BAIXADA URGENTE

NA PESQUISA IBOPE / TV GLOBO
ZITO VENCERIA JÁ NO 1º TURNO

A pesquisa não avaliou a visita de Aécio Neves no sábado (Foto: Edmilson Muniz)

A TV-Globo divulgou nesta segunda-feira (22) nova pesquisa feita pelo IBOPE para avaliar o desempenho dos candidatos a prefeito de Duque de Caxias. Zito (PSDB), que tinha 49% na pesquisa anterior, chegou a 52% das intenções de voto, subindo mais 3 pontos percentuais.
O prefeito Washington Reis (PMDB), que disputa a reeleição e tinha 35%, subiu seis pontos, atingindo 37%. A candidata do PSOL, Leninha, que tinha 3%, caiu para 2%. Os votos brancos e nulos somaram 2% e os que não sabem/não opinaram, 6%. Como a pesquisa teve início na sexta-feira, não pode ser aferida a participação do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, na caminhada do candidato tucano no sábado (20). O Ibope entrevistou 602 eleitores entre sexta-feira (19) e domingo (21) em Duque de Caxias. O levantamento está registrado na 194ª Zona Eleitoral da cidade sob o número 2093/2008.

CARROS DE CAMPANHA
OCUPAM O CALÇADÃO Embora só os carros de valores e os de resgate (Corpo de Bombeiro e Defesa Civil) possam circulação pelos calçadões, o que vimos no último sábado foi o mais completo desrespeito ao livre trânsito dos pedestres nos calçadões da Av. Nilo Peçanha e da Rua José de Alvarenga. Os carros de som da campanha do prefeito foram colocados sobre os calçadões, com caixas de som de alta potência e no volume máximo, apesar da pressão dos fiscais da Justiça Eleitoral. A pergunta que todo mundo fazia era de onde os veículos retiraram energia para sustentar tal volume nas caixas de som, se os motores dos veículos estavam desligados e não havia sistema de bateria como alternativa. (Foto: Beto Dias)

• A direção da rádio FM 2000 confirmou para sexta feira, dia 26, o debate oficial com os 3 candidatos a prefeito de Duque de Caxias. Em reunião realizada conforme exigência da lei eleitoral, as assessorias dos três candidatos assinaram um termo de compromisso de participação no debate. O início será às 20 horas impreteríveis, logo após “A voz do Brasil” da agência nacional e será realizado no salão paroquial da Igreja de Santa Terezinha, no Parque Lafaiete.
• O debate recebeu a homologação do juiz do TRE responsável pelo pleito deste ano e contará com a presença de várias entidades da sociedade civil, entre elas a OAB, o SEPE, a ASPAS e a Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti. Ele será reprisado no domingo (28) às 10 horas.
• A rádio Fm 2000 opera na freqüência de 105,7 Mhz, sendo a primeira emissora de Duque de Caxias a receber aprovação do Ministério das Comunicações e geradora da Campanha eleitoral deste ano no Município.
• A violência na cidade do Rio de Janeiro (e no Grande Rio, também) mantém índices altíssimos há décadas, o que pode levar a um cenário similar ao vivenciado por outros países sul-americanos, onde o problema já chegou a níveis alarmantes, como na Colômbia. A avaliação é da diretora do Instituto Universitário de Políticas de Segurança e Ciências Policiais, Ana Paula Miranda. “Essa situação das milícias, a situação de candidatos vinculados ao tráfico, podem nos levar a um cenário similar ao da Colômbia, e acho que não estamos nos dando conta da gravidade disso.”
• A pesquisadora apresentou na última quinta-feira (18) um estudo sobre a realidade da violência no Rio de Janeiro durante o 2º Fórum de Violência, Participação Popular e Direitos Humanos, organizado pelo Centro de Informações da Organização das Nações Unidas no Brasil (Unic-Rio) e pelo movimento Rio de Paz.
• Para Ana Paula, esse cenário pode ser revertido, mas é fundamental que o Poder Público combata o crime e reestruture a polícia.Segundo ela, “a postura beligerante da polícia” é um dos motivos da falta de participação da sociedade civil no combate à violência.
• O diretor do Instituto de Segurança Pública (ISP), coronel Mário Sérgio Duarte, também participou da mesa de debate e defendeu que o maior causador da violência hoje é o alto número de armas em poder dos narcotraficantes.
• Ele declarou que se a polícia não travar um combate constante com os criminosos, a soberania do estado ficará ainda mais fragilizada do que já está. “É melhor enxugarmos gelo, do que deixar que se transforme em um iceberg”, disse ele em referência às ocupações de policiais em comunidades do Rio.