BAIXADA URGENTE - DENÚNCIA

SITUAÇÃO NO ATERRO DE
J. GRAMACHO SE AGRAVA A acomodaçao do terreno provocou rachaduras nas paredes do galpão

O prefeito César Maia, que não conseguiu, até hoje, colocar em funcionamento o aterro sanitário de Paciência, na Zona Oeste da Capital, fez ontem (23) uma grave denúncia: o lixão do Jardim Gramacho, operado pela Comlurb há mais de 25 anos, está afundando. A instabilidade do solo, decorrente do despejo de toneladas de lixo sobre uma área de manguezal, provocou rachaduras no galpão onde foi instalada estação de biogás.
Veja o que disse em seu blog o prefeito do Rio de Janeiro:
1. As últimas movimentações do solo do Aterro de Gramacho comprometeram a estrutura da antiga estação de biogás, local onde a Comlurb tem instalado um grupo motor-gerador de 200kVA, que atende a estação de tratamento de chorume. Uma estranha ONG da Barra da Tijuca -distante 50 km- conseguiu uma liminar na justiça federal interrompendo o processo de licenciamento do novo aterro sanitário - centro de tratamento de resíduos. A prefeitura do Rio está recorrendo mais uma vez contra a máfia do lixo.
2. As razões são conhecidas. O negócio de aterro sanitário (mais ou menos sanitário) no Brasil é estimado em mais de 200 bilhões de reais. A licitação feita pela Comlurb com novas exigências e tecnologias produziu uma redução nos custos de 40%. Isso significa que em médio prazo as máfias perderão 80 bilhões de reais.
3. Nápoles -Itália- vive há meses grave crise com montanhas de lixo nas ruas porque a Máfia -com maiúsculo- não aceitou os novos preços e critérios. O novo governo está usando o exército para colocar ordem na grande cidade.
4. Clique abaixo e conheça.

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Fonte: Ex-Blog de César Maia

UMA PESSOA MORRE E SETE FICAM
FERIDAS EM ACIDENTE NA BAIXADA

Lula inaugurou um hospital sem banco de sangue (Foto: Arquivo)

Rio - Um acidente entre um ônibus e um caminhão, na madrugada desta quinta-feira (18), deixou um morto e sete feridos. O acidente aconteceu na Estrada do Amapá, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A vítima identificada como Penha Cristina, 45 anos, morreu a caminho do Hospital de Saracuruna. Os outros sete feridos foram encaminhados para os hospitais Getúlio Vargas, na Penha, e também de Saracuruna.
A notícia acima foi publicada na edição “on-line” do jornal “O Dia” do dia 18 ultimo, apenas quatro dias depois do presidente Lula, do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão e do governador Sérgio Cabral inaugurarem o hospital Dr. Moacyr do Carmo, na Rodovia Washington Luis, no Parque Beira Mar.
A nota original pode ser conferida no link:
http://odia.terra.com.br/rio/htm/pessoa_morre_e_sete_ficam_feridas_em_acidente_na_baixada_200455.asp
O que o jornal carioca não informou aos seus leitores é o motivo pelo qual o Corpo de Bombeiros não acionou o novo hospital de Caxias, preferindo levar as vítimas para os hospitais de Saracuruna e Getúlio Vargas. O acidente foi na Estrada do Amapá, próximo à divisa com Belford Roxo e onde o prefeito promete construir um hotel 5 estrelas. Seria natural que os feridos fossem para o Hospital de Saracuruna, mais próximo do local do acidente, pelo menos para receberem os primeiros socorros, enquanto eram investigadas as possíveis vagas em outros hospitais. Inexplicável é que, passando em frente ao novo hospital, os médicos do Corpo de Bombeiros tenham preferido levar os pacientes para o longínquo e precário Getúlio Vargas, quando tinham o mais moderno hospital do mundo bem pertinho, no Km 4 da Rodovia Washington Luiz.
Qual o motivo do boicote? Elementar, meu caro internauta: em casos de acidentes automobilísticos, é fundamental a disponibilização de sangue para evitar a anemia dos pacientes, em decorrência dos traumatismos, amputações e dos ferimentos. E o hospital Moacyr do Carmo não dispõe de setor de hemoterapia. E o motivo também é muito simples: como o secretário de saúde não é médico, ele não atentou para a necessidade de um banco de sangue, mesmo de condições modestas. Até quando?

SÉRGIO CABRAL PROMETE BOTAR
ÁGUA NAS TORNEIRAS DE CAXIAS

Moradores da Pauliceia são vizinhos do reservatorio de 14,5 milhões de litros da Cedae mas dependem de carros-pipas. (Foto: Beto Dias)

Na caminhada que fez em Duque de Caxias no último sábado, além de baixar o nível da campanha com xingamentos contra o ex-prefeito Zito, o governador Sérgio Cabral prometeu botar água em todas as torneiras da cidade se seu candidato for reeleito. Sem um mínimo de originalidade ou humildade, o governador tentou encarnar a figura lendária de um outro governador, Roberto Silveira, que, em 1959, depois de participar do desfile do 25 de agosto, afirmou em discurso que Duque de Caxias não teria um novo 25 de agosto sem água nas torneiras. Desafiado pelo jornalista Ruyter Poubel, o governador escreveu a solene promessa numa folha de papel do seu gabinete. E no dia 25 de agosto de 1960, o sistema de coleta, tratamento e distribuição de água estava pronto para ser inaugurado. Só não o foi porque o governador amanheceu muito resfriado, mas, no dia 28, ele veio a Caxias e foi recebido nos braços do povo. Ele era um homem de palavra!
Quanto às promessas do atual governador, também conhecido como o “Pinóquio do Leblon”, quem sabe se ele cumpre, ou não, as suas promessas são os candidatos a detetives, cerca de 5 mil, que se reuniram na campanha de 2006 com Sérgio Cabral, Rosinha Garotinho, Álvaro Lins e Marcelo Itagiba num clube da Tijuca, onde Sergio Cabral repetiu a promessa de Álvaro Lins: eles seriam incorporados aos quadros da Polícia Civil, mesmo reprovados no concurso. O mesmo se aplica aos PMs, Bombeiros e Policiais Civis, que continuam aguardando o cumprimento de promessas de campanha do atual governado, que chamou de “safados” os médicos que faltaram ao plantão num dos hospitais do estado no último fim de semana. Para quem está sempre passeando pelo exterior, sempre longe dos problemas do estado e do Palácio Guanabara, o governador não tem as qualidades mínimas necessárias a um bom administrador, a começar pela assiduidade ao trabalho.