cineastas de todo o mundo, Ruy Guerra foi demitido da Universidade onde criou o Curso de Cinema por dois motivos, ambos bizarros: contenção de despesas e o fato de Rui Guerra não ter diploma de Pós-Graduação e Doutorado, embora tenha cursado um dos mais renomados centros de cinema da França.
• Os jornalistas convidados e credenciados para acompanhar o governador na viagem Caxias-Barra da Tijuca ficaram surpresos ao saberem que o caixeiro-viajante só levaria os fotógrafos. O curioso é que, ao se inscrever no TRE para disputar as eleições, Sergio Cabral se declarou jornalista, formado pela PUC. Agora que ocupa o Palácio Guanabara, o aristocrata do Leblon não concorda em dividir uma viagem de ônibus com os ex-colegas.
• O prefeito Washington Reis deve aproveitar que o caixeiro-viajante está na área para inaugurar hoje, dia lº de julho, o Hospital Dr. Moacyr do Carmo, que ele prometera na campanha que seria a primeira grande obra do seu governo. Realmente, como até agora as obras anunciadas estão em andamento, o Hospital que ocupa o terreno que era do Vasco da Gama é realmente a primeira, feita em parceria com o Estado e a União.
• Até o final da tarde de ontem, porém, a Assessoria de Comunicação do prefeito não informava nada sobre a inauguração do hospital, que teve culto ecumênico na sexta-feira. Aliás, funcionários da Prefeitura passaram a última semana ligando para a casa de dezenas de alunos da rede oficial, convidando para o culto, o que é proibido pela legislação eleitoral.
• Em entrevista a um jornal carioca, embora se declare evangélico e cordato, o prefeito desancou o seu adversário, numa demonstração de que a campanha eleitoral, que começa o domingo, será uma briga de faca no escuro.
• O deputado André Corrêa (foto) protocolou na Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, nesta segunda-feira (30), pedido de abertura de CPI para investigar as denúncias publicadas no fim de semana pela revista “Veja” sobre a compra de votos no Tribunal de Contas do Estado. Em sua justificativa, o deputado do PPS afirma que a Alerj não pode se omitir diante das denúncias, “até porque o TCE é um órgão vinculado à Alerj”.
• A revista apresenta documentos apreendidos pela Polícia Federal que demonstram, segundo a reportagem, a existência de um esquema profissional de compra de votos de pelo menos cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.
• Entre os documentos apreendidos pela Polícia Federal, consta uma carta supostamente escrita por Álvaro Lopes, funcionário da Alerj cedido à Prefeitura de Carapebus desde 1997, que detalha uma reunião em que ficou estabelecido em R$ 130 mil o valor da propina a ser distribuída entre cinco conselheiros e a assessoria do tribunal. O dinheiro seria, segundo a reportagem, para aprovação das contas da Prefeitura de Carapebus, no Norte Fluminense.
• Segundo André Correa, a carta foi encontrada pela Polícia Federal nos arquivos do grupo mineiro SIM, uma empresa de consultoria de fachada, cujos serviços, na verdade, consistiriam em comprar votos em tribunais Brasil afora. Uma empresa tão organizada que guardou em seus arquivos não apenas a carta de Álvaro Lopes, mas também uma nota de empenho, de março de 2004, informando a saída do ‘pagamento em espécie’ ao TCE-RJ.
• O presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB), informou que, por ser véspera do recesso, o pedido só poderá ser analisado e submetido ao plenário na volta aos trabalhos, em agosto. Picciani, no entanto, afirmou que leu a matéria e que considerou seu conteúdo “gravíssimo”.