domingo, 23 de janeiro de 2011

BAIXADA URGENTE

CURSINHO USA CADASTRO DE
ESCOLAS PARA CAÇAR ALUNOS

Uma empresa que oferece cursos profissionalizantes para adolescentes, está utilizando o cadastro de escolas públicas da Baixada para captar alunos. Segundo denúncias de pais de alunos da escola municipal Stanilaw Ribeiro do Amaral situada na Rua Nova N, bairro Cerâmica, em Nova Iguaçu, eles vem sendo pressionados, por repetidas ligações telefôncias, por funcionários da empresa CEI – Centro Profissionalizante, com unidades na Tijuca e Duque de Caxias (Av. Presidente Kennedy, 1243 – S/304), alem de Curitiba e Porto Alegre. Segundo informações do portal do CEI, a finalidade da empresa é oferecer as aulas de Informática, Inglês, e Orientação Profissional, as quais obedecem aos níveis de exigência de um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e dinâmico. Para atrair os candidatos, os operadores de telemarketing informam que será cobrada apenas uma taxa de R$ 10 reis pela matrícula e o material de aula, para o curso inicial de dois meses. Como o tempo é exíguo, feita a matrícula, eles pressionam os pais para que seus filhos façam outros cursos, com promessas de emprego futuro e promissor.
Ainda segundo os denunciantes, a empresa CEI consegue de forma irregular o cadastro dos alunos das escolas oficiais, pois nas ligações eles citam o nome do jovem e de seus pais, tendo completa informação sobre a família do candidato em potencial.
Ocorre que há mais de 35 anos existe um CEI em Duque de Caxias. É o Centro Educacional Integado, mantido pela Associação de Assistência à Criança Excepcional, criado pelo desembargador Liborni Siqueira, ex juiz de Menores de Duque de Caxias. O CEI original tem convênio com diversas instituição oficiais e mantem cursos profissionalizantes de composição e impressão, serralheria, mecânica e pintura de automóveis. O CEI original funciona na Rua Marta de Souza Renha, nº 9, Parque Santa Marta, não cobra nenhuma taxa de matrícula e ainda oferece café da manhã e almoço para alunos e instrutores.
No caso da empresa CEI, além de ser uma contrafração de um centro de ensino de categoria, dirigido por ummembro do Judiciário fluminense, ela usa um subterfúgio – a compra de cadastro – para chegar até a família dos alunos da rede oficial, o que é ilegal.

Com a presença do Desembargador Liborni Siqueira, o CEI do bairro Santa Marta entregou diplomas a mais de 200 adolescentes.

ERRO DA CEF ASSUSTA MAIS
DE QUATRO MIL SERVIDORES

Órgão contratado pela Prefeitura para gerir a folha de pagamento dos servidores públicos de Duque de Caxias, inclusive com a contratação de empréstimos consignado (desconto em folha), a Caixa Econômica Federal deu um baita susto em mais de 4 mil servidores, inclusive aposentados e pensionistas, ao enviar carta de cobrança de prestações que já haviam sido descontadas dos contracheques dos servidores. Em nota oficial distribuída na sexta (21), a Prefeitura informou que nada menos que 4.128 servidores, ativos, aposentados e pensionistas, teriam recebido a carta de cobrança, embora o município tenha recolhido, na data fixada no convênio entre a Prefeitura e a CEF, o valor descontado no mês anterior, que foram exatos R$ 1.826.172,30. Nos termos do convenio entre o município e a CEF, os descontos feitos na folha de pagamento, são creditados à CEF no dia 20 do mês seguinte.
Na nota, divulgada pela Subsecretaria de Comunicação Social, a Prefeitura informa que pediu esclarecimento à CEF pela cobrança intempestiva e que a instituição já identificara o problema e que determinara a todas as suas agências no município que comunicassem aos servidores municipais que desconsiderem as cartas de cobrança. Ainda segundo a nota oficial, o documento da CEF e que reconheceu o erro, foi assinado por Paulo Vaz, Gerente de Pessoa Jurídica, Agência 25 de Agosto,.localizada na Praça Roberto Silveira.

RÁPIDAS

• O Ministério da Integração Nacional deixou de investir, nos últimos sete anos, quase R$ 1,8 bilhão na prevenção de danos e prejuízos provocados por desastres naturais em todo o país. O valor é a diferença entre o orçamento autorizado para o programa de “prevenção e preparação para desastres” e o que foi, de fato, desembolsado. O levantamento foi feito pelo portal “Contas Abertas”, com base nos dados registrados no SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira. • Entre 2004 e 2010, o programa registrou dotação autorizada de R$ 2,3 bilhões, dos quais apenas R$ 539,8 milhões (23%) foram aplicados (veja tabela). Assim, de cada R$ 4 previstos em orçamento, menos de R$ 1 foi aplicado em prevenção.
• O programa é um dos principais mecanismos que o Ministério da Integração dispõe para auxiliar as cidades brasileiras na realização de obras e serviços de caráter preventivo em áreas de risco como contenção de encostas, drenagem superficial e subterrânea, desassoreamento, retificação e canalização de rios e córregos. Também estão contemplados na rubrica muros de gravidade, aterros reforçados, barreiras vegetais e obras como pontes e viadutos de pequeno porte. Há ainda a previsão de recursos para a realocação provisória de famílias afetadas pelos desastres.
• Além dos recursos já pagos no programa, outros R$ 809,9 milhões em obras e compra de materiais estão pendentes de pagamento. São os chamados “restos a pagar”, ou seja, dívidas contraídas em um ano, mas só honradas em exercícios seguintes. Portanto, quando contabilizado os valores já comprometidos em orçamento (R$ 1,3 bilhão) para projetos futuros (empenhos), a realização da verba sobre para 56%.
• Em termos nominais, em 2010 foi o ano em que mais se gastou com prevenção em sete anos. No ano passado, foram desembolsados pelo Ministério da Integração R$ 167,5 milhões para atender estados e municípios em ações preventivas a desastres naturais. A cifra, no entanto, representa apenas R$ 39% dos recursos autorizados, estimados em R$ 425 milhões.
• Os investimentos realizados no cenário pós-calamidade são quase oito vezes maiores do que àqueles aplicados no programa de prevenção a desastres naturais. A verba desembolsada na rubrica “resposta aos desastres e reconstrução”, entre 2004 e 2010, chegou a R$ 4,8 bilhões (veja tabela). Significa dizer que, a cada R$ 10 gastos com as chuvas, R$ 9 servem para remediar e apenas R$ 1 para prevenir.
• O orçamento previsto no programa, em sete anos, somou R$ 7,3 bilhões, dos quais R$ 65% foram, de fato, gastos. Outros R$ 545,1 milhões estão como contas pendentes (restos a pagar), aguardando quitação dos débitos. Apenas no ano passado, foram destinados R$ 2,3 bilhões a estados e municípios em ações de socorro e assistência de pessoas afetadas por calamidades para prover o restabelecimento das atividades essenciais e a recuperação dos danos
• As chuvas que castigaram a região serrana fluminense na última semana provocaram aumento no preço de hortaliças e legumes na cidade do Rio de Janeiro, devido à redução da oferta desses produtos. A coleta de preços realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre os dias 12 e 18 de janeiro deste ano, período das chuvas, registrou alta de preços de até 124,48%, em relação ao mesmo período de dezembro de 2010, como foi o caso do chuchu.
• No caso do tomate, a inflação foi de 107,39%. Outros produtos que tiveram grande alta nos preços foram o pimentão (63,77%), a vagem-comum (58,79%), a couve-flor (57,95%), a beterraba (53,97%) e o jiló (51,46%).
• Em uma lista de 11 alimentos in natura divulgada pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a menor inflação foi registrada pela cebola, com aumento de 14,13%. A coleta de preços do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) na cidade do Rio feita no período anterior, entre 16 de dezembro e 15 de janeiro, havia registrado uma inflação média de 14,47%.
• Essas altas nas hortaliças não afetam as classes A e B, mas prejudicam o pessoal das classes C, D e E, pois a alimentação pessa em cerca de 30% da renda das classes menos favorecidas.
• A partir de início de junho, 39 regiões metropolitanas e de três regiões economicamente integradas deixarão de pagar tarifas de ligações interurbanas
para se comunicar com municípios vizinhos identificados pelo mesmo código nacional de área (DDD). Essas ligações passarão a ter tratamento tarifário de chamada local.
• O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou na quinta-feira (21) a revisão do regulamento que trata do serviço de telefonia fixa em áreas locais, ampliando o conceito de áreas metropolitanas e de Regiões Integradas de Desenvolvimento (Ride). Segundo a agência reguladora, a mudança irá beneficiar, direta ou indiretamente, até 68 milhões de pessoas em cerca de 560 municípios de todo o país.
• Para se adequar à nova prática, as operadoras de telefonia terão até 120 dias, a partir da data da publicação do regulamento que, segundo a assessoria da Anatel, ainda não tem data certa para ocorrer. Além disso, novas situações que se encaixem na definição de áreas com continuidade urbana ou em decorrência de solicitação fundamentada por parte da concessionária de telefonia fixa na modalidade do serviço local, serão revistas anualmente, junto com as revisões quinquenais dos contratos de concessão.
• Na região metropolitana do Rio de Janeiro, serão beneficiados os assinante de Rio de Janeiro, Belford Roxo, Duque de Caxias, São Gonçalo, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, , Paracambi, Queimados, Seropédica, Tanguá
• O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) quer atrair setores do governo para debater política industrial, informou o presidente da entidade, Marcos Túlio Melo. Ele se encontrou, na sexta (21), com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, a quem convidou para participar de um seminário que o Confea vai promover no mês que vem em Brasília sobre o papel de empresas e de profissionais no Brasil e no exterior.
• O ministro foi convidado para abrir o seminário, que ocorre de 21 a 26 de fevereiro, em Brasília, e que terá um painel específico para discutir ciência e tecnologia, inovação e desenvolvimento. “A nossa ideia é colocar os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento em um debate que será muito importante para a política industrial brasileira”, disse Marcos Tulio Melo à Agência Brasil.
• Sobre o encontro com o ministro Fernando Pimentel, no MDIC, Melo disse que levou informações sobre parcerias que o Confea mantém com diversos países e que beneficiam empresas e profissionais brasileiros. “Vim colocar o Confea à disposição do ministro para ampliar essa cooperação que existe, na maior parte, com Estados Unidos, Chile, Bolívia, Espanha, Portugal e União Europeia”.
• Como manda a tradição criada pelos árabes (os famosos Mouros) – que dominaram a Península Ibérica entre 417 e 1492 – e trazida pelos portugueses, as Folias de Reis, ou “Bandeiras”, como são oficialmente designadas, começam a sua ‘jornada” no dia 6 de dezembro de cada ano, percorrendo as residências dos vários bairros, levando a mensagem do Menino Jesus.
• A “jornada”, que designa a caminhada dos diversos grupos pelas ruas da cidade, termina no dia 6 de janeiro do ano seguinte, data em que os cristãos comemoram a chegada dos Reis Magos a Belém, na visitação ao filho de Maria e do carpinteiro José, que nasceu num estábulo na cidade sagrada de Belém.
• As “Folias” de Duque de Caxias, com origem nas fazendas de Minas Gerais e do Espírito Santo, encerram a sua jornada numa grande
festa realizada no dia 20 de janeiro, dia consagrado pela Igreja Católica a São Sebastião. Com seus uniformes e instrumentos, adultos e crianças visitaram centenas de residências. Além de suas violas, sanfonas, caixas e triângulos, os palhaços também chamam bastante a atenção dos moradores por onde as “folias” passam.
• O grupo Estrela do Oriente, por exemplo, do bairro São Judas Tadeu, no segundo distrito, foi recepcionada por muitos populares depois que percorreu as ruas da região. A Folia, em atividade há mais de 100 anos e reconhecida pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Cultural da Secretaria de Cultura e Turismo do município, tem como mestre o senhor Gilson José Rodrigues.
• Entre os vários outros grupos que participaram da jornada, estão ainda a Estrela Dalva do Oriente, de Imbariê, sob responsabilidade do Mestre Antonio Silvério da Silva, que fizeram uma apresentação no bairro Parque Duque ao
lado de um grupo convidado - Estrela Nova do Oriente - que veio da cidade de Recreio, em Minas Gerais, para participar de um encontro no bairro Santa Tereza.
• Os grupos preparam agora a “festa do arremate”, que Serpa ealizada até o mês de maio, que reúne os membros das Folias e moradores do bairro, como fizeram os Reis Magos ao término da jornada, quando distribuíram as sobras de comida e bebida que recolheram durante a viagem a Belém.(Fotos: Márcio Leandro

DESÍDIA FEZ MAIS DE CINCO MIL
VÍTIMAS NA REGIÃO SERRANA

O que o governo insiste em chamar de um desastre natural, já pode ser considerado como um assassinato em grande escala, que se torna ainda mais horripilante à media que vem à dona denúncias de desídia de governantes que d
everiam zelar (dever do Estado) pela segurança e incolumidade da população. Mais de 700 mortos, até agora, centenas de pessoas desaparecidas e mais de 5.000 desabrigados e desempregados é o primeiro balanço da tragédia anunciada. Segundo depoimento do Sr. Luiz Atonio Barreto de Castro, (foto) secretário demissionário de Políticas e Programa de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia – um feudo do PSB no Governo Lula – um modesto investimento de R$ 36 milhões seria suficiente para evitar as centenas de mortes registradas na região serrana do Rio de Janeiro em decorrência de fortes chuvas. A bombástica declaração foi feita durante depoimento de Barreto de Castro na reunião da Comissão Representativa do Congresso convocada para discutir o assunto na última quinta 19).
“Se nós gastarmos adequadamente R$ 36 milhões ao longo deste ano, não morre ninguém no ano que vem”, disse Luiz Barreto de Castro. Conforme o secretário, que já teve anunciada sua substituição no cargo, há dois anos foi preparado no ministério um plano para a instalação de radares destinados a prever desastres naturais, com custo estimado em R$ 115 milhões. As informações são da Agência Senado
No entanto, o plano não foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Depois disso, uma tentativa de inclusão no PAC 2 também teria sido vetada pelo então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. “Criamos um grupo de trabalho em agosto do ano passado e fizemos uma proposta de R$ 36 milhões para um piloto, mas esse recurso ainda não foi liberado”, afirmou o secretário.
Segundo Barreto, o modelo ideal - que ele conheceu há mais de 10 anos na Venezuela - é composto por um sistema de radares e uma “sala de situação”, com especialistas observando as mudanças 24 horas por dia e fazendo ligação direta com a Defesa Civil. O secretário destacou que, no caso da tragédia no Rio, houve o alerta do radar, mas o resto do sistema não existia.
As 60 estações meteorológicas do Estado, semelhantes a esta, estão desligadas por falta de definição de quem pagará os R$ 900 mil pela manutençao anual.

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