segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

BAIXADA URGENTE

BELFORD ROXO INICIA
A DEMOLIÇÃO DE CASAS


A Secretaria Estadual do Ambiente vai demolir nesta terça (12) as primeiras dez casas construídas em áreas de risco, no município de Belford Roxo, na Baixada. As demolições têm caráter preventivo, para evitar que os moradores dessas casas sejam vítimas de chuvas fortes, como as que caíram nos últimos dias no estado.
As residências estão às margens do Rio Botas, no bairro de Heliópolis. Segundo a Secretaria Estadual do Ambiente, a retirada das casas dessa região faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Baixada. A Baixada foi muito castigada pelo temporal que desabou sobre a região nos dia s30 e 31 de dezembro último, causando duas mortes e o desabamento de diversas casas construídas às margens de rios ou bararncos, que ruíram com a força das águas.
E,m Duque de Caxias, a área mais atingida pelas chuvas foi a de S. Bento, justamente o local por conde começou a colonização da Baixada, quando os padres do Mosteiro de S. Bento adquiriram uma faixa de terra ao lado do rio Iguaçu, onde implantaram um dos maiores engenhos da região na época colonial.

Como não impediram, por omissão ou conivência, as obras em locais perigosos, as prefeituras agora querem derrubar as casas em área de risco.

DONOS DE CLÍNICA VÃO DEPOR
SOBRE A MORTE DE PACIENTE

O delegado Antonio Silvino, da 59ª DP/Caxias, intimou para depor na tarde desta terça-feira (12) a médica Daniela Fernandes e o anestesista Marco Antonio Raposo, donos da clínica MEDLIGHT, onde fora feita a lipoaspiração na técnica de radiologia Carla Fares, de 33 anos, que morreu no sábado em conseqüência de complicações decorrentes de cirurgia. De acordo com a queixa crime apresentada pela família da radiologista, a clínica MEDLIGHT, que funciona num prédio na Rua Ailton da Costa, em frente a 59ª DP/Caxias, não tinha licença nem instalações adequadas para funcionar como centro cirúrgico. O delegado informou que os donos da clínica serão indiciados por homicídio culposo - quando não há a intenção de matar - situação semelhante a dos motoristas que atropelam e matam transeuntes.
Segundo a Secretaria de Fazenda do município, que funciona na Praça Roberto Silveira, a poucos metros do edifício onde funcionava a clínica (fechada logo depois de confirmada a morte da radiologista), a Medliht tinha licença para funcionar apenas como consultório médico. Com relação ao uso das dependências como centro cirúrgico, a responsabilidade pela sua fiscalização caberia à Vigilância Sanitária, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde.

O prédio onde funcionava a clínica clandestina fica separado da sede da Secretaria de Fazenda pela rua Conde de Porto Alegre e é sede do Ministério Público Federal.

RÁPIDAS

· O Hospital das Clínicas do Paraná terá de pagar indenização por danos morais e materiais por morte causada por erro médico. O juiz federal substituto Vicente de Paula Ataide Junior, da 5ª Vara Federal de Curitiba, condenou a Universidade Federal do Paraná (UFPR) com a decisão de 1ª instância e a universidade pode recorrer.
· Segundo a denuncia, a vítima foi ao hospital, em janeiro de 2003, à época com 26 anos, para uma consulta, quando um problema congênito foi constatado no coração. No dia 26 de fevereiro do mesmo ano, foi realizada uma cirurgia . Ele recebeu alta em 7 de março de 2003. Neste mesmo dia, antes de sair do hospital, o paciente teve uma crise e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu. De acordo com dados da necropsia, uma gaze foi encontrada sobre a parede inferior do coração, que teria causado a septicemia e a morte.
· A UFPR deverá indenizar a companheira da vítima, que estava grávida na época, e seu filho, com pagamento de pensão mensal de dois salários mínimos. A criança receberá 50% do valor até que complete 25 anos, e os outros 50% será da companheira até o dia que a vítima completaria 65 anos de idade. A condenação inclui também o pagamento de indenização por danos morais aos dois autores e à mãe da vítima. Cada um deles receberá R$232,5 mil.
· Uma substância de síntese, que em testes in vitro mostrou ter ação de inibir o crescimento da Mycobacterium tuberculosis - bactéria que provoca a maioria dos casos de tuberculose, está despertando a atenção dos pesquisadores coordenados pela professora Suzana Guimarães Leitão, do Departamento de Produtos Naturais e Alimentos, da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
· Em testes com camundongos, inoculados com a bactéria, a substância conseguiu fazer regredir a doença em até 60%, em dois meses. A expectativa é de que, em humanos, se comprove a mesma atuação, com igual redução no tempo de tratamento, que atualmente leva seis meses.
· Anualmente, estima-se que cerca de 54 milhões de pessoas são infectadas com o M. tuberculosis em todo o mundo. Delas, 8 milhões desenvolvem a tuberculose e 2 milhões morrem devido à doença. Nos países em desenvolvimento, registram-se 95% dos casos. No Brasil, 13º lugar no ranking dos 22 países onde se estima que ocorram 80% dos casos de tuberculose no mundo, a incidência é de 129 mil novos casos por ano.
· Segundo a pesquisadora, a substância de síntese, vinda do laboratório do professor Antonio Ventura Pinto, um dos pesquisadores do grupo, foi escolhida para a fase de testes com camundongos porque foi a que se mostrou mais ativa entre as já testadas até o momento.
· Duque de Caxias é a primeira cidade do Estado a implantar Vale Social
integrado.. A Prefeitura começou a distribuir os primeiros cartões eletrônicos que dão direito à gratuidade nos ônibus intermunicipais, trens, barcas e metrô a portadores de doenças crônicas e deficiência física, mental, visual, auditiva, entre outras. O convênio é uma parceria firmada com o Governo do Estado.
· Nessa primeira leva, firam entregues apenas seis cartões eletrônicos de um total de 133 solicitados pelo município. A expectativa é de que todas as pessoas que têm direito ao benefício e foram cadastradas pelo município sejam atendidas.
· O novo modelo, que vai substituir as antigas carteiras de papel apenas nas viagens de ônibus intermunicipais, tem o mesmo modelo do Rio Card, sendo que em vez da cor azul, o Vale Social intermunicipal usa o verde. No verso, o cartão traz foto, nome e número de identidade do beneficiário, o que vai dificultar a utilização indevida do benefício, otimizando o sistema.
· Um moderno instrumento de atração de empresas, em forma de cartão de visita, será lançado pela Prefeitura de Duque de Caxias, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), quinta-feira (14. O cartão eletrônico multimídia é uma nova ferramenta que apresenta o município em todos os seus aspectos para futuros empresários e investidores.
· Em parceria com dez empresas privadas, a secretaria desenvolveu o cartão, no formato do mapa de Duque de Caxias, para atrair novas empresas. A proposta é oferecer um panorama do município, com todos os indicadores da cidade: econômico, educacional, cultural, esportivo e na área de transporte. O potencial logístico do município é destacado no cartão com um mapa geográfico, pesquisas do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, do COPPE da UFRJ e dados estatísticos de Duque de Caxias.
· Para Pedro Paulo, secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, o cartão multimídia é um movimento interno e externo de prospecção. “Levamos a pesquisa direto na mesa do investidor. O cartão é uma ferramenta tecnológica para apresentar a cidade com dados estatísticos consolidados, isso também ajuda o empresário local que pode buscar informações da cidade”, enfatiza Pedro Paulo.
· Na primeira tiragem serão disponibilizados 20 mil cartões para serem distribuídos. Para o prefeito Zito, esta nova ferramenta mostra as potencialidades da cidade, aspectos econômicos e educacionais, o setor de transporte e a posição estratégica que o município ocupa em relação aos demais do Estado do Rio. ” É um produto de vanguarda que neste momento a Prefeitura disponibiliza a aos investidores”, afirma Zito.

NAS OBRAS DO PAC VOCÊ SÓ VÊ
A PROPAGANDA DO GOVERNO
Quem passa pela Av. Presidente Kennedy, na altura do Hospital Infantil, vê um grande out door anunciando o PAC de Duque de Caxias. Lançado em 2008 para alavancar a campanha eleitoral dos prefeitos que apoiavam o Governo Lula, como era o caso de Washington Reis, o PAC de Duque de Caxias previa investimentos de R$ 300 milhões em obras de infraestrutura, como a canalização do canal dos Caboclos, e a a urbanização das favelas do Lixão e Vila Ideal, com a abertura de ruas, construção de áreas de lazer e a implantação de um conjunto habitacional na Av. Dr. Manoel Teles (foto), que abrigaria as famílias removidas de seus casebres para abrir caminho ao progresso. Passada a eleição, as obras foram paralisadas pelo novo prefeito, que mandou refazer os projetos. Com essa reviravolta, o canal dos Caboclos voltou a transbordar na noite do último dia 30, provocando enchente nos bairros Periquitos, Parque Lafaiete e na Av. Dr. Manoel Teles, que faz a ligação entre o centro e o Bar dos Cavaleiros. Por conta do transbordamento do canal dos Caboclos, o trânsito parou nas avenidas Njlo Peçanha, Presidente Kennedy e Praça do Pacificado, bem como no calçadão da José de Alvarenga. Até o trabalho do Corpo de Bombeiros foi prejudicado pelo transbordamento do canal, que dificultou a chegada das equipes enviadas para combater o incêndio numa loja de peças de eletrodomésticos, na Av. Nilo Penha, na noite do dia 30.
O canal dos Caboclos, navegável no peeríodo colonial, agora é uma vala de esgotos.(Fotos: Beto Dias)

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